sexta-feira, 31 de agosto de 2007

QUEM É MAIS RICO? O BRASIL OU OS EUA?


Por

Rev. João d'Eça

Consta que esta carta abaixo chegou para um comentarista de uma grande emissora brasileira.


Eis a carta:
“Caros amigos brasileiros e “ricaços “
Voces brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem
Embora tenham água doce disponível , aproximadamente 25% da reserva mundial de água Doce está no Brasil.
Voces brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade . Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica ( mais barata e não poluente ) .
Enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas Nucleares.
E por falar em petróleo...

Voces brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool . Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90 Obs: gasolina pura, sem mistura.

E por falar em carro...

Voces brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nos nos EUA pagamos R$ 20 mil. Voces dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil) , e mais 4% de imposto federal , o que dá um total de 6%.
No Brasil voces são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS.

E já que falamos de impostos...

Eu não entendo porque voces alegam serem pobres, se, afinal, voces não se importam em pagar, além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval . Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho.
De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos.
Segue...

Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, voces tem desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, ai sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

Aí no Brasil voces pagam escolas e livros para seus filhos, porque afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos. Voces, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nos pobres americanos pagamos POR ANO.

E por falar em pagamentos...

Caro amigo brasileiro, quando voce me contou que pagou R$ 2,500.00 pelo seguro de seu carro, ai sim eu confirmei a minha tese: voces são podres de rico!!!!!!!!
Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando voce me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veiculo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre ?
Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que esta desempregada.
Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha ???
Comentários:
Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada EUA que desde o seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais. E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do País do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.

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CONCLUSÃO:

“Não se trata de sermos um país rico, mas sim de uma República de BANANAS!!!!!!!!!!!!!!”

UM GÊNIO SE DESPEDE...


Por
Rev. João d'Eça
Gabriel García Márquez se retirou da vida pública por razões de saúde. Agora, parece, que é cada vez mais grave. Enviou uma carta de despedida a seus amigos, que graças à Internet está sendo difundida.

Recomendo à vocês a sua leitura porque é verdadeiramente comovedor este curto texto escrito por um dos Latinoamericanos mais brilhantes dos últimos tempos.

“Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marionete de pano e me presenteasse um pedaço de vida, aproveitaria esse tempo o máximo que pudesse”.

Possivelmente não diria tudo o que penso, mas definitivamente pensaría em tudo o que digo.

Daria valor às coisas, não por aquilo que valem, senão pelo que significam.

Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais se detivessem, despertaria quando os demais dormissem.

Se Deus me obsequiasse um pedaço de vida, me vestiria de maneira simples, me deitaria de bruços ao sol, deixando descoberto, não somente meu corpo, senão minha alma.

Aos homens eu provaria o quanto equivocados estão ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar!

A uma criança lhe daria asas, mas deixaria que ela aprendesse a voar sozinha.

Aos velhos lhes ensinaria que a morte não chega com a velhice, senão com o esquecimento.

Tantas coisas eu aprendi de vocês, os homens... Eu aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpada.

Eu aprendi que quando um recém nascido aperta com seu pequeno punho, pela primeira vez, o dedo de seu pai, o têm preso para sempre.

Eu aprendi que um homem só tem direito de olhar a um outro de cima para baixo, quando vai ajuda-lo a levantar-se.

São tantas coisas as que eu pude aprender de vocês, mas realmente não haverão de servir muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente eu estarei morrendo.

Sempre diga o que sentes e faz o que pensas.

Se soubesse que hoje fosse a última vez que vou te ver dormir, te abraçaria fortemente e rezaria ao Senhor para poder ser o guardião de tua alma.

Se soubesse que estes são os últimos minutos que te vejo diria “te quero” e não assumiria, estupidamente, que você já sabe.

Sempre há um amanhã e a vida nos dá outra oportunidade para fazer as coisas bem, mas se por acaso me equivoco e hoje é tudo o que nos resta, eu gostaria de te dizer o quanto te quero, que nunca te esquecerei.

O amanhã não está assegurado a ninguém, jovem ou velho. Hoje pode ser a última vez que vejas aos que amas. Porisso não esperes mais, faça hoje, já que se o amanhã nunca chegar, seguramente lamentarás o dia em que não tomastes tempo para um sorriso, um abraço, um beijo e que estivestes muito ocupado para conceder-lhes um último desejo.

Mantém aos que amas perto de ti, diga-lhes ao ouvido o muito que precisas deles, queira-os e trata-os bem, tome tempo para dizer-lhes “sinto muito”, “perdoa-me”, “por favor”, “obrigado” e todas as palavras de amor que conheces.

Ninguém te recordará pelos teus pensamentos secretos. Pede ao Senhor a força e a sabedoria para expressa-los. Demonstra a teus amigos e seres queridos o quanto te importam.”

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

UM TESTE DE FIDELIDADE - (Pastoral do dia 26/08/07)



Por

Rev. João d'Eça

Texto II Coríntios 13: 1-13

Como crentes que dizemos ser, as nossas palavras precisam ser confirmadas pelas nossas ações. Existe um cristianismo em que as pessoas professam apenas através de um discurso, falam que são aquilo que não são. Quando chega um teste na vida, o resultado geralmente é – REPROVAÇÃO. Se a sua vida cristã fosse um vestibular, olhando agora pra dentro de você, responda: Você seria aprovado?

NOMINALISMO o que é isso? Você sabe o que é NOMINALISMO? Nominalismo é quando o crente é só de nome. Esse número de crentes assim é muito grande.

O Senhor parece ser um assunto somente de domingo para muitos que se chamam crentes e, mesmo assim, um assunto meio teórico, diluído em idéias dos outros, é o conhecer a Deus e a sua Palavra, só de ouvir falar.

É o Deus da pregação do pastor, o Deus do ensino do professor da EBD, o Deus do irmão que dá testemunho. É o Deus referido sempre no pronome da segunda e terceira pessoa (dele, dela, etc...). Se é o Deus dos outros, então para mim será um Deus impessoal, pois não se relaciona com o crente nominal.

As pessoas estão vivendo sem nenhum compromisso pessoal com Deus.
Esse fato tem levado as pessoas a viverem um vazio na sua vida cristã, e quando a vida está vazia, procuram preencher com o que o mundo pode oferecer, na maioria das vezes com coisas erradas, com estilo de vida contra Deus, contra a Sua Palavra. São REPROVADAS no teste.

O que há de errado então?

Há um grande distanciamento entre a vida que muitos crentes estão vivendo e o que o evangelho exige.

A causa principal então, é a falta de conformidade da vida com o evangelho do Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

DECADÊNCIAS...



Por

Rev. João d'Eça





Decadência é, segundo o dicionário novo Aurélio é: "estado daquele ou daquilo que decai", "confusão", "enfraquecimento", "abatimento", "empobrecimento".

A nossa sociedade está já há muito tempo em completa decadência em todas as áreas, mas, mais acentuadamente na área moral. Perdemos os nossos valores, porque deixamos que gente inescrupulosa ditassem a nossa nova maneira de viver, permitindo que os formadores de opinião, detentores do poder da comunicação, invadissem as nossas casas por meio da programação televisiva e mudassem os nossos costumes, princípios, cultura, etc.

Sem piedade, os que não tem compromisso com a verdade, mas sim, com os seus estômagos, com os seus próprios interesses mais mesquinhos, foram chegando, se instalando e quando vimos, já estavam nos ditando moda e comportamento.

Recentemente um sociólogo declarou que a sociedade está se tornando bissexual e que acabará por definitivamente assumir essa deformação. Escolas européias e americanas já estão ensinando o homossexualismo, o partido do governo luta pra que essa degeneração também seja aqui implantada.

Por causa do egoismo e da ambição, muitos estão se infiltrando na igreja para promover a decadência, a partir dos púlpitos. Por esta razão, declino aqui, alguns exemplos dessa decadência que começa na igreja, levando-se em consideração, que no sistema mundano ela já está estabelecida e enraizada.

Decadência é:

  • Afirmar que Deus é soberano e absoluto e não fazer a sua vontade;
  • Afirmar ser seguidor de Jesus Cristo e não fazer a sua vontade;
  • Afirmar ser guiado pelo Espírito Santo e viver sem rumo;
  • Afirmar que a igreja é o corpo vivo de Cristo e preferir a diversão do mundo;
  • Afirmar que a Bíblia é a Palavra de Deus, regra de fé e prática e não seguir os seus ensinos;
  • Afirmar ser cheio do Espírito Santo e estar vazio dos sentimentos de compaixão e misericórdia para com o próximo;
  • Afirmar que Deus supre todas as necessidades e viver preocupado com o futuro;
  • Afirmar ter recebido o sopro do Espírito e viver soltando palavras torpes;
  • Afirmar que Jesus Cristo é salvador da humanidade e não falar do evangelho pessoalmente a ninguém;
  • Afirmar compromisso com Deus, sua Igreja e seu reino e viver tomando conta somente de sua própria vida;
  • Afirmar ter a paz de Deus no coração e viver em eterno conflito com a família.

Isto é decadência, é isso que estamos vendo acontecer, é contra isso que temos de lutar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

E O VERMELHO DO LOGOTIPO? QUE SIGNIFICA?

Por



Rev. João d'Eça



Este é o símbolo legítimo do Brasil. Azul, Verde, Amarelo e Branco. Essas são as cores do nosso país. Porque o PT usou o vermelho no logotipo oficial? Vermelho não faz parte nenhum dos nossos símbolos. Que ideologia é essa que quer mudar as cores oficiais da nossa bandeira e dos nossos símbolos?

Este logotipo é ilegítimo. Suas cores não fazem parte da tradição brasileira, suas cores não refletem a realidade da nação. Proteste contra essa infiltração ideológica em nosso amado país.



E O PRESIDENTE "VIAJANDO NA MAIONESE"


Por
Rev. João d'Eça
O nosso presidente Lula da Silva continua falando como se estivesse com algum problema de ordem anti-acadêmica, anti-intelectual. Alguns dias atrás o Sr. Lula da Silva, em discruso na Paraiba (veja reprodução na íntegra neste blog), disse que os que estudam uma língua estrangeira e falam lá fora a língua universal (inglês), são, nas palavras do presidente, "metidos à besta". Rui Barbosa contorceu-se no túmulo.
Agora ele nos brinda com outra de suas "pérolas". Primeiro, ele e o governador Sérgio Cabral do Rio de Janeiro, foram novamente vaiados em uma solenidade e partiram pra briga. Comentando sobre os que criticam o programa "Bolsa Família", o presidente comparou esse seu programa ridículo, com o programa de Bolsas pra estudantes que querem fazer doutorado em universidades estrangeiras.
Sr. presidente Lula da Silva, a comparação é simplesmente sem propósito. O "Bolsa Família" é um programa eleitoreiro, paliativo, de compra de votos, não resolve o problema e vicia a população pobre que o recebe. Se o dinheiro fosse usado na promoção da Educação, Saúde e Segurança (Dever Constitucional do Estado), ou mesmo se fosse aplicado em infra-estrutura para as regiões mais pobres do Brasil, à médio e longo prazo, surtiria um efeito muito melhor, de desenvolvimento e crescimento. Enquanto o povo receber essa "esmola" do Governo Federal, esse povo sofrido continuará na miséria ainda por longo tempo, até que apareça alguém que realmente queira ajudá-los de verdade.
O programa de Bolsas de Estudos, pelo contrário, em que pese o valor das Bolsas, traz muito mais para o Brasil do que o "Bolsa Família". Um bolsista estudando no exterior é muito mais vantajoso em termos de dividendos para o país do que a distribuição de 1 milhão de Bolsas Famílias. A médio e longo prazo, esses profissionais que vão se especializar lá fora, trazem tecnologias que ajudarão o país a se tornar um país de primeiro mundo, que é o que todos esperamos.
Portanto Sr. presidente Lula da Silva, esse tipo de comentário e de comparação é um despropósito e um desserviço para o país. Cuide dos pobres, ajude-nos a sair da pobreza e da miséria, mas não nos dando esmola e sim, providenciando para nós e para os nossos filhos, Educação, Saúde e Segurança, para que nós mesmos ajudemos o Brasil a crescer e se tornar uma grande Nação, respeitada pelo seu povo bem tratado e que a cada dia se desenvolve através do conhecimento e da aplicação desse conhecimento em benefício de todos.

BOLSA FAMÍLIA X BOLSA DE ESTUDOS.



Por



Rev. João d'Eça









Mais uma vez o presidente Lula da Silva faz declarações, no mínimo alucinadas, que só poderíamos ouvir da boca de um despreparado, de alguém que odeia o desenvolvimento intelectual, de um alienado. Não creio que o presidente seja assim, mais as declarações que saem da sua boca, nos fazem lembrar gente com as características acima.


Duas semanas atrás, o Sr. Presidente num misto de raiva e despreparo, declarou que "aqueles que estudam uma língua estrangeira, são colonizados intelectualmente e que os que chegam em outro país, falando a língua do estrangeiro é 'metido a besta'."


Agora, num acesso de desorientação mental momentânea, o Sr. Presidente disse que o programa "Bolsa Família" é um programa semelhante ao que concede "Bolsa de Estudos" para formar doutores no exterior. Parece que o o Sr. Presidente Lula, odeia o exterior e os que estudam la fora. Porque então ele viaja constantemente para o exterior?


Sr. presidente Lula, o programa "Bolsa Família" é assistencialista, só traz despesas para o país, abre portas para a corrupção, é compra de votos e não resolve o problema nem a curto, nem à médio e nem à longo prazo. Seria melhor e mais justo aplicar esses recursos em infra-estrutura séria, para que as pessoas não tenham que depender da esmola que é o "Bolsa Família".


Por outro lado, o programa de doutorado no exterior, apesar do valor bem maior, só traz divisas para a Nação, já que os doutores voltam e trabalham aqui desenvolvendo a área tecnológica e acadêmica em nossas universidades e escolas. Se muitos deles vão embora trabalhar em outros países, é porque o governo brasileiro não os valoriza (dai a fala do presidente), o dinheiro para o investimento na excelência tecnológica e acadêmica, vai para os "mensalões", os "sanguessugas" e nada sobra para trazer benefícios concretos para a população, restando apenas, a criação de programas "engana-povo", na clara intenção de obter dividendos políticos-eleitorais e só.


segunda-feira, 13 de agosto de 2007

PORQUE AS IGREJAS REFORMADAS GERALMENTE SÃO PEQUENAS?



Por

Rev. João d'Eça

Neste mês de Agosto eu me surpreendi com um artigo muito bem escrito pelo Rev. Dr. Augustus Nicodemos Lopes, escritor no blog O tempora, o mores!, que mantem com os seus amigos, Pb. Solano Portela e Rev. Mauro Meister.

Confesso que eu não esperava sair da caneta do Dr. Nicodemos um assunto como esse. Sempre o admirei e lí os seus escritos, mas nunca imaginei que ele tratasse de um assunto tão delicado para a nossa igreja (I.P.B.Minha Igreja ) com a clareza e sinceridade com que ele tratou desse assunto. Confesso que fiquei de "queixo-caido", imaginando a cara de alguns pastores amigos meus, que se ainda não leram, com certeza lerão aqui no meu blog, pois estou repruduzindo-o na íntegra.

Se me falassem que ele era o autor do texto, sem que eu soubesse que ele o havia escrito, confesso que não acreditaria. Esse era o tipo de artigo que eu sempre quis escrever, mas que a prudência me impedia, além do que, quem sou eu para me atrever a tocar nesse assunto? Ainda no ano passado, escrevi e foi publicado algo parecido no "Brasil Presbiteriano", porém nem se compara com a profundidade da argumentação do Dr. Nicodemos.

Quero ainda dizer, que eu concordo plenamente com a argumentação do artigo reproduzido abaixo, principalmente com o ponto de nº 4, quando ele diz: "...o que nos impede de termos igrejas grandes usando os métodos certos?" É por essa linha de raciocínio que eu caminho, foi sempre essa pergunta que eu fiz a mim mesmo.

Leia o texto na íntegra aqui, ou se preferir vá para o blog O tempora, o mores!

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DEZ MOTIVOS PELOS QUAIS PASTORES CONSERVADORESCOSTUMAM TER IGREJAS MINUSCULAS
Por: Augustos Nicodemos Lopes

Sei que há exceções, mas elas não são muitas. A regra é que, aqui no Brasil, pastores e pregadores mais conservadores e reformados pastoreiam igrejas pequenas, entre 80 a 150 membros. Esse fato é notório e não poucas vezes tem sido usado como crítica contra a doutrina reformada. Se ela é bíblica, boa e correta, porque os seus defensores não conseguem convencer as pessoas disso? Por que suas igrejas são pouco freqüentadas, não têm envolvimento missionário, não evangelizam, não crescem e têm poucos jovens?

Como eu disse, há exceções. Conheço igrejas reformadas que são dinâmicas, crescentes, grandes, evangelizadoras e missionárias. Conheço também outras menores, que crescem não pelo aumento do número de membros na sede, mas pela plantação de outras igrejas. Quando eu digo "igrejas minúsculas" refiro-me não somente ao tamanho, mas à visão, ao envolvimento na evangelização e missões e à diferença que fazem. Tenho em mente as igrejas que se arrastam na rotina de seus trabalhos, ensaios e cultos há dezenas de anos, sempre do mesmo tamanho diminuto, sem que gente nova chegue para fazer a diferença.
Consciente de que há igrejas reformadas grandes e crescentes, mas também consciente das muitas pequenas que não crescem faz muito tempo, em nenhum sentido, eu faria os seguintes comentários nesse post, que bem poderia ser intitulado de "Navalha na Carne":


1 - Infelizmente, ao rejeitar a idéia de que em termos de crescimento de igrejas os números não dizem tudo, muitos de nós, reformados, nos esquecemos de que eles, todavia, dizem alguma coisa. Podemos aceitar que está tudo bem e tudo certo com uma igreja local que cresceu apenas 1% nos últimos anos, crescimento em muito inferior ao crescimento da população brasileira e do crescimento de outras igrejas evangélicas? Especialmente em se tratando de uma igreja em um país onde os evangélicos não são perseguidos pelo Estado e as oportunidades estão escancaradas diante de nós?

2 - Igualmente infeliz é a postura de justificar o tamanho minúsculo com o argumento da soberania de Deus. É evidente que, como reformado, creio que é Deus quem dá o crescimento. Creio, também, que antes de colocar a culpa em Deus, nós, pastores reformados, deveríamos fazer algumas perguntas básicas: nossa igreja está bem localizada? O culto é acolhedor e convidativo? A igreja tem desenvolvido esforços consistentes e freqüentes para ganhar novos membros? A pregação tem como objetivo direto converter pecadores? A pregação é inteligível para algum descrente que por acaso esteja ali? Os membros da igreja estão possuídos de espírito evangelístico? Existe oração na igreja em favor da conversão de pecadores e crescimento do número de membros? Creio que muitos pastores reformados colocam cedo demais a responsabilidade do tamanho de suas igrejas em Deus, antes de fazer o dever de casa.

3 - É triste perceber que, em muitos casos, a soberania de Deus é usada como desculpa para não se fazer absolutamente nada em termos de esforço consciente para ganhar pessoas para Cristo. Que motivos Deus teria para querer que as igrejas reformadas fossem pequenas e que os anos se passem sem que novos membros sejam adicionados pelo batismo? Que motivos secretos levariam o Deus que nos mandou pregar o Evangelho a todo o mundo impedir que as igrejas locais reformadas cresçam em um país livre, onde a pregação é feita em todo lugar e onde outras igrejas evangélicas estão crescendo vertiginosamente? Penso que o problema da naniquice não está em Deus, mas em nós. Ai de nós, porque além de não crescermos, ainda culpamos a Deus por isso!

4 - É verdade que muitas igrejas evangélicas crescem usando estratégias e metodologias questionáveis. Especialmente aquelas da teologia da prosperidade, que atraem as pessoas com promessas de bênçãos materiais e curas que não podem cumprir. Todavia, criticar o tamanho dessas igrejas e apontar seus erros teológicos e metodológicos não nos justifica por termos igrejas minúsculas. O que nos impede de termos igrejas grandes usando os métodos certos?

5 - O problema com muitos de nós, pastores conservadores e reformados, é que não estamos abertos para mudanças e adaptações, nos cultos, nas atitudes e posturas, por menores que sejam, que poderiam dar uma cara mais simpática à igreja. Ser simpático, acolhedor, convidativo, atraente, interessante não é pecado e nem vai contra as confissões reformadas e a tradição puritana. Igrejas sisudas com cultos enfadonhos nunca foram o ideal reformado de igreja. Pastores reformados deveriam estar pensando em como fazer sua igreja crescer, em vez de se resignarem e racionalizarem em suas mentes que ter uma igreja pequena é OK.

6 - Os crentes fiéis que estão nas igrejas já por muitos e muitos anos também precisam de alimento e pastoreio. Que Deus me livre de desprezá-los. Sei que Deus pode chamar alguém para o ministério de consolar e confortar crentes antigos durante anos a fio, igreja pequena após igreja pequena. Mas vejo essa vocação como apenas uma pequena parte do ministério pastoral, quase uma exceção. O que me assusta é ver que essa exceção tem se tornado praticamente a regra no arraial conservador e reformado. Será que Deus predestinou as igrejas conservadoras e reformadas para serem doutrinariamente corretas mas minúsculas, e as outras para crescerem apesar da teologia e metodologia erradas? Será que ele não tem vocacionado os conservadores para serem ganhadores de almas, evangelistas, plantadores de igrejas e expansores do Reino? Será que a vocação padrão do pastor conservador é de ministrar a igrejas minúsculas ano após ano, sem nunca conhecer períodos de refrigério e grande crescimento no número de membros? Será que quando um pastor, que era um evangelista ardente, se torna reformado, sempre vai virar teólogo e professor?

7 - O que mais me assusta é que tem pastores reformados que se orgulham de ter igrejas nanicas! "Muitos são chamados e poucos escolhidos", recitam com satisfação. Orgulham-se de serem do movimento do "esvaziamento bíblico", em vez do "avivamento bíblico"! Dizem: "os verdadeiros crentes são poucos. Prefiro uma igreja pequena de qualidade do que uma enorme cheia de gente interesseira e superficial". Bom, se eu tivesse que escolher entre as duas coisas talvez preferisse a pequena mesmo. Mas, por que tem que ser uma escolha? Não podemos ter igrejas reformadas cheias de gente que está ali pelos motivos certos? Eu sei que a qualidade sempre diminui a quantidade, mas será que tanto assim?

8 - Nós, pastores reformados em geral, temos a tendência de considerar a sã doutrina o foco mais importante da vida da Igreja. Portanto, muitos de nós passam seu ministério inteiro doutrinando e redoutrinando seu povo nos pontos fundamentais da doutrina cristã reformada. Pouca atenção dão para outros pontos igualmente importantes: espiritualidade bíblica, vida de oração, evangelismo consciente e determinado e planejado. Acho que uma coisa não exclui a outra. Aliás, creio que a doutrinação bíblica sempre será evangelística, e que o evangelismo bíblico é sempre doutrinário. "Pregação", disse Spurgeon, "é teologia saindo de lábios quentes".

9 - Alguns pastores reformados ficam tão presos pela doutrina da depravação total que não sabem mais como convidar pecadores a crerem em Jesus Cristo. Temos medo de parecer arminianos se ao final da mensagem convidarmos os pecadores a receberem a Cristo pela fé, ou mesmo se, durante a pregação, pressionarmos as pessoas a tomarem uma decisão. O fantasma de Finney, o presbiteriano criador do sistema de apelos, assombra e atormenta os pregadores reformados, que chegam ao final da mensagem e não sabem como aplicá-la aos pecadores presentes sem parecer que estão fazendo apelação. Ficam com receio de parecerem pentecostais se durante a pregação falarem de forma mais coloquial, falar de forma direta às pessoas, se emocionarem ou ficarem fervorosos, ou mesmo se gesticularem demais e andarem no púlpito. Acho que se os pregadores reformados parecessem mais humanos e naturais, mais à vontade nos púlpitos, despertariam maior interesse das pessoas.

10 - Creio, por fim, que ao reagirem contra os excessos do pentecostalismo quanto ao Espírito Santo, muitos reformados ficaram com receio de orar demais, se emocionar demais, jejuar, fazer noites de vigília, pregar nas praças e ruas e de pedirem a Deus que conceda um grande avivamento espiritual em suas igrejas. Só tem uma coisa da qual os reformados têm mais medo do que parecer arminianos, que é parecer pentecostais. Aí, jogamos fora não somente a água suja da banheira, mas menino e tudo! Acho que se houvesse mais oração e clamor a Deus por um legítimo despertamento espiritual, veríamos a diferença.


Pedi a alguns amigos meus, reformados, que criticassem esse post, antes de publicá-lo. Um deles me escreveu:
"Gostei mesmo. Me irrita o espírito de 'seita sitiada' tão comum em nosso meio [reformado]; a idéia de que a vocação da igreja é defender uma fortaleza. Somos rápidos para criticar, mas tão tardos em propor alternativas".
Acho que ele resumiu muito bem o ponto.
Não tenho respostas prontas nem soluções elaboradas para o nanismo eclesiástico. Todavia, creio que passa por um genuíno quebrantamento espiritual entre os pastores, que nos humilhe diante de Deus, nos leve a sondar nossa vida e ministério, a renovar nossos compromissos pastorais, a buscar a plenitude do Espírito Santo e a buscar a Sua glória acima de tudo.

sábado, 11 de agosto de 2007

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL - 148 DE EVANGELIZAÇÃO.




Por

Rev. João d'Eça





Desde a Reforma Protestante no séc. XVI e a publicação das INSTITUTAS do francês João Calvino, conhecido como reformador de Genebra, Suiça...


...até a chegada de Ashbel Green Simonton em 12 de Agosto de 1859, há exatos 148 anos, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), tem contribuido com a formação do povo brasileiro, na cultura, nas artes, na erudição, nos esportes e no pensamento acadêmico.




São 90 escolas espalhadas pelo Brasil, do ensino fundamental à universidade, tendo inclusive uma das maiores Universidades privadas do país a Universidade Mackenzie em São Paulo. São também 8 Seminários e mais de 3 mil Igrejas em todo território nacional ensinando diariamente a Sagrada Escritura e contribuindo com o bem-estar da Nação.

A Igreja Presbiteriana do Brasil, através da sua atuação no nosso país, já produziu homens e mulheres brilhantes, que assumiram cargos de liderança no setor público e privado e foram notáveis na sua atuação em prol do desenvolvimento do Brasil e da vivência da Palavra de Deus.

Conheça a Igreja Presbiteriana do Brasil e experimente a transformação que Deus pode operar em sua vida e na vida de sua família.

PARABÉNS IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL PELOS 148 ANOS.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE PAÍSES POBRES E PAÍSES RICOS?



Por

Rev. João d'Eça

Todos os dias eu recebo em minha caixa de E-mails, dezenas de mensagens de todos os tipos. São amigos queridos que possuem o meu endereço em uma lista e repassam essas mensagens pra todos, ou mesmo pessoas desconhecidas que também querem motivar outras que não conhecem.

Sempre que recebo estas mensagens trato de vê-las e geralmente arquivo todas depois de lê-las, dificilmente me desfaço de alguma, deletando-a, a não ser que seja uma indignidade.

Revendo os meus arquivos hoje à tarde, encontrei esta que reproduzo abaixo, que para mim não veio o autor, está como desconhecido, mais por ser atualíssima e digna de nossa reflexão, resolvi publicá-la.

Leia a mensagem abaixo:

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país.

Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2000 anos e são pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta Cacau mas tem o melhor chocolate o mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o tranformou na caixa forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.


A raça ou a cor da pele também não são importantes:

imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual é então a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

1. A ética, como princípio básico.

2. A integridade.

3. A responsabilidade.

4. O respeito às leis e regulamentos.

5. O respeito pelo direito dos demais cidadãos.

6. O amor ao trabalho.

7. O esforço pela poupança e pelo investimento.

8. O desejo de superação.

9. A pontualidade.

Nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.
Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco.

Somos pobres porque nos falta atitude. Nos falta vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

SOMOS ASSIM, POR QUERER LEVAR VANTAGENS SOBRE TUDO E TODOS.

SOMOS ASSIM POR VER ALGO DE ERRADO E DIZER: “DEIXA-PRA-LÁ”

DEVEMOS TER ATITUDES
E MEMÓRIA VIVA..

SÓ ASSIM MUDAREMOS
O BRASIL DE HOJE.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

"LANÇA O TEU SOBRE AS ÁGUAS" - Eclesiastes 11: 1



Por

Rev. João d'Eça

O texto diz: "Lança o teu pãp sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás"

O que será que as Escrituras Sagradas estão nos ensinando aqui?

A palavra "pão" sempre foi figura daquilo que ganhamos no dia-a-dia. As pessoas nos indagam:

- "Você está indo pra onde?"

- Vou ganhar o pão de cada dia (trabalho).

Os estudiosos do AT, nos dizem que aqui há duas figuras:

1ª Figura: AS CHEIAS DO RIO NILO - Eles jogavam as sementes quando a enchente estava baixando, no final da baixa, as sementes do trigo e da cevada, floresciam.

2ª Figura: O COMERCIANTE - O comerciante pegava o seu barco, carregava com os bens que havia produzido e sai para comercializar em outras terras. "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás".

No versículos 2, o escritor sagrado nos dá uma lição preciosa, ele nos diz que devemos diversificar a nossa aplicação, porque não sabemos o que ácontecerá amanhã.

Como servos dos Deus vivo, o Senhor nos pede para lançar o nosso pão através de algumas atitudes que redundarão em lucro para a nossa vida em todos os sentidos:

1 - LANÇA O TEU PÃO - ATRAVÉS DA BOAS-OBRAS.

Na carta de Paulo aos Gálatas 6: 9-10 diz:

"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé."

Nós vivemos sempre sobre a influência de que as coisas estão acabando e que devemos reter o máximo possível. Que não devemos doar, para não nos faltar e que não devemos investir naquilo que Deus não quer que invistamos.

COISAS QUE POR FALTA DE INVESTIMENTOS ESTÃO ACABANDO:

a) A camada de Ozônio; b) As fontes de Águas; c) As reservas de petróleo; d) O casamento e as famílias estão se deteriorando.

A idéia de que tudo isto está acabando, tem levado as pessoas a entenderem que devem Reter, Cuidar, Fechar a mão, Se proteger.

A idéia de semear, de repartir, de dar, de lançar o pão, é contrária ao que ao que a sociedade ensina. A igreja caminha na contra-mão da sociedade secularizada.

John Wesley disse: "Faça todo o bem que você puder, por todos os meios que você puder, de todos os modos que você puder, em todos os lugares que você puder, em todo o tempo que você puder, pra todas as pessoas que você puder".

Devemos tirar de nós a idéia maligna e política de que só faremos o bem se tivermos algum lucro, se tivermos algum benefício. Se esta idéia estiver no seu coração, amigo, você já perdeu a benção.

"Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás"

A Escritura nos contam a história de Davi e Jônatas. Eles construiram uma amizade sincera, na base da honestidade e compreensão. Jônatas não concordava com as atidudes erradas do seu pai, o rei Saul, por isso defendeu a Davi em várias ocasiões, livrando-o da morte, pois o rei, seu pai queria matá-lo.

Mais tarde, após a morte do príncipe Jônatas, quando Davi já era rei, o filho de Jônatas, Mefibosete, aleijado, vivia isolado e pobre em lugar distante do reino. Parálítico e longe de sua família ele vivia, até que o rei Davi o descobriu e lhe restituiu a honra, deu-lhe uma casa e o colocou como um príncipe até o fim dos seus dias.

Jônatas lançou o seu pão sobre as águas e nem viu quando o seu filho colheu as bençãos da sua atitude.

2 - LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS - Através de sua influência.

A posição que Deus lhe colocou, que Ele lhe concedeu na sua vida diária, foi pra que você pudesse influênciar à favor do Reino de Deus e do Evangelho. O crente agrada a Deus quando sua vida reflete ser "Sal da Terra" e "Luz do mundo", quando vive em santidade.

O evangelho anda tão descaracterizado em algumas vidas, que algumas pessoas que convivem em nosso meio, vivem de um modo, que não sabemos se ele é crente ou perdido, se está em luz ou em trevas, se é filho de Deus ou filho do Diabo.

3 - LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS - Através de tuas palavras.

As palavras possuem um poder extraordinário. Em Isaias 50: 4, diz:

"O Senhor Deus me deu língua de erudito, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos."

Suas palavras podem influênciar por gerações. As pessoas irão repetir as palavras, os conceitos, os conselhos que você deu. Lá no futuro, quando alguém repetir o conceito, pode ser que ninguém saiba quem falou, mas Deus sabe que foi você quem falou.

As palavras possuem um poder enorme.

  • Palavras de carinho ditas por uma mãe, fazem uma criança dormir sossegada;
  • Palavras de ira, podem siscitar a violência numa multidão;
  • Palavras de encorajamento podem tirar uma pessoa do buraco;
  • Palavra de ânimo e de fé, podem restabelecer uma vida, tirá-la do fundo do poço e fazê-la novamente ter coragem pra enfrentar os desafios da vida.

4 - LANÇA O TEU SOBRE AS ÁGUAS - Através dos teus bens.

O evangelista Lucas diz:

"dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também." (Luc. 6: 38).

"Toda pessoa deve passar por três conversões: a conversão do coração, a conversão da mente, e a conversão da bolsa". (Lutero).

Conversão do talão de cheques, da poupança, do décimo terceiro. O dinheiro é um espelho que reflete o que vai no coração e no caráter.

Deus é um Deus doador. É Ele quem nos instrui a dar e dar sacrificialmente. Em matéria de doação, podemos estar em um desses três níveis:

  1. O nível da Bolsa - Aquele que geralmente não tem para pagar as suas contas - Ageu diz: "Recebe-o para por num saco furado". (Ag. 1:6). O espírito do medo amarra a pessoa para não liberar.
  2. O nível do Cesto - O menino dos cinco pães e três peixinhos - Ele deu e multiplicou extraordinariamente por Deus. Saiu com um cesto e voltou com muitos mais.
  3. O nível do Celeiro - Deus nos deixa armazenar, mais os grãos não ficam lá por muito tempo. Se eles ficarem lá por muito tempo, apodrecerão. Quando doamos, Deus nos recompensará com as coisas que o dinheiro não pode comprar.

"LANÇA O TEO PÃO SOBRE AS ÁGUAS"

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