quinta-feira, 30 de novembro de 2006

HETEROFOBIA: OS NÃO-HOMO NO ARMÁRIO OU NA CADEIA?

Prossegue a “revolução cultural” representada pelo tsunami da agenda homossexual. Primeiro a academia, depois a mídia, as ONG’s, as igrejas e os três ramos do poder: executivo, legislativo e judiciário, desde a decisão política, e não científica, da retirada do rol das patologias, passando pela defesa da legitimidade da prática, para a revisão do conceito de casamento, e a luta contra o que consideram como “preconceito”, a revisão dos livros escolares, um papel ‘normal’ ou ‘simpático’ de personagens da mídia, a ordenação de líderes religiosos praticantes e, de forma crescente, uma agressiva campanha condenatória e intimidatória contra pessoas e instituições que se opõem a essa agenda, colocadas, todas, na vala comum dos “homofóbicos”: desde aqueles que, efetiva e lamentavelmente, perpetraram agressões físicas ou morais contra integrantes do bloco GLSTB (Gays, Lésbicas, Simpatizantes, Transgêneros e Bissexuais) quanto aos que “amando o pecador e condenando o pecado”, apenas esboçaram pensamentos ou leram publicamente textos bíblicos. O novo fenômeno cultural, já analisado por cientistas sociais, é denominado de heterofobia: o ódio, a rejeição, a desmoralização, a intimidação, e a condenação sistemática a quem não aprova a agenda gay ou reafirma os padrões históricos normativos da heterossexualidade. As “marchas de orgulho” prosseguem anualmente em todo o mundo (sendo a maior a da cidade de São Paulo, no Brasil), com crescente financiamento público, com verbas dos municípios, dos estados e do governo federal. Há todo um conjunto de organizações não-governamentais e governamentais (“Por um Brasil Não-Homofóbico”, por exemplo), e a cooptação de governos de países como a Espanha e o Brasil para colocar a agenda gay no rol dos “Direitos Humanos” da Organização das Nações Unidas. Nos Estados Unidos, por sua vez, vozes respeitáveis do movimento negro e de sua histórica campanha pelos Direitos Civis estão abertamente protestando contra a tentativa dos homossexuais de se apropriar ideologicamente da herança daquele memorável momento da história norte-americana. De fato, o crescente movimento na internet por parte de pedófilos e de defensores do sexo grupal, nos faz antevê que novas “marchas de orgulho” brevemente estarão nas ruas, em uma escalada sem limites, consentânea com o relativismo da cultura pós-moderna, e o assegurar dos “direitos individuais” e da “privacidade” de adultos mutuamente consentidos. Liturgias, muito em breve, estarão substituindo o “mea culpa” pela “ação de graças” pelos ex-pecados... Depois da detenção de pastores na Dinamarca e na Suécia, por pregarem contra a legitimidade da prática homossexual, e do processo contra uma igreja pentecostal na cidade do Recife, Brasil, o parlamento inglês (que já aprovou uma lei de “parceria civil” com, praticamente, plena equivalência com o matrimônio) está debatendo uma nova Lei contra a Discriminação, que vai na direção da criminalização de quem falar, escrever ou pregar em contrário, ou, por exemplo, se recusar a ceder as instalações do salão anexo ao templo para uma festa comemorativa a uma “bênção” ou outro evento homossexual. Em nosso país lobbys bem financiados estão às portas das Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas e o Congresso Nacional, para fazer aprovar (o que já ocorreu em alguns municípios) leis que nos criminalizam a todos nós, cidadãos e cidadãs, cumpridores dos nossos deveres cívicos e pagante dos nossos impostos, que insistirmos em afirmar valores culturais históricos ou a anunciar o entendimento multissecular do Cristianismo — e de outras religiões — sobre o assunto. Não seria demagogia, histeria ou paranóia afirmar que um novo ciclo de violação dos direitos humanos e perseguição religiosa se avizinha. Como os nossos inimigos também são “os da nossa própria casa”, aí estão os revisionistas liberais pós-modernos e outros “opinionistas” a buscar ocupar postos-chaves nas igrejas, denominações e organismos ecumênicos, para colaborar com o Estado e as organizações pró-gays na violência contra os ortodoxos. É claro que a negação da autoridade normativa das Escrituras em matéria de Doutrina e Ética, a negação da unicidade de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e a unicidade da Igreja como Agência do Reino, tem levado à defesa da “Ceia Aberta” ou o “Batismo Não-Confessional” para não-cristãos, para a incorporação de sacerdotes de outras religiões a equipes pastorais de igrejas cristãs, palestras para a juventude proferidas por feiticeiras, estátuas de Buda ou de Shiva em altares de catedrais, ou a condenação do texto “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão por mim”, como algo “politicamente incorreto”, “arrogante” e “imperialista”. Analistas têm registrado que todo esse avanço que está abalando os fundamentos da civilização tem-se dado pela omissão dos cristãos, seja por acomodação, seja por medo, seja porque já foram contaminados ou capitularam ao espírito do século. Psicoterapeutas, em nosso país, morrem de medo de ter a sua licença cassada pelos Conselhos Regionais ou pelo Conselho Federal de sua profissão, que os proíbe de apoio profissional aos que voluntariamente desejem superar sua orientação homoerótica, e acusam de “radicais” ou de “extremistas” um punhado de bravos que em nome da sua fé e dos seus direitos profissionais se atreve a travar uma luta pública contra a violência da agenda GLSTB. Estamos muito perto da situação tragicômica, verdadeiro teatro do absurdo, que quem “vai para o armário” são os heterossexuais assumidos e militantes. Para estes desaparecerá o princípio da isonomia, da igualdade perante a Lei. A opção será o “armário” ou a cadeia, o silêncio ou a destruição moral. A busca de pão para todos inclui o direito de partilha do pão libertador da vida. Os cristãos devem travar uma batalha também política e cobrar dos seus representantes nas eleições e durante o exercício dos seus mandatos. O sangue dos mártires está clamando aos céus. Que homens e mulheres, sólidos na Rocha que é Cristo, não se intimidem com o espírito maligno do século, fora ou dentro da Igreja, e possam resistir em obediência ao seu Senhor, enfrentando o risco do martírio. Os fiéis até à morte receberão a coroa da vida. Texto Original do bispo anglicano Robinson Cavalcanti da Diocese do Recife, publicado em Ultimato online

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

A VERDADE SOBRE TED HAGGARD

Por

Gordon MacDonald

É difícil descrever o que sinto ao ver o nome e o rosto de Ted Haggard sendo explorado a cada noticiário na TV. Mas, como disse o meu amigo Tony Campolo durante uma entrevista, quando investimos nossa vida usando o microfone para falar ao mundo nossas opiniões e julgamentos, não deveríamos nos surpreender quando a mídia direciona o holofote nos maus momentos de nossa vida, sendo isso justo ou injusto. Ainda estamos vivendo um processo de tentar compreender o que de fato existe no lado secreto da vida de Ted Haggard. A liderança da New Life Church anunciou que solicitou ao Ted que renunciasse. O seu ministério na New Life Church e como líder da Associação Nacional dos Evangélicos chegou ao fim.

Gastei algum tempo tentando entender como e por que alguns homens e mulheres que estão em posição de liderança enfrentam problemas na área moral, financeira ou de abuso de poder e de ego. Eu mesmo tenho familiaridade com a derrota e a humilhação pública. Desde aqueles terríveis momentos que vivenciei há 20 anos atrás eu tenho acreditado que dentro de nós há uma pessoa que não é muito diferente de um assassino.

Esta pessoa que está “dentro de nós” pode ser a raiz de atitudes e de comportamentos que geralmente diferem totalmente do nosso “ser consciente”. O que está “dentro de nós” procura nos destruir e canalizar energias que – descontroladas – nos tentarão a fazer todas as coisas que consideramos incorretas. Se você já foi ferido tão profundamente quanto eu e aqueles que amo, sabe que não se vive um dia sem se lembrar que há algo dentro de você que, uma vez livre, vai causar um grande estrago. Wallace Hamilton escreveu que “dentro de cada um de nós há cavalos selvagens esperando para correrem livres”.

O que me parece é que quando as pessoas se tornam líderes de organizações gigantes, quando se tornam famosos e as suas opiniões são constantemente procuradas pelos veículos de comunicação, temos que ter cuidado. O mesmo impulso que leva alguns líderes a níveis extraordinários de realização é o impulso que os mantém avançando mesmo quando metas e objetivos já foram alcançados. Como um rio que está acima do seu nível, este impulso geralmente atinge áreas de agitação e risco que podem ser perigosos e destrutivos. Este impulso muitas vezes parece ser impossível de ser contido. Esta parece ter sido a experiência de Davi com seus olhos observadores, de Uzias e o seu aborrecimento e de Salomão com sua fome insaciável por riqueza, mulheres e cavalos. Eles parecem ter buscado – seria isso um vício? – por mais emoções ou tentado suprir suas necessidades pessoais e, as formas normais que satisfazem a maioria das pessoas parecem ter sido inadequadas para eles.

Quando eu vejo que um líder se tornou inflexível e rígido, que tem tido menos compaixão pelos seus adversários, que tem sido um tirano dentro da sua própria organização, tem demonstrado raiva e arrogância em relação aos outros, fico imaginando se ele não está gerando tudo isso dentro do seu coração porque ele está tentando dizer um não para algo que está surgindo no profundo de sua própria alma. Talvez suas palavras e feitos não sejam dirigidos exatamente ao inimigo “lá fora” e sim diretamente a um inimigo mais astuto que está dentro da sua própria alma. Mais de uma vez estive com pastores que gastaram horas imersos em pornografia e que, um ou dois dias depois, pregam um sermão “cheio do Espírito” contra a imoralidade. É algo tão desconexo que espanta a razão.

Nenhuma constância na prestação de contas parece ser adequada para conter uma pessoa que vive tal conflito interior. Nem conter uma pessoa que precisa continuamente de um nível de adrenalina maior do que o de ontem. Talvez essa fosse uma das grandezas de Jesus: ele sabia quando parar, quando recusar o privilégio, a fama e o aplauso que acabaria por distorcer a habilidade de pensar com sabedoria e de se dominar. Temos visto, mais de uma vez, a verdade sobre a vida de alguém ser revelada, não de uma só vez, mas numa série de revelações, cada uma delas admitindo uma culpa maior do que aquilo que havia negado um ou dois dias antes. Talvez a dificuldade em contar toda a verdade seja um sinal de que a pessoa está, de fato, mentindo para si mesma e não consegue encarar a verdade completa sobre o seu comportamento.

Parece que todos os pecados começam com mentiras que se contam para si mesmo. A mentira principal de um líder que cai? Eu me dou, me dou e me dou como líder, eu mereço certos privilégios especiais – talvez o próprio privilégio de viver acima das regras. Ou então, tenho charme e palavras doces o suficiente para transformar qualquer coisa em realidade, inclusive minha inocência. Ou então, como grande parte da minha vida é vivida em alto nível de santidade, eu posso ser perdoado de um pequeno erro. Ou ainda, fiz tanto por essas pessoas, agora chegou a hora de fazerem algo por mim – como perdoar e dar uma segunda chance. Meu coração está partido por Ted Haggard, sua esposa e família. Não consigo imaginar a tortura que eles estão vivendo neste exato momento. Derrubados por uma preocupação e um interesse de proporções nacionais, eles devem estar se perguntando quem são seus reais amigos neste momento. Devem estar se perguntando como o que ocorreu – conhecido agora por todo o mundo – afetará seus filhos. Será que a esposa do Pr Ted poderá ir ao supermercado sem se preocupar com quem ela vai cruzar ao se mover de um corredor para o outro? Um repórter? Um membro da igreja? Um crítico? Todos os que compõem a família Haggard terão que enfrentar as câmeras todas as vezes que saírem de casa nos próximos dias, isto até que os veículos de comunicação encontrem outra pessoa sobre a qual vão lançar seus holofotes.

As viagens, os relacionamentos, as entrevistas, o aplauso da igreja, o poder dentro da organização, os benefícios e privilégios, a honra: foi tudo por água abaixo! Contatos com pessoas de poder e posição: foram por água abaixo! A oportunidade diária de dar uma palavra de influência para os mais jovens: foi embora. E o que vai crescer, dia após dia, é um sentimento estarrecedor de tentar compreender o arrependimento e a perda. Certamente pessoas se aproximarão deles para dizer que “eu confiei em você, mas, o que você fez me deixou muito bravo...você afastou o meu filho do evangelho....eu pensei que lhe conhecesse, mas vejo que não”. Muito tempo passará até que a família Haggard se sinta segura novamente. O sofrimento durará grande parte de suas vidas, mesmo depois de serem restaurados. Como eu gostaria que tudo ir para bem longe deles.

Talvez chegue um dia em que haja algum tipo de volta da influência. Mas, agora, deve ou deveria ser algo bem distante.

Uma de minhas orações tem sido para que a liderança da New Life Church não veja a “restauração” como um sinônimo de colocar o Pr Ted no púlpito o mais rápido possível. O pior que pode acontecer seria alimentar suas esperanças de que somente mostrando um “espírito contrito” ele pode voltar para a vida pública em um futuro próximo. Para o bem dele mesmo, ele deve seguir por uma longa jornada através dos fatores que causaram esta situação. Ele não vai solucionar o que quer que esteja errado em sua própria alma apenas voltando ao trabalho. Ele e a sua esposa devem se permitir um longo, muito longo tempo para a cura de sua relação pessoal. O perdão é uma cura de longo prazo, não algo momentâneo. Não esqueçamos dos cinco filhos. Somente pensar neles me faz chorar. E há ainda inúmeras pessoas dentro e fora da igreja que vão levar muito tempo para compreender o que tudo isso significa. A pior coisa que os amigos e colaboradores do Pr Ted podem fazer é tentar trazer ele de volta prematuramente. A melhor coisa que eles podem fazer é solicitar ao Pr Ted que se retire em silêncio com aqueles que mais ama e ouça – a Deus e aos conselheiros.

A declaração divulgada pelo Comitê Executivo do Conselho Nacional de Evangélicos recentemente me pareceu muito raso. Ele me pareceu ter sido escrito por alguém bem astuto da área de relações públicas que quis dizer todas as coisas simpáticas e apropriadas que pudessem abrandar a mídia. O dever da declaração parece ter sido o de informar que o Conselho Nacional de Evangélicos já está tomando providências a respeito do próximo líder. O fato é que constantemente vimos o Presidente do Conselho nas notícias e entrevistas falando em nome dos assim-chamados 33 milhões de evangélicos. Tenho certeza de que a maioria de nós não foi questionada se desejava ou não que Ted Haggard, ou qualquer outra pessoa, falasse em nosso nome. A última vez em que me senti seguro de alguém falar pelos evangélicos como um todo foi quando Billy Graham fez isso. O fato é que uma ilusão cresceu, ou seja, a de que o Conselho era uma movimento muito bem organizado de evangélicos americanos liderados por Ted Haggard que, quando se manifestasse, estaria fazendo por todos nós. Agora, infelizmente, a voz de Ted Haggard falou contra todos nós e teremos que absorver as conseqüências. Geralmente sou muito ruim em antecipar o futuro. Mas, creio pessoalmente que o Conselho Nacional de Evangélicos provavelmente não se recuperará deste momento tão doloroso. Deveria? Os líderes das diversas organizações membras do Conselho provavelmente vão supor que o dinheiro investido terá melhor utilidade em novas alianças.

Desde o início da administração Bush tenho me preocupado com algumas “personalidades evangélicas” que parecem necessitar dos holofotes da mídia todas as vezes que visitam a Casa Branca ou falam ao telefone com alguém da administração Bush. Sei que isso pode ajudar na captação de recursos mas sei também que existe a tentação de “alimentar o ego” quando quem lhe escuta é o presidente. O resultado é agora somos vistos como parte de um movimento evangélico altamente comprometido e identificado como à serviço do Partido Republicano e da sua administração. Qual o meu entendimento? Nosso “movimento” foi usado. Algo indica que este movimento – que no passado unia Billy Graham e Harold Ockenga – está começando a se fragmentar por ter se tornado um movimento mais político e que não se identifica com Jesus e o seu Reino. Querendo ou não, temos sido vistos como aqueles que dão suporte à guerra, à tortura e a uma postura antipática nas relações internacionais. Qualquer um de nós que faz viagens internacionais sabe que encontra hostilidade contra o nosso governo e a suspeita de que as políticas do Presidente refletem um grupo de “inquilinos da fé”. Há que se acrescentar que também há muita desilusão por parte de nossos irmãos e irmãs da fé de outros países que não compreendem o posicionamento dos evangélicos americanos em tudo isso. Nosso movimento pode até ter suas reuniões da alta cúpula, mas o fato é que pode ter comprometido seu papel de centro histórico da fé cristã. Não teria chegado o momento do público em geral entender que várias personalidades evangélicas que aparecem em TVs e rádios não fazem pronunciamentos em nome de todos nós?

Por isso eu oro: Deus e Pai, quão triste você deve estar quando você vê o mais poderoso e o mais fraco de seus filhos cair cativo da força do pecado e do mal. Não há nada que já foi feito que cada um de nós não seja incapaz de fazer também. Assim, ao orarmos pelo nosso irmão, Ted Haggard, não o fazemos por piedade ou justiça própria mas com um espírito de humilhação porque estamos bem ao lado dele em frente à cruz. Pai, dê a este homem e a sua esposa a sua graça. Proteja-os das constantes acusações do inimigo que tem como alvo não deixa-los dormir, levá-los a falar demasiadamente com a mídia, gerar conflitos entre eles como casal e com seus filhos. Envie as pessoas certas para dentro da vida deles, pessoas que vão prover o equilíbrio entre esperança e um amor curador. Livra-os de pessoas que vão dizer a eles coisas que não deveriam ouvir. Impeça-os de julgamentos enganosos nos momentos mais amedrontadores. Senhor, se faça presente para a liderança e membresia da New Life Church. E também para a liderança do Conselho Nacional de Evangélicos que terá que sobreviver com os efeitos colaterais desta tragédia. E também para aqueles que já estão na tradição evangélica e se perguntam em quem eles podem confiar. Que mais podemos orar? O Senhor sabe todas as coisas. Nós sabemos tão pouco. Amém

Tradução livre por Adriana Pasello.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

A VIDA DA POETISA E CANTORA, FANNY JANE CROSBY (1820-1915)

Por Pr. João d'Eça Fanny Crosby Cega desde criança, Fanny Crosby se tornou a maior autora de hinos sacros de toda a História. A vida da poetisa e compositora Fanny Jane Crosby (1820-1915) é tão impressionante quanto a qualidade e a quantidade dos seus hinos. Ao todo, são quase nove mil composições, que incentivam a mudança de vida de pecadores, encorajam cristãos e inspiram toda a humanidade até os dias de hoje. É difícil ficar impassível diante da força das palavras do hino 42 do Hinário Novo Cântico, cujo título é "Exultação": "A Deus demos glória, com grande fervor, Seu Filho bendito por nós todos deu. A graça concede ao mais vil pecador, abrindo-lhe a porta de entrada no Céus. Exultai, exultai, vinde todos louvar a Jesus, Salvador, a Jesus redentor. A Deus demos glória, porquanto do Céu, Seu Filho bendito por nós todos deu!" A beleza e o poder contidos nesses versos surpreendem ainda mais por terem sido escritos por uma mulher que ficou cega com apenas seis semanas de vida. Sua vida foi a prova de que dificuldade alguma pode conter a unção de Deus, nem mesmo tirar o prazer dos Seus servos. Em outro dos seus mais famosos e belos cânticos, intitulado "Segurança", ela escreveu: "Vivo feliz, pois sou de Jesus, e já desfruto o gozo da luz (...) Canta minha alma, canta ao Senhor, rende-Lhe sempre ardente louvor (...) " Outra curiosidade na vida da maior autora de hinos da história da música sacra é o fato de ela ter escrito seu primeiro cântico aos 44 anos. Infecção nos olhos – Nascida em 24 de março de 1820, no município de Putnam, em Nova Yorque, Fanny tinha pouco mais de um mês de vida quando sofreu uma infecção nos olhos. O clínico geral estava fora da cidade e um outro médico foi chamado para tratar do caso. Receitou cataplasmas de mostarda quente, e o efeito foi desastroso: a menina ficou cega pelo resto da vida. O médico teve de fugir da cidade, tamanha a revolta suscitada entre os parentes e vizinhos do bebê. Aos cinco anos, Fanny foi levada pela mãe para consultar o melhor especialista no país, o Dr. Valentine Mott. Uma coleta feita entre os vizinhos pagou a viagem. O pai da menina já havia morrido e a situação financeira da família era muito difícil. O sacrifício, infelizmente, foi em vão, já que o médico decretou o caso como incurável. Fanny teve, então, de se acostumar às dificuldades, ao mesmo tempo em que demonstrava uma habilidade incomum para compor poesias. Naquela época, a mensagem do Evangelho foi plantada no seu coração por intermédio de sua avó. Era ela quem passava horas lendo a Bíblia para a menina, que demonstrava ter uma memória extraordinária: decorou diversos trechos do livro de Rute e dos Salmos. Aos 15 anos, Fanny entrou para o Instituto de Cegos de Nova Yorque, para onde voltaria anos depois para ensinar Inglês e História. Como aluna e professora, ela passou 35 anos na mesma escola. Testemunho de fé – Em 1844, Fanny escreveu seu primeiro livro de poemas: "A Menina Cega e Outros Poemas". Uma das suas primeiras participações como compositora aconteceu em um dos cultos de Dwight L. Moody, um dos maiores pregadores da história do Evangelho, que realizava uma conferência na cidade de Northfield, no Estado de Massachussetts. Impressionado com o talento de Fanny, Moody pediu que ela contasse o testemunho pessoal da sua fé e do seu relacionamento com Deus. Assustada, ela relutou, mas depois leu a letra de um hino que acabara de escrever: "Eu o chamo de meu poema da alma. Às vezes, quando estou preocupada, repito isto para mim mesma, e estas palavras trazem conforto ao meu coração", disse ela, antes de recitá-lo. O hino, é verdade, não é citado em sua biografia, mas isto, de fato, pouco importa, já que poderia ser qualquer um daquelas centenas de cânticos que embalaram o avivamento americano no século XIX, período que ficou conhecido como "O Grande Despertamento". Naquela ocasião, os momentos de apelo à conversão eram freqüentemente inspirados por palavras como as do hino "Mais Perto da Tua Cruz", composto por Fanny Crosby, em 1868: "Meu Senhor sou TeuTua voz ouvi, a chamar-me com amor (...) Mais perto da Tua cruz leva-me, ó Senhor." Fanny era membro da Igreja Episcopal Metodista, de Nova Yorque. Era uma oradora devota e freqüentemente preparava os cultos infantis da igreja. Casamento – Em 1858, Fanny se casou com o professor de música e cantor de concertos Alexander Van Alstyne. Nessa época, ela havia deixado o ensino para acompanhar o marido tocando piano e harpa, em apresentações públicas. Compôs diversas canções populares nesse período. Na mesma ocasião, a vida lhe trouxe uma das maiores aflições que uma pessoa pode enfrentar: a perda de um filho. O menino, seu único filho, morreu ainda pequeno. Em 1864, por influência do famoso evangelista, escritor e compositor William Bradbury, que tem dezenas de canções registradas nos hinários evangélicos até hoje, Fanny passou a escrever exclusivamente músicas sacras. Apaixonada por crianças e motivada pela perda irreparável do filho, a compositora criou um estilo próprio: "Achei que as crianças também tinham de entender as letras, e as melodias teriam de ser simples também", disse ela, que se esforçou para retratar os temas do Céu e o retorno de Cristo com palavras simples. Ímpeto criativo – O número extraordinário de composições da autora pode ser explicado não só pelo seu ímpeto criativo, mas também pelo fato de ela ter um contrato de trabalho com uma editora, a Biglow & Co., que a obrigava a entregar três composições novas a cada semana. Ela chegou a compor sete canções em apenas um dia. Como de hábito, não iniciava o seu trabalho sem antes dedicar horas à oração. Curiosamente, Fanny não escrevia as letras dos seus hinos, por nunca ter dominado o método Braille. Dona de uma memória extraordinária, memorizava-as facilmente. Quando morreu, aos 94 anos, amigos e parentes escreveram na lápide da sua sepultura: "Ela fez o máximo que pôde". Sem dúvida, foi uma heroína da fé

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

A SUPERIORIDADE DO CRISTIANISMO.

Por Pr. João d'Eça “Portanto quem quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” ( Mateus 16: 24 ). Confesso que pensei bastante antes de começar a escrever este artigo. Refleti, porque pode parecer pedantismo de cristão, dizer que o cristianismo é religião melhor que os outros sistemas religiosos. Não quero aqui referir-me à religião como é entendido pela sociedade, ou seja, um sistema de princípios e valores, éticos e morais que as pessoas aderem em busca de uma vida melhor. Não é a isso que quero me referir, mas ao cristianismo como é revelado na Escritura Sagrada, um relacionamento com a divindade. Esse relacionamento, faz parte da iniciativa de Deus em buscar o homem, em regenerá-lo, em salvá-lo e “transportá-lo para o Reino do Seu Filho amado”, adotando-o também como filho. Assim é-nos ensinado na Bíblia: Deus, vai em busca do homem morto em seus delitos e pecados e lhe dá a vida eterna. Essa é a essência do evangelho, não podemos mudar o que está Revelado por Deus em Sua Palavra, apesar de vermos que estão querendo colocar o cristianismo como mais uma religião dentre muitas outras, e, que a atitude correta, seria respeito mútuo e convivência pacífica, é o que chamam de Tolerância. Creio que o a pregação do evangelho é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. O bem-estar da família passa pela observância dos princípios e valores da Palavra de Deus, o desenvolvimento da sociedade passa pela aplicação desses valores, porque não dá pra brincar de cristianismo, a nossa atitude tem consequências temporais e eternas. No texto acima Jesus exige dos seus discípulos, o rompimento das antigas associações, que ele deixe tudo para seguí-lo. O chamado de Jesus Cristo, exige mais, muito mais do que somente conhecer a sua filosofia. Nos nossos dias a pessoa pode até conhecer vários autores, vários pensamentos, várias idéias e extrair um pouquinho de cada um deles, mas seguir a Jesus é totalmente diferente, porque Jesus Cristo não pode ser apenas mais um no Panteão de líderes, filósofos ou pensadores. O chamado de Jesus é de uma exigência total: “Negue-se a si mesmo”. Quem estiver disposto a seguir a Cristo tem de negar-se a si mesmo, tem de assumir todas as responsabilidades desse chamado. O tipo de crucificação que Jesus exige aqui, não é crucificação sacrificial de carregar um madeiro pesado. Infelizmente muitos ainda pensam que fazer assim agrada ao Senhor, mas o que Ele exige de nós é a negação do Eu, a crucificação da vontade, do desejo, dos pensamentos contrários aos valores do Reino de Deus. Jesus Cristo exige de nós uma postura diferente das religiões, não é só assimilar conceitos, mas a coisa é muito mais profunda. Se queremos ganhar a vida, sermos felizes, curtir ao máximo, temos que perder a vida, não perder no sentido de morrer fisicamente e esperar somente as recompensas no céu, não, mas a recompensa no céu, passa por perder a vida aqui, em deixar essa vidinha que a sociedade propõe, vidinha de diversão, de festas de “bagaceira”, de dinheiro fácil, de vaidades, de futilidades e ainda querer acrescentar Jesus a tudo isso, como se Ele não passasse de mais um em meio a tantos outros. A maioria das pessoas estão vivendo essa vidinha, optando por um bem menor, ao invés de procurar viver a vida abundante. Para a maioria das pessoas, principalmente as da alta elite do país, seguir um “guru”, um “curandeiro”, um pregador de filosofias, um Paulo Coelho, um Dali Lama, o Budismo e tantos outros, basta aprender os seus escritos, as suas filosofias, os seus pensamentos. Seguir a Jesus no entanto, exige do seguidor, mudança de vida, mudança de atitude, a mortificação das vontades e do desejo em função de se ganhar um bem maior. Jesus não aperfeiçoa a vidinha rasteira que se vive, ele pede a morte dessa, para se ganhar uma vida muito melhor, de melhor qualidade, de valor eterno. Quem não entende essas coisas, é porque está habituado às porcarias da sub-vida, está acostumado com o lado negro da alma, está enraizado no porão da existência. Como um louco, uma pessoa desajuizada, que bebe esgoto e come comida estragada como se isso fosse um banquete. Como uma criança que sem nada conhecer, aprecia comer terra, suas próprias fezes, formigas, coisas sujas. Como a criança está em um plano inferior, ela não tem noção, pra ela aquilo está bom, é assim mesmo. Um trago, uma cerveja, gargalhadas, conversas fúteis, fala-se da mulher, do homem, fala-se disso, daquilo, Há, há, há, há. Que legal, que vida é essa! As pessoas da nossa sociedade brasileira, pobres ou ricos, vivem mascarando a sua dor, suas vidas perderam o sentido e para mascarar a dor, começam a ter casos e mais casos, encher a cara de uísque, de cachaça, de drogas, de sexo. È a essência da vida vazia, no plano rasteiro, onde se engana e se é enganado, onde a busca pela felicidade escraviza a pessoa, que faz coisas que agente vê por ai todos os dias, gente que mente, que engana, que mata, que desvirgina, que paga pensão para inúmeras mulheres, porque de modo irresponsável fez filhos por ai. E o sujeito ainda chama isso de vida. É como o louco que se contenta com a água suja e com a comida estragada nos porões da existência. A quem você seguirá? Pedro disse a Jesus: “Só tu tens as palavras da vida eterna.” A pessoa de Jesus confunde-se com a sua Palavra, porém tudo resulta em vida eterna. Com quem você fez aliança? Os crentes estão em aliança com o Senhor, estão conhecendo a Jesus a cada dia, estão crendo na Sua Palavra e reconhecendo que somente Jesus Cristo é o Santo de Deus. É nesse princípio que reside a superioridade do Cristianismo.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

O AMOR É SEMPRE A MELHOR RECOMPENSA.

Ainda outro dia assisti na TV a uma cena trágica. Um homem morto na beira da praia, enrolado em panos, que alguém por misericórdia havia posto sobre ele, enquanto que transeuntes, passeavam por ali como se nada tivesse acontecendo, ignorando totalmente ao cadáver ali ao lado. O mundo parece muitas vezes dividido entre os que se importam e os que não se importam, não devemos julgar com muito rigor, pois é preciso muita coragem para as pessoas se importarem com os outros. É, parece que é preciso muito coragem para nós nos dedicarmos, para abrirmos o nosso coração, para reagirmos com simpatia ou piedade, ou indignação, ou entusiasmo, pois é mais fácil – e às vezes mais seguro – não nos metermos nas coisas. No entanto as pessoas que se arriscam, que deliberadamente arrancam fora a couraça da indiferença, fazem uma formidável descoberta: quanto mais nos importamos com o nosso próximo, mais vivos nos tornamos. Quando paramos e examinamos a nossa vida, o curso que ela toma a cada dia, vemos que há um rio de amor que atravessa toda a nossa existência como um traço de ouro e fogo. A importância que atribuímos às coisas pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso de um casamento, de um bom emprego ou de qualquer outra relação humana. Emerson disse: “Nada de grande foi jamais realizado sem entusiasmo”. Até mesmo gente estranha, reage a uma grande intensidade de interesse por alguma coisa. Há muitos anos, na Inglaterra, um menino criado na miséria arranjou um emprego de 12 horas de trabalho diário, numa tipografia que não lhe pagava quase nada. Apaixonadamente interessado por livros, mas sem possibilidade de comprá-los, esse menino fazia questão de passar todos os dias, no caminho para o trabalho, por um “sebo” onde estavam expostos à venda livros usados. E sempre que havia algum livro aberto na vitrina, ele parava e lia as duas páginas à mostra. Um dia reparou que o livro que ele lera na véspera estava aberto nas duas páginas seguintes. No outro dia, aconteceu a mesma coisa. E ele foi lendo sempre, duas páginas por dia, até que chegou à última página. Então, o velho que tomava conta da loja saiu de lá e disse ao menino que ele podia entrar e ler o que quisesse, a qualquer hora, sem obrigação de comprar. E foi assim que Benjamin Farjeon, que veio a ser um escritor de sucesso, teve acesso ao mundo dos livros – só porque se importava tanto com a leitura que o seu interesse se tornou visível a um velho bondoso por trás de uma vitrine poeirenta. Na Bíblia Sagrada, há muitos exemplos da importância que tem em nos preocupar-nos com os outros. O Bom Samaritano se preocupa com a vítima dos ladrões, e por isso age. Os outros viajantes, receosos de se meterem em confusão passaram e ignoraram. O mal do Filho Pródigo foi não se importar. O que fazia de si mesmo não contava para ele, nem a meneira por que sua conduta afetava os outros. O pai do Filho pródigo sabia dar e continuou dando importância às pessoas, tanto que preservou aquilo que poderia dar ao filho, tanto que o Pródigo, quando afinal esgotaram-se os seus recursos, ele disse: - “Levantar-me-ei e irei ter com o meu pai”. Vejo que a Bíblia nos ensina aqui, que quando tiramos da vida o ingrediente do amor e da compaixão, nada mais tem sentido. A todo momento, no mundo que nos cerca, felizmente vemos atos de amor e de bondade sendo praticados por pessoas anônimas. Como diz Wordsworth: “Pequenos, anônimos, e esquecidos atos de bondade e de amor”. Alguém que se oferece para cuidar dos filhos de seu próximo, num momento difícil, essa gente não tem interesses e não espera recompensa, age. A capacidade de amar e de ter compaixão nasce em cada um de nós, mas em grande parte, depende de cada um de nós expandi-la ou deixá-la minguar. Nem sempre é espontânea. Era a isso que se referia Sócrates ao dizer: “Antes de poder mover o mundo, o homem precisa mover-se a si mesmo.” Uma das melhores maneiras de aumentar a nossa capacidade de amar e de ter compaixão pelo nosso próximo, é lutar contra o nosso próprio egoísmo e treinarmos fazer o bem todos os dias, nem que seja a uma só pessoa. È preciso nos preocuparmos com os que estão perto de nós e precisam de nós e auxiliá-los, estendermos para eles a nossa ajuda, nem que seja numa prece, isso ajuda muito. Agir de acordo com a observação de uma criança numa praia, observando o vai e vem do mar, ela disse: - “Que bonito ver como o mar se preocupa com a terra!” Tinha razão a criança. Era de fato uma forma de preocupação. A terra era apenas passiva e por isso esperava. Mas o mar se preocupava – e por isso vinha. A lição está ai, nesse bonito símbolo: a disposição de agir, de procurar, de ser absorvido e a capacidade de, nessa absorção, realizar-se.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

ESQUERDA E DIREITA NA IGREJA.

Esquerda e direita na Igreja Olavo de CarvalhoMídia Sem Máscara, 23 de abril de 2005 Já faz tempo que a grande mídia no Brasil – refiro-me sobretudo à de São Paulo, Brasília e Rio -- deixou de ser meio de informação confiável e se tornou puro instrumento de manipulação ideológica. O uso que ela faz dos termos para descrever situações e personagens não corresponde nunca à realidade objetiva, mas a um enfoque pré-calculado para produzir determinadas reações públicas. A linguagem-padrão do jornalismo brasileiro segue hoje estritamente a técnica soviética da desinformação. Isto não é modo de dizer, mas uma descrição exata do que acontece. No caso das questões religiosas, a prova mais clara disso é o progressivo deslocamento do sentido dado aos rótulos "conservador" e "fundamentalista". No começo, “conservadores” eram os católicos que se opunham às mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II. Muitos deles foram expulsos da Igreja, como dom Marcel Lefebvre, e hoje constituem um movimento religioso independente, de enormes proporções, cuja existência a mídia jamais menciona. Amputada essa parcela da realidade, o rótulo de “conservadora” passa a ser aplicado à própria ala da hierarquia católica que implementou as mudanças do Concílio. A margem de conservadorismo admitido, portanto, diminuiu consideravelmente. Antes, homens como João Paulo II ou o então cardeal Ratzinger eram o centro, o fiel da balança. Depois a mídia os deslocou para a direita e até para a extrema-direita enquanto dava sumiço nos conservadores genuínos, transformados em “não-pessoas”, sem direito a voz ou presença pública. Processo análogo sofre o termo "fundamentalista". Essa palavra designava os adeptos de uma interpretação literalista e legalista da Bíblia. Pouco a pouco, a classe jornalística passou a empregá-lo para rotular qualquer pessoa que seja fiel a uma religião tradicional. Isto significa que a quota de fidelidade religiosa admitida na sociedade “decente” vai se estreitando cada vez mais. É um estrangulamento progressivo, lento e calculado. Outro exemplo. Até dez anos atrás, todo mundo na Igreja – esquerda e direita -- era contra o aborto. Em 1991 os bispos de Chiapas, México, que estavam entre os mais esquerdistas da América Latina, acusaram de auto-excomunhão as militantes feministas que defendiam o aborto. Hoje, a mídia em peso carimba como “conservador” e até “fundamentalista” qualquer católico que seja anti-abortista. Tudo isso é manipulação cínica, voluntária e consciente. Quem molda a linguagem popular domina a alma do povo. O uso de categorias políticas para descrever as facções da Igreja não é errado em si, pois o clero é composto de seres humanos, e seres humanos têm o direito e a inclinação de se alinhar politicamente. Mas essas categorias devem ser usadas honestamente como termos descritivos apropriados à realidade objetiva, não como instrumentos de manipulação destinados a criar uma falsa realidade politicamente conveniente a determinada facção. A mídia tem inclusive o direito de acompanhar as mutações semânticas quando vêm de fora, mas não o de produzi-las por iniciativa própria, moldando os acontecimentos em vez de descrevê-los. Em cada grande redação do país existe hoje um forte grupo de iluminados que se autoconstituem donos do pensamento geral. Confrontados com um padrão normal de honestidade intelectual e jornalística, são na verdade criminosos, estelionatários. Um dos mais notáveis mentores intelectuais da esquerda mundial, o filósofo americano Richard Rorty, teve até o cinismo de enunciar a regra que orienta essa gente: não devemos – dizia ele -- tentar convencer as pessoas expondo nossa convicção com franqueza, mas ao contrário, “inculcar nelas gradualmente os nossos modos de falar”. É o maquiavelismo lingüístico em estado puro. João Paulo II e Bento XVI nunca estiveram efetivamente entre os conservadores. Foram transformados nisso por essa obra de engenharia verbal que, deslocando o eixo da linguagem cada vez mais para a esquerda, deforma as proporções da realidade para ludibriar a opinião pública. Complementarmente, essa manobra impõe o estereótipo de que os conservadores são a classe repressora e os progressistas são os coitadinhos oprimidos e perseguidos. Na verdade, jamais algum esquerdista da Igreja sofreu um milésimo das punições impostas à ala conservadora de dom Lefebvre. Os verdadeiros perseguidos da Igreja nunca são mencionados na mídia, embora constituam em certos países da Europa quase um terço da população fiel. No Brasil, os bispos de Campos foram humilhados, censurados e por fim excomungados sem ter feito mal algum. Leonardo Boff ou Gustavo Gutierrez, ao contrário, nunca sofreram punição nenhuma, apenas o período de silêncio obsequioso por alguns meses, e até hoje vivem da propaganda lacrimosa postiça que os mostra como verdadeiros mártires. Toda a grande mídia é cúmplice dessa mentira. O jornalismo no Brasil tornou-se uma forma de alucinação proposital. Do mesmo modo, o chavão que divide a Igreja em “Igreja dos ricos” e “Igreja dos pobres”, que inicialmente aparecia só na propaganda comunista explícita, foi absorvido pela mídia e tornou-se de uso geral. A Igreja – toda a Igreja – sempre trabalhou pelos pobres. A ela devem-se a invenção dos hospitais, das maternidades, o ensino universal gratuito, a progressiva abolição da escravatura, etc. A “teologia da libertação”, que se auto-embeleza com o título de “Igreja dos pobres”, nada fez pelo povo pobre além de usá-lo como massa de manobra ou bucha de canhão, como o faz na Colômbia e em Cuba. A adoção daqueles estereótipos pela mídia é uma brutal inversão da realidade. Por outro lado, é a ala esquerda da Igreja – e não os conservadores ou mesmo os centristas -- que hoje nada em dinheiro de George Soros, da ONU, da Unesco, das Fundações Ford e Rockefeller, e até de organizações abortistas como a Planned Parenthood Foundation e a Sunnen Foundation. Bela “Igreja dos pobres”, essa!

VOCÊ TEM UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE AJUDAR!

Por
Pr. João d'Eça.
Foto da fachada do nosso templo. Vê-se alguns irmãos
minutos antes do Início da EBD no domingo pela manhã.
Culto de Adoração à Deus num Sábado à Noite
na Congregação Moriah.
Você tem oportunidade de ajudar esta Congregação Presbiteriana a Pagar o terreno ao lado do Templo, para construção de uma escola para as crianças carentes do Bairro.
Se Deus tocou no seu coração para ajudar, contem-nos pelo e-mail: joaodeca.mendes@bol.com.br
Deus lhe abençoará.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

COOPERE COM A NOSSA CONGREGAÇÃO.

SE VOCÊ É DAQUELES QUE SENTE PRAZER EM AJUDAR. EIS MAIS UMA OPORTUNIDADE PARA VOCÊ! Por Pr. João d'Eça Esta é a foto da fachada do templo da Congregação onde estamos servindo. É uma região pobre, rural e precisamos comprar o terreno bem ao lado para implementação de projetos para crianças, adolescentes e jovens carentes da região. Os que quiserem fazer parte dessa obra recebendo a benção e a felicidade de ajudar, contatem conosco pelo e-mail: joaodeca.mendes@bol.com.br e lhe daremos o número da agência e da conta do projeto para depósito. Estas são crianças da igreja em uma peça teatral por ocasião do Natal do ano passado Esta é a minha família: Meu filho: Caio (13 anos) Minha esposa: Ilanajara. Aqui, estamos realizando um trabalho de Leitura da Bíblia em praça pública, por ocasião do dia da Bíblia. Ficamos lendo a Bíblia por 12 horas ininterruptas, das 8 da manhã às 8 da noite, revezando os irmãos. No momento vê-se a esposa do pastor iniciando o final da leitura. "Cada contribua segundo segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria." (II Coríntios 9:7)

sábado, 11 de novembro de 2006

VOVÔ.

Por Pr. João d'Eça Não tive o privilégio de ter um avô por muito tempo. Meus avós morreram enquanto eu ainda era muito pequeno, dos três aos cinco anos. O meu único avô que conheci foi o vovô Pedro, homem forte, robusto, cheio de vida e que me deixava brincar no seu colo. Ele viveu comigo até os meus doze anos, e, lembro da tarde em que ele morreu, após um tempo prostrado, acometido por Trombose. Foi um dia doloroso para a minha alma de criança que não entendia muita coisa à respeito. Quando eu tinha quatro anos vovô começou a me ensinar algumas canções folclóricas da sua época de menino. Não havia acompanhamento, mas os seus pés, calçados com chinelos de couro, marcavam o tempo, enquanto as suas mãos batendo palmas, marcavam a cadência das notas. Na minha imaginação, eu era violinista, pianista, baterista e me imaginava tocando outros instrumentos com um acompanhamento mais vibrante e mais maravilhoso do que qualquer orquestra sinfônica da vida real. Os anos passaram rapidamente. No ano em que fiz 10 anos, vovô já estava com 74, mas sempre dava-me algo de presente, simples, mais muito importante para mim, geralmente era um carrinho que me dava muita alegria quando brincava nas tardes sombreadas da calçada da frente da nossa casa. No ano em que completei 11 anos, ele sofreu o primeiro derrame, foi horrível ver o aspecto do seu rosto deformado. Porém com o passar dos meses e o tratamento feito, ele foi melhorando, a ponto de poder ainda caminhar pela casa e voltar a viver quase que normalmente como antes, mas com inúmeras limitações. Lembro quando numa manhã, já com doze anos de idade, antes de sair para a escola, fui ver vovô no seu quartinho, ele ainda estava deitado, perecia sentir-se mal. Fui até ele e pedir-lhe a benção. Ele me abençoou desejando-me uma boa aula, e me disse: - talvês você não me encontre mais aqui quando voltar. Sem dizer uma só palavra fui para o colégio preocupado. Seria melhor se eu não o tivesse encontrado mais em casa, mas encontrei, e a imagem nunca mais sairá da minha memória. Meu avô havia sofrido um outro derrame naquela manhã e quando voltei da escola ainda o encontrei nessa situação. Minha mãe e minha tia tentavam encontrar um jeito de leva-lo ao hospital, o que aconteceu com a chegada do meu pai. Daí pra frente só lembro de suas palavras para mim: “- quando eu morrer e o chamarem, não venha. Nunca estarei longe de você, mas talvês você não acreditasse nisso se me visse morto”. Eu segui à risca esse conselho de vovô, tanto é que não lembro dele morto ou de outras pessoas queridas. Faço questão de lembrar delas enquanto vivas, isso é melhor pra mim. Mesmo como pastor que tem de realizar cultos fúnebres, não costumo olhar para o corpo no caixão. É muito melhor lembrar de alguém vivo. As lembranças que tenho do meu avô são belas lembranças de uma criança que se apega ao pai do seu pai ou da sua mãe, e que o considera como um outro pai, mais presente, mais carinhoso, mais atencioso e que lhe proporciona momentos mágicos, tanto de brincadeiras quanto de descanso no colo macio, ou de lindas histórias e estórias contadas que nos aquecem o coração. Deus nos deu uma coisa muito especial, uma afinidade que dá a poucas das suas criaturas. Meu avô morreu quando eu tinha doze anos, mas até hoje ele cumpriu a sua promessa, ele está próximo de mim, nas minhas lembranças, na minha memória, nos meus pensamentos de saudade. Vejo-o nitidamente como em um vídeo-tape, relembro das tardes de brincadeiras com meu avô na calçada de casa e isso me faz um bem gratificante, obrigado vovô.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

A MENSAGEM DE DEUS ÀS FAMÍLIAS.

Por Pr. João d'Eça Deus haveria de ficar em silêncio durante 400 anos, porém antes de silenciar, o Senhor deixou uma mensagem aos pais e aos filhos. Sua mensagem foi a de que para viverem felizes, pais e filhos heveriam de se converterem uns aos outros. No texto de Malaquias 4 há as instruções de Deus para que a família viva em harmonia e felicidade. Quando viajamos sempre nos guiamospor placas de transito e assim também na vida, nós gostaríamos de ter uma grande placa luminosa a nos indicar o caminho. É isso que Deus faz em Malaquias 4, ele diz que o ideal é o seguinte: - O coração dos pais precisam se converter ao do seus filhos. - O Coração dos filhos precisam se converter ao coração dos pais. NOSSA SOCIEDADE HOJE. A sociedade caminha na contramão da Bíblia. Os princípios bíblicos não são os princípios adotados pela sociedade, aliás a sociedade rejeita os valores da Palavra de Deus. Vivemos de um modo que parece que somos inimigos uns dos outros dentro de nossa propria casa. As pessoas estão culpando filhos, esposas, maridos, amigos e outros por causa da violência e estão tratando os de dentro da própria casa como inimigos. Culpamos as pessoas de violência, quando na maioria das vezes os violentos somos nós mesmos. O QUE É VIOLÊNCIA? Violência é toda relação de domínio do mais forte sobre o mais fraco e processa por meios verbais, psicológicos ou físicos. Temos a partir desse conceito vários tipos de violência que vericamos no dia-a-dia, que são: a) Violência das Gerações = Idosos sendo maltratados e ridicularizados por jovens. Crianças sendo maltratadas e violentadas por adultos e jovens. b) Violência de Gênero= Menina maltratando menino e menino maltratando menina. c) Violência de autoridade= Pessoas sendo maltradas por patrões ou por pessoas constituidas de autoridade policial ou política. d) Violência Econômica= Pessoas ricas maltratando pessoas pobres, sem motivo nem razão. QUAIS AS RAZÕES DA VIOLÊNCIA DENTRO DO LAR? a) Quando os pais sentem-se ameaçados pelos filhos. Filhos mais inteligentes, mais perspicazes, mais bonitos. Ai os pais querem competir com eles ao invés de estimulá-los. b) Baixa Auto-Estima dos pais. Quando marido ou esposa não conseguem suprir a necessidade da família. - Falta de habilidade, falta de conhecimento técnico, falta de conhecimento tecnológico. - Pais que se veêm em seus filhos e reprimem com violência aquilo que não gostam em si mesmos. c) Egoismo. Conceito Humanístico - Diz que o homem é bom e que a sociedade é que é má. MENTIRA UTÓPICA. - O Papel do homem não é correr atrás da felicidade (nunca alcançaremos), mais sim, proporcionar felicidade ao nosso próximo, este é o segredo da realização pessoal. COMO OS PAIS ESTÃO GERANDO FILHOS VIOLENTOS? a) Os pais se afastaram dos seus filhos. Já não os cheiram, já não os abraçam, já não os beijam, já não brincam com eles e sempre estão repreendendo-os por qualquer motivo. (Davi fez assim com Absalão). b) Os pais invertem os valores. Os pais de hoje estão ensinando os seus filhos que o importante é possuir coisas. Estão ensinando os seus filhos a amarem os objetos e a usarem as pessoas. c) Estão substituindo o afeto e o carinho por brinquedos. As crianças crescem pensando que as coisas são mais importantes que as pessoas. d) Quando as crianças destroem aquilo que ganha, perdendo sem saber onde está, é um grande sinal de que elas estão punindo os seus pais, mandando a seguinte mensagem: - Ei pai, ei mãe, olha aquilo que você me deu e que pra você era muito importante, eu perdi, não é importante pra mim. Para mim importante é a tua companhia. A mensagem de Deus é clara para todos os pais de hoje. CONVERTAM-SE AOS SEUS FILHOS e os seus filhos se convertaram a vocês.

sábado, 4 de novembro de 2006

O CRESCIMENTO DE ALGUMAS IGREJAS DE HOJE X APROVAÇÃO DE DEUS!

Por Pr. João d'Eça Sempre questionei o fato de as igrejas que são detentoras de emissoras de Rádio e TV, usarem o horário de suas programações, apenas e tão somente para se locupletarem. É Tanto que a programação por exemplo, de emissoras ditas evangélicas, não passa de uma programação normal como é a programação da Globo, da Rede TV, da Band, do SBT e de tantas outras emissoras. As emissoras citadas, são emissoras que não tem compromisso com o Evangelho, mas fazem mais pelo Evangelho, do que as próprias emissoras ditas evangélicas , porque em muitos casos abrem a sua grade de programação para exibição de programas evangélicos das mais diferentes denominações. Assistimos programas da A.D., da Igreja Batista, da Igreja Presbiteriana e de outras, mas não vemos isso na Rede dita evangélica e nem na RIT, só para citar as maiores. Diferentemente da Record, a RIT TV ainda mantêm o programa (muito bom por sinal) "VEJAM SÓ", com o pastor Heber Cocareli da IPI. Já a Record não abre espaço para nenhuma outra igreja evangélica e assemelha-se à Rede Globo quando suas novelas apresentam estórias que ofendem à Moral e Ética do evangelho. As novelas da Record, assim como as da Globo, passam valores e princípios contrários à Bíblia, contrários à família, contrários aos ensinos de Jesus Cristo; é uma vergonha para os crentes. Que tipo de estratégia é essa de usar um veiculo de comunicação de massa, como é a Televisão, para divulgar valores e princípios contrários ao Evangelho, sendo que essa emissora, que assim o faz, é declaradamente "evangélica"? Não dá pra entender! Porque uma emissora pertencente a uma "igreja" que se diz bíblica, trabalha contra a Bíblia e contra tudo aquilo que prega? Que só usa uma pequena parte do horário (Geralmente quando a maioria das pessoas já estão dormindo ou quando ainda não acordaram), para divulgar somente o nome da própria "Igreja" proprietária da emissora, sem nenhuma preocupação com o Reino de Deus? Assim como essa emissora (penso eu), está a serviço do "deus-capital", cujo objetivo claro é ganhar mais e mais dinheiro, muitos "líderes" de "igrejas" ditas evangélicas, estão também com o mesmo objetivo: Dinheiro, muito dinheiro para enriquecer os seus bolsos, para agregar ao seus patrimônios, carrões, fazendas, haras, apartamentos de luxo, viagens internacionais e tantas outras coisas mais. Fico triste, porque sei que isso não é Evangelho, só se reescreverem a Bíblia; se a mudarem; mas de acordo com a Escritura Sagrada judaico-cristã, isso é avareza, não princípio do Evangelho de Jesus Cristo. Não me lembro quem disse a seguinte frase: "Não dou um centavo para o homem que lucra com as suas próprias causas". Eu também não dou. A causa do Evangelho não visa dividendos materiais para aqueles que empunham essa bandeira. A causa do Evangelho não produz riquezas no cofre, senão na alma. A causa do Evangelho não amealha tesouros na terra, senão no Céu. Jesus Cristo disse: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, ai estará também o teu coração." (Mateus 6: 19-21). Há tantos "lideres" de igrejas que estão "nadando em dinheiro". Se fizessem como fez Zaqueu, seria um excelente exemplo de conversão e dignidade. Seria bom para o Evangelho, porque as pessoas acreditariam muito mais nos homens que se dizem "de Deus" e seguiriam os seus exemplos de altruismo. Hoje estão seguindo sim, exemplos de "velhacaria", de "esperteza" ao pior estilo dos "Gangsters" e da "Máfia" de Chicago. Por esta razão surgem a cada semana "pastores" que de Pastores não tem nada, estão "pastoreando" somente os seus próprios estômagos, suas próprias causas, suas próprias "verdades", enquanto que a verdadeira VERDADE, é que se Jesus estivesse hoje aqui, faria um "chicote de couro crú" e expulsaria do templo, esses vendilhões da fé, junto com os seus seguidores. Em Mateus 19: 16-22; Marcos 10: 13-16 e Lucas 18: 15-17, a Bíblia nos ensina sobre o Jovem Rico, que se dirigiu a Jesus e perguntou-lhe o que poderia fazer de bom para herdar a vida eterna? Jesus fez-lhe algumas indagações as quais ele respondeu afirmativamente, dizendo cumprir com tudo o que lhe foi perguntado, então Jesus lhe diz: - Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. No mesmo capítulo Jesus continua falando sobre o perigo das riquezas e diz que dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus e arremata dizendo no versículo 29: "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe (ou mulher), ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna". Respondo a pergunta do título dizendo que não. Não! Deus não tem nada a ver com o crescimento de muitas igrejas que se tornaram "Igrejas-Empresas". Elas chegaram onde chegaram por causa de estratégias de Marcketing e pela sêde de poder e riquezas daqueles que a lideram, mas também, por causa do egoismo de pessoas que ao ouvirem uma proposta de "benção" em troca de uma oferta, não pensam duas vezes em participar, pois, o que elas querem não é relacionamento com Deus, mas somente o que puderem usufruir de bançãos (se for possível), desse relacionamento. Deus não aprova esse jogo. Para finalizar segue abaixo a maravilhosa letra de uma música do Grupo Logos, intitulada "O Evangelho", ela retrata perfeitamente o que essas "igrejas-empresas" fazem pra iludir as pessoas, inclusive proibindo que essa música toque em suas rádios. O EVANGELHO Paulo Cézar Eu sinto verdadeiro espanto em meu coração, Em constatar que o evangelho, já mudou! Quem ontem era servo, agora, acha-se senhor... E diz a Deus, como Ele tem que ser! Mas o verdadeiro Evangelho exalta Deus! E ele é tão claro, como a água que eu bebi... E não se negocia sua essência e poder... Se camuflado, a excelência perderá! Refrão O evangelho é que desvenda os nossos olhos! E desamarra todo nó que já se fez... Porém, ninguém será liberto, sem que clame Arrependido aos pés de Cristo... O Rei do reis!! O evangelho mostra o homem morto em seu pecar... Sem condições de levantar-se por si só... A menos, que Jesus que é justo, o arranque de onde está, E o justifique e o apresente ao Pai. Mostra ainda a justiça de um Deus Que é bem maior que qualquer força ou ficção... Que não seria injusto, se me deixasse perecer... Mas soberano em graça, me escolheu. E é por isso que não posso me esquecer! Sendo seu servo, não lhe digo o que fazer... Determinando ou marcando hora, para acontecer O que sua vontade mostrará! Refrão O evangelho é que desvenda...

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

HÁ MITOS NA BÍBLIA?

Por Augustus Nicodemos Lopes “Equiparar as narrativas bíblicas aos mitos pagãos é validar a mentira e a falsidade em nome de Deus; é adotar uma mentalidade pagã e não cristã”. Sou admirador do Dr. Nicodemos. Leio os seus livros, leios os seus artigos, ouço as suas palestras quando participo de congressos ou quando ele vem à São Luís para um evento, sempre sou o primeiro da fila a ouví-lo. Para os meus leitores que não tem a oportunidade que eu tenho, posto agora um dos seus textos, sobre um assunto palpitante, Mito. Bôa leitura! Aqui no BLOG há um LINK que vai direto pra o BLOG do Dr. Nicodemos. Click Lá. "Os liberais sempre estiveram certos. Há mitos na Bíblia. Mitos eram abundantes no mundo religioso do Antigo Oriente ao redor de Israel, bem como nas religiões à época da Igreja apostólica do primeiro século. Por conseguinte, os escritores bíblicos registraram vários deles em suas obras. No Antigo Testamento encontramos vários desses mitos. Há a crença dos cananeus de que existiam deuses chamados Astarote, Renfã, Dagom, Adrameleque, Nibaz, Asima, Nergal, Tartaque, Milcom, Astarote, Renfã e Baal. Sobre este último, há o mito de que podia responder com fogo ao ser invocado por seus sacerdotes. Há também o mito egípcio de que o Nilo, o sol e o próprio Faraó eram divinos; o mito filisteu do rei-peixe Dagom; e que o Deus de Israel precisava de uma oferta de hemorróidas e ratos de ouro para ser apaziguado. Para não falar do mito cananeu da Rainha dos Céus, que exigia incenso e libações (bolos) dos adoradores (Jeremias 44.17-25). Outro mito na Bíblia é que o sol, a lua e as estrelas eram deuses, mito esse que sempre foi popular entre os judeus e radicalmente combatido pelos profetas (IIReis 23.5,11; Ezequiel 8.16). O mito pagão de monstros e serpentes marinhas é mencionado em Jó, Salmos e Isaías, em contextos de luta contra o Deus de Israel, em que eles representam os poderes do mal, os povos inimigos de Israel (Jó 26.10-13; Salmos 74.13-17; Isaías 27.1). A lista é enorme. Há muitos mitos espalhados pelos livros do Antigo Testamento. O livro de Jó cita mitos de outros povos, como Rahab e Leviatã, mas não podemos imaginar que o autor, por isto, esteja dizendo que os aceita como verdade. Os profetas, apóstolos e autores bíblicos se esforçaram por mostrar que os mitos eram conceitos humanos, falsos, e em chamar o povo de Deus a submeter-se à revelação do Deus que se manifestou poderosa e sobrenaturalmente na História. Eles sempre estiveram empenhados em separar mitologia de história real, e invenções humanas da revelação de Deus. Elias desmitificou Baal no alto do Carmelo. Moisés também desmitificou o Nilo, o sol e o próprio Faraó, provando, pelas pragas que caíram, que a divindade deles era só mito mesmo. E quando ele queimou o bezerro de ouro e o reduziu a cinzas, desmitificou a idéia de que foi o bovino dourado quem tirou o povo de Israel do Egito. O próprio Deus se encarregou de derrubar o mito de Dagom, rei-peixe dos filisteus, quando a sua imagem caiu de bruços diante da Arca do Senhor e teve a cabeça cortada (ISamuel 5.2-7). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo se refere por quatro vezes aos mythoi (grego). Mitos são estórias profanas inventadas por velhas caducas (ITimóteo 4.7), que promovem controvérsias em vez da edificação do povo de Deus na fé (ITimóteo 1.4). Entre os próprios judeus havia muitas dessas fábulas, histórias fantasiosas (Tito 1.14). E já que as pessoas preferem os mitos à verdade (IITimóteo 4.4), Timóteo e Tito, a quem Paulo escreveu essas passagens, deveriam adverti-las, e eles mesmos deveriam se abster de se deixar envolver nesses mitos. A advertência era necessária, pois os cristãos das igrejas sob a responsabilidade deles vinham de uma cultura permeada por mitos. O próprio Paulo se deparou várias vezes com esses mitos. Uma delas foi em Listra, quando a multidão o confundiu, juntamente com Silas, com os deuses do Olimpo e queria sacrificar-lhes (Atos 14.11). Outra vez foi em Éfeso, quando teve de enfrentar o mito local de que uma estátua da deusa Diana havia caído do céu, da parte de Júpiter, o chefe dos deuses (Atos 19.35). Em todas essas ocasiões, Paulo procurou afastar as pessoas dos mitos e trazê-las para a fé na ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com Paulo, mitos são criações humanas, oriundas da recusa do homem em aceitar a verdade de Deus. Ao rejeitar a revelação de Deus, os homens inventaram para si deuses e histórias sobre esses deuses, que são as religiões pagãs (Romanos 1.17-32). Pedro também estava perfeitamente consciente do que era um mito. Quando ele escreve aos seus leitores acerca da transfiguração e da ressurreição de Jesus Cristo, faz a cuidadosa distinção entre esses fatos que ele testificou pessoalmente e mithoi, “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1.16). Ele sabia que a história da ressurreição poderia ser confundida com um mito, algo inventado espertamente pelos discípulos de Jesus. Ao que parece, Paulo e Pedro, juntamente com os profetas e autores do Antigo Testamento, estavam perfeitamente conscientes da diferença entre uma história real e outra inventada. Dizer que os próprios autores bíblicos criaram mitos significa dizer que eles sabiam que estavam mentindo e enganando o povo com estórias espertamente inventadas por eles. Seus escritos mostram claramente que eles estavam conscientes da diferença entre uma história inventada e fatos reais. Através da História, os cristãos têm considerado o mito como algo a ser suplantado pela fé na revelação bíblica, que registra os poderosos atos de Deus. Equiparar as narrativas bíblicas aos mitos pagãos é validar a mentira e a falsidade em nome de Deus. É adotar uma mentalidade pagã e não cristã. Existe, naturalmente, uma diferença entre o mito neoliberal e os contos que aparecem na Bíblia. Há várias histórias na Bíblia, criadas pelos autores bíblicos, que claramente nunca aconteceram. Contudo, elas nunca são apresentadas como história real, como fatos reais sobre os quais o povo de Deus deveria colocar sua fé, mas como comparações visando ilustrar determinados pontos de fé, ou linguagem figurada. São as parábolas, os contos, como aquela história do espinheiro falante contada por Jotão (Juízes 9.7). Há também a poesia, quando se diz que as estrelas cantam de júbilo, que Deus cavalga querubins e viaja nas asas do vento. Os salmos contêm muito disso. Quando os neoliberais deixam de reconhecer a diferença entre mitos e gêneros literários que usam licença poética e linguagem figurada, fazem uma grande confusão. Eu disse que a atitude dos profetas, apóstolos e autores bíblicos em relação ao mito foi de desmitificação. Eu sei que dizer isso é anacrônico, pois foi somente no século passado que Rudolph Bultmann propôs seu famoso programa de desmitificação da Bíblia. Ele achava que havia mitos na Bíblia e que era preciso separá-los da verdade. Mas, antes dele, os próprios profetas, apóstolos e autores bíblicos já haviam manifestado essa preocupação. É claro que eles e Bultmann tinham conceitos diferentes. Mas se ao fim o mito é uma história de caráter religioso que não tem fundamentos na realidade e que se destina a transmitir uma verdade religiosa, eles não são, de forma alguma, uma preocupação exclusiva de teólogos modernos. Vejam então que o programa de desmitificação começou muito antes de Bultmann! Começa na própria Bíblia, que nos chama a separar a verdade do erro."

O DIÁRIO DE ANNE FRANK.

Por Pr. João d'Eça Embora somente com 15 anos de idade, ela criou uma mensagem que legou ao mundo esperança e crença de que o homem pode ser redimido. Uma vez um rapaz perguntou ao Ministro do Supremo Tribunal dos EUA, Felix Frankfurter, como é que ele tinha tanta certeza de que valia à pena salvar a espécie humana? O Ministro respondeu ao rapaz: - Eu li o diário de Anne Frank. A história do diário de uma adolescente de 15 anos e de como ele foi escrito é tão dramática como o próprio diário. No mundo todo ninguém nunca previu a influência que esse pequeno livrinho teria. Nem mesmo o seu pai, que mandou publicá-lo depois da morte da menina num campo de concentração nazista na Segunda Guerra. O Diário de Anne Frank já foi publicado em mais de uma centena de línguas e já vendeu milhares e milhares de exemplares que tem inspirado pessoas ao redor do Globo a acreditar que é possível redimir a raça humana, a uma condição de solidariedade, de amor ao próximo e de tolerância. O livro também foi transformado em peça teatral por Francês Goodrich e Albert Hackett, obteve o prêmio Pulitzer de drama, e só na temporada de 1956-57, foi representada em 20 países diferentes para dois milhões de pessoas. Quem foi Anne Frank? Quando Hitler subiu ao poder, Otto Frank era um banqueiro na Alemanha. Casou-se em 1925. Em 1926 nasceu sua filha mais velha, Margot, e três anos depois nasceu a segunda, Annelies Marie, que era habitualmente chamada “Anne” e, às vezes, “Meiguinha”. No outono de 1933, quando Hitler expedia sucessivos decretos antisemitas, Otto Frank resolveu emigrar para a hospitaleira Holanda instalando um pequeno negócio em Amsterdã. Pouco tempo antes de iniciar a guerra, ele aceitou como sócio, o Sr. Van Daan, também refugiado. O negócio que era principalmente de condimentos, muitas vezes escasseava. Uma vez, Otto Frank foi obrigado a pedir aos seus poucos empregados que aceitassem uma redução dos seus já reduzidos salários. Ninguém foi embora. Todos apreciavam a sua personalidade afetuosa. Admiravam-lhe a coragem e o evidente cuidado que tinha em proporcionar às duas filhas uma boa educação. Quando os nazistas invadiram a Holanda, em maio de 1940, os Franks não tiveram tempo de fugir. Otto percebeu, antes da maioria dos judeus de Amsterdã, que talvês tivesse chegado o momento em que ele e sua família teriam que procurar um esconderijo. Resolveu esconder-se no seu próprio escritório comercial, que dava para um dos canais franqueados de árvores de Amsterdã. Foram secretamente preparados uns quartos abandonados dos andares superiores, chamados de o “anexo”, para abrigar as famílias Frank e Van Daan. Em julho de 1942, Margot Frank foi chamada para ser deportada; ela não se apresentou. Imediatamente os Franks se mudaram para o seu esconderijo e os Van Daan os seguiram pouco depois. Quatro meses mais tarde acolheram nas suas acomodações superlotadas mais um judeu, um dentista. Eram oito pessoas que estavam sendo caçadas. Qualquer som, qualquer luz podia trair a sua presença. Restava-lhes um frágil elo com o exterior, através do rádio e de quatro corajosos empregados de Otto Frank, entre as quais duas datilógrafas, que levavam secretamente comida, revistas, livros. Além disso, a única companhia que eles tinham era um gato. Durante o tempo que passou escondida, Anne resolveu continuar o diário que seus pais lhe haviam dado no dia em que completou 13 anos. Descrevia a vida do Anexo, com todas as suas inevitáveis tensões e brigas. Mas criava, antes de tudo, um quadro de maravilhosa delicadeza da adolescência, esboçando com absoluta honestidade os pensamentos e sentimentos de uma menina, seus anseios e sua solidão. “Sinto-me como um passarinho cujas asas foram brutalmente arrancadas e que esvoaça numa escuridão absoluta, batendo de encontro às grades de sua gaiola”, escreveu ela, depois de passar quase 16 meses isolada do mundo exterior. Dois meses depois tinha enchido as páginas do pequeno livro com encadernação de pano escocês. Seu diário revela a confiança que deposita num pai esclarecido, sua tristeza porque, a seu ver, a mãe não o compreende; a exaltação de um primeiro beijo arrebatado que trocou com o filho dos Van Daans, rapaz de 17 anos; finalmente, o desabrochar de uma personalidade encantadoramente feminina, ansiosa por enfrentara a vida com coragem adulta e maduro conhecimento de si mesma. Numa tira de papel Anne escreveu nomes falsos, que pretendia usar em caso de publicação. Até lá, o diário seria um segredo seu, que ela fazia questão de esconder de todo mundo, principalmente do dentista rabugento, com quem era obrigada a partilhar seu minúsculo quarto de dormir. O pai lhe permitiu guardar os diários em sua pasta. Não chegou a lê-los antes da morte da menina. Em 4 de agosto de 1944, de repente, um alemão e quatro policiais nazistas holandeses invadiram brutalmente o seu esconderijo. (Ninguém sabe como foi revelado o segredo do Anexo). - Onde estão o dinheiro e as jóias que vocês tem? – Gritaram eles. A Srª Frank e a Srª Van Daan tinham de fato algum ouro e algumas jóias, que foram descobertas rapidamente. Procurando alguma coisa onde pudessem carregá-las, um dos policiais reparou na pasta de Otto Frank. Esvaziou-a no chão, sem sequer dar uma olhada nos cadernos. As pessoas do anexo foram então presas. Os Franks e os Van Daan e o dentista foram levados para Aushwitz – o campo da morte dos nazistas, no sul da Polônia. Ai os nazistas separaram Otto Frank da mulher e das filhas, sem lhes darem tempo para se despedirem uns dos outros. A Srª Frank, Anne e Margot foram conduzidas para o setor feminino do campo, onde a Srª Frank morreu de prostração. Os Van Daans e o dentista também perderam a vida. Anne se revelou uma líder corajosa de seu pequeno grupo em Aushwitz. Quando não havia o que comer, ela se atrevia a ir até a cozinha pedir. Incentivava a irmã Margot a não desanimar nunca. Ela foi depois levada para outro campo de concentração, o de Bergen-Belsen, entre Berlim e Hamburgo. Um amigo diz tê-la visto ali: “fria e faminta, a cabeça raspada e o vulto esquelético envolvido na vestimenta listada do campo de concentração.” Seu estado de fraqueza era lastimável, o seu corpo devorado pela febre tifóide. Morreu no princípio de março de 1945, alguns dias depois de Margot, ambas foram enterradas numa vala comum. Otto Frank no mesmo período da morte das filhas, conseguiu manter-se vivo e foi libertado pelos russos nesse período de início do ano de 1945. Depois de solto foi para Amsterdã que havia sido libertada. Soube que a sua esposa havia morrido, mas não sabia nada das filhas e esperava vê-las de novo. Depois de quase dois meses de espera, encontrou alguém que lhes contou que elas haviam morrido. Só então Miep, sua antiga datilógrafa, lhe entregou os diários de Anne. Após a prisão da família Frank, Miep voltou ao Anexo e recolheu os diários e alguns documentos. Ela não leu o diário até que eles foram publicados. Ela provavelmente os destruiria se os houvesse lido. Ali havia informações que poderiam ser muito perigosas se reveladas. Otto Frank levou muitas semanas para acabar de ler tudo o que sua falecida filha escrevera. Chorou muito após cada leitura. Ele emigrou para Suíça onde morava sua velha mãe, lá copiou o diário e evitou coisas mais íntimas da menina e outras coisas que ele julgou, poderiam magoar alguém. Ele não pensava em publicar o diário da filha. Deu uma cópia datilografada a um amigo íntimo que a emprestou a um professor de História Moderna. Com grande surpresa para Otto Frank, o professor dedicou ao diário um artigo num jornal holandês. Os amigos começaram a insistir para que Otto Frank publicasse o diário de Anne, como aliás ela mesma desejara. Havia um trecho escrito por ela: “Depois da guerra quero publicar um livro intitulado O Anexo...Meu diário pode servir para isso.” Quando o pai de Anne finalmente consentiu na publicação, os originais foram recusados por dois editores holandeses. Um terceiro que resolveu aceitá-lo, vendeu mais de 150.000 exemplares da edição holandesa. Seguiram-se outras edições – 250.000 vendidos no Japão, 250.000 na Inglaterra, 435.000 nos Estados Unidos. Muitas reações se sucederam ao redor do mundo, muitos não criam ser verdade a história, outros escreviam apara o pai de Anne chamando-o de mentiroso, outros o elogiavam, moças da mesma idade escreviam a Otto e se identificavam com Anne, livreiros ficavam com medo de por a venda o livro, outros vendiam aos milhares, as reações foram variadas e o livro se tornou um sucesso mundial de vendas. Durante anos os administradores da Alemanha do pós-guerra lutaram para fazer o povo sentir o quanto era insensato e criminoso o regime nazista. De modo geral fracassaram. O Diário de Anne Frank conseguiu isso. A breve vida de Anne Frank, na verdade começou, quando eles entraram no Anexo. De lá pra cá ela vive a cada dia nas atitudes de bondade de alguém para o seu próximo. Ela leva através do mundo inteiro uma mensagem de bravura e tolerância. Ela vive depois da morte.

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

PELÉ JOGOU NO FLAMENGO?

QUEM FOI QUE DISSE QUE PELÉ SÓ JOGOU NO SANTOS E NO COSMOS? POIS É, A FOTO AO LADO PROVA QUE ELE JOGOU TAMBÉM NO FLAMENGO. COMO? ESSA FOTO NÃO É MONTAGEM. PELÉ JOGOU MESMO NO FLAMENGO. VÊ-SE PELÉ COM A BOLA, ZICO E JÚNIOR NA CORRIDA ACOMPANHANDO. QUANDO ACONTECEU? EM QUE OUTRO TIME ELE JOGOU NO MESMO DIA? QUEM SOUBER FAÇA UM COMENTÁRIO. ESTOU ESPERANDO!!!!

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