quinta-feira, 30 de abril de 2009

ALERTA NACIONAL CONTRA A APROVAÇÃO DO PLC 122/06

Avisem aos Senadores de seu Estado para votar contra este projeto hoje. Dr. Zenóbio Fonseca

Mas uma vez (muita coincidência!) na véspera de um feriado nacional (dia 30/04/2009) o Projeto de Lei nº 122/2006 é colocado na pauta de votação da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal pela relatora Senadora Fátima Cleide do PT, com relatório de 15 laudas pela aprovação do projeto. Parece que nada mudou em Brasília, em particular no Senado, pois a relatora tenta usar o mesmo “modo operandis” de tentar votar o PLC 122/06 no “grito silencioso” e na “raça oculta”, sem grande publicidade, quando muitos parlamentares já devem estar deixando a capital federal com destino aos seus Estados pelo motivo do feriado. O parecer da Senadora Fátima Cleide, pela aprovação do PLC sem emendas na forma apresentada, não lida com as questões já levantadas por alguns juristas no tocante às graves inconstitucionalidades apontadas. Leia as inconstitucionalidades no artigo Crime de Homofobia. A relatora também traz argumentos frágeis para o suporte de sua conclusão dados estatísticos, não científicos, sobre violência e assassinatos contra homossexuais na ordem de 2.043 homicídios nos últimos 20 anos, quando na verdade tais dados não espelham a realidade como bem mostrou o escritor Reinaldo Azevedo (leia) ao impugnar essas deduções estáticas dos ativistas homossexuais. Outro ponto que chama a atenção na fundamentação do relatório é na afirmação equivoca de que a orientação sexual é inerente à existência humana, usando o princípio universal e constitucional da “dignidade humana” bem como o princípio da liberdade e igualdade, tendo como alvo a regularização da convivência. Não se pode perder de foco que o projeto criminaliza o delito de opinião e atenta contra garantias constitucionais. LEIA OS ARTIGOS SOBRE A CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA: http://zenobiofonseca.blogspot.com/2008/01/criminalizao-da-homofobia-no-brasil-e.html http://zenobiofonseca.blogspot.com/2008/04/crime-de-homofobia-aspectos-jurdicos.html Veja a integra do parecer, pela aprovação, ao PLC nº 122/06, da senadora Fátima Cleide (PT) no seguinte link: http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/57153.pdf Entre em contato com os Senadores e deputados de seus Estados e divulguem em todas as mídias mais essa manobra na tentativa pela aprovação do PLC 122/06. PEÇA PARA OS SENADORES VOTAREM CONTRA O PLC 122/06

Fonte: Blog Zenóbio Fonseca

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O louco presidente Mahmoud Ahmadinejad, visita o Brasil a convite do Lula lá.

Chega nos próximos dias ao Brasil, o presidente do Irã. Mais um "louco" que tem desejo de ser "senhor do mundo", assim como o Hugo "doido" Chaves e outros projetos de ditadores ao redor do mundo.
Recentemente o chanceler Celso Amorim esteve em Teerã e fez o convite ao iraniano Ahmadinejad. Nada contra o povo iraniano, mas tudo contra o seu presidente criminoso. Alguém que diz as coisas que ele diz e faz as coisas que ele faz, só pode ser considerado criminoso. Alguém que financia grupos terroristas, só pode ser considerado terrorista.
O presidente Lula até afirmou que não se deve negar o holocausto, mas, como ficam estas palavras do presidente Lula diante da proposta de revisionismo do presidente do Irã e de suas conferências de negação ao Holocausto, concurso de charges minimizando o mesmo e até exposição de fotos sobre o assunto? Queremos crer que não sejam palavras ao ar. É bom sempre lembrar: revisionismo do Holocausto e apologia ao nazismo são crimes inafiançáveis no Brasil. Como ficamos?
Mas quem dera os crimes cometidos pelo governo iraniano se limitassem a isso. Pois diariamente do seu púlpito, o presidente deste país faz ameaças a Israel. Ameaças de GENOCÍDIO. Vale a pena ressaltar duas das mais contundentes:No domingo, 3 de junho de 2007, em uma cerimônia comemorando o 18º. aniversário da morte do Ayatolá Khomeini, ele declarou:
A contagem regressiva para a destruição do regime sionista começou nas mãos das crianças do Hizbullah”. E acrescentou: “Se D-us quiser, em um futuro próximo nós testemunharemos a destruição desse regime, graças às realizações de todos os combatentes palestinos e libaneses”.
Mais além: sabidamente o eixo Irã-Síria, é o grande financiador e apoiador dos grupos terroristas Hamas e Hizbullah que são fonte de boa parte dos conflitos na região. Se o Brasil aspira mesmo a contribuir para a paz na região, e a um assento no conselho de segurança na ONU deveria repudiar tais atos e não legitimá-los.
Veja o que o MInistro Interino das Relações Exteriores disse em uma entrevista:
Quando foi perguntado acerca dos crimes iranianos, o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, respondeu da seguinte maneira:
"Nós não prejulgamos os regimes políticos de outros países. Assim como queremos não que o nosso regime seja julgado. Não nos interessa saber se é um regime parlamentar, presidencial; mais ou menos democrático. Nas Relações Internacionais nós respeitamos um princípio da Constituição, que fala da autodeterminação dos povos. Então, nós o respeitamos. Podemos até ter opiniões diferentes, e não interferimos. Achamos extremamente perigoso para a estabilidade internacional quando países não seguem esse princípio, de forma mais correta".
Só um petista é capaz de dizer uma asneira dessas.
Em outras palavras, pouco importa se um país é ditatorial ou não, se oprime sua população ou não, se viola os direitos humanos ou não. Mantemos relações comerciais com ele e vamos seguir mantendo. E não seriam perigosas para a estabilidade internacional as declarações exterminacionistas diárias do Irã? Suas conferências de negação ao Holocausto? Seu apoio declarado a grupos terroristas?
Leia abaixo uns poucos exemplos de repressão perpetrado pelo governo iraniano de Ahmadinejad:
Mulheres:
O Irã ratificou a Convenção Internacional dos Direitos Civis e Políticos, que exige a não discriminação por sexo, e a constituição iraniana inclui a proteção às mulheres. Entretanto, a discriminação contra as mulheres persiste na lei e na prática, como por exemplo, quando o governo força a segregação por sexo na maior parte dos locais públicos. Teerã também consente com a violência rotineira contra as mulheres. Os chamados “crimes de honra” – o assassinato de mulheres por supostas ofensas sexuais e matrimoniais, geralmente por seus próprios parentes, alegando que a “ofensa” trouxe “desonra” à família – são maneiras freqüentes de castigo público para as mulheres iranianas.
“Os crimes de honra”, acontecem sob várias formas, incluindo queimar a vítima e o apedrejamento. Em um período de dois meses em 2003, apenas como exemplo, 45 mulheres jovens foram assassinadas desta forma, na província iraniana de Khuzestan. O governo iraniano condenou algumas pessoas por esses crimes, mas geralmente com penas de prisão muito curtas.
As autoridades iranianas marcaram o Dia Internacional das Mulheres atacando centenas de pessoas que haviam se reunido pacificamente para honrar os direitos das mulheres. (Joe Stork, Diretor Geral para o Oriente Médio do “Human Rights Watch”, Março de 2006).
Religiões: Bahai
Membros da fé bahai – uma religião baseada em paz e igualdade, originária da Pérsia no século XIX – tem sido o alvo principal. Os bahais são considerados “infiéis desprotegidos” pelo governo. Eles têm enfrentado aprisionamento, execução, confisco de propriedades, e à eles é negado o acesso à educação, emprego, direitos e liberdades civis. Milhares de bahais foram presos e mais de 200 foram executados pelo governo islâmico na década de 80.
Em maio de 2006, no que foi a maior prisão em massa em décadas, oficiais de segurança iranianos prenderam 54 bahais, alguns apenas adolescentes e outros com idade aproximada de 20 e poucos anos, que estavam trabalhando em um projeto de serviço comunitário. Não foram feitas acusações, e a maior parte dos presos foi libertada em seis dias.
Cristãos:
Os cristãos iranianos, em um número aproximado de 79.000 pessoas, incluem os persas e não persas. Enquanto os cristãos evangélicos são os mais duramente tratados, os cristãos de todas as denominações sofrem discriminações, como evidenciado pelo banimento de livrarias cristãs e impressão de literatura cristã.
Os cristãos evangélicos, que são proibidos de evangelizar, são sistematicamente oprimidos pelas autoridades iranianas das seguintes maneiras:
- Monitoramento de perto de todas as atividades evangélicas
- Fechamento de Igrejas evangélicas pelo estado
- Prisão de convertidos cristãos
- Exigência de porte de um cartão de membresia de Igreja evangélica
- Restrição aos cultos evangélicos apenas para os domingos
Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo também sofrem severas conseqüencias. A sentença imposta por “apostasia”, ou conversão ao cristianismo pode ser a morte. Em maio de 2006, Ali Kaboli, um “apóstata”, foi preso depois de muitos anos sendo vigiado pela polícia. Ele foi ameaçado de execução se não deixasse o país, foi interrogado e mantido sem comunicação sem nenhuma acusação formal contra ele.
Perseguição aos Homossexuais:
A lei iraniana diz que toda atividade homossexual masculina com penetração será punida com a morte, e a atividade que não involva penetração será punida com chibatadas até a quarta vez, depois disso a pena será a morte. A atividade homossexual feminina será punida com chibatadas até a quarta vez, depois disso também a pena aplicada será a morte.
De acordo com um iraniano exilado do “Homan”, grupo defensor dos direitos dos homossexuais, o estado executou pelo menos 4.000 homossexuais desde 1979.
Recentemente, as autoridades iranianas continuaram esta prática. Em julho de 2005, dois rapazes adolescentes, Mahmoud Asgari e Ayaz Marhoni, foram executados, supostamente por estuprarem um garoto de treze anos, acusação essa que um grupo de direitos dos homossexuais do Reino Unido, argumenta que foi usado como desculpa para puní-los por sua orientação sexual.
Abusos do Governo:
Desde sua eleição em novembro de 2005, o Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, não apenas tem permitido que a violação aos direitos humanos continue, como também tem indicado para compor seu ministério, pessoas que notoriamente violam esses direitos, como os atuais Ministros do Interior e da Informação.
O atual Ministro do Interior Mostafa Pour-Mohammadi, supostamente ordenou, quando ocupava posições governamentais anteriormente, a execução de prisioneiros políticos e assassinatos de escritores dissidentes e intelectuais. De acordo com um relatório do “Human Rights Watch” (Observador dos Direitos Humanos), Pour- Mohammadi representou o Ministério da Inteligência, em um comitê em 1988, que ordenou que milhares de prisioneiros políticos (incluindo membros armados da oposição), fossem executados na Prisão de Evin, em Teerã, e como Vice-Ministro da Informação em 1998, ordenou o assassinato de vários escritores e intelectuais dissidentes.
Como um dos oficiais supostamente responsáveis pela ordem de assassinato em massa de prisioneiros políticos em 1988, Mostafa Pour-Mohammadi é suspeito de participação ativa em crimes contra a humanidade. “Ministros de Assassinatos”, Relatório do “Human Rights Watch”- 2005.
Diante do exposto recepciono o presidente iraniano, dizendo: "Fora Ahmadinejad e leve Lula lá junto".

sábado, 25 de abril de 2009

OS BRANCOS ESTÃO SENDO DISCRIMINADOS

Dr. Ives Gandra Martins
Por ocasião dos projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional do Brasil, que além de promover a discriminação racial, ferindo a Carta Magna brasileira, promove também perseguição religiosa e torna algumas minorias em classes especiais de pessoas, como é o caso dos homossexuais, caso seja aprovada o absurdo PLC 122/2006.
Esta em curso um processo de perseguição religiosa perpetrado pelos "Socialistas" que infelizmente já estão infiltrados nas Universidades públicas, movimentos populares, movimentos sociais e em grupos terroristas como o MST.
Quem tem ouvidos para ouvir... ouça; quem tem olhos para ler... leia, pois "quem viver verá".
Reproduzo abaixo o artigo do Dr. Ives Gandra, que foi muito feliz na sua avaliação no ano passado, 2008. Leia.
VOCÊ QUE É BRANCO? CUIDE-SE!
Hoje, tenho eu a impressão de que o 'cidadão comum e branco' é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados. Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito. Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria. Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei. Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos. E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema? Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios. por Ives Gandra da Silva Martins *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Fonte (em 31/08/2008): http://www.institutobrasilverdade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3373&Itemid=44

terça-feira, 21 de abril de 2009

A CIDADE DE BERLIM, ALEMANHA, DEDICA ESXPOSIÇÃO AO REFORMADOR JOÃO CALVINO.

Diz-se que as ideias de Calvino, reformador da igreja no século 16, inspiraram a democracia moderna e o capitalismo. Hoje, 500 anos após seu nascimento, o Museu Histórico Alemão lhe dedica exposição em Berlim.
Com mais de 360 documentos históricos, obras de arte e objetos litúrgicos, a atual mostra de Berlim é a maior exposição na Europa durante o Ano Calvino, que marca os 500 anos do reformador nascido em 10 de julho de 1509, na cidade francesa de Noyon.
A exposição tem como foco a pessoa de Calvino e sua influência na Europa. A mostra também trata de temas como expulsão, migração e minorias — assuntos problemáticos para o continente durante diferentes épocas. O próprio Calvino foi forçado a fugir da França para a Suíça em 1535, quando a tensão religiosa levou a levantes violentos contra protestantes.
Isso aconteceu numa época em que a Europa estava dominada por monarcas e a Igreja Católica tinha grande influência tanto na política quanto na sociedade civil. E fazia apenas duas décadas que o alemão Martinho Lutero havia pregado suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, defendendo a salvação através da fé e acendendo, inadvertidamente, a centelha da Reforma Protestante.
Foi nesse contexto que Calvino desenvolveu e propagou o movimento protestante que se iniciava. Mais tarde, sua doutrina teológica ficou conhecida como calvinismo.
O nascimento do Estado sem corrupção
Em entrevista à Deutsche Welle, o teólogo católico e professor aposentado Arnold Angenendt declara que “o calvinismo influenciou decididamente a forma moderna de vida”. Segundo o teólogo, Calvino é interpretado como aquele que disse que qualquer erro é sinal de que se foi abandonado por Deus.
O calvinismo é conhecido por propagar o trabalho duro, a confiabilidade e o perfeccionismo. Angenendt explica que “a ética calvinista criou o funcionário público responsável e profissional”. Para o historiador, isso significou “o nascimento do Estado europeu”.
Um funcionário público que se comporta conforme a ética calvinista não está passível de envolvimento com a corrupção. Os países ocidentais mais influenciados por Calvino têm governos menos corruptos que seus vizinhos do Leste, afirma Angenendt.
Responsabilidades individuais
As igrejas calvinistas são caracterizadas não somente pela forte consciência ética, mas também pela organização não-hierárquica, diz em entrevista à Deutsche Welle Achim Detmers, da Igreja Luterana na Alemanha. Esta igualdade “democrática”, segundo ele, não traz somente liberdade, mas também responsabilidade.
O calvinismo não prescreve um credo universal para cada situação. Em vez disso, novas situações históricas — como o surgimento do nazismo na Alemanha dos anos de 1930 ou tempos de desigualdade econômica — requerem que fiéis leiam novamente a Bíblia e façam interpretações relevantes, diz Detmers.
A redução da influência política eclesiástica e a ênfase no papel do indivíduo são todos ensinamentos do calvinismo, que têm mais em comum com a moderna democracia europeia do que com as últimas monarquias medievais.
“Calvino defendia um democracia aristocrática. Ele defendia uma separação administrativa da Igreja e do Estado, embora quisesse assegurar que a sociedade estava embasada em princípios cristãos como Os Dez Mandamentos”, explica o teólogo alemão.
Detmers comenta que particularmente em comparação com outras doutrinas, que são organizadas mais hierarquicamente e dão menor valor à participação dos fiéis, o calvinismo oferece às sociedades “modernas” um grande potencial de inovação e reflexão.
Uma solução calvinista para a crise financeira?
O clérigo luterano adverte, no entanto, que não deve ser estabelecida uma ligação muito forte entre Calvino e o desenvolvimento da democracia moderna e do capitalismo, chamando a atenção para o papel exercido por uma série de outros fatores sociológicos e históricos neste contexto.
Se os ideais calvinistas — baseados mais no medo do que na misericórdia — tiveram uma maior influência na sociedade atual, já é uma outra questão.
Na abertura da exposição em Berlim nesta semana, o premiê holandês, Jan Peter Balkenende, salientou que a forte ética de trabalho, que é parte importante da teologia calvinista, “se transformou num sistema moral”.
À luz da atual crise econômica, seria “bom se os mercados financeiros fossem mais fortemente governados por estes princípios”, afirmou Balkenende.
Bastiões da teologia reformista
Mais de 25 milhões de pessoas fazem parte da Igreja Luterana na Alemanha, de acordo com informações da própria Igreja. Desses, dois milhões pertencem às igrejas protestantes reformadas. Outros bastiões da teologia reformista na Europa são a Suíça, a Holanda, a Hungria, a Escócia e a França.
Na Alemanha, os membros das igrejas reconhecidas pelo Estado pagam uma dízimo mensal às Igrejas Católica e Protestante. No país, a Igreja Católica conta oficialmente com 25 milhões de fiéis.
A exposição Calvinismo fica aberta até 19 de julho próximo no Museu Histórico Alemão, em Berlim.
Autora: Kate Bowen

quarta-feira, 15 de abril de 2009

CHUVA, CHUVA, CHUVA!!!!!!

Há sete dias tem caido uma chuva torrencial em São Luís e tem causado sérios transtornos para a população, principalmente das zonas perigosas, à beira de barrancos ou em lugares altos.
Porém não é só os mais humildes que moram em zonas perigosas que tem sofrido. Como mostram as imagens, em qualquer lugar de São Luís, depois de uma chuva mais forte, fica intransitável.
Hoje à tarde, fui levar a minha mulher no trabalho e levei duas horas pra chegar em casa, num percurso que geralmente faço em 5 minutos.
Tentei me desvencilhar dos pontos de alagamento indo por 4 rotas:
1 - Tentei ir pelo Pirapora, não consegui;
2 - Tentei ir pelo São Cristovão; Interditado;
3 - Entrei no João de Deus tentei ir pela Guajajaras; não deu;
4 - Atravessei toda a Cohab para ir pelo Angelim. Inútil.
Dai eu fiz a volta em frente ao conjunto Angelim e voltei pelo Anil. As fotos são em frente ao Lítero.
De dentro do carro fotografei a dificuldade de se rodar em São Luís em dia de chuva. Duas horas do Anil para o João Paulo.
De quem é a culpa? Pra mim é do ex-prefeito Tadeu Palácio, que em seis anos de governo, deixou São Luís destruida, sem nenhuma infra-estrutura.
Não venham por a culpa na chuva, pois se ele tivesse investido na infra-estrutura da cidade, os problemas estariam amenizados.
Como trabalho no Cohatrac desde o ano 2000, desde essa época, nunca vi o cohatrac passar por uma reforma, pelo contrário, cada ano piora. A prefeitura de São Luís culpa a Prefeitura de Ribamar e vice-versa. Acaba que ninguém faz nada.
Ainda existe os rumores dos 11 postos de gasolina sendo construidos na cidade. Será dinheiro das verbas para infra-estrutura?

domingo, 12 de abril de 2009

O QUE MUDA COM O FATO DA RESSURREIÇÃO.

Esboço da Mensagem que será pregada pelo Rev. João d'Eça, na Igreja Presbiteriana Monte Moriah em São Luís, neste dia 12 de Abril de 2009, por ocasião do culto de Páscoa.
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A RESSURREIÇÃO MUDA TUDO EM NOSSA VIDA
I Corintios 15: 17-22
Introdução:
Introdução: Sem dúvida, se Jesus ainda está na sepultura, se Ele está não como um vitorioso mas como um sofredor, você e eu estamos irremediavelmente perdidos. E mesmo não sendo o caso, quero me concentrar sobre a hipótese de Paulo "e se" em 1 Coríntios 15. "E se a ressurreição foi um mito? E se Jesus Cristo está morto e na sepultura?"

Em 1874, um pastor batista chamado Robert Lowry escreveu um dos mais belos hinos que exaltam a ressurreição de Jesus Cristo - "Morto e Ressurreto" – 274 do nosso hinário. Veja como os versos do refrão do hino contrastam a impotência da morte e do sofrimento com o poder da ressurreição de Cristo:

Da sepultura saiu! Com triunfo e glória ressurgiu! Ressurgiu vencendo a morte E seu poder! Pode agora a todos vida conceder! Ressurgiu, ressurgiu! Aleluia Ressurgiu!”

O que a ressurreição de Jesus significa para você?

Quero chamar a sua atenção para aquilo que Paulo escreveu em I Coríntios 15:16-22, para que você possa ver o que acontece quando você esquece a ressurreição.

I – SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU, TODOS NÓS ESTAMOS PERDIDOS.

Primeiro de tudo, se Cristo não tivesse ressuscitado, todas as pessoas ainda estariam em seus pecados, debaixo do poder e da tirania da morte, juntamente com os mais vis pecadores.

II – SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU, TODOS OS CRENTES DO PASSADO ESTÃO NO INFERNO.

Em segundo lugar, se não há ressurreição, “os que morreram em Cristo pereceram.”

III – JESUS CRISTO RESSUSCITOU, TEMOS ESPERANÇA.

Deus ressuscitou a Jesus Cristo, esse é o testemunho da Bíblia. “o qual foi entregue por causa das nossas transgreções e ressuscitou por causa da nossa justificação.” (Romanos 4:24-25). ...

CONCLUSÃO:

sexta-feira, 10 de abril de 2009

UM DIA SANTO, NÃO UM DIA BONITO - A PEDAGOGIA DE DEUS

O derramamento de sangue de uma vítima inocente, esta foi a pedagogia de Deus para a humanidade. Desde o início, Ele nos ensinou que todos os pecados apelam para o derramamento de sangue inocente. Ele mostrou isso com Adão e Eva no Jardim do Éden, tendo que derramar sangue inocente para lhes fazer vestimentas(Gênesis 3:21). Abel também trouxe das primícias do seu rebanho. Matou o animal e o ofereceu em holocausto(Gênesis 4:4). Derramar sangue seria punido com a morte(Gênesis 9:6).
Esta foi pedagogia de Deus para a nação de Israel. A visão que nos choca, quando vemos num vídeo a imolação de um animal, é uma visão que cada israelita foi exposto desde a infância. A pedagogia de Deus tem o seguinte esquema: Pecado-sangue-vida. O pecado só pode ser expiado pela morte de uma vida inocente. O sangue derramado de uma vítima inocente em substituição ao do pecador, produz o perdão de Deus.
É importante dizer que todos esses sacrifícios cruentos de animais, nunca realmente puderam perdoar os pecados em definitivo, pois tinham que voltar a cada ano para os oferecer. Deus perdoava os servos fiéis ... porém eles tinham de levar outra vítima. E outra. E outra (Hebreus 10:1-4, 11).
Então Deus diz a Israel através do profeta Isaias, que estes animais seriam substituidos por um sacrifício perfeito, de uma vítima perfeita providenciada pelo Senhor. Um homem que iria morrer por seu povo e trazer a paz definitiva e duradoura através da expiação (Isaías 52:13-53:12).
Este homem já veio. Jesus Cristo, Deus encarnado. Muitos ainda o rejeitam, mas muitos o recebem de bom grado como o Seu Salvador. Ele morre. Deus remove o Templo. Não existirá mais sacrifícios de animais. Para substituir o sacrifício de animais, o país exalta as tradições, as obras, os programas, os rituais. A realidade chegou, o Cristo já veio, o sacrifício cessou, mas os homens ainda tentam viver nas sombras.
É como uma criança que ignora toda a instrução de sua infância. O sangue é necessário para a expiação. O que devia ser oferecido, foi oferecido. Mas a lição não foi aprendida.
Querido leitor, imagine você assistindo a cena toda, como narrada no evangelho há 2000 anos atrás. Imagine que em vez de um animal sendo sacrificado, você vê a Jesus na noite da última ceia, na oração no jardim, em agonia, suando gotas de sangue, sendo preso, sendo injustiçado, submetido a torturas, sendo condenado, levando-o embora.
Imagine você tendo náuseas diante da cena, um aperto no seu estômago. Você o vê agora carregando a cruz pesada. Você deseja olhar para outro lugar. Quer ajudá-lo no seu sofrimento, quer gritar: "Pare! Não deixe isso acontecer com você! Pare! Isso é errado!"
Mas ele vai. Ele não reage. Ele sangra. Ele morre. Ele é sepultado.

Por que essa horrível morte? Por que sangue inocente deve ser derramado? Será que a instrução da Lei durante milênios não é suficiente?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

OS MEUS 0,0000005% ELE NUNCA TERÁ!!!!!!!!

PARA LER SÓ HOJE! AMANHÃ EU VOU POSTAR TEMAS SOBRE PÁSCOA! VALE À PENA LER ESTE ARTIGO!!!!!!! É TRISTE,DEPLORÁVEL, MAS INFELIZMENTE É REALIDADE....Recebi, a mensagem abaixo atribuída ao Eng. Gilberto Geraldo Garbi. Gilberto Geraldo Garbi, para aqueles que não o conheceram, foi um dosalunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICAque já haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu no ITA. Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou aDiretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRASNão sei se o artigo é REALMENTE dele, mas em qualquer caso eu oENDOSSO e somo os meus 0,0000005% aos dele. A CAMINHO DOS 99,9999995%. Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo "nunca antes visto nesse país" e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares. Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação. Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo...(Quem nunca ouviu falar em Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60). Portanto, a popularidade de Lula ainda "tem espaço" para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição...Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa. Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo odinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida. E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está amentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias. Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços... Mas, esqueça... Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida. Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é - uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes - quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada. Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes. E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse. Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País. Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos. Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda? Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e auto-idolatria. Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes. Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: "Aqui todos são subornáveis". Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer. Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração. O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria desepticemia corruptiva. Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso. Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos. Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa. A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques? Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena? Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar. Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão. Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho. Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas. Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros "cumpanheros" pegos em flagrante. Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las. Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha. (Grifo do autor do Blog). Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais. Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas. Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós. Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas. Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia. Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou as suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma. Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições. Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado. Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí... Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa... Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta. Aliás, se você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos. Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo? E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam valer-se delas. A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas. O que houve entre o BNDES e as redes de televisão? O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a SaleteLemos?Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: "O plata, o plomo". Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol. Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem. Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade? É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas. Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo. Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica. É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje... E, como se diz na França, "l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes nesont rien". Você não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora Paris e há um bom tempo estamos sustentando seu gigolô franco-argentino... Gilberto Geraldo Garbi

quinta-feira, 2 de abril de 2009

UMA DAS DEZ IDÉIAS QUE ESTÃO INFLUENCIANDO E MUDANDO O MUNDO NA ATUALIDADE.

A revista Time, em sua edição eletrônica, listou as 10 influências mais importantes no mundo na atualidade. O chamado novo calvinismo é listado em terceiro lugar [Revista TIME: Link]. Abaixo temos o texto traduzido na íntegra, pelo pastor F. Wellington Ferreira.
O NOVO CALVINISMO.
Se você quer realmente seguir o desenvolvimento do cristianismo conservador, rastreie as suas músicas de sucesso. No início do século XX, você ouviria “Rude Cruz”, uma celebração da expiação. Nos anos 1980, você teria compartilhado a intimidade do tipo “Jesus é meu amigo”, expressada na canção “Brilha, Jesus”. Hoje, as músicas de sucesso retratam cada vez mais um Deus que é muito grande, enquanto nós… bem, ouça a banda de David Crowder: “Estou cheio de terra/ Tu és o tesouro do céu/ Estou sujo de lama/ Inclinado à depravação”.
O calvinismo está de volta, e não apenas no âmbito da música. A resposta de João Calvino, no século XVI, aos excessos do catolicismo na forma de “compre o seu livramento do purgatório” é a mais recente história de sucesso do evangelicalismo [americano], uma história completa: com uma Deidade totalmente soberana que administra as coisas mínimas, uma humanidade pecaminosa e incapaz e, a combinação da conseqüência lógica, a predestinação: a crença de que, antes de o tempo surgir, Deus resolveu a quem salvaria (ou não), sem influenciar-se por qualquer ação ou decisão humana subseqüente.
O calvinismo, primo de outro pilar da Reforma, o luteranismo, é bem menos rígido do que os seus críticos afirmam. O calvinismo oferece uma Deidade firme que orquestra absolutamente tudo, incluindo a enfermidade (ou o arresto da casa!), por meio de uma lógica que talvez não entendamos, mas não temos de criticar depois que vemos os resultados. Nossa satisfação — e nosso propósito — se realiza apenas ao glorificá-Lo. No século xviii, o pregador puritano Jonathan Edwards revestiu o calvinismo de um misticismo quase extasiante. Mas logo o calvinismo foi vencido nos Estados Unidos por movimentos como o metodismo, que eram mais impressionados com a vontade humana. Grupos liberais descendentes dos calvinistas, como a Igreja Presbiteriana (EUA) [PCUSA], descobriram outra ênfase, enquanto o evangelicalismo perdia o interesse por uma doutrina consistente (havia o triunfo daquele Jesus amável e impreciso) e parecia relegar a pregação reformada fiel (a palavra reformado é um sinônimo de calvinista) a algumas poucas igrejas persistentes do sul [dos EUA].
Isso não acontece mais. Os ministros e autores neo-calvinistas não agem numa escala como Rick Warren. Contudo, ouça Ted Olsen, editor-chefe da revista Cristianity Today: “Todos sabem onde estão a energia e a paixão no mundo evangélico” — com o neo-calvinista pioneiro John Piper, de Minneapolis, com Mark Discroll, o brigão de Seattle, e Albert Mohler, presidente do Southern [Theological Baptist] Seminary, da grande Convenção Batista do Sul [dos EUA]. A Bíblia de Estudo ESV, com sabor calvinista, esgotou a sua primeira tiragem; blogs reformados como Between Two Worlds estão entre os links mais populares do ciberespaço cristão.
À semelhança dos calvinistas, os evangélicos mais moderados estão explorando curas para o desvio doutrinário do movimento, mas não podem oferecer a mesma segurança coletiva. “Muitos jovens cresceram em cultura de destruição, divórcio, drogas e tentação sexual”, disse Collin Hansen, autor de Young, Restless, Reformed: A Journalist’s Journey with the New Calvinists. “Eles têm muitos amigos; o que precisam é de um Deus.” Mohler disse: “No momento em que alguém começa a definir o ser ou os atos de Deus biblicamente, essa pessoa é levada a conclusões que são tradicionalmente classificadas como calvinistas”. De fato, essa presunção de inevitabilidade tem atraído acusações de arrogância e divisionismo desde a época de Calvino. Na verdade, alguns dos entusiastas de hoje sugerem que os não-calvinistas podem não ser cristãos. Pequenas disputas entre os batistas do sul [dos EUA] (que têm um grupamento concorrente de não-calvinistas) e trocas de ameaças on-line são um mau presságio.
Em julho próximo, se dará o 500º aniversário de nascimento de Calvino. Será interessante observar se o último legado de Calvino será a difamação protestante clássica ou se, durante estes tempos difíceis, mais cristãos que buscam segurança sujeitarão a sua vontade ao Deus severamente exigente dos primórdios de seu país.

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