quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A FÉ DE MITT ROMNEY E AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS NO BRASIL


Pela primeira vez na história dos EUA, um candidato a presidência pelo partido Republicano, é mórmon, membro ativo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Um pastor recentemente colocou a questão de saber se os cristãos podem ou devem votar em um candidato presidencial se ele faz parte de um grupo que há muito considerado uma seita.

História da América
Na história americana, esta não é a primeira vez que os cristãos têm sido confrontados com um desafio na eleição presidencial, embora este seja o primeiro mórmon em jogo. Recentemente, li uma biografia sobre George Washington, que foi muito fascinante e esclarecedor. Não há dúvida de que Deus usou Washington como seu instrumento para orientar a América em um momento extremamente importante. No entanto, quanto mais você aprende sobre Washington, mais você percebe que a maçonaria constituiu o seu sistema de crença primária. Ele foi, no entanto, vigilante na proteção dos direitos dos cristãos e igrejas.

George Washington não era um cristão, no verdadeiro sentido da palavra, mas Deus, no entanto, utilizou Washington em um momento crítico da história americana, que permitiu que a nação crescesse, prosperasse e florescesse como uma nação em grande parte cristã. Não é preciso rever a história e dizer que George Washington era um crente e que por isso Deus o usou. Ao longo da história, Deus tem usado o improvável, o absoluto, e até mesmo o irreverente de fazer a Sua vontade. Lembre-se, por um tempo, ele mesmo dirigiu Faraó, que estava segurando o povo de Israel da escravidão, a fim de cumprir o Seu propósito.

Não uma teocracia
É preciso lembrar, que desde muito tempo atrás, as pessoas se refiram aos Estados Unidos como uma nação cristã, mas a verdade é os EUA não é uma teocracia. Isso é o que os governos islâmicos tentam instituir, através da implementação da lei Sharia. Os fanáticos é que querem nacionalizar religião. Os americanos ainda não se atreveram a cair nessa armadilha. Talvez hoje uma religião cristã nacionalizada, e amanhã? A Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos declara: "O Congresso não legislará no sentido de estabelecer uma religião, ou proibindo o livre exercício dela ..." e no artigo VI especifica que "nenhuma prova de natureza religiosa será jamais exigida como requisito em qualquer escritório ou entidade pública nos Estados Unidos." Esses importantes princípios tem sido defendidos pelo povo americano ao longo do tempo. Os americanos defendem e não prejudicam os esforços públicos para impedir que as pessoas sejam alijadas por causa de sua fé ou religião.

Os EUA, assim como toda a América está na UTI espiritual. Todos nós precisamos de Deus! O caminho espiritual foi perdido, as pessoas estão desesperadas com o futuro. Mas o certo é que não será a presidência de um país, ou o seu Tribunal Superior, ou os seus partidos, ou os seus governadores e prefeitos, ou as suas câmaras altas ou baixas que determinará a salvação ou o nível espiritual de um povo. Nossa oração e agradecimento é para que o Senhor estabeleça nas posições de influência e nos governos, pessoas que honrem a Deus acima de tudo, que busquem a orientação do Senhor para cada decisão que tiverem de tomar. Queremos ver os crentes humilhando-se perante Deus em oração e pedindo perdão pelos seus pecados, clamando a Deus para restaurar a terra.

Queremos os verdadeiros crentes no comando. Precisamos de líderes comprometidos com os princípios e valores do Reino de Deus, senão a nossa única alternativa será a anarquia.

Considerando as opções.
Nós os eleitores crentes as vezes somos confrontados com uma espécie de dilema eleitoral. Queremos que os verdadeiros crentes assumam posições de governo, esse é o nosso desejo e oração, mas as associações, a vida e os acordos de um candidato devem ser pesados na balança. Devemos pedir a orientação de Deus e o discernimento sobre a nossa decisão de encarar uma escolha numa eleição.

Os partidos ou pessoas que o candidato se associou, podem garantir as suas promessas de campanha, principalmente no que se refere ao aborto, casamento gay?, defesa da liberdade de culto?, Punição para os criminosos do colarinho branco? Quanto a isso Paulo nos adverte, escrevendo a Timóteo: “...tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (II Tim. 3:5). Isso é muito importante. As ações, associações e valores de um candidato, são mais importantes do que a sua aparência religiosa.

Nem sempre o crente é a melhor escolha
Os americanos elegeram o batista e professor da EBD, Jimmy Carter, mas depois que ele assumiu, escolheu Ministros para o seu gabinete, que adotaram políticas hostil às igrejas.

Ronald Reagan, que sucedeu Carter, apesar de ser um cristão todo torto, foi um presidente que é lembrado com carinho pelos americanos crentes, porque sempre foi um aliado das igrejas e sua política isenta, beneficiava a população como um todo. Quero enfatizar que o fato de o candidato se declarar crente, por si só é uma base inadequada para as nossas decisões eleitorais.

Assuma seu voto
Assuma seu voto, mas o faça em espírito de oração e dependência de Deus. Decida com base no seguinte:

- Quem é dos candidatos, o mais provável, que em vez de respeitar as liberdades, poderá restringi-las? Pode ser para o candidato ou para quem está associado a ele.
- Quem aparece mais propenso a tomar posições que honram as suas convicções bíblicas?
- Quem tem mais tendência de depois de eleito, forçar a implementação de políticas que desrespeitem os direitos dos crentes e a moral da nação?

Jesus não é o prefeito da cidade, ele é o único e suficiente Salvador.

Qual dos candidatos irá garantir a aplicação de leis morais que não firam os valores eternos de Deus e da Sua Sagrada Palavra?

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