segunda-feira, 30 de outubro de 2006

31 DE OUTUBRO: DIA DA REFORMA.

Por Pr. João d'Eça A segunda maior data da história da cristandade, a REFORMA do século XVI, veio tirar o mundo de um período de 1.000 anos de trevas. A igreja havia sido desviada do CAMINHO certo por concílios e por papas que movidos de desejos de conquista e de poder, usurparam o controle da Igreja de Cristo e de modo egoista, implantaram um período de TREVAS espirituais, sem precedentes na história da humanidade. Através da instrumentalidade de Matin Lutero, Deus levantou esse homem para no momento certo trazer a Igreja de volta à Palavra de Deus. Lutero foi um gigante de Deus. Enfrentou até a morte para poder fazer a vontade de Seu Senhor e Mestre. Hoje precisamos de homens assim. Depois de romper com a estrutura eclesiástica de sua época, porque via que a Bíblia ensinava um caminho, enquanto que a igreja ensinava outro, ele preferiu ficar com o ensino da Sagrada Escritura. No correr da história há acontecimentos engendrados e manipulados pelos homens que aparentemente dão certo, "apesar" de Deus. Há também acontecimentos engendrados e manipulados por Deus, que darão certo, apesar dos homens. Apesar dos homens a REFORMA protestante aconteceu para ficar. Produto não somente de um documento sem pretensões, voltado para ps círculos acadêmicos, afixado na manhã de 31 de Outubro de 1517 à porta da capela do castelo de Wittenberg, produto muito mais da inconformidade de Deus nos homens, através da qual já se haviam erguido muitas vozes como as de John Wicliffe, Jon Huss, Savanarola, Zwinglio e aquele que se tornou o mais conhecido protagonista do movimento, Matin Lutero - A REFORMA veio confirmar os planos de Deus, apesar dos homens. Apesar dos homens porque jamais faltaram os que se opuseram a ela. Uns por interesses próprios, não querendo perder poder e posição, outros por sincero amor e zelo a uma instituição então corrompida até o mais profundo da alma, mas que para eles, era a única e verdaeira igreja. Apesar dos homens, porque se a REFORMA foi anunciada como uma necessidade e pregada como uma realidade por homens em sua maioria brilhantes, viu nesses mesmos homens, algumas vezes, um espírito de intolerância, que afastou da REFORMA o grande Erasmo de Roterdã, conhecido como o príncipe do humanismo. Naturalmente, quando falamos na REFORMA, a figura de Lutero, com sua forte personalidade, se sobressai. Quer queiramos, quer não, ele não foi o líder cristão que gostaríamos que fosse, mas foi ele, que aprouve a Deus usar - apesar dele mesmo. Ele dizia de si mesmo: - "O meu maior inimigo chama-se Martin Lutero." Cometeu erros, sim, mas realizou uma obra monumental. Traduzir a Bíblia para o alemão unificou a nação. Ao trabalhar para dar a Bíblia ao povo, abalou até os alicerces da poderosa estrutura da Igreja de Roma, "senhora das consciências" do mundo ocidental de então, abalo que até hoje não conseguiu se recuperar. Seja como for, foi este homem, cujo senso musical e poético, aflorando-lhe à pele nos alcançou com o seu "Castelo Forte é o nosso Deus". Foi um poeta e compositor que percebeu a força da música, que usou, para ensinar o povo a Palavra de Deus. Um jesuita disse dos seus hinos: "fez mais pela Reforma do que todos os seus escritos". Os escritos de Lutero renderam ao todo 66 mil páginas. Ás 3 horas da madrugada do dia 18 de Fevereiro de 1546, morreu Lutero, aos 63 anos, dizendo: - "Pater, in manus tuas commendo spiritum meum". Há sempre lições na Reforma não só didáticas, mais espirituais e práticas. Ela é um exemplo de que Deus é o Soberano Senhor da História. Apesar das aparentes "linhas tortas", o controle de Deus, liberta. A REFORMA é um exemplo daquilo que os seres humanos, mesmo imperfeitos e limitados, podem fazer, porque em termos positivos o mundo não foi mais o mesmo depois da Reforma. O mundo nunca mais foi o mesmo depois que os "reformadores" passaram por aqui. A REFORMA trouxe de volta a Bíblia à humanidade. E sobre as bases da Escritura Sagrada deve permanecer a nossa fé, a nossa caminhada presente e futura. Devemos ler e reler a Reforma, refletir sobre a sua proposta, suas dificuldades, suas contribuições, sem abrir mão do intelectualismo sério e produtivo e da pesquisa isenta, sem comprometimento com esse ou aquele sistema, mas, principalmente que não abandonemos "sola scriptura" para que o homemnão tente encontrar a Deus e até controlá-lo fora desses padrões. Fora das Escrituras, sempre pedimos Rocha, mas sempre recebemos areia. QUE DEUS NOS GUARDE. AMÉM!

domingo, 29 de outubro de 2006

O ANALFABETO POLÍTICO.

BERTHOLD BRECHT "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. "Nada é impossível de Mudar". Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar. "Privatizado". Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

SOU UM CRENTE PIEDOSO OU UM CRENTE NOMINAL?

Por Pr. João d'Eça John Bunnyan Quando li o livro "O Peregrino", de John Bunyan, fiquei encantando. Me apaixonei pela sua história e descobri em Bunyan um homem espetacular. Ele foi preso por 12 anos por se negar a se calar em relação à pregação do evangelho – o que a Igreja da Inglaterra queria forçá-lo a fazer. Marido e pai, sua maior preocupação era com a filha, cega, a quem tinha imenso carinho. Mas, em suas próprias palavras, ele disse: “quando deixei a minha casa, levava a paz de Deus no coração”. Ele não temia nem fraquejava, pois confiava em Deus. Bunnyan não se intimidou com as ameaças, ele poderia sair livre, apenas dizendo “deixarei de pregar”, mas, sua responsabilidade em transmitir o testemunho do que Deus havia mudado em sua vida era bem maior. Sua esposa o defendeu em frente ao tribunal que o julgava, mesmo sendo uma moça retraída. Quando questionada pelo Juiz se seu marido deixaria de pregar, ela disse: “meu senhor, ele não deixará de pregar enquanto tiver voz para falar”. John Bunyan escreveu o livro “O Peregrino” enquanto esteve preso. O livro conta a trajetória de Cristão, que sai de sua cidade (a Cidade da Destruição) em direção à Sião, a Cidade Celestial. Pelo caminho, ele enfrenta as mais terríveis tentações, trava lutas com demônios incontáveis e encontra-se com Nosso Senhor na Cruz, quando o fardo (seus pecados) que carregava cai dentro de uma cova aos pés da cruz. Pelo caminho, o Peregrino encontra-se com muitos personagens da trama, encontra-se com a Hipocrisia, a Sabedoria-segundo-o-mundo, o Evangelista, entre outros. Um deles é Fiel, homem que também vem da Cidade da Destruição, assim como o Peregrino, ele morava lá e deixou a família em busca de um bem maior.No capítulo 12 do livro, Cristão e Fiel encontram-se com Loquaz. Loquaz é o que poderíamos chamar de um Cristão Nominal. Alguém que se define como cristão, fala como cristão, se comporta como cristão, mas não é cristão. Ele tem respostas para tudo, fala muito bem sobre as coisas de Deus mas não é de Deus. Conseguiu enganar Fiel, que viu nele alguém que seguia a Deus. Entretanto, Cristão o conhecia, e contou a Fiel quem ele era na verdade, um engandor. Quando foi confrontado, questionado se agia ou não conforme falava, ele fugiu da conversa e se foi. Como você leitor, se define nesse contexto? Analisando a minha própria vida, eu diria que me pareço muito mais com um Cristão Nominal do que com um Cristão Piedoso. Às vezes me vejo indagando de mim pra mim mesmo: Será que as minhas atitudes e comportamentos refletem aquilo que falo? Que ensino? Que prego? Não sei. É claro que somos “salvos pela Graça, mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie”, mas de qualquer maneira, “a fé sem obras é morta”. Eu tenho que mostrar com as minhas obras, aquilo que declara a minha confissão. Não estou em crise, mas apenas me questionando. Gostaria de agir mais, de fazer mais. De viver mais a minha fé. Mas em um mundo onde não podemos confiar em ninguém, o que fazer? “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz”, diria S. Francisco de Assis – já o li e o admiro muito. Também gostaria de ser um instrumento assim! Rogo a Deus todos os dias pela Sua Misericórdia. Que Deus nos ajude! Que Deus nos abençoe. Só a Deus toda a Glória.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

ÀS VEZES É PRECISO CRITICAR COM FIRMEZA!

Eu já participei de alguns Congressos ou encontros onde o Sr. Ed Renê Kivitz estava como preletor. Confesso que não gostei das suas palestras, salvo naquilo que ele falava sobre liderança, porém em termos de teologia, ele deixa muito a desejar. Como blogueiro que sou, tenho na minha pasta de favoritos, vários blogs reformados, aos quais leio sempre. Comento aqueles que acho que precisam de minha humilde contribuição num "comments", no mais só me contento em lê-los. Com relação ao Sr. René, citado, eu não o considero com um teólogo, mas como um palestrante de auto-ajuda, como muitos outros que temos no Brasil. Porém quando ele faz afirmações que ao meu ver ferem a Sagrada Escritura e suas doutrinas da graça, fico indignado, mas me contenho e não vou mais adiante. Encontrei porem uns bons reformados que responderam à altura a uma postagem do Sr. Kivitz, que passo a reproduzir aqui. Usarei a resposta do blog "Sola Scriptura" do Juan de Paula. Aliás o que vem abaixo foi escrito originalmente no seu Blog: juandepaula.blogspot.com, com alguns links a outros que também respondem de forma semelhante. Vamos à leitura do blog "Sola Scriptura": "052: Crítica ao blog Outra Espiritualidade na perspectiva do ministério pastoral. Recentemente foi postado no blog Outra Espiritualidade a idéia de que Deus nada tem a ver com o sofrimento. O blogueiro é o Pastor Ed Renê Kivitz, que serve na Igreja Batista de Água Branca na capital paulista e também atua como escritor e conferêncista conhecido nacionalmente. Em sua postagem, o blogueiro narra que: Fiz visitas pastorais a duas mulheres que vestem luto. Lá pelas tantas uma delas disse entre lágrimas: “Deus deve ter as razões dele para levar meu filho, mas está difícil de entender”. Após um silêncio cauteloso e respeitoso, perguntei se ela considerava a possibilidade de Deus não ter tido razão alguma na morte de seu filho. Ela aquiesceu e enxugou os olhos, como quem diz, “é, você tem razão, Deus não tem nada com isso”. O que está por trás é a crença na teologia relacional ou teísmo aberto, ou seja Deus não conhece o futuro, o futuro está em aberto e nós construímos o futuro com ele. Essa teologia é articulada para tirar de Deus a "culpa" pelo sofrimento humano. Essa teologia tem sido articulada nos E.U.A por Clarck Pinnock, um ex-calvinista e aqui no Brasil por Ricardo Gondim. Inúmeras críticas foram feitas a postagem através da perspectiva teológica e filosófica firmada nas Sagradas Escríturas. Estão elas aqui , aqui, aqui e aqui. Então farei a minha crítica através da perspectiva da prática pastoral. Será que a teologia que está por trás dessa postagem tem alguma relevância para prática pastoral? Escrevo aqui que a minha postagem tem como objetivo análisar a teologia por trás da postagem e não a prática do autor do blog ou sua pessoa. É uma crítica a idéias. Ao final de sua vida, o famoso pregador batista reformado Charles Spurgeon lidando com os adeptos do método histórico-crítico que abriram mão da inerrância das Escríturas, disse que a teologia deles nada tem a dizer a uma pessoa no leito de morte, pois os expoentes de tal teologia não crê no ato sobrenatural de Deus revelado na Bíblia. Pois é, assim digo o mesmo do teísmo aberto. Negar a soberania de Deus é atribuir o fato ao acaso e tornar Deus um espectador. Crendo na Bíblia como revelação não dá. Escrevendo pastoralmente , não dá para aconselhar abrindo mão da soberania de Deus. Creio que tanto na visitação como no aconselhamento pastoral, a crença na soberania de Deus é extremamente confortadora e consoladora seja qual for a dor do indivíduo. O sofrimento é consequência do pecado original, assim como a morte o é. Porém a graça de Deus revelada em Cristo mostra o amor Dele para nós. E através dessa graça, quem está sofrendo encontra acolhimento nos braços do Pai. Deus tem seus propósitos no sofrimento! É só ler o livro de Jó (que creio ser um acontecimento espaço-temporal), é só ler a Bíblia crendo com a mente e com o coração, em oração. O acaso não tem a última palavra, Deus tem a ver com o sofrimento e tem um propósito para ele. Não estou escrevendo isso da torre de marfim, mas escrevo como quem já enfrentou pesados abismos no sofrimento com perda dos pais quando criança. E como encontrei paz e alegria em Cristo ao saber que não merecia nada e que fui agraciado em ter Cristo revelado a mim pelo pai (Jo 6:44-45), em saber que em tudo Deus guiou minha vida , controlou, protegeu e livrou. A crença na providência de Deus se torna a cada dia mais forte e mais firme quando passamos experiências com o sofrimento. A pergunta não seria por que, mas para que isso aconteceu. Que Deus, o Todo-poderoso conceda graça a todos nós para sermos firmes na convicção da soberania de Deus em detrimento do teísmo aberto. Deus abençoe a todos os leitores."

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

A CRUZ NOS CÉUS.

Por Pr. João d'Eça O plano da redenção de Deus começou na eternidade, começou no céu! Tudo foi preparado por Deus, nada foi improvisado, tudo estava no plano de Deus, no Seu planejamento cósmico, e isso nos revela: O GRANDE AMOR DIVINO.
  • Deus incomodou-se com a criatura ingrata.
  • Por amor Deus enviou o seu Filho, o seu único Filho.
  • Deus enviou o seu Filho pra morrer em nosso lugar, pra ser crucificado.

A GRANDEZA DO PLANO DE DEUS.

  • Alcança a todas as pessoas, em todos os lugares, em todas as culturas.
  • É um plano Perfeito, elaborado por Deus.
  • Não envelhece.

É PARA SER RECEBIDO.

  • Não apenas para ser estudado.
  • Para ser reconhecido como plano do Amor de Deus.
  • É para ser Agradecido.
  • É para que o homem se alegre.

A CRUZ - ANTES E DEPOIS DE CRISTO.

Por Pr. João d'Eça Há uma palavra que se tornou universalmente conhecida depois da morte de Cristo. Qual foi? Getsêmani? Sepulcro? Ressurreição? Não! É a palavra CRUZ! O QUE ERA A CRUZ ANTES DE CRISTO? a - Um instrumento de morte.
  • Assim era para gregos, romanos, egipcios, persas e babilônios.
  • Alexandre, o grande, crucificou certa vez mil inimigos.

b - Para que tipo de crime?

  • Traição (Jesus ao contrário, foi traido)
  • Deserção (Não fugiu do jardin da oração)
  • Roubo (Bem ao contrário, veio ao mundo dar vida, e vida eterna - João 1:10).
  • Pirataria.
  • Homicídio.
  • Sedição (Jesus ao contrário, ensinou que devemos dar a César o que é de César...).

c - Para quem a Cruz?

Os romanos eram isentos desse tipo de morte, pois era considerada morte de escravo.

d - A cruz era símbolo de horror.

  • Os judeus criam assim: "Aquele que é pendurado no madeiro é maldito de Deus" (Deut. 21:23).
  • Cícero disse: "Que o nome da cruz esteja bem longe não só do corpo do cidadão romano, mas também de seus pensamentos, olhos e ouvidos."

O QUE FOI A CRUZ DE CRISTO?

a - Símbolo de Amor.

  • Amor perdoador: "Pai, perdoa-lhes..."
  • Amor redentivo - Cristo nos comprou por preço de sangue.
  • Amor transformador- "o sangue de Jesus, seu filho nos purifica de todo o pecado."

b - Símbolo de Paz.

  • Por remover os nossos pecados.
  • Por nos reconciliar com Deus.

c - Símbolo de integridade.

A pena da cruz foi executada até o tempo de Constantino, que a aboliu, por achar um insulto ao cristianismo.

A cruz deixou de ser o símbolo de pecado para ser o símbolo do amor divino. Veja bem, Símbolo.

sábado, 21 de outubro de 2006

A CONSCIÊNCIA NO PLANO DA MORTE DE CRISTO.

Por Pr. João d'Eça O Texto de Mateus 27: 1-10 nos fala de Judas e de sua consciência pesada por ter traido a Jesus Cristo. Todos possuem uma consciência, sensível ou cauterizada (insensível). Existem pessoas que já cometeram vários crimes e a consciência aparentemente nãoos incomoda. Há muitos líders religiosos e mesmo discípulos de Cristo que já tramaram algo sujo contra alguém, seja na política denominacional ou não. Façamos algumas considerações em torno da consciência desses homens ede outras personalidades de alguma forma envolvidas. 1) - A CONSCIÊNCIA DE JUDAS. 1.1) - Julgou que o dinheiro fosse tudo na vida. Julgou que sua militância política fosse mais importante que a vida de uma pessoa boa. Quis comprar até a sua própria consciência. Mas não conseguiu! 1.2) - Aquele que tudo sacrificapelodinheiro, não poderáser feliz - termina mal. 2 ) - A CONSCIÊNCIA DOS PRINCÍPES DOS SACERDOTES EDOS ANCIÃOS. 2.1) - Aparentemente a consciência desses líderes não os acusou, tão cegos estavam pela paixão. ( É possívelque mais tarde alguns tenham caido em si e tenham se arrependido - nunca é tarde). 2.2) - Os que morrem sem acertar-se com Deus e com a sua consciência, lamentaram no inferno, onde a consciência os acusarão por duplo pecado: Erraram e fizeram outros errar. 3) - A CONSCIÊNCIA DOS SALTEADORES ( Mt. 27: 38-49). Lendo Mateus somos informados que os ladrões zombaram de Jesus na cruz. Lucas nos diz que apenas um deles zombava. De qualquer forma, a consciência de um, cauterizada levou-o a escarnecer; a consciência do outro, sensível ou despertada, levou-o a considerar Jesus inocente e a si próprio culpado. Evidentemente seu companheiro de infortúnio não lhe deu ouvidos. CONCLUSÃO: É bom dar ouvidos à consciência quando esta, iluminada por Deus. É sempre bom dar ouvidos à consciência, quando esta nos acusa.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

A ORAÇÃO E OS GANHADORES DE ALMAS.

Por Pr. João d'Eça “...Muito pode, por sua eficácia a súplica do justo” ( Tiago 5:16). Sendo presbiteriano e falando em “ganhadores de almas”, soa assim, quase que herético. Muitos pastores presbiterianos que conheço, dizem que esse entendimento é errado teologicamente, já que cremos na Predestinação e Eleição. No entendimento deles, a teologia Reformada deixa tudo nas mãos de Deus, pois é Ele que ganha as almas e não nós. Mais pergunto eu: Quem é que Deus usa para ganhar almas, PEDRAS? Não acredito. Creio que os instrumentos de Deus para levar o evangelho às pessoas são homens. Eu e você. Se nós obedecermos a Sua Palavra, ganharemos almas. Todos os ganhadores de almas foram pessoas de muita oração e todos os grandes avivamentos foram precedidos de oração fervorosa e sincera de pessoas sozinhas no quarto com Deus. Antes que Jesus começasse o seu ministério, quando grandes multidões o seguiam, Ele passou quarenta dias e noites a sós com Deus em oração e em jejum. (Mat. 4: 1-11). Paulo orava sem cessar. Dia e Noite suas orações, súplicas e intercessões subiam à Deus (Atos 16: 25; Fp. 1: 3-11; Col. 3: 9-11). A descida do Espírito Santo no dia de pentecoste e as três mil conversões em um dia, foram precedidos por dez dias de oração, louvor, sondagens do coração diante de Deus, e estudo da Escrituras Sagradas. Depois disto continuaram orando, e num outro dia, cinco mil se converteram. (Atos 2: 4-6; 4:4; 6: 4-7). EXEMPLOS DE PESSOAS QUE ORAVAM. Lutero - Costumava orar três horas por dia e com isso quebrou as correntes de séculos e colocou as nações cativas em liberdade. John Knox – Costumava passar noites em oração clamando a Deus e dizendo: “Dá-me a Escócia senão eu morro!” – E Deus lhe deu a Escócia. Baxter – Manchou as paredes do seu gabinete com o hálito da oração e enviou uma maré de salvação por toda aquela terra. John Wesley - nos fala em seu diário, nas noites inteiras que passava em oração. Dessa forma ele e os seus cooperadores foram capacitados para resgatar a Inglaterra do Paganismo. Jonathan Edwards – Na noite anterior ao seu inesquecível sermão (Pecadores nas mãos de um Deus irado), que deu início ao avivamento que sacudiu a Nova Inglaterra, ele a algumas outras pessoas passaram a noite em oração. Se houvessem santos soldados em cada grupo de crentes, em cada igreja, que passassem metade de cada noite de sábado em oração, nós estaríamos em um patamar de santidade sem precedentes na história recente do cristianismo no Brasil. O trabalho não é fácil. É um trabalho árduo e às vezes leva à agonia, mas se tornará em plena comunhão com Jesus. Rev. Willian Bramwell – orava seis horas por dia, e mesmo assim dizia que sempre ia orar sozinho com dificuldade. Ele tinha que se obrigar a fazer isto. E depois que começava a orar, frequentemente, passava por períodos de seca espiritual, mas perseverava pela fé e os céus se abriam e ele lutava com Deus até que a vitória viesse. Então, quando pregava, as nuvens se dissipavam e chuvas de bênçãos caiam sobre as pessoas. Certo homem perguntou a outro porque o sr, Bromwell era capaz de dizer coisas novas e tão maravilhosas que traziam bênçãos a tantas pessoas. - “É porque ele vive tão perto do trono de Deus, que o Senhor lhe conta Seus segredos e depois ele os conta para nós”. Disse o outro homem. O Rev. John Smith, cuja vida inspirou tanto a William Booth (Criador do Exército da Salvação), passava sempre muito tempo em oração. Ele achava sempre muito difícil começar, mas depois era tão abençoado, que achava difícil parar. Em todo lugar que ia, poderosas ondas de avivamento também o acompanhavam. A RELUTÂNCIA EM ORAR SOZINHO PODE TER UMA DESTAS CAUSAS: 1 – Oposição de Espíritos Ímpios – O Diabo odeia ver um crente orando em secreto. Orar em secreto com Jesus Ensinou no Sermão do Monte, tem o poder de mover céus e terra no interesse do Reino de Deus. O Diabo sempre se oporá a um crente orando. 2 – Preguiça do corpo e da mente – Causada por doença, perda de sono, excesso de sono, pela gula que exige demais dos órgãos digestivos e entope a corrente sanguínea e abafa todos os mais altos e nobres poderes da alma. 3 – Falha em responder afirmativamente ao Espírito Santo – Se quando nos sentimos impelidos a orar, hesitamos, por causa de conversas ou de outra coisa qualquer, o espírito de oração será reprimido em nós. Devemos cultivar a alegria de pensar em estarmos a sós com Deus, em comunhão e oração secreta. Nós devemos responder prontamente ao chamado interior para oração. “Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós” e “esmurro o meu próprio corpo e o reduzo à escravidão;para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”. Jesus Cristo disse que os homens devem orar sempre e nunca esmorecer (Lc. 18: 1) e Paulo disse: “Orai sem cessar” ( I Tess. 5: 17). Um homem intrépido e de fé, que ora, pode às vezes conseguir a vitória para uma cidade inteira ou para uma nação. Elias venceu no Monte Carmelo, Daniel venceu na Babilônia. Se uma pessoa for levada a orar dessa maneira a vitória será ainda muito mais abrangente. Quando Abraão orou por Sodoma, Deus respondeu às suas perguntas até que Abraão parou de perguntar. (Gn. 18: 22-33). Vamos nos achegar ousadamente ao trono da graça e pedir ao Senhor que derrame sobre nós, abundantemente a Sua Graça para que a nossa alegria seja completa! (Heb. 4: 16).

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

A GRANDIOSIDADE DE JESUS CRISTO!

A Catedral de Westminster - Londres Por Pr. João d'Eça Jesus é uma figura controvertida. Por mais que a estudemos não iremos conseguir alcançar toda a Sua essência. Jesus Cristo é bem mais do que conhecemos. A Sagrada Escritura diz que se Ele fosse retratado em toda a Sua magnitude, não haveria livros no mundo capaz de esgotar o assunto. O testemunho que João Batista da de Jesus é muito significativo. Ele diz: “Aquele que vem das alturas certamente está acima de todos” (Jô. 3:31). Paulo diz em Filipenses: “Pelo que também Deus p exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está cima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus e na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor para Glória de Deus-Pai.” (Fil. 2: 9-11). Jesus Cristo éo tema central da Bíblia. O AT profetiza sobre a Sua vinda e o NT a revela. Jesus Cristo é Grandioso quanto a Sua Origem Eterna. Ele não teve a Sua origem quando nasceu de Maria. A Escritura nos diz que “Jesus estava em glória junto ao Pai, antes que houvesse mundo”. (João 17: 5). Jesus é eterno. Ele foi amado do Pai antes da fundação do mundo. O Nascimento em Belém da Judéia marcou tão somente o momento da Sua encarnação. “E o verbo se fez carne e habitou entre nós”. O Evangelho de João 1: 1,2, diz: “ No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus”. Portanto, Jesus Cristo, antes de ser filho de Maria, já era Filho de Deus. Jesus Cristo estava na eternidade com Deus antes da Sua Encarnação. Ele é Deus. Ele conhece os segredos do nosso coração, Ele conhece toda a nossa vida e porque nos conhece sabe como suprir as nossas necessidades. Jesus Cristo É Grandioso Quanto ao Seu Nascimento Miraculoso. A Escritura Sagrada nos informa que a mãe de Jesus era virgem e não havia ainda conhecido homem algum quando engravidou. Ele foi concebido pelopoder do Espírito Santo. Quando Jesus Cristo nasceu, sua mãe recebeu em seus braços a única criança no mundo que não teve um ser humano como pai. Nunca jamais havia acontecido antes dEle algo assim, e nunca mais acontecerá depois dEle. Se Jesus Cristo não nasceu sobrenaturalmente, então Ele não pode nos salvar e nós ainda estamos perdidos. Se Ele é humano somente, nasceu em pecado, não pode fazer nada por nós e ainda continuamos em estado de perdição, todos nós e Ele próprio precisaria de um Salvador. Aos que dizem da impossibilidade desse evento, digo que Deus não está preso às leis da natureza como nós a conhecemos. Ele é Deus e como tal, pode todas as coisas. Jesus é Grandioso pela Sua Vida Perfeita. Jesus é Deus, mas também foi um homem, só que perfeito em tudo. Jesus Cristo como homem sentiu o mesmo que nós sentimos, sofreu o mesmo que nós sofremos, porém em nada disso Ele pecou jamais. Como homem Ele teve fome, mas como Deus disse: “Eu sou o pão da vida”. Como homem teve sede, mas como Deus disse: ”quem tem sede venha a mim e beba”. Como homem cansou-se, mas como Deus declarou: “vinde a mim os cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”. Como homem ele orou, mas como Deus ele atende as nossas orações e intercede por nós. Como homem ele chorou, mas como Deus, “Ele enxugará dos nossos olhos toda a lágrima”. Jesus Cristo foi o único homem perfeito que já viveu nesse mundo, Ele nunca errou, nunca pecou. Nunca nenhum de seus mais ferrenhos inimigos tiveram do que acusá-lo. Ele mesmo os desafiou assim: “Quem de vós me convence de pecado?” O Ladrão ao seu lado na Cruz disse: “Este homem, mal nenhum fez”. Judas o traidor devolveu o dinheiro ao Sinédrio declarando: “Eu trai sangue inocente”. Pilatos declarou por três vezes: “Eu não acho culpa nEle”. Jesus Cristo é grandioso pelo Seu Poder Espiritual. Os Seus contemporâneos viram o Seu poder sobrenatural e acompanharam muitos milagres operados por Jesus Cristo. Viram-no recompor uma orelha cortada por Pedro, do servo do Sumo-Sacerdote. Viram-no ressuscitar pessoas já mortas. Viram-no andar sobre as ondas de um mar bravio. Viram-no restaurar à vista de cegos. Jesus Cristo tem todo o Poder. Jesus Cristo é Grandioso pelo Seu Ensino. As multidões se maravilhavam com a autoridade dos ensinos de Jesus. Sua fala era diferente, Ele exercia autoridade no falar e as multidões eram atraídas a Ele. Suas palavras eram: “Eu vos digo”, “Eu vos declaro”, “Eu vos ensino”, “Eu vos falo a verdade”. Jesus Cristo é Grandioso pelo Seu Sofrimento Sacrificial. Enquanto os homens da história são avaliados pelas suas vidas, Jesus é louvado principalmente pela Sua morte. A morte de Jesus é o principal assinto de toda a Bíblia. Sua morte foi profetizada desde o Gênesis. Sua morte também foi tipificada nos sacrifícios de Israel. No NT há 255 versículos que falam diretamente sobre a morte de Jesus. A morte de Jesus é de valor inigualável. O sangue de Cristo pela Sua morte foi pago o preço da redenção do homem. Jesus ficou na cruz, no lugar onde eu deveria estar. Jesus Cristo é grandioso quanto a Sua volta Prometida. Ele deixou-nos uma promessa. “Voltarei outra vez”. Nos 260 capítulos do NT, a segunda vinda de Jesus é mencionada 318 vezes. A questão principal que devemos encarar honestamente, é aquele com relação ao lugar que Jesus ocupa em nossas vidas. Onde ele está no curso da sua vida? Porventura Jesus governa o seu coração? Quem é que controla a sua vida? Durante o julgamento de Jesus, Pilatos levantou a questão: “Que farei de Jesus chamado Cristo?” O que você fará de Jesus? Sua resposta determinará o seu destino eterno. Um dia a pergunta se inverterá: O QUE JESUS FARÁ COMIGO?

sábado, 14 de outubro de 2006

MONUMENTO ESPLENDOROSO À DEUS.

Por Pr. João d'Eça Johann Sebastian Bach Ninguém poderia imaginar que naquele dia de março de 1829 em Berlim, Alemanha, na Academia de Canto, que estaria surgindo uma obra prima da música. Para muitos que acompanhavam o andamento dos ensaios, aquilo seria o maior fiasco. Uma obra desconexa, pesada, exigia dois conjuntos orquestrais e coros. Era uma obra baseada no evangelho e Mateus, que na época em que foi executada 100 anos antes, quase não chamou a atenção de ninguém. Tanto o compositor quanto a música não eram conhecidos: Johann Sebastian Bach já havia morrido 80 anos antes. O regente da obra era o desconhecido descobridor da Bach, em judeu de 20 anos, chamado Felix Mendelssohn, que iria reger pela primeira vez, orquestra e côro combinados. Quando Mendelssohn tinha 14 anos encontrou na casa de seu professor com o manuscrito da “Paixão” e ficou apaixonado pela obra. A música quase não tinha outras credenciais. No dia certo os membros da Academia divulgaram notícias tão favoráveis sobre os ensaios, que no dia da execução pública, todos os lugares estavam ocupados. E desde os primeiros acordes os ouvintes foram arrebatados por uma onda de emoção religiosa, pois a Paixão Segundo São Mateus é talvês a música mais profundamente emocionante que já se escreveu. Um silêncio respeitoso recebeu os solos líricos, as comoventes árias de contemplação, os vibrantes hinos de exaltação. A Platéia não só ouvia e sentia profundamente, como também via. Tão grande era o gênio desse desconhecido Bach, que com simples ele parecia capaz de pintar cenários cheios de vida e criar iluminação apropriada ao estado de espírito. Cada vez que Cristo falava, por exemplo, Bach havia cercado as palavras com um halo de som tocado pelas cordas. Quando levavam Cristo, os sons evocavam um quadro de passos arrastados sob o peso da Cruz. Graças a Mendelssohn nasceu o interesse pela música desse excelente compositor, Bach. Chopin por exemplo aconselhava a todos os pianistas a estudarem Bach cuidadosamente. “É a melhor e a mais alta escola”, dizia ele. “Ninguém criará jamais outra mais próxima do ideal.” Investigações posteriores, revelaram outras obras-primas de Bach que haviam sobrevivido – Paixões, missas e oratórios, cantatas de igrejas, peças para orquestras e instrumentos de corda. Por toda Europa surgiram Sociedades de Bach com o objetivo de procurar e executar essas obras desprezadas. As adaptações musicais de Bach para muitos hinos cristãos podem ser ouvidas a qualquer domingo em igrejas do mundo inteiro. Sua música possui uma total vitalidade religiosa. Para Bach, a música era um ato de adoração, como se as notas, depois de saírem do alcance do ouvido humano, continuassem a subir para os céus, num hino de louvor. “O único objetivo de toda música deve ser a glória de Deus e uma recreação agradável”, aconselhava ele aos seus discípulos. Na margem de muitas de suas partituras ele escreveu a dedicatória: “A Deus, Toda a Glória.” J. Bach morreu em 1760, mas antes de sua morte, ele completou uma de suas mais emocionantes obras, um arranjo para órgão do hino da desolação: “Quando na hora de maior privação.” Não há nessa obra final de Bach, indício de sofrimento e no último instante ele mudou o título do hino para “Diante do Teu Trono, ó Senhor, eu chego.” Morreu como vivera, louvando a Deus em sua música. Foi a última oferenda pessoal de quem ouvira os acordes de uma harmonia celestial.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Espanha experimenta crescimento evangélico

Especialistas garantem que o crescimento do número de evangélicos vai mudar em breve o mapa religioso da Espanha. No final da Guerra Civil, em 1939, o país não tinha mais que 7 mil evangélicos. No final do século 19, esse número subiu para 30 mil. Atualmente há cerca de 1,2 milhão, sendo que 800 mil são estrangeiros. Apesar disso, o crescimento não se deve apenas à imigração. Segundo a Federación de Entidades Religiosas Evangélicas de España (FEDERE), entre 1980 e 2000, a população evangélica nascida na Espanha triplicou, alcançando 350 mil pessoas. Calcula-se, por exemplo, que 50% da população gitana é evangélica, o que tem chamado a atenção dos antropólogos. A maior parte dos evangélicos é de classe social baixa. Para o jornalista espanhol José de Segovia, esta é uma explicação para a pouca influência que os evangélicos exercem na sociedade espanhola. Ele acha que, “à medida que o número dos que professam a fé protestante crescer em outras camadas sociais, ela poderá ser considerada como alternativa a um catolicismo cada vez mais tradicional”. Fonte: Ultimato

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Evangélicos e carismáticos chegam a 49% da população urbana

Fonte: BBC Brasil – Bruno Garcez de Washington Uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas religiosas americano Pew Forum on Religion and Public Life mostra que os adeptos de religiões pentecostais e os católicos carismáticos já formam 49% da população brasileira de grandes centros urbanos. O recém-divulgado estudo Spirit and Power (Espírito e Poder) traz diversos dados a respeito do que se chama de movimentos ''renovacionistas'' e foi feito em dez países - Brasil, Estados Unidos, Chile, Guatemala, Quênia, Nigéria, África do Sul, Índia, Filipinas e Coréia do Sul. ''A cifra brasileira é bem fascinante. Um em cada dois brasileiros nos centros urbanos são ou pentecostais ou carismáticos - católicos que aceitam muitas das práticas típicas do pentecostalismo. É a terceira maior porcentagem dessas populações entre os países que pesquisamos'', afirma Luis Lugo, diretor do Pew Forum on Religon and Public Life. Entre os países consultados, as duas tendências cristãs só são mais fortes na Guatemala, onde representam 60% da população, e no Quênia, onde equivalem a 56%. A pesquisa do Pew Center foi realizada por meio de entrevistas conduzidas nas ruas de Recife, São Paulo e Porto Alegre (que têm uma população estimada em 14 milhões de pessoas) entre maio e julho deste ano, com uma amostra de 1,6 mil pessoas com idade superior a 18 anos de idade. Origens Segundo Lugo, ''protestantes pentecostais e católicos carismáticos têm um senso muito forte da intervenção supernatural em eventos do dia a dia. Muitos acreditam em experiências como cura divina e até mesmo no fim do mundo e em exorcismo''. Segundo a pesquisa, 80% dos pentecostais brasileiros dizem que ''já presenciaram ou vivenciaram exorcismos''. É a segunda cifra mais elevada entre os pentecostais consultados. A crença no exorcismo entre brasileiros adetpos dessa corrente só é ligeiramente inferior à do Quênia, onde 86% dos pentecostalistas contam já ter tido algum tipo de contato com exorcismos. O movimento pentecostal se formou no início do século 20, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Seus adeptos crêem na manifestação do Espírito Santo por meio de sinais tais como curas milagrosas, profecias e visões e o dom de falar em línguas estranhas enquanto rezam (glossolalia). No Brasil, o pentecostalismo teve diferentes fases. Uma das primeiras Igrejas, surgida no início do século 20, foi a Assembléia de Deus, que reúne o maior número de adeptos dessa tendência. As décadas de 70 e 80 marcam o advento do neo-pentecostalismo, à qual pertencem a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer em Cristo, que defendem modelos empresariais de gestão, um amplo uso da mídia e pregam a chamada Teologia da Prosperidade, segundo a qual sinais de riqueza exterior são indicativos do amor divino. Os ideais pentecostais foram além do protestantismo para influenciar até a Igreja Católica, levando ao surgimento do movimento de Renovação Carismática Católica. Os carismáticos utilizam músicas de louvor a Deus e costumam participar de missas de cura e libertação. Um dos mais célebres expoentes da doutrina no Brasil é o padre Marcelo Rossi. Resposta às preces Para Luis Lugo, os números dos ''renovacionistas'' no Brasil são ''impressionantes'', porque ''um total de 8 em cada 10 protestantes brasileiros se identificam como sendo pentecostais e 1 em cada 2 católicos se dizem carismáticos''. Lugo diz que o que mais caracteriza esse grupo ''é a intensidade de sua fé, que se manifesta com mais força que em qualquer outra denominação cristã''. No entender do pesquisador, alguns itens do estudo reforçam essa tese. Ele cita, por exemplo, o número de brasileiros pentecostais que acreditam ter recebido uma resposta divina para suas orações, que é o mais elevado entre todos os países pesquisados: 95%. Nesse quesito, o país supera, entre outros, os pentecostais do Quênia (94%), Guatemala (92%) e Estados Unidos (77%). No entender do pesquisador, o estudo derruba mitos, como o de que carismáticos ou pentecostalistas são apolíticos. Segundo a pesquisa, 65% dos pentecostais brasileiros acreditam que grupos religiosos devem expressar visões políticas. No mesmo quesito, 61% dos católicos carismáticos pensam da mesma forma. Para Lugo, ''basta olhar a quantidade de parlamentares evangélicos no Brasil para ver que não se trata de um grupo apolítico''. O pesquisador lembra ainda ''a maneira como o presidente Lula cortejou este grupo tanto na última eleição como na mais recente''. Engajamento Uma das surpresas do estudo é, inclusive, o índice elevado de carismáticos que defende o engajamento político. O movimento normalmente não é associado a atividades políticas, visto que surgiu como uma reação à Teologia da Libertação, tendência que introduziu ideais marxistas no catolicismo e que incentiva a participação política do fiel. ''A Teologia da Libertação costumava dizer que fez uma opção preferencial pelos pobres, mas os carismáticos parecem ter descartado isso e feito uma opção preferencial pelos rituais pentecostalistas'', comenta Lugo. De acordo com o pesquisador, a Igreja Católica enfrenta um dilema no Brasil. ''O Brasil é um país predominantemente católico, mas um ramo cada vez maior do catolicismo está sendo influenciado pelo pentecostalismo. A Igreja talvez nem sempre veja com bons olhos essa influência, mas se ela demonstrar uma reação contrária muito forte, pode acabar fazendo com que estes fiéis abandonem o catolicismo para se tornar protestantes pentecostais''. Para Lugo, este impasse deverá dominar as futuras discussões sobre os rumos do catolicismo no Brasil. O pesquisador diz estar certo de que este será um dos temas dominantes no quinto encontro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em maio de 2007, em Aparecida, no interior de São Paulo.

sábado, 7 de outubro de 2006

ADOLF HITLER QUERIA REESCREVER A BÍBLIA.

Por Pr. João d'Eça A loucura de Hitler não teve limites. O homem mais carrasco de todos os tempos, pior até que Nero, o mais déspota de todos, o mais maléfico, maligno, diabólico de todos os ditadores, carniceiro, tinha prazer em matar, era psicopata na mais fiel definição do termo. Dentre todas as loucuras praticadas por Hitler, a mais absurda de todas foi a sua proposta de reescrever a Bíblia. Segundo ele, a Bíblia estava errada e ele certo. Adolf Hitler tentou reescrever a Bíblia com o objetivo de eliminar as referências ao judaísmo e à cultura judaica. Em maio de 1939, um grupo de teólogos fundou, em Eisenach, uma instituição para "limpar os textos sagrados da influência não-ariana", afirma o Bild. Segundo o periódico, um dos frutos dessa operação foi o livro "Os alemães com Deus. Um livro de fé alemão".No livro estão acrescidos dois mandamentos sobre os dez tradicionais, além de um livro paralelo de hinos religiosos, intitulado: "Grande Deus, nós te louvamos". O diretor da instituição, Walter Grundmann, chegou até mesmo a ser elogiado e chamado "professor" por Hitler, que ficou entusiasmado com o trabalho de "limpeza" realizado.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

OS BONS TAMBÉM SOFREM!

Por Pr. João d’Eça Sofrer não é somente para pessoas más, os bons também sofrem e muito. Podemos até encontrar uma razão para o sofrimento de criminosos e bandidos, podemos até ficar satisfeitos com a sua morte prematura, mas o que dizer da morte de pessoas boas, que ao nosso ver não poderiam ter morrido tão jovens? Podemos até justificar a doença que acomete um bandido perigoso, mas quando o câncer acomete criancinhas indefesas? Podemos até nos ufanar com o infortúnio na vida do infiel, mas o que dizer de problemas na vida dos fiéis? A Bíblia tem respostas para todas estas perguntas. Diz a Bíblia que as pessoas boas às vezes sofrem, porque Deus, pela Sua Natureza de santidade e justiça, não faz acepção de pessoas: “porque faz com que o Seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mateus 5:45). No nosso mundo de lei e de ordem, onde todas as pessoas estão sujeitas a leis de causas e efeitos, independentemente da virtude que possuam, não interessa se são boas ou más, estão debaixo dessas leis. Quando expostos à doenças sérias e contagiosas, os bons são tão vulneráveis quanto os maus. Os bons estão sujeitos a acidentes, a colisões, a atropelamentos e tantas outras coisas, como qualquer pessoa está. Só há ordem no mundo porque os bons vivem sob as mesmas condições que os perversos, sujeitos às mesmas coisas, com apenas uma diferença, de que os bons, por ter uma fé ativa e uma moral elevada, se constituem senhores das adversidades. O sofrimento dos bons, às vezes é patrocinado pela imprudência e pelo modo de viver. Jesus advertiu: “...sede prudentes como as serpentes e simplices como as pombas.” (Mateus 10:16b). Jesus Cristo também ensinou a parábola do Mordomo infiel, para dar a lição de que os seus discípulos deveriam ser previdentes, sim, mais também cheios de fé, realistas, sim, mais também idealistas, diligentes, sim, mais também espirituais. Assim sofreriam menos. Podemos ser bons, mas, se não trabalharmos e economizarmos, viveremos na pobreza. Pessoas boas sofrem, porque não vivem a vida com a mesma sabedoria demonstrada em suas orações. Também entendemos que o sofrimento dos bons é uma maneira que Deus usa para os tornar melhores, para dar sabor e sentido à vida. Vemos que o sofrimento de Jesus Cristo, morrendo na cruz, revelou o Seu eterno amor pela humanidade. Paulo, apóstolo de Jesus, por causa de uma enfermidade crônica, disse que quando estava fraco, ai é que era forte. Muitas qualidades que descobrimos em nós mesmos, surgem após passarmos por tempos de sofrimento. Sem sofrimento, a vida não valeria à pena. Quem conhece pelo menos um pouco de sofrimento, nuca se tornará uma pessoa orgulhosa. Deus usa o sofrimento para melhorar o mundo. Se só os maus sofressem, os bons se tornariam maus, pois diriam constantemente: “Bem-feito”, “foi merecido”. Isso é tripudiar em cima do sofrimento alheio, isso não é certo, não é cristão. Creio que o nosso mundo tem saído aos poucos da selvageria e da imperfeição, para algum tipo de realização em favor de todos. O sofrimento dos bons contribue para a melhoria do mundo. È preciso que uma Joana d’Arc seja queimada, que a maldade de um Hitler, dizime milhões de vidas, que pessoas se vejam aleijadas por doenças degenerativas ou entrevadas por paralisia, para que nós combatamos esses inimigos da vida com o nosso dinheiro, nossa inteligência e nosso próprio sangue.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

JOHANNES KEPLER, UM HOMEM A FRENTE DO SEU TEMPO.

Por Pr. João d'Eça A humanidade é devedora a Johannes Kepler, o homem que construiu a sua glória, sobre uma vida cheia de infortúnios.
“Devemos construir uma nave para singrar os oceanos do espaço no universo!”, disse o astrônomo alemão Johannes Kepler há quase 400 anos. Esse grande gênio – um homem pequeno e frágil – não se surpreenderia se soubesse que os homens de hoje estão fazendo exatamente isso, orientados pelas leis físicas por ele elaboradas e por seu esforço prodigioso. Kepler no entanto não viveu uma vida sossegada, até o fim ele foi atormentado por inúmeras crises, apesar de tudo isso, ele se tornou um homem à frente do seu tempo, um gigante da ciência, um pioneiro que dirigiu os passos do homem pelo caminho do universo. Filho de um soldado, Kepler nasceu em Weil der Stadt, na Alemanha, em 27 de dezembro de 1571. Seu pai saiu desde cedo para lutar nos Paises Baixos, onde havia uma guerra entre os holandeses e a Espanha. Os avós cuidaram do menino, que quando tinha quatro anos, sofreu um ataque de varíola que o deixou aleijado de uma das mãos e permanentemente prejudicado da vista. O menino estudou até os 13 anos, quando teve de abandonar a escola para trabalhar, levando barris de cerveja para os freqüentadores de uma taberna. Logo depois foi mandado para a escola de um Mosteiro em Adelberg, onde lá ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Tubingen, devido ao seu talento. Pretendia ser Pastor e matriculou-se no curso de Astronomia, por mera curiosidade, apaixonando-se mais tarde pelos astros. “O Sol não só está no centro do Universo, mas é o espírito que o anima”, escreveu Kepler. “Meu objetivo é demonstrar que a máquina celeste é mais como um mecanismo de relojoaria em que um único peso movimenta todas as engrenagens e que a totalidade dos complexos movimentos é orientada por uma única força magnética.” Naquela época era preciso ter muita coragem para dizer o que ele disse. Um bom cristão não ousaria tanto, até mesmo Nicolau Copérnico, atrasou a publicação de suas opiniões, até quase o fim da sua vida, em 1543. Sem entrar no mérito das questões religiosas, quem acreditaria que o Planeta Terra era uma enorme esfera, viajando pelo universo ao redor do Sol, a uma velocidade de 29,8 km por segundo e ao mesmo tempo girando em torno de seu próprio eixo? O mínimo que disseram do jovem Kepler, foi que ele estava doido. Além do talento para a Astronomia, ele era brilhante em Latim e Matemática. Fazer dele pastor da Igreja, estava fora de cogitação. Ele mais tarde foi ser professor de matemática num Ginásio Protestante da cidade de Graz, na Áustria, tinha então 23 anos de idade. Ele foi um brilhante e entusiasmado professor, que estimulava os seus alunos a se interessarem pela Geometria e pela Astronomia. Ele casou-se depois com uma jovem viúva bela e rica. Em 1600, todos os protestantes foram expulsos de Graz, Kepler foi obrigado a pagar resgate para fugir e as propriedades de sua esposa foram vendidas por preço abaixo da metade do valor que realmente valiam. Ele fugiu para a cidade de Praga, doente e sem dinheiro. Com a ajuda de Brahe, Kepler conseguiu trabalhar como seu assistente e usando os estudos deste, feitos a olho nú, e suas tábuas planetárias, elaboradas antes mesmo da invenção do telescópio (1608), ele utilizou tudo isso para aperfeiçoar os seus estudos e daí surgiram as suas três Leis referentes ao movimento planetário, que são: 1 – Cada planeta percorre uma órbita elíptica, tendo o Sol em um dos focos. 2 – Uma linha traçada de um planeta até o Sol percorre áreas iguais num mesmo tempo dado. 3 – Os quadrados dos períodos de revolução são proporcionais aos cubos das distâncias médias dos planetas ao Sol. A contribuição de Johannes Kepler para a ciência durará para sempre. O seu trabalho foi eleborado com fé e ele não abandonou-a. Sua fé em Deus era de importância capital para ele. Até a sua morte ele foi perturbado por isso. Como Luterano, foi enterrado fora dos muros da cidade de Rogensburgo e três anos depois a sua sepultura desapareceu quando soldados desmontaram o cemitério para fazer parapeitos com as pedras dos túmulos. Ele viveu a vida toda de acordo com a sabedoria de um provérbio latino: Per áspera ad astra – “através das dificuldades até aos astros”. Como cristão ele se manteve inabalável. Uma oração de sua autoria é lembrada até hoje: “Amado Senhor, que nos tende guiado para a luz de Vossa Glória pela luz da Natureza, graças Vos sejam dadas. Vede que terminei a obra de que me incubistes e rejubilo-me em Vossa criação, cujas maravilhas me permitistes revelar aos homens. Amém.”

terça-feira, 3 de outubro de 2006

1000 CONSULTAS AO NOSSO BLOG.

Por Pr. João d'Eça ULTRAPASSAMOS AS 1000 (MIL, MIL, MIL, MIL !!!!) CONSULTAS AO NOSSO BLOG EM UM MÊS. PARA NÓS É UMA GRANDE VITÓRIA JÁ QUE ESTE É UM BLOG INDEPENDENTE, QUE NÃO ESTÁ LIGADO A NENHUM JORNAL, OU A NENHUMA GRANDE EMPRESA DE COMUNICAÇÃO. PARABÉNS PRA NÓS. OBRIGADO SRs LEITORES. ESPERO PODER CONTINUAR FAZENDO COM QUE VOCÊS CONSULTEM O QUE PROCURAM AQUI. ISTO ME DÁ MAIS ESTÍMULO PARA CONTINUAR. OBRIGADO, MUITO OBRIGADO A TODOS.

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

DEZ REGRAS FÁCEIS DE COMO CRIAR UM DELINQUENTE.

Por Pr. João d'Eça Esta lista de "como criar um delinquente em dez lições", foi preparada pelo depto. de Polícia de Houston, Texas (EUA). Eis a lista. 1 - COMECE NA INFÂNCIA A DAR AO SEU FILHO TUDO O QUE ELE QUISER. ASSIM, QUANDO ELE CRESCER, ELE ACREDITARÁ QUE O MUNDO TEM OBRIGAÇÃO DE LHE DAR TUDOO QUE ELE DESEJE; 2 - QUANDO ELE DISSER NOMES FEIOS, ACHE GRAÇA, ISSO O FARÁ CONSIDERAR-SE INTERESSANTE; 3 - NUNCA LHE DÊ QUALQUER ORIENTAÇÃO RELIGIOSA. ESPERE ATÉ QUE ELE CHEGUE À MAIORIDADE E DECIDA-SE POR SI PRÓPRIO; 4 - APANHE TUDO O QUE ELE DEIXAR JOGADO: LIVROS, SAPATOS, ROUPAS. FAÇA TUDO PARA ELE, PARA QUE APRENDA JOGAR SOBRE OS OUTROS TODA A RESPONSABILIDADE; 5 - DISCUTA COM FREQUÊNCIA NA PRESENÇA DELE. ASSIM NÃO FICARÁ MUITO CHOCADO QUANDO O LAR SE DESFIZER MAIS TARDE; 6 - DÊ-LHE TODO O DINHEIRO QUE ELE QUISER. NUNCA O DEIXE GANHAR SEU PRÓPRIO DINHEIRO. PORQUE TERÁ ELE DE PASSAR PELAS MESMAS DIFICULDADES PORQUE VOCÊ PASSOU? 7 - SATISFAÇA TODOS OS SEUS DESEJOS DE COMIDA, BEBIDA E CONFORTO. NEGAR PODE ACARRETAR FRUSTRAÇÕES PREJUDICIAIS; 8 - TOME PARTIDO DELE CONTRA OS VIZINHOS, PROFESSORES, POLICIAIS (TODOS TEM MÁ VONTADE CONTRA SEU FILHO); 9 - QUANDO ELE SE METER EM ALGUMA ENCRENCA SÉRIA, DÊ ESTA DESCULPA: "NUNCA CONSEGUI DOMINÁ-LO"; 10 - PREPARE-SE PARA UMA VIDA DE DESGOSTO. É O SEU MERECIDO DESTINO.

domingo, 1 de outubro de 2006

MERECEMOS SER TRATADOS POR "REVERENDO"?

Por Pr. João d'Eça Segundo o dicionário Aurélio, "reverendo" significa: "aquele que merece reverencia". Será que nós merecemos esse tratamento? Será que existe alguém que faz questão de ser tratado como "reverendo", como alguém que merece ser reverenciado? A.W. Pink, fez um chamado aos "reverendos", ele disse: "Em nós mesmos nós somos pobres pecadores, criaturas falíveis, e diariamente temos motivos para ruborizar e curvar nossas cabeças envergonhados. Por isso pedimos respeitosamente que ninguém nos chame de "Reverendo". Nenhum verme do pó merece tal título."

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