segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

A EDUCAÇÃO RELIGIOSA E SUAS IMPLICAÇÕES (Parte II).


Por
Rev. João d'Eça
Da última vez nós discorremos sobre a Educação Religiosa na Igreja, abordando a necessidade de atenção especial aos pequeninos, isso ningúem pode negar. Na verdade os pequeninos precisam de toda atenção e carinho por parte da igreja, e, eu penso que temos que preparar tudo para que eles sejam alcançados com a mensagem do evangelho de Jesus Cristo, justamente para que se cumpra a palavra de Salomão: "Ensina a criança no caminho em que ela deve andar, e ainda quando for velho, jamais se desviará dele" (Prov. 22: 6).
O que devemos fazer para que as crianças louvem a Deus, de modo que ela expresse toda a sua alma na adoração?
Primeiro, a criança precisa de estímulo. Ela precisa ser levada a entender qual é o verdadeiro sentido de cantar em louvor ao Todo-Poderoso. Haverá o dia exato em que todos nós estaremos cantando na presença dos anjos, diante de Deus, no Céu. Se a criança compreender isso, ela participará de modo mais significativo do louvor e experimentará uma alegria que o mundo não poderá substituir.
Concluiremos esse artigo, estabelecendo alguns critérios para que as pessoas que trabalaham com crianças na igreja, entendam a necessidade de preparo e dedicação nesse mister.
A Liderança do Dpto. Infantil.
Acima de tudo deve ser um crente fervoroso e com conhecimento da área em que está trabalhando. Ele deve ser um exemplo para as crianças, já que elas aprendem por imitação, é bom que elas vejam um bom exemplo de crente na vida do líder.
Não é preciso que seja exclusivamente uma mulher sempre. Há igrejas que desenvolvem um excelente trabalho, colocando homens com voz firme, bem timbrada, para deixar nas crianças a influência da figura do pai. Isso é muito importante, mas cuidados devem ser tomados, tanto para homens quanto para mulheres.
O Ambiente onde as crianças se reunem.
Deve ser o melhor possível, adequado, arejado, colorido, divertido e acolhedor. Devemos nos utilizar de pessoas preparadas e especialistas no assunto, para que curiosos de última hora não queiram que suas idéias sejam implementadas, muitas vezes em prejuizo do desenvolvimento do departamento infantil.
O Resultado prático de tudo isso.
Assim como pessoas antes de nós se preocuparam conosco, nós também devemos nos preocupar com as crainças ao nosso redor e lhes proporcionar a melhor maneira de se desenvolver na igreja. É preciso que entendamos que o desenvolvimento infantil passa por um planejamento sério e bem desenvolvido, não há lugar para improvisações, mas não podemos abrir mão da criatividade de última hora.
Porém se amamos à Deus de todo o coração e os seus pequeninos como a nós mesmsos, saibamos que o amor fará toda a diferença e ele nos conduzirá à perfeição.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A EDUCAÇÃO RELIGIOSA E SUAS IMPLICAÇÕES (Parte I).

Por

Rev. João d'Eça

Em nossas igrejas utilizamos a Educação Religiosa nas várias faixas de idade para atigirmos o seu objetivo. Por esta razão toda a família participa da vida da Igreja. Quando a família chega ao templo, cada um vai para os seus lugares, pais, jovens, adolescentes e crianças.

Começemos a analisar o trabalho desses grupos, começando pelas crianças.

Às vezes pensamos que não temos nada a ver com isso, que esse é o trabalho das professoras que lá estão. O que oferecemos hoje em dia para as crianças, com raras excessões, é algo deplorável. Na maioria das vezes a preocupação é bem maior com os adultos, outras vezes com os jovens, talvêz pela complexidade de se lidar com adultos, jovens e crianças em conjunto.

Os adultos possuem responsabilidades na sociedade, que lhes saão confiadasa, os jovens enfrentam crises, dúvidas e rebeldias. Eles precisam de apoio, por causa da responsabilidade, que muitas vezes são maiores do que aguentam. Se os jovens não receberem a sua base na igreja, ela estará falhando em sua missão de agência do Reino de Deus.

As crainças serão no futuro, o que somos hoje com relação a elas. Se temos dado atenção às crianças na Igreja, elas serão futuros líderes que também darão atenção às crianças, mas se nós negligênciamos as crianças hoje, elas também negligenciarão as de sua geração. Esse conceito é bíblico, pois na Escritura está escrito: "ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho, jamais se desviará dele" (Prov. 22: 6).

O trabalho com as crianças não é fácil, precisamos prever o que vai acontecer no futuro e preparar-nos com ante cedência para não sermos surpreendidos. Isso demanda tempo, paciência, inteligência e visão.

O que fazer então?

Primeiro precisamos de Amor para com as crianças, sem amor nada se constroi, nada se faz. Temos que enxergá-las como Jesus as via, não como potenciais membros de igreja somente, mas como verdadeiros discípulos do Senhor, atuantes e transformadores, como modelos de cristãos.

Temos inúmeras oportunidades com as crianças, afinal, semanalmente podemos ensiná-las as virtudes da Palavra de Deus na EBD, ampliar seus horizontes e, plantando a semente do evangelho redentor em suas vidas de uma vez pra sempre, promover nelas o crescimento com qualidade e santidade.

A Igreja que possui um departamente Infantil bem estruturado, tem a oportunidade de preparar as crianças, dando-lhes alimento sólido e delicioso. Se a igreja falhar nessa tarefa de alimentar os pequeninos, a rua, a escola, colegas, Tv e outros, se encarregarão de preencher a lacuna deixada pela igreja, causando um enorme prejuizo na vida dos infantes.

Se a crainaça não receber o que a igreja tem de melhor a lhes oferecer, elas aprenderão o que o mundo tem a lhes dar, e sabemos, será o que há de pior. Se não lhes damos boa música, com conteúdo e com qualidade, elas entrarão em contato com o lixo "musical" oferecido hoje em qualquer lugar que se vá. A música tem o poder de alcançar os corações de modo mais rápido e intenso na vida infantil. As influências são perniciosas e trágicas. Eu presenciei uma menina de 4 anos, ouvindo no carro da família, junto com outras coleguinhas, um "lixo", cantado por um grupo de moças chamado "Rouge", que é um "mantra" para atrair espíritos imundos, durante mais de 15 minutos, repetidas vezes, no som do carro. Fiquei pensando em que tipo de influência esta criança sofrerá durante o seu desenvolvimento, que consequências a família sofrerá por não discernir essa perniciosa influência na vida da sua garotinha?

A criança é atraida por música, mas é importante escolher músicas adequadas para elas. Temos um enorme desafio pela frente, que é o de produzir músicas de qualidade para o mundo infantil não só para as nossas igrejas, mas também, para todas as outras crianças, para salgar suas vidas com o Santo Evangelho, através da boa música, expressando-se as verdades eternas através de uma linguagem musical simples e infantil.

(Continua...)

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

A ORAÇÃO EM TRÊS ATOS.

Por Rev. João d'Eça Textos: Lucas 11:1 e Mateus 6:9 A oração é um tema palpitante e ao memso tempo inesgotável. A oração tem aspectos, que na maioria da vezes, passam desapercebidos aos crentes. Vamos apresentar três aspectos da oração que nos dão ensinos edificantes para melhorar o nosso entendimento e a nossa vida de oração. 1 - LIGAÇÃO COM DEUS A oração é conversa com o Pai Eterno, mas, para que essa conversa se concretize, é preciso que haja Ligação com Ele, porém essa ligação só será efetivada se houver transformação do homem natural, porque este não pode manter comunhão com o Senhor, não pode ligar-se com Ele. O homem comum não pode orar, pois está desligado de Deus (Romanos 3:23). Na conversão, o homem pecador é transformado em filho de Deus (João 1:12), passa a ter comunhão íntima com as três pessoas da Trindade e é ligado à Deus. É aqui que o Pecador adquire a nova natureza espiritual que lhe dará afinidade com o Senhor. Sem ser nascido de novo (Jo. 3:3), sem ter sido tornado em nova criatura (II Cor. 5:17), o homem não tem como ligar-se à Deus através da oração. Para que se ore é preciso que se queira orar, se a pessoa não deseja orar, ela não orará, mas somente repetirá palavras e clichês automáticos e sem conteúdo. Digo isto, porque vejo pessoas em atidude de oração, dizendo palavras, mas não oram, não estão sintonizados em Deus, não estão ligados ao Senhor. A pessoa para oara é preciso estar atenta, porque a oração entra no campo da inteligência e do entendimento. Paulo disse: "...orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento". (I Cor. 14:14). Sem atenção não há entendimento, sem entendimento não há oração. Portanto, o crente, tendo recebido de Deus a natureza espiritual e estando atento psicologicamente, ele se ligará a Deus para a oração. O segundo aspecto é: 2 - A EXPRESSÃO DA NOSSA ALMA. A oração é uma expressão da nossa alma. Algumas vezes ela se expressa em palavras ferventes, outras vezes através de tristezas e lamentos, outras vezes ainda, silenciosamnete. Algumas orações são expressões reverentes da alma, na postura, no silêncio, na convicção de fé, na certeza de se estar perante o trono, no sentimento da presença do Eterno. A postura é sim importante, porque nós revelamos as nossas convicções e sentimentos, também através da expressão corporal. A Palavra de Deus não fixa uma determinada postura para a oração. O importante é que seja qual for a postura, a oração se expresse com sinceridade e devoção. Há muitos grupos que estimulam expressões e posturas ensaiadas e programadas, não dando nenhum valor ao conteúdo, isto temos visto se proliferar em todo lugar, pessoas que querem demonstrar uma espiritualidade que não possuem e com isso estão dando um péssimo testemunho aos descrentes. Há também os que acham que Deus é surdo, que só ouvem se eles gritarem, estes são os modernos profetas de Baal, que no embate com Elias, o profeta de Deus, no Monte Carmelo, dizia Elias: "gritem, talvês ele esteja dormindo, então acordará e virá lhes atender". (Grifo Meu). Se o homem estiver ligado a Deus, ele expressará de modo sério e conveniente a sua oração. Suas palavras serão doces e tranquilas, revelando confiança e esperança na providência do Senhor, sua postura será a mais serena, graciosa e cheia de paz que podemos perceber. Infelizmente temos presenciado pessoas orando numa expressão de desespero, com gritos e gestos contraditórios, fazendo caretas, imitando animais, dando pulos, correndo, rodopiando e fazendo tantos outros gestos, que demonstram não estarem ligados à Deus. Isto pode ser qualquer coisa, menos oração. O terceiro aspecto é: 3 - INTIMIDADE COM DEUS. A oração não só nos traz resultados práticos, mas também, nos muda, transforma a nossa vida, produz experiência com Deus. As experiências não são aquelas espetaculares (estas podem até ocorrer pela vontade exclusiva de Deus), mas falamos da experiência da alma, da paz de espírito, do reconhecimento da nossa pequenez diante da grandiosidade de Deus e que só estamos vivos por Graça e Misericórdia dEle. Os homens de Deus que tiveram experiências arrebatadoras com Ele, não iam orar com essa expectativa, eles entravam na presença do Senhor como de costume, como um momento comum em suas vidas, como algo que faziam sempre, humildemente, obedientemente, não com a postura de gente que vemos hoje, vão orar só na expectativa de terem experiências extraordinárias, mas que caem no campo da subjetividade, ou seja, a pessoa não tem elementos para poder provar a sua experiência e os outros não tem elementos para provar que ele está equivocado, ou mesmo mentindo, e, por esta razão subjetiva, muitos estão enganando aos seus pares na única intenção de parecer mais espiritual que os demais. As experiências dos homens da Bíblia, não surgiram do desejo deles de que tivessem essas extraordinárias experiências, para satisfazerem os seus caprichos pessoais. Eles queriam sim cumprir a vontade de Deus de dependência dEle. Não houve interesses pessoais em nenhum caso relatado na Bíblia envolvendo os grandes homens de Deus. CONCLUSÃO: Se nós compreendermos os ensinos da Palavra de Deus sobre a oração e não dermos atenção a modismos inventados por pessoas que querem ser dominadores e não servos do Todo-Poderoso, nós estaremos nos aperfeiçoando num trabalho de grande dignidade espiritual, a oração, e ai, não reproduziremos em nossas igrejas as heresias que proliferam mais e mais a cada dia nas igrejas e denominações.

domingo, 14 de janeiro de 2007

QUALIDADES DE UM BOM DESPENSEIRO.

Por Rev. João d'Eça Sermão pregado na Igreja Presbiteriana Monte Moriah, São Luís, MA, dia 14/01/2007 As qualidades de um bom despenseiro. "Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus". (I Pedro 4: 10). Introdução: O termo despenseiro tem o significado de alguém que cuida da despensa, ou seja, é o local da casa onde se guarda os alimentos e os outros mantimentos, nesse caso, despenseiro é o que toma de conta de toda a despensa, é uma espécie de Mordomo. No caso do texto básico da mensagem, despenseiro é aquele que administra os dons da multiforme graça de Deus, de maneira que pessa abençoar a si mesmo e ao seu próximo. * Muitas pessoas pensam que todas as coisas são sua propriedade. * A Bíblia nos ensina diferente, pois diz: "Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam." ( Salmos 24:1). O profeta Ageu diz também: "O ouro e a prata são seus." * O certo é que, pensando bem, nós não somos donos de coisa alguma, aliás, nós mesmos somos criação de Deus. * O Homem é mero admistrador da graça de Deus em sua vida. * Como despenseiro de Deus, o homem precisa apresentar as qualidades de um bom despenseiro. Vamos ver algumas delas: 1) FIDELIDADE "Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel" (I Corintios 4:2). *Fidelidade em tudo e em todas as situações. *6 dias para atividades seculares, Um dia para Deus. *Dasta-se os 7 dias semanais e às vezes falta dias na semana para tanta atividade. Esquecem-se de Deus - ISTO É INFIDELIDADE. = Não ler a Bíblia todos os dias, para buscar orientação de Deus - INFIDELIDADE. = Não cooperar com o trabalho do Senhor - INFIDELIDADE. = Não fazer uma só visita evangelística - INFIDELIDADE. *O despenseiro deve ser fiel em todas as circunstâncias. *A fidelidade é requerida tanto no máximo quanto no mínimo. Ninguém será fiel no muito se não o for no pouco ( Parábola dos Talentos - Mat. 25: 14-30). SEJAMOS PORTANTO, FIÉIS DESPENSEIROS DE DEUS. A segunda qualidade de um bom despenseiro é: 2) DILIGENCIA "Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum". (II Pedro 1: 10). *Diligência é o mesmo que dedicação, que esforço. *O despenseiro descuidado é um mal despenseiro. Não é digno do cargo que exerce. *O despenseiro diligente é ativo, é zeloso, é dinâmico. Tudo em sua mão progride. = Somos despenseiros de Deus, e como tais, temos os nossos deveres. O avanço do Reino de Deus, da causa de Cristo, bem como o crescimento da nossa igreja, depende também da nossa diligência. = Se não formos diligentes na obra de Deus, não devemos esperar que haja crescimento, conversões e uma igreja forte e operosa. = Quando nos empenhamos, os Eleitos de Deus se convertem. Uma outra qualidade de um bom despenseiro é: 3) HONESTIDADE. "Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens". (II Cor. 8: 21). Como bons despenseiros de Deus, Ele nos pedirá contas, nos julgará pela nossa honestidade no uso daquilo que ele nos confiou. Podemos ser considerados desonestos, se enterrarmos os nossos talentos no descaso e no comodismo. * Boa Voz - Não a usa para Deus; * Capacidade para pregar - Não prega; * Oportunidade para falar de Cristo - Se cala. * Tempo disponível para visitar os necessitados - fica em casa. Se as coisas acontecerem desse modo, não estaremos sendo honestos para com Deus. =Se sabemos que devemos fazer o bem e não fazemos, estamos sendo desonestos com Deus. =A esposa crente que esconde o evangelho do marido ou vice-versa, estará agindo desonestamente. CONCLUSÃO: = O despenseiro desonesto não receberá as bençãos de Deus, porque não usou os recursos dados por Deus em benefício de si mesmo e dos outros. Jesus então lhes diz: "Lançai o servo inútil nas trevas exteriores". (Mateus 25: 30). Mordomos de Deus, sejam fiéis, diligentes e honestos na Sua divina Obra.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

"MEU FUHRER", SADAM E HUGO CHÁVES.

Por Rev. João d'Eça Estreia amanhã (11/01), em circuito nacional o filme "Meu Fuhrer", do alemão Dani Levy. O filme é uma sátira e transforma Hitler em "escárnio", ele é apresentado como depressivo, impotente e drogado, que brinca em uma banheira com um navio de plástico e que ensina o seu cão, pastor alemão, a dizer "Heil Hitler". Porém o mais patético da história é que o ditador contrata um judeu para ser o orientador dos seus discursos públicos. Seria cômico se não fosse trágico, pois rapidamente se levantarão entidades de direitos humanos levantando a voz em defesa do "déspota-assassino-sanguinário", dizendo que não se pode tripudiar sobre alguém que não pode se defender, ou "neo-nazistas-debilóides" fazendo gracinhas, agredindo pessoas na porta dos cinemas ou levantando bandeiras em favor do ditador, sem falar naqueles "loucos de pedra" que vão querer transformá-lo em mártir, assim como outros "malucos" ao redor do mundo estão querendo fazer com Sadam Hussein. A estes personagens citados, poderá ser juntada a imagem do mais maluco de todos na América Latina, Hugo Cháves, presidente da Venezuela, que tem esticado um grande estopim em toda a região com suas idéias loucas, que vão na contramão da história. O pior de tudo é que ainda tem gente que defende as atitudes perniciosas de um homem que parece viver em um mundo irreal, que tudo que diz e faz, só traz prejuizos para sí próprio, o seu povo e para os seus vizinhos latino-americanos. Entendo que o pior de tudo nessa história, é que tem gente repetindo "clichês" de sentimento anti-americano e à favor de déspotas como Cháves, Fidel e Sadam. Gente que são nada mais do que "maria-vai-com-as-outras" e "papagaio de pirata", repetindo os discursos de esquerdistas retardados que pensam que suas idéias retrógradas ainda tem lugar em um mundo globalizado. Sei que existem muitas mazelas no sistema neo-liberal-democrático, mas dizer que o "socialismo-marxista" é a solução para a A.L. é no mínimo burrice. Que benefícios trouxe para as pessoas que viveram sob o Regime, na China, na Rússia, em Cuba e no Leste Éuropeu? Não houve benefícios, só mortes, assassinatos em massa, genocídio que jamais será superado em épocas futuras. 18 milhões de mortos pelo regime na Rússia, 30 milhões de mortos na China, milhares em Cuba. Povo sem liberdade, sem possibilidade de crescimento, enquanto que os ditadores ficavam cada vez mais milionários. Conta-se que Fidel possui uma fortuna pessoal avaliada em 15 bilhões de dólares. E os magnatas pós-comunismo na Rússia, são os mais ricos do mundo. A família de Slabodan Milosevic, está nadando em dinheiro, assim como a de Sadam, os "camaradas" chineses, a família de Cháves e aqui no Brasil também há acusações de enriquecimento ilicito de pessoas ligadas ao governo, sem falar nos escândalos dos "mensaleiros", "sanguessugas", "vampiros". Agora um presidente nócivo à região, como é Hugo Cháves, quer implantar o que ele chama de "Socialismo do Século XXI", ora sr. Cháves pense em algo mais produtivo, pense no desenvolvimento social do seu povo e dos seus vizinhos, não use a riqueza do seu país para se locupletar, mude de idéia e produza algo que tenha valor para a AL, esforçe-se para viabilizar o Mercusul, isto sim trará benefíos para o seu povo e para a AL. Se porém o sr. continuar com sua infanto-guerrinha-ideológica-pessoal, só trará prejuízos para todos. O preço que terá de pagar será alto demais.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

PORQUE SOU CRISTÃO E REFORMADO? E NÃO OUTRA COISA?

Por

Rev. João d'Eça

Começando pelo final, eu sou reformado, porque entendo que a Reforma do século XVI veio trazer a verdade novamente à baila, quando redescobriu a Palavra de Deus, obscurecida por mais de mil anos. Os princípios reformados são princípios de vida, acima de tudo, de vida rendida ao Deus Todo-Poderoso e Soberano do universo. Ser reformado é ser seguidor do Cristo revelado nas Sagradas Escrituras hebraico-cristã e que essas mesmas Escrituras são a Palavra de Deus, do Gênesis ao Apocalipse. Sendo reformado, quando interpreto as Escrituras, o faço pelo estudo sistemático e sério da mesma, buscando entender a intenção do autor sagrado ao transmitir o texto, que foi Revelado pelo próprio Deus, texto esse de instrução, de direção, de ensino prático para que o homem possa ser apefeiçoado em Deus. Dito isto, tratarei da questão, porque sou cristão? Poderia ser Budista, Taoista, Confucionista ou outra coisa qualquer, mas sou cristão, e pretendo dizer as razões porque o sou. Recebo muitas críticas porque sou cristão. São parentes amigos, conhecidos e outros que acham que ser cristão hoje em dia, é coisa para gente de quinta categoria, ou para espetalhões em busca de faturar em cima de incautos, mas eu sou cristão por convicção, aliás, de tanto ver as pessoas de minha geração se afundarem num liberalismo-humanista-esquerdista-incrédulo-pobre, cheguei à conclusão de que nenhum homem inteligente pode alcançar a felicidade quando se sente desarvorado, sem Deus, sem rumo, sem paz, tendo que se dopar ou de drogas, ou de comportamentos, para poder sobreviver. Tenho visto muitos procurarem conforto numa crença, filosofia ou religião, que lhe dê uma explicação de si mesmo, dos seus motivos, dos seus atos e do seu destino. Muitos estão segurando-se unicamente na frágil “religião” do humanismo ateísta ou não, porque acreditam que o homem guiado pela razão, é auto-suficiente, e que o progresso buscado apenas no conhecimento, acabará automaticamente por trazer à luz um mundo melhor. O que temos assistido nos últimos cem anos, é o avanço do materialismo, dos sistemas anti-Deus baseados na teoria da Evolução, das nações materialistas-socialistas que vivem sem Deus e estão perpetrando atos desumanos, liderados por despostas loucos, que em nome de uma idéia político-social tem trazido insegurança ao mundo, em especial à América Latina. Convenço-me com isso de que o humanismo não é suficiente, não é a solução. O Homem para a sua própria sobrevivência, necessita de Deus e do Seu poder. Necessita entrar no conhecimento e no amor desse Deus, que Jesus Cristo ensinou com tanta clareza e simplicidade. Muitas forças desviam o homem do Caminho: pode ser a força do egoísmo, da ansiedade por possuir, do desejo pelo poder ou pelo conhecimento. Pode ser orgulho pela história familiar ou pelo conhecimento adquirido através de uma educação refinada, mas pode também ser um estilo de vida ou um conceito como o confucionismo que diz: “Devemos ser homens de bem simplesmente porque somos seres humanos.” O confucionismo dá importância à cortesia, à lealdade, ao sentimento de dever e fundamentalmente a uma atitude de reverência diante da vida, com fé na inteligência e na capacidade de aperfeiçoamento do homem por meio da educação. Essas crenças, semelhantes ao humanismo desenvolvido na Europa, são seguidas por muita gente hoje em dia. Ao meu redor vejo pessoas que estão se contentando com essa fé no poder da razão do homem de melhorar-se e de tornar o mundo melhor, mas nada disso pode tornar o homem mais semelhante à Deus. Ele pode até adquirir mais e mais conhecimento tecnológico, mas terá cada vez menos a serena e sublime humildade de quem vive na presença de Deus. Os acontecimentos contemporâneos, nos tem mostrado, o quanto mais perto do selvagem, do animalesco o homem pode chegar, por mais adiantado ou educado que esteja do ponto de vista material ou técnico. Do oriente vem ainda, outros sistemas com ensinamentos morais e religiosos. Entre eles estão o taoísmo e o budismo. O budismo ensina a piedade, baseia-se no conceito filosófico de que o mundo sensorial não passa de uma ilusão. Buda comentou a respeito disso: “Tudo é uma pena”. O taoismo prega uma simples reverência pelo Tão, “amorfo”, “inefável”, esquivo, mas onipotente, que é Deus, e cujas leis, governam o universo. A sua insistência na mansidão e na humildade se aproxima muito dos princípios do Sermão da Montanha, talvês por isso, muitos o aderem. Sei que preciso aperfeiçoar muito mais o meu sermão, não tecnicamente, mas piedosamente. Preciso falar mais de um assunto corrente na Bíblia, porém negligenciado no púlpito, a vida eterna. A simplicidade de Jesus ao discorrer nesse tema é notável. A pureza de Jesus ao pregar sobre a vida eterna é admirável. Jesus pregou com tanto amor e fé, que disse coisas que jamais outro homem antes dele disse, e outro também dirá: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”, ou, com divinal beleza: “o que fizerdes ao menor destes meus irmãos, a mim tereis feito”. Deus não é “amorfo”, ele é concreto e visível, não por um lunático, ou esquisofrênico, mas por meio de Jesus Cristo, nosso salvador. Tudo isto é puro, completo, não é hipotético. Só o cristianismo pode nos dar esse inigualável dom do relacionamento pessoal com Deus. Onde encontrar a satisfação perfeita? Onde o homem contemporâneo pode achar paz interior permanente e duradoura? Só em Jesus Cristo! Os homens sempre tentaram superpor a sua credulidade e as suas fórmulas às verdades simples. Aquele que se esforçar por ver a incomparável beleza e força dos ensinamentos de Jesus Cristo, terá muitas vezes de lutar contra aquilo que procurava destruir. Foi o próprio Jesus Cristo que simplificou as coisa para nós, quando nos ensinou a “amar à Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo com a nós mesmos”.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

"CHECK UP" ESPIRITUAL.

Por Rev. João d'Eça A expressão do inglês, "Check Up", significa, fazer um exame de saúde completo e minuncioso. Há pessoas que se submetem a ele periodicamente, outros no entanto nem ligam pra isso. Se a pessoa anda por ai, sem forças, sem fome, sem sono, cansado e sem energia, pode ser que precise urgentemente fazer um "check up" para descobrir os males que estão se insinuando em seu organismo, pois o "check poderá indicar que se precisa urgentemente de tratamento. Deixando a área dos outros (eu não sou médico), proponho um outro tipo de "check up" que é mais fácil, mais rápido, mais barato e mais importante: um "check up" espiritual. Em nossas igrejas encontramos crentes que estão doentes em seu espírito. Perderam o prazer em Deus, na igreja, na leitura da Bíblia, em fazer o trabalho do Senhor, só sabem reclamar, criticar, não ajudam e até atrapalham. Existem também os que não estão agindo assim, são aparentemente bons crentes, mas não crescem espiritualmente, e porque não crescem, precisam de um "check up", pois a vida do crente é crescer. O "check up" que sugiro será feito por meio de perguntas que exigem respostas sinceras da parte daqueles que entendem que precisam passar por esse "check up". As perguntas estão diretamente ligadas entre, por essa razão, deve-se responder a todas, caso contrário os resultados não serão satisfatórios. Por exemplo: se você der resposta absolutamente negativa a uma delas, não poderá dar resposta absolutamente positiva a outra. Vamos a elas. 1 - ESTOU DANDO MAIS? Além de entregar o dízimo, estou dando mais outras ofertas em favor do trabalho de Deus? Estou entregando com prazer, com gratidão sincera no meu coração, por amor à Deus e a Sua obra? Ou estou entregando por obrigação, para cumprir com o meu dever assumido? 2 - ESTOU PARTICIPANDO MAIS? O fato de você participar das atividades da Igreja ou das sociedades internas, é um fardo pra você, ou é uma atividade prazerosa que renova constantemente? Se o crente não faz todas essas coisas com prazer, mas é para ele penoso trabalho, que é feito só por obrigação de crente, então esse crente está doente, precisa de um "check up" espiritual. 3 - ESTOU LENDO MAIS A BÍBLIA? Esta pergunta é muito fácil de ser respondida. Verificar se estou ou mão lendo mais a bíblia é simples, mas deve ser feita com sinceridade. A Bíblia hoje em dia compete com terríveis adversários: TV com controle Remoto, LapTops, Internet, etc. Tudo isso tem se tornado cada vez mais atraente, enquanto que a Bíblia vai mofando nas estantes e prateleiras, sem falar nas bíblias virtuais e gravadas em CDs. Onde o crente vai encontrar tempo pra ler a bíblia de forma proveitosa, já que uma boa leitura demanda tempo? 4 - ESTOU ORANDO MAIS? Estou gastando mais tempo com Deus? Estou orando melhor ou estou usando de "vãs repetições"? A oração é uma experiência emocionante para mim? Se a vida cristã deve ser de contínuo crescimento espiritual, então a oração é de fundamental importância nesse crescimento, não podendo ficar restrita a uma simples rotina diária. Se a oração é conversa com Deus, então devemos conhecer mais e mais aquele com quem estamos conversando. 5 - ESTOU LEVANDO OUTROS AOS PÉS DE CRISTO? Esse é um assunto sério. Causador de polêmicas. Há os preguiçosos que dizem que este trabalho é de Deus e não dos crentes. Há os preguiçosos e incrédulos que dizem que é obra exclusiva do Espírito Santo e que nós não temos nada a ver com isso. O crente fiel e sincero não pode se sentir feliz e satisfeito se não estiver ocupado em pregar o evangelho salvador que conduz as almas até o céu. A Salvaação de Jesus Cristo é por meio da pregação do Seu Evangelho. Se as pessoas não ouvirem a pregação desse Evangelho, elas não serão salvas. Charles Spurgeon disse que "pregava pra todos, porque não sabia quem eram os eleitos. Eles não tinham uma fita por baixo da camisa. Se tivessem essa fita, era fácil, só bastava levantar a camisa e ai pregar pra eles". Aqui estão as perguntas para o "check up" espiritual que devemos fazer para saber se estamos ou não com saúde espiritual. Vale a pena fazê-lo, se você quer viver a vida abundante que Jesus Cristo prometeu. Aqueles que estão bem fisicamente tem vontade de correr, de saltar, de pular. Assim também é com os que estão com a saúde espiritual em dia. Vale a pena fazer o "check up" espiritual.

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