sexta-feira, 27 de maio de 2011

A BÍBLIA É VERDADEIRAMENTE A PALAVRA DE DEUS?

A minha resposta a esta questão não será apenas determinar como vejo a Bíblia e qual a sua importância para as nossas vidas, mas também, que impacto ela tem para nós. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, devemos então estimá-la, estudá-la, obedecê-la, e confiarmos inteiramente nela.

O fato de que Deus nos deu a Bíblia é uma evidência e um exemplo do Seu amor por todos nós. Através da "revelação" significa que Deus comunicou à humanidade como Ele é, e como podemos ter um relacionamento com ele. Estas são coisas que não podíamos saber se Deus não tivesse revelado divinamente a nós na Bíblia.

Embora a revelação do próprio Deus na Bíblia tenha sido dada progressivamente ao longo de aproximadamente 1500 anos, tudo o que o homem precisa saber sobre Deus, a fim de ter um bom relacionamento com ele está nas páginas da Bíblia. Se a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus, então ela é a autoridade final para todas as questões de fé e prática religiosa e também de moral.


As perguntas que devemos nos fazer é:

1 - Como podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e não apenas um livro como outro qualquer?

2 - O que é único sobre a Bíblia que a distingue de todos os outros livros religiosos já escritos?

3 - Existe alguma evidência de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus?

Estas perguntas devem ser seriamente examinadas, se quisermos determinar a validade da afirmação da Bíblia como a Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática. Não há dúvida de que a Bíblia diz que ela é a própria Palavra de Deus. Isso está claro: "... desde a infância, sabes as sagradas letras, que são capazes de tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução em justiça, afim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." (2 Timóteo 3:15-17).

 
EVIDÊNCIAS:

Há evidências internas e externas que dão conta de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Evidências internas são o testemunho da própria Bíblia, que dizem ser ela de origem divina.

Internas:
Uma das primeiras evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus é visto em sua unidade. São sessenta e seis livros, escritos em três continentes, em três línguas diferentes, durante um período de aproximadamente 1500 anos, são mais de 40 autores que exerceram as mais variadas atividades nos mais variados setores da vida, mesmo assim, a Bíblia continua a ser um livro de um só autor, do início ao fim, sem contradição. Esta unidade é exclusiva da Bíblia, nenhum outro livro no mundo tem essa característica. Esta é a evidência interna da origem divina das palavras que Deus moveu homens a escrever.

Outra evidência interna que indica que a Bíblia é a Palavra de Deus está nas profecias contidas em suas páginas. A Bíblia contém centenas de detalhadas profecias relacionadas ao futuro de nações, incluindo Israel, de cidades, e até mesmo de toda humanidade. As Profecias que tratam da vinda do Messias são precisas. Ao contrário de profecias encontradas em outros livros religiosos ou aquelas de homens como Nostradamus, as profecias bíblicas são extremamente detalhadas. Há mais de trezentas profecias relacionadas a Jesus Cristo no Antigo Testamento. Não apenas foi predito onde e como Ele nasceria, qual seria a sua linhagem, mas também como Ele morreria e que ressuscitaria.

Simplesmente não existe nenhum caminho da lógica humana que explique as profecias cumpridas na Bíblia, a não se o da origem divina. Não existe outro livro religioso com a extensão ou o tipo de previsão das profecias que a Bíblia contém.

Uma terceira evidência interna da origem divina da Bíblia é a sua autoridade e poder. Sabemos que essa evidência é mais subjetiva do que as duas primeiras, mas é um poderoso testemunho da origem divina da Bíblia. A autoridade da Bíblia é diferente de qualquer outro livro já escrito. Essa autoridade e poder são vistos na vida de centenas de milhões de vidas que foram transformadas pelo poder sobrenatural da Palavra de Deus:

-Viciados em drogas foram curados pela mensagem divina da Bíblia;

-Homossexuais foram libertos do seu vício por ela;

-Pessoas desamparadas encontraram abrigo e companhia na Bíblia;

-Criminosos tiveram os seus corações mudados pelo poder transformador da Palavra de Deus;

- Pecadores foram mudados em santos pela Bíblia;

O homem natural, inconverso não pode “aceitar essas coisas, elas lhe são loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” A Bíblia possui um poder dinâmico e transformador que só é possível porque é verdadeiramente Palavra de Deus.


Evidências Externas:
Existem também evidências externas que indicam que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Uma delas é a historicidade da Bíblia. A Bíblia detalha acontecimentos históricos, sua veracidade e precisão estão sujeitas à verificação, como qualquer outro documento histórico. Apesar de os críticos especularem bastante sobre isso, através de evidências arqueológicas e outros escritos, os relatos históricos da Bíblia foram exaustivamente comprovados e declarados verdadeiros e confiáveis. Na verdade, todas as evidências arqueológicas e manuscritas que validam a Bíblia, tornam-na o melhor e mais documentado livro do mundo antigo.

O fato de que a Bíblia registra precisa e verdadeiramente eventos historicamente verificáveis é uma grande indicação da sua veracidade ao lidar com assuntos religiosos e doutrinas, ajudando a fundamentar sua pretensão de ser a própria Palavra de Deus.

Outra evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus é a integridade de seus autores humanos. Como mencionado anteriormente, Deus usou homens de diferentes profissões e atividades para registrar as Suas palavras. Estudando as vidas destes homens, nós encontramos neles, principalmente as qualidades de honestidade e sinceridade. Todos eles estavam dispostos a morrer pelo que estavam dizendo. Grande parte deles tiveram mortes trágicas, sofreram dores insuportáveis pelo seu testemunho, por aquilo em que acreditavam. Tudo isso atesta que estes homens eram homens comuns, mas honestos. Eles verdadeiramente acreditavam que Deus havia falado com eles.

Os homens que escreveram o Novo Testamento morreram por causa do seu testemunho, apesar de terem oportunidade de preservar as suas vidas, bastando dizer o que as autoridades que os acusavam queriam ouvir, ou seja, uma negação do seu testemunho. Eles testemunharam o que viram e ouviram. Eles viram, ouviram e testemunharam a ressurreição do Senhor Jesus. O fato deles terem visto o Cristo ressurreto teve um enorme impacto sobre a vida deles. Eles passaram da fase de se esconderem com medo, a fase de estarem dispostos a morrer pela mensagem que Deus tinha revelado a eles. Suas vidas e mortes testificam o fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Uma última evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus é a indestrutibilidade da Bíblia. Devido à sua importância e a alegação de ser a própria Palavra de Deus, a Bíblia tem sofrido ataques os mais violentos, e as tentativas de destruição, do que qualquer outro livro na história. Desde o início, de imperadores romanos como Diocleciano, e através de ditadores comunistas por trás da “Cortina de Ferro”, até aos modernos ateus e agnósticos, a Bíblia resistiu a todos os seus inimigos e permanece para sempre. A Bíblia é o livro mais lido e publicado em todo o mundo.

Ao longo do tempo, os céticos têm considerado a Bíblia como mitológica, mas a arqueologia confirmou-o como histórico. Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados, mas os seus conceitos morais e legais e ensinamentos tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas em todo o mundo. Ele continua a ser atacada por pseudo-ciência, psicologia e movimentos políticos, no entanto, permanece tão verdadeira e relevante como era quando foi escrito. É um livro que transformou inúmeras vidas e culturas ao longo dos últimos 2000 anos. Não importa o quanto seus oponentes tentam atacar, destruir, ou desacreditá-lo, a Bíblia continua a ser, a sua veracidade e impacto na vida é inconfundível. A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de ataque, corromper ou destruir, é testemunho claro do fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus é sobrenatural e protegida por ele. Não deveria surpreender-nos que, não importa como a Bíblia é atacada, ela sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: "O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão" (Marcos 13:31). Depois de olhar para as provas, pode-se dizer sem dúvida que sim, que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

sábado, 21 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DE SE FALAR BEM E CORRETAMENTE

Por
João d'Eça

Para todos os povos da terra, falar bem e corretamente é uma necessidade e a uma questão de orgulho, mas para os brasileiros, falar corretamente a língua portuguesa, já não faz a menor diferença, dizem que o importante é a comunicação, ou seja, não vale mais o esforço para se alcançar o melhor, bom mesmo (para o MEC e os seus defensores esquerdistas-socialistas e aversos aos estudos), é ser o mais raso possível. Até o ex-presidente orgulhava-se de sua burrice intelectual e zombava daqueles que estudaram ou buscavam a excelência nos estudos.

A língua obviamente é uma ferramenta vital. Não é apenas um meio de comunicar pensamentos e idéias, mas forja amizades, laços culturais e relações econômicas. “A linguagem molda pensamentos e emoções, que determinam a percepção da realidade.” "A linguagem é a luz da mente." "Cada língua representa a revelação suprema do gênio nacional, a chave mágica que dá acesso a maior parte da riqueza."

Aqui no Brasil, somos abençoados com uma variedade lingüística, onde cada região possui as suas peculiaridades, porém, existe uma base lingüística oficial que todos devem conhecer profundamente, independente das regionalidades.

Linguagem é conhecimento, e esse conhecimento no mundo de hoje é um dos fatores-chave da competitividade. O conhecimento é aquilo que proporciona a prosperidade e o crescimento. Em uma sociedade industrial avançada, em um mundo interdependente, cada vez mais, o conhecimento da nossa própria língua e de outras torna-se indispensável. Basta pensar em como o advento da Internet mudou as nossas vidas. Em poucos anos, as redes sociais tornaram-se parte da vida cotidiana. Antes esse tipo de comunicação era mais difícil, agora milhões de pessoas em todo o mundo, estão partilhando interesses comuns, são capazes de comunicar-se uns com os outros e trocar idéias. Essas pessoas são capazes de fazer isso, não só devido aos avanços tecnológicos, mas também, porque elas compartilham uma linguagem comum.

Não podemos admitir que o Ministério da Educação e Cultura do Brasil (MEC), adote um livro que ensina que o errado é que é o certo. Isso é uma forma de dominação, porque, enquanto se estimular o comodismo intelectual, a população ignorante, cuja mente cauterizada e narcotizada por programas sociais (bolsas isso e aquilo!!!!) e enganada por cultura popular de massa, será sempre “massa de manobra”, desses covardes e desonestos esquerdistas, que vivem criticando o capitalismo, mas que estão enriquecendo 20 vezes em 3 anos.

Enquanto a população do país se mantiver narcotizada e com suas mentes cauterizadas, incapazes de entender um simples texto em norma culta, esses pilantras esquerdistas se locupletarão. Por isso eles querem manter a população burra, pois burro não pensa....., mas vota.

Em todo Brasil é assim, estão estimulando o povo a valorizar aquilo que deveria ser desprezado já há muito tempo. Enquanto a burrice e a ignorância gerar votos, eles farão de tudo pra que isso se perpetue. Como os romanos faziam, dando pão (bolsas) e circo (cultura popular), eles ganham votos e vão se perpetuando e roubando a moral da nação.

Enquanto pessoas de outros países se preocupam em aprender outras línguas, principalmente por causa das relações comerciais, no Brasil a população é estimulada a manter-se ignorante da sua própria língua materna, parada no tempo, ouvindo “axé music”, “reggae”, “tecnobrega”, “bumba-boi” e sendo empurrados por crendices no campo religioso diverso, até mesmo neo-pentecostal protestante, que é resultado dessa ignorância intelectual.

Enquanto no Canadá, as crianças usam as ferramentas para ter sucesso em uma economia mundial em crescimento, aprendendo francês, espanhol e inglês, três línguas internacionais, que estão sendo ensinadas nas escolas de todo o país e com isso, estão dando as habilidades necessárias à próxima geração para competirem no mercado internacional. Aqui no Brasil as nossas crianças são estimuladas a se manterem “burrinhas” e mal falarem seu próprio idioma.

O que será da próxima geração de brasileiros? O deputado Jean Wiilis (PSOL – RJ), recentemente em uma entrevista chamou toda a população do Brasil de ignorante e despreparada, quando lhe foi perguntado sobre um plesbicito. Será que ele está certo? O seu próprio partido apóia o livro das “burrices” do MEC.

O legado que os nossos antepassados nos deixaram foi jogado no lixo. São Luís, a minha amada cidade, conhecida antes como “Atenas brasileira”, terra de poetas e intelectuais, agora tem uma alcunha que dá nojo mencionar. E olha que tem gente que se orgulha disso. Deixamos de ser "Atenas" para ser "apenas brasileira."

Há no meu peito uma indignação e uma dor. Eu queria ver a minha nação como uma nação próspera, desenvolvida, inteligente, movida pela busca da formação de uma excelência educacional e cultural diferente. Infelizmente em pouco mais de 20 anos, os esquerdistas destruíram o nosso maior tesouro, a nossa identidade lingüística. Óh se me dessem a oportunidade, eu usaria esse legado que nos foi deixado para construir uma grande nação entre as nações do mundo.

Os malditos esquerdistas além de terem destruído a alma da nação, não deixarão legado algum às gerações mais jovens. Não deixarão as ferramentas para o sucesso. Não ajudarão a fazer do Brasil um exemplo a ser seguido pelo mundo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SOBRE A PREGAÇÃO - PARTE IV - PREGANDO COM UM ESBOÇO

Neste artigo estaremos falando sobre a pregação com o auxílio de um esboço. Para muitos isso é um heresia, mas essa sempre foi e sempre será a forma de pregar dos grandes pregadores. Calvino pregava assim, Lutero pregava assim Jonathan Edwards pregava assim, Martin Lloyd Jones pregava assim, Billy Graham sempre pregou assim, Nilson Fanini pregava assim. Todos os pregadores que se preocupam em transmitir uma mensagem bíblica que não é sua, pregam assim.

Não que os que pregam de memória não sejam bíblicos, mas eu conheço bem poucos, posso contar nos dedos de uma só mão, que costumam pregar assim, de memória, não de improviso, mas de memória, ou seja, o esboço foi metido na sua cabeça. Isso é uma arte, e bem poucos a conhecem.

Já ouvi falar de pregadores que decoraram o evangelho de Marcos em sua totalidade, alguns por pura diversão. A pregação através da leitura do sermão de um manuscrito, quando bem feito, é tão eficaz quanto a pregação de memória. Não existe vergonha ou demérito nisso. Eu sei que esta não é uma tarefa fácil, até porque eu também gosto de ouvir um sermão entregue sem esboço.

A pregação sem notas é mais dinâmica, apesar de ser muitas vezes rasa. O sermão com notas pode ser um fardo muito pesado para o pregador e um enfado para o auditório, mas se for treinado e bem feito, com estudo prévio e conhecimento do assunto tratado, é muito mais eficaz. Jonthan Edwards pregou o seu famoso sermão: Pecadores nas mãos de um Deus Irado, segurando o esboço numa das mãos e a lamparina em outra. Os seus biógrafos dizem que o impacto na vida dos seus ouvintes foi tremendo, que as pessoas seguram-se nas colunas do templo, pedindo a misericórdia de Deus.

Alguns argumentam que Jesus Cristo não usava esboços e por isso a forma correta de pregar é sem o auxílio de esboços. Porém, essa não é uma comparação justa, já que Jesus é o Filho de Deus. Ele é a Palavra. Mas até mesmo Jesus utilizou-se da Palavra revelada de Deus, pois ele sabia as Escrituras a a lia. Em Lucas 4:16 ss, ele entra na sinagoga de Nazaré e a ele é entregue o livro de Isaías, e ele levantou-se para ler.

As cartas de Paulo foram amplamente distribuídas, e foram lidas na íntegra em todasa as igrejas nascentes e, posteriormente, até nós hoje.As cartas eram lidas para o conhecimento dos ouvintes do N.T. Antes disso, as histórias eram entregues por via oral, porém depois foram colocadas por escrito para preservá-los.

É claro que existe uma abundância de exemplos na Bíblia em que Pedro e Paulo pregavam somente com o auxílio do Espírito Santo. Mas, não há prova na Bíblia que diga que eles pregaram sem notas, ou que diga que a pregação com notas não recebe o auxílio do Espírito. Deixar-se conduzir pelo Espírito Santo é obrigação de todo pregador. Sabendo disso, aqui estão alguns conselhos práticos.

PREGAR COM ESBOÇO É UMA ARTE.

1 – Pregue usando as suas palavras.

A melhor maneira de começar a escrever o seu sermão, é da forma como você fala. Frases curtas é o que você precisa inicialmente. Você precisa escrever exatamente do jeito que você fala. Se o pregador usa uma linguagem que os ouvintes não estão acostumados a ouvir em seu linguajar, eles perceberão que algo não está certo, e duvidarão de que aquelas palavras sejam dele mesmo.

2 - Cuidado com a comunicação visual.

Manter o equilíbrio entre a leitura do manuscrito e o olhar ao público, não é difícil de se conseguir, basta que o pregador estude antes o seu esboço, e que ele mesmo o tenha preparado.

Um bom recurso é fazer destaques no texto à sua frente, ou com sublinhamento ou com marca-texto. Ainda um outro recurso eficiente é escrever em cores diferentes. Com a ajuda do computador, isso é facílimo.

Olhe para os dois lados do seu auditório, faça com que as pessoas prestem atenção no que você está dizendo e sintam que você está falando diretamente a elas.

3 - Utilize os recursos disponíveis

Hoje em dia temos os Laptops, que já estão ficando até obsoletos com a chegado dos iPads (sonho com o dia em que poderei ter um!), eles ajudam a dinamizar a pregação, a colorir, a dar movimento, a ilustrar com vídeos e fotos e uma infinidade de recursos para o pregador. Com a Judá de um bom DataShow, pode-se transmitir a pregação em um telão para o ouvinte através de um editor de texto com recursos de multi-mídia, ou em Power Point, ou em um outro programa qualquer. Tudo isso são recursos que podem prender a atenção do ouvinte e ajudar na compreensão da mensagem.

Mas mesmo os que não tem como utilizar esses recursos, podem pregar com dinamismo, simplicidade e no poder do Espírito Santo, basta deixar-se ser usado e esmerar-se na preparação prévia.


SINCERAMENTE, POR QUE NÃO PREGAR SEM ESBOÇO?

A principal razão é o fato de que você trabalhou duro no preparo da mensagem e não vai querer que o seu ouvinte fique sem aquela parte importante que você esqueceu, porque não trouxe o esboço. Afinal você levou horas durante a semana estudando o texto. Traduzindo do grego ou do hebraico. Fazendo exegese, usando os recursos hermenêuticos, esboçando homileticamente, fazendo interpretação e comparação com comentários. Descobrindo materiais ilustrativos que ajudam a explicar o que Deus está dizendo no texto. Criando uma forma de ser atraente e relevante, informativo e cheio da graça. Tomando cuidado para que o que você dirá seja teologicamente verdadeiro.

Você rejeitou as idéias ruins e duvidosas. Então, por que correr o risco de esquecer o que você escreveu, dizendo alguma bobagem no calor do momento, que poderá danificar a fé de alguém?

Como parar na hora certa?

Pode não parecer, mas parar é também uma arte. E uma outra razão para se pregar com esboço, é que na minha opinião, só os melhores e mais experientes pregadores que não usam esboço tem a experiência e o bom senso para saber quando parar. Outros pregam em círculos, chegando ao ponto e depois voltam para pregá-lo novamente e novamente. Há sempre o risco de perder o “trem” do raciocínio por qualquer coisa, até por alguém que dê um grito lá na rua. Sermões manuscritos podem facilmente ser colocados no boletim ou no site da igreja, ou até mesmo entregues aos ouvintes surdos que existam na igreja, ou ainda para aqueles que desejam revisar em casa.

Conclusão:

Finalmente, pregar com um esboço não é nenhum pecado, nem é uma heresia! Deus não chama apenas pessoas capazes de falar sem anotações nas mãos. Deus chama os melhores oradores para convencer o faraó a deixar ir o povo, ou para levar as boas novas a todo o mundo. Diferentes tipos de pessoas são chamadas e usadas com os seus dons dados por Deus. Por todos os meios, devemos nos esforçar para sermos os melhores que pudermos como pregadores. É por isso que você está lendo este artigo.

Para ser um pregador autêntico, é preciso ser fiel a quem se é. Então, se você está preso ao papel, peça ao Espírito Santo para lhe ajudar no processo. E então: “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, Rocha minha e redentor meu. (Salmo 19:14). E o manuscrito também.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

COMO SURGEM OS BONS SERMÕES?

Os melhores sermões ocorrem quando, em um ambiente bastante calmo, o pregador tira tmpo para ler a passagem sobre a qual irá pregar ou quando nessa leitura ele procura o texto que servirá de base para a pregação. Silêncio é tão importante para o trabalhodo pregador, que eu às vezes me pergunto como alguns pregadores conseguem se preparar em meio de tanto barulho. Acho que o processo deles é completamente diferente do meu.

Ouvindo a Escritura

Como disse no começo, não vou me preocupar aqui com técnicas homiléticas e hermenêuticas, embora eu as utilize bastante, mas como estou tentando ajudar aqueles que estão dando os primeiros passos, nossa abordagem é mais prática, porém não simplista. Ouvir a Escritura é a forma de cada um escutar. Eu creio que o pregador não pode se limitar a perícope em que se baseia o sermão. Às vezes o texto vai mais além do que está delimitado pela perícope em nossas Bíblias.



Antes de começar a escrever o seu sermão, olhe atentamente para o texto, faça várias leituras até poder ouvir o que o texto diz. A leitura é o primeiro e mais importante passo na preparação do sermão, porque a mente capta com mais precisão quando lemos inúmeras vezes.

Eu falei em escrever o sermão, o que para muitos pode parecer estranho porque a prática hoje é fazerr uma leitura rápida do texto e tentar explicar o seu significado, geralmente esse processo é perda de tempo, pois ninguém consegue captar ou entender as nunces do texto se não for feita várias leituras. Quando digo várias leituras me refiro a pelo menos 25 vezes de leitura do mesmo texto no qual vai-se pregar no domingo seguinte.

Estar antenado

Bons sermões nascem de relacionamentos de amizades, boas conversas sobre temas da atualidade, conhecimento do que estar acontecendo ao redor, estar antenado com as noticias daqui e lá de fora. Para pregar bem, é preciso saber o que está acontecendo na vida das pessoas, e saber o que está acontecendo na vida comum da congregação.

Esse procedimento de ouvir as pessoas é saudável na preparação do sermão, mas pode se tornar até um crime, quando o pregador utiliza-se de conversas privadas ou de exemplos obtidos em interação com as pessoas, para usar como ilustração do sermão de domingo. Não use a amizade, os segredos e a opinião das pessoas para ilustrar ou fazer parte dos seus sermões, se isso ocorrer a sua credibilidade vai para o lixo.

Os exemplos de acontecimentos cotidianos, se bem utilizados podem ser de extremo valor. Por exemplo, uma notícia que vem a público sobre um filho que estraga a sua vida nos vícios e que causa a dor nos seus pais, pode ser usada para contar a história do filho pródigo, é um “gancho” que não prejudicará ninguém e ainda servirá para avivar a história na cabeça dos ouvintes. Bom sermões são pregados com palavras que ligam o pregador ao texto, e à experiência vivda das pessoas com Palavra de Deus.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

COMO SURGEM OS BONS SERMÕES?

Os melhores sermões ocorrem quando, em um ambiente bastante calmo, o pregador tira tmpo para ler a passagem sobre a qual irá pregar ou quando nessa leitura ele procura o texto que servirá de base para a pregação. Silêncio é tão importante para o trabalhodo pregador, que eu às vezes me pergunto como alguns pregadores conseguem se preparar em meio de tanto barulho. Acho que o processo deles é completamente diferente do meu.

Ouvindo a Escritura

Como disse no começo, não vou me preocupar aqui com técnicas homiléticas e hermenêuticas, embora eu as utilize bastante, mas como estou tentando ajudar aqueles que estão dando os primeiros passos, nossa abordagem é mais prática, porém não simplista. Ouvir a Escritura é a forma de cada um escutar. Eu creio que o pregador não pode se limitar a perícope em que se baseia o sermão. Às vezes o texto vai mais além do que está delimitado pela perícope em nossas Bíblias.



Antes de começar a escrever o seu sermão, olhe atentamente para o texto, faça várias leituras até poder ouvir o que o texto diz. A leitura é o primeiro e mais importante passo na preparação do sermão, porque a mente capta com mais precisão quando lemos inúmeras vezes.

Eu falei em escrever o sermão, o que para muitos pode parecer estranho porque a prática hoje é fazerr uma leitura rápida do texto e tentar explicar o seu significado, geralmente esse processo é perda de tempo, pois ninguém consegue captar ou entender as nunces do texto se não for feita várias leituras. Quando digo várias leituras me refiro a pelo menos 25 vezes de leitura do mesmo texto no qual vai-se pregar no domingo seguinte.

Estar antenado

Bons sermões nascem de relacionamentos de amizades, boas conversas sobre temas da atualidade, conhecimento do que estar acontecendo ao redor, estar antenado com as noticias daqui e lá de fora. Para pregar bem, é preciso saber o que está acontecendo na vida das pessoas, e saber o que está acontecendo na vida comum da congregação.

Esse procedimento de ouvir as pessoas é saudável na preparação do sermão, mas pode se tornar até um crime, quando o pregador utiliza-se de conversas privadas ou de exemplos obtidos em interação com as pessoas, para usar como ilustração do sermão de domingo. Não use a amizade, os segredos e a opinião das pessoas para ilustrar ou fazer parte dos seus sermões, se isso ocorrer a sua credibilidade vai para o lixo.

Os exemplos de acontecimentos cotidianos, se bem utilizados podem ser de extremo valor. Por exemplo, uma notícia que vem a público sobre um filho que estraga a sua vida nos vícios e que causa a dor nos seus pais, pode ser usada para contar a história do filho pródigo, é um “gancho” que não prejudicará ninguém e ainda servirá para avivar a história na cabeça dos ouvintes. Bom sermões são pregados com palavras que ligam o pregador ao texto, e à experiência vivda das pessoas com Palavra de Deus.

COMO SURGEM OS BONS SERMÕES?

Os melhores sermões ocorrem quando, em um ambiente bastante calmo, o pregador tira tmpo para ler a passagem sobre a qual irá pregar ou quando nessa leitura ele procura o texto que servirá de base para a pregação. Silêncio é tão importante para o trabalhodo pregador, que eu às vezes me pergunto como alguns pregadores conseguem se preparar em meio de tanto barulho. Acho que o processo deles é completamente diferente do meu.

Ouvindo a Escritura

Como disse no começo, não vou me preocupar aqui com técnicas homiléticas e hermenêuticas, embora eu as utilize bastante, mas como estou tentando ajudar aqueles que estão dando os primeiros passos, nossa abordagem é mais prática, porém não simplista. Ouvir a Escritura é a forma de cada um escutar. Eu creio que o pregador não pode se limitar a perícope em que se baseia o sermão. Às vezes o texto vai mais além do que está delimitado pela perícope em nossas Bíblias.



Antes de começar a escrever o seu sermão, olhe atentamente para o texto, faça várias leituras até poder ouvir o que o texto diz. A leitura é o primeiro e mais importante passo na preparação do sermão, porque a mente capta com mais precisão quando lemos inúmeras vezes.

Eu falei em escrever o sermão, o que para muitos pode parecer estranho porque a prática hoje é fazerr uma leitura rápida do texto e tentar explicar o seu significado, geralmente esse processo é perda de tempo, pois ninguém consegue captar ou entender as nunces do texto se não for feita várias leituras. Quando digo várias leituras me refiro a pelo menos 25 vezes de leitura do mesmo texto no qual vai-se pregar no domingo seguinte.

Estar antenado

Bons sermões nascem de relacionamentos de amizades, boas conversas sobre temas da atualidade, conhecimento do que estar acontecendo ao redor, estar antenado com as noticias daqui e lá de fora. Para pregar bem, é preciso saber o que está acontecendo na vida das pessoas, e saber o que está acontecendo na vida comum da congregação.

Esse procedimento de ouvir as pessoas é saudável na preparação do sermão, mas pode se tornar até um crime, quando o pregador utiliza-se de conversas privadas ou de exemplos obtidos em interação com as pessoas, para usar como ilustração do sermão de domingo. Não use a amizade, os segredos e a opinião das pessoas para ilustrar ou fazer parte dos seus sermões, se isso ocorrer a sua credibilidade vai para o lixo.

Os exemplos de acontecimentos cotidianos, se bem utilizados podem ser de extremo valor. Por exemplo, uma notícia que vem a público sobre um filho que estraga a sua vida nos vícios e que causa a dor nos seus pais, pode ser usada para contar a história do filho pródigo, é um “gancho” que não prejudicará ninguém e ainda servirá para avivar a história na cabeça dos ouvintes. Bom sermões são pregados com palavras que ligam o pregador ao texto, e à experiência vivda das pessoas com Palavra de Deus.

COMO SURGEM OS BONS SERMÕES?

Os melhores sermões ocorrem quando, em um ambiente bastante calmo, o pregador tira tmpo para ler a passagem sobre a qual irá pregar ou quando nessa leitura ele procura o texto que servirá de base para a pregação. Silêncio é tão importante para o trabalhodo pregador, que eu às vezes me pergunto como alguns pregadores conseguem se preparar em meio de tanto barulho. Acho que o processo deles é completamente diferente do meu.

Ouvindo a Escritura

Como disse no começo, não vou me preocupar aqui com técnicas homiléticas e hermenêuticas, embora eu as utilize bastante, mas como estou tentando ajudar aqueles que estão dando os primeiros passos, nossa abordagem é mais prática, porém não simplista. Ouvir a Escritura é a forma de cada um escutar. Eu creio que o pregador não pode se limitar a perícope em que se baseia o sermão. Às vezes o texto vai mais além do que está delimitado pela perícope em nossas Bíblias.



Antes de começar a escrever o seu sermão, olhe atentamente para o texto, faça várias leituras até poder ouvir o que o texto diz. A leitura é o primeiro e mais importante passo na preparação do sermão, porque a mente capta com mais precisão quando lemos inúmeras vezes.

Eu falei em escrever o sermão, o que para muitos pode parecer estranho porque a prática hoje é fazerr uma leitura rápida do texto e tentar explicar o seu significado, geralmente esse processo é perda de tempo, pois ninguém consegue captar ou entender as nunces do texto se não for feita várias leituras. Quando digo várias leituras me refiro a pelo menos 25 vezes de leitura do mesmo texto no qual vai-se pregar no domingo seguinte.

Estar antenado

Bons sermões nascem de relacionamentos de amizades, boas conversas sobre temas da atualidade, conhecimento do que estar acontecendo ao redor, estar antenado com as noticias daqui e lá de fora. Para pregar bem, é preciso saber o que está acontecendo na vida das pessoas, e saber o que está acontecendo na vida comum da congregação.

Esse procedimento de ouvir as pessoas é saudável na preparação do sermão, mas pode se tornar até um crime, quando o pregador utiliza-se de conversas privadas ou de exemplos obtidos em interação com as pessoas, para usar como ilustração do sermão de domingo. Não use a amizade, os segredos e a opinião das pessoas para ilustrar ou fazer parte dos seus sermões, se isso ocorrer a sua credibilidade vai para o lixo.

Os exemplos de acontecimentos cotidianos, se bem utilizados podem ser de extremo valor. Por exemplo, uma notícia que vem a público sobre um filho que estraga a sua vida nos vícios e que causa a dor nos seus pais, pode ser usada para contar a história do filho pródigo, é um “gancho” que não prejudicará ninguém e ainda servirá para avivar a história na cabeça dos ouvintes. Bom sermões são pregados com palavras que ligam o pregador ao texto, e à experiência vivda das pessoas com Palavra de Deus.

COMO SURGEM OS BONS SERMÕES?

Os melhores sermões ocorrem quando, em um ambiente bastante calmo, o pregador tira tmpo para ler a passagem sobre a qual irá pregar ou quando nessa leitura ele procura o texto que servirá de base para a pregação. Silêncio é tão importante para o trabalhodo pregador, que eu às vezes me pergunto como alguns pregadores conseguem se preparar em meio de tanto barulho. Acho que o processo deles é completamente diferente do meu.

Ouvindo a Escritura

Como disse no começo, não vou me preocupar aqui com técnicas homiléticas e hermenêuticas, embora eu as utilize bastante, mas como estou tentando ajudar aqueles que estão dando os primeiros passos, nossa abordagem é mais prática, porém não simplista. Ouvir a Escritura é a forma de cada um escutar. Eu creio que o pregador não pode se limitar a perícope em que se baseia o sermão. Às vezes o texto vai mais além do que está delimitado pela perícope em nossas Bíblias.



Antes de começar a escrever o seu sermão, olhe atentamente para o texto, faça várias leituras até poder ouvir o que o texto diz. A leitura é o primeiro e mais importante passo na preparação do sermão, porque a mente capta com mais precisão quando lemos inúmeras vezes.

Eu falei em escrever o sermão, o que para muitos pode parecer estranho porque a prática hoje é fazerr uma leitura rápida do texto e tentar explicar o seu significado, geralmente esse processo é perda de tempo, pois ninguém consegue captar ou entender as nunces do texto se não for feita várias leituras. Quando digo várias leituras me refiro a pelo menos 25 vezes de leitura do mesmo texto no qual vai-se pregar no domingo seguinte.

Estar antenado

Bons sermões nascem de relacionamentos de amizades, boas conversas sobre temas da atualidade, conhecimento do que estar acontecendo ao redor, estar antenado com as noticias daqui e lá de fora. Para pregar bem, é preciso saber o que está acontecendo na vida das pessoas, e saber o que está acontecendo na vida comum da congregação.

Esse procedimento de ouvir as pessoas é saudável na preparação do sermão, mas pode se tornar até um crime, quando o pregador utiliza-se de conversas privadas ou de exemplos obtidos em interação com as pessoas, para usar como ilustração do sermão de domingo. Não use a amizade, os segredos e a opinião das pessoas para ilustrar ou fazer parte dos seus sermões, se isso ocorrer a sua credibilidade vai para o lixo.

Os exemplos de acontecimentos cotidianos, se bem utilizados podem ser de extremo valor. Por exemplo, uma notícia que vem a público sobre um filho que estraga a sua vida nos vícios e que causa a dor nos seus pais, pode ser usada para contar a história do filho pródigo, é um “gancho” que não prejudicará ninguém e ainda servirá para avivar a história na cabeça dos ouvintes. Bom sermões são pregados com palavras que ligam o pregador ao texto, e à experiência vivda das pessoas com Palavra de Deus.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

SOBRE A PREGAÇÃO - PARTE III - DO TEXTO PARA O SERMÃO.

A maioria dos sermões de domingo nas igrejas brasileiras não passam de conceitos de auto-ajuda em alguns grupos, em apelação supersticiosa em outros, em agressividade neurótica em grande parte e verdadeira exposição bíblica na minoria.

A importânca do texto Bíblico.
Já ouvi de pregadores que no sermão de domingo de suas igrejas, pregam, não com base em texto bíblico, mas numa poesia (não os salmos), de Fernado Pessoa ou, pasmem, de Vinícios de Moraes.

O sermão tem como base, como ponto de partida, o texto bíblico. É certo que grande parte dos pregadores usam o texto bíblico como um pretexto para pregarem um sermão de três pontos que são: 1) Entram no texto; 2) Saem do texto e 3) Nunca mais voltam para o texto. Apesar de que a maioria das mensagens que ouvimos não se preocupa em expor o que o texto Sagrado diz, não é por isso que se cometa o desatino de substituir o texto bíblico por uma poesia ou um texto fora da Bíblia. E não me venham com o argumento de que Paulo usou os ditos dos filósofos epicureus e estóicos, pois uma coisa não tem nada a ver com a outra.

O sentido do texto bíblico é um só, não pode haver mais de um sentido, já que o escritor original pretendia transmitir uma mensagem aos seus leitores e ele tinha a intenção de que os leitores entendesse claramente o que ele pretendia transmitir, então, o trabalho do pregador é descobrir o sentido único, original. No entanto, apesar de ter um sentido único, a aplicação é diversificada, pode ser contextualizada, contanto que não se perca o sentido verdadeiro.

Já ouví pregadores dizerem:
- "Para mim, esse texto  quer dizer o seguinte:...."

Quem disse que a tua opinião conta? O que o texto quer dizer pra você, não é o que verdadeiramente o texto diz. O que o texto diz, é o que o autor do texto quis dizer, ou melhor, é o que Deus quis dizer e falou através do escritor original. Se ele falou através do escritor original da Sagrada Escritura, com certeza não precisará dizer uma coisa nova hoje, já está escrito, o que o pregador precisa é encontrar a verdade única contida no texto e já revelada por Deus.

No seminário, aprendi que existem três pontos de abordagem. Aprendí a conhecer as línguas bíblicas e a sua estrutura, tudo para proporcionar a mim que ia pregar, subsídios para que a minha pregação fosse a mais bíblica possível.

Aqueles que estudaram pelo método histórico-crítico (defunto), foram treinados a irem ao texto em busca de idéias para a pregação, não no sentido de exporem ao texto, mas de encontrarem um tema para pregar. Esse método não crê na Bíblia como Palavra de Deus e não crê que seja possível resgatar a intenção original do autor. Infelizmente a maioria dos pregadores ainda fazem uso desse método. Já o métódo histórico-gramatical busca dizer o que o texto diz, qual é a mensagem de Deus alí naquela porção bíblica, não importa o tamanho do texto base, contanto que este esteja de acordo com o contexto de toda Bíblia.

A pregação faz parte da disciplina Homilética e esta é uma arte que se aprendida adequadamente ajudará em muito o pregador na entregas de seus sermões. Existem muitos bons livros sobre homilética, mas os dois que mais me marcaram foram: “Da pesquisa ao púlpito” de Jilton Moraes (Meu professor num curso de mestrado no Seminário Batista Equatorial em Belém – PA) e um outro livro em espanhol, que não me recordo o nome agora, mas que tratava de criatividade na apresentação da mensagem. Lembro-me também das aulas do meu professor Hans Ulrich Reifler, que sempre admirei como pregador. Acredito e prego sermões expositivos por acreditar que somente a Palavra criadora de Deus pode nos libertar. A palavra de Deus vem a nós com o poder de nos libertar do pecado, morte e Satanás.

Pregação expositiva da Bíblia é muito mais do que uma proposição, é muito mais do que procurar idéias, é proclamar as verdades de Deus, é falar a verdade de Deus contida no texto, em nome de Deus, para que chegue aos ouvidos do pecador e este, transformado e revivido por Deus, responda positivamenteao seu chamado.

Pregação portanto começa com a escolha do texto bíblico, análise lingüística e histórica, exposição do que o texto verdadeiramente diz com a intenção de que os ouvintes possam se sentir estimulados a viverem uma vida de acordo com a vida que o Senhor deseja que ele viva, não com base em princípios sociológicos e de ética moderna, mas de acordo com os eternos propósitos de Deus, válidos para todas as geografias, culturas e épocas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

SOBRE A PREGAÇÃO - PARTE II - PREGANDO PARA A VIDA

PREGANDO PARA VIDA

Nem todos, mas a maioria dos pastores de linha reformada fazem um trabalho duro para tentar pregar fielmente a partir da escolha de um texto bíblico. Passamos horas em estudos bíblicos e exegéticos em preparação para o sermão de cada domingo ou até mesmo para os estudos bíblicos de meio de semana.

então segue o que essas observações podem ter a ver com nossas vidas, nossa comunidade e nosso mundo. Amen.

Sermões para a vida.
Pregar para a vida é pregar com o coração, mas antes de tudo é pregar com a vida. Os que pregam para a vida já experimentaram a transformação dos seus corações através da operação do Espírito Santo através da Palavra. Pregar para a vida é pregar no poder de Deus para que pecador reconheça-se como tal e tenha sua vida mudada para a glória de Deus.

Pregar para a vida passa por uma série de coisas:
Primeiro, o pregador precisa gerar confiança do ouvinte. Um pregador pode estar dizendo as coisas certas, mas se ele não é confiável, tudo será em vão. A confiança que os ouvintes tem no pregador é um dos seus maiores tesouros. Já ouvi pregadores pregarem sermões maravilhosos, mas vi também as pessoas o chamando de mentiroso depois da pregação. Não que ele estivesse pregando mentiras, mas é que sua vida nem de longe refletia o que ele estava dizendo. Parte da construção da confiança que os ouvintes terão no pregador, passa por ele viver o que prega.

Pregar para a vida é pregar o que vem “de dentro”, o que já foi mudado pela Palavra de Deus. A congregação verá onde é que a Palavra de Deus tem mudado a vida do seu pastor. Se o sermão não mudou a vida do pregador, ele dificilmente mudará a vida do ouvinte. Essa percepção dará integridade, autenticidade e credibilidade à mensagem e ajudará os ouvintes a enxergarem a verdade da encarnação do Verbo.

Quando o pregador é confiável, permitirá que ele pregue com paixão e proporcionará que ele demonstre a vitalidade da fé e a vulnerabilidade da sua humanidade, que é igualzinha a de todos os homens. É assim que o pregador se torna mais real e acessível e servirá como uma lente através da qual as pessoas enxergarão a salvação de Deus entre seu povo.

O pregador que prega com a sua vida será como uma lente que amplia o entendimento do Evangelho. Paulo, diz aos Colossenses: “pois ficamos sabendo da fé que vocês tem em Cristo Jesus...Quando a verdadeira mensagem, a boa notícia do evangelho, chegou a vocês pela primeira vez, vocês ouviram falar a respeito da esperança que o evangelho oferece.” (Col. 1: 4,5 - NTLH).

O que Paulo está dizendo aos colossenses é que uma boa razão para se crer que o Evangelho vale a pena ser vivido, é parar e olhar para o fruto que ele traz em suas vidas. – “Vejam o que a Palavra está fazendo no meio de vocês?"

O pregador pode ajudar as pessoas a virem conhecer a Jesus, através da pregação da Palavra e do testemunho do que Deus está fazendo pela congregação. Ele pode, através da mensagem, ajudar as pessoas a ver como as pessoas mudaram depois de conhecerem a Cristo. Pode ajudá-los a ver como as pessoas que lutam a batalha da fé, estão recebendo o poder de Deus e os que estão orando tem tido as suas orações respondidas por Deus.

O pregador tem a responsabilidade de fazer as pessoas depositarem a sua fé e a sua esperança no objeto certo, ou seja o Evangelho. Assim, a vida será mudada com o poder do Evangelho, a fé e a esperança irão crescer dentro de sua comunidade de fé!

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