sexta-feira, 1 de maio de 2015

A VERDADEIRA VIDA CRISTÃ

Para muitas pessoas dentro e fora dos círculos evangélicos, a vida de um crente é uma vida mudada ou reformada, mas isso não representa o cerne da verdade. Os homens podem mudar ou reformar as suas vidas, mas isso não as torna cristãs.

Para muitos, moralidade é sinônimo de cristianismo, mas isso não é verdade, pois o homem pode até ser moralmente mudado, mas jamais entrará no reino de Deus, ainda permanecendo na carnalidade. “Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus”. (Rm. 8.8).

Os pensadores da sociologia das mudanças humanas, alegam uma forma completamente diferente da verdade. A única forma de se alcançar o que propõe a sociologia, é através da ressurreição de Jesus Cristo, imputada pela fé. Quando o Senhor Jesus morreu crucificado no Calvário, o crente também morreu com ele pela fé; quando Jesus Cristo, nosso Senhor ressuscitou dos mortos, o crente também ressuscitou com ele. Paulo afirma:
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões”. (Rm. 6.11, 12).

A vida do crente, portanto, não é simplesmente uma vida mudada segundo as forças do homem, mas é uma vida inteiramente nova. “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo. 3.3).  O apóstolo Paulo diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (II Co. 5.17). Paulo ainda assevera: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os  mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. (Rm. 6.4).

Nenhuma concepção humana pode enquadrar a vida cristã. Nenhum esforço puramente humano pode produzir esse tipo de vida. Tudo é alcançado somente pela graça de Deus. Os homens podem até conseguir alguma mudança nos seus costumes, cultura e comportamento, mas nunca alcançarão, por esses meios, a vida do crente em Jesus Cristo, porque essa vida é dom de Deus.

Qualquer coisa conseguida pelo homem, por melhor que seja, no campo da beleza, da moral ou dos bons costumes, é passageiro, não tem valor eterno. Tiago, irmão de Jesus Cristo, diz: “... que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg. 4.14). Jó, um dos antigos patriarcas, diz: “Lembra-te que a minha vida é um sopro...” (Jó. 7.7), e mais o salmista completa: “Porque os meus dias como fumaça se desvanecem.....” (Sl. 102.3).

Assim como a vida humana é um vapor que se dissipa, uma fumaça e um fumo, a vida do crente, por outro lado, é eterna, como bem diz a Escritura Sagrada: “As  minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão”. (Jo. 10. 27,28).

A vida do crente é Jesus Cristo, essa certeza vem da Sagrada Escritura, que diz: “porque morrestes, e a nossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória”. (Colossensses 3.3,4). Jesus disse aos seus discípulos: “Eu sou o pão da vida....” (João 6.35), ele também disse a Marta: “.... Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11.25).

Assim como nos alimentamos para dar energia a nosso corpo, assim, como Cristo é nossa vida, é necessário que a alma se alimente de Jesus antes de entrar na posse da vida eterna.

A vida do crente não é futura, mas é presente. O crente já possui a vida eterna: “Quem crê no Filho tem a vida eterna...” (João 3.36), porque Jesus que é a nossa vida, na pessoa do Espírito Santo, habita em nossos corações: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo?” (I Co. 6.15).

Conclusão:

As cosmovisões, sociológica e bíblica são opostas entre si. Para o homem natural, sem Deus, a mudança é uma questão de política. Eles não enxergam a realidade dos princípios de Deus, não entendem que as coisas concernentes às filosofias do homem são incompatíveis com os valores do reino de Deus. Quero terminar com um texto esclarecedor das Escrituras:


“Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. (I Co. 2.14).

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