quarta-feira, 25 de julho de 2012

HISTÓRIA DE CONVERSÕES DO CATOLICISMO AO PROTESTANTISMO.


Hoje em dia nós não temos o hábito de relatar as conversões de pessoas ilustres da sociedade ao protestantismo, a não ser muitas falsas conversões de celebridades, talvez por causa de nos dias de hoje isso ser um fato raro, o certo é que no passado, no início do protestantismo no Brasil, as conversões eram mais destacadas entre intelectuais, pessoas ilustres e entre sacerdotes católicos.

Em seu livro “O Protestantismo Brasileiro – Estudo de Eclesiologia e História Social”, Émile – G. Leonard (Juerp-ASTE, 1963), fazendo referência principalmente a Kidder e a Themudo Lessa, relata conversões de sacerdotes católicos ocorridas no início da evangelização do Brasil logo depois da segunda metade do século XIX.

A mais famosa conversão dessa época foi a do padre José Manoel da Conceição, que tornou-se pastor presbiteriano e ajudou a consolidar a pregação do Evangelho e das doutrinas da Graça no interior de São Paulo. Hoje o seu nome é destacado entre os presbiterianos e até um Seminário com o seu nome, existe na cidade de São Paulo.

SACERDOTES CONVERTIDOS AO PROTESTANTISMO
O nome que sempre vem a nossa mente quando lembramos de conversões de sacerdotes católicos é o da conversão de Martinho Lutero no séc. XVI, aquele que perpetrou o movimento da Reforma e outros que também foram protagonistas desse movimento da Idade Média. Aliás à época milhares de padres e freiras abandonaram as fileiras do catolicismo e aderiram ao protestantismo.

CONVERSÕES DE SACERDOTES CATÓLICOS AO PROTESTANTISMO NO BRASIL.
            Alguns desses novos conversos ao protestantismo e que saíram do catolicismo, estão os nomes de indivíduos que eram figuras de grande projeção no cenário nacional em seu tempo.

            - Francisco Rodrigues dos Santos Saraiva (1834-1900). Foi padre. Era filologista, especialista na língua hebraica, foi um dos amigos pessoais de D. Pedro II. Escreveu o livro: “O catolicismo romano ou A velha e fatal ilusão da sociedade”. Ele foi também o tradutor de um esplendido trabalho nos Salmos intitulado “A Harpa de Israel”.

            - Antônio Teixeira de Albuquerque (1840-1887). Era padre. Foi o primeiro pastor batista de Maceió-AL, cidade onde já havia sido vigário. Escreveu a obra: “Três razões porque deixei a Igreja Romana”, foi reeditada pela Casa Publicadora Batista em 1945. No livro ele dá as razões de sua saída, que eram: A Transubistanciação, o celibato dos padres e a confissão absolutória.

            - Antônio Lino da Costa (1850-1913). Era padre. Sobrinho do Bispo Dom Sebastião Pinto do Rego. Ele foi pastor presbiteriano depois de convertido ao protestantismo.


            - Hipólito de Oliveira Campos – Foi vigário de Juiz de Fora-MG e era membro de uma família ilustre do Estado. Abandonou o sacerdócio católico após 26 anos de trabalhos e se tornou um pastor da Igreja Metodista. Publicou em 1919 uma Miscelânia Religiosa anti-católica.

            - ex-cônego, Dr. Honório Benedito Ottoni - Foi pastor batista. Foi o tradutor da Apologética de Tertuliano.

            - José Domingos Batista – Ex-cônego – Publicou entre os anos de 1898 e 1900 a sua autobiografia intitulada: “Cinquenta anos em Cativeiro”.

            Podemos citar ainda as conversões ao protestantismo dos padres João Francisco da Cruz e dos padres italianos Constâncio Omegna, Luiggi Fideli e Joseph Piani, os dois últimos eram salesianos, que se converteram em virtude da violência contra os protestantes da região de Recife.

Essas e outras conversões podem ser confirmadas na bibliografia. Existiram também conversões temporãs de indivíduos que abandonaram a batina, e depois de um tempo abandonaram a fé e se tornaram pessoas comuns da sociedade, atuando na área educacional, principalmente.


Bibliografia:

ÉMILE - G. Leonard - O protestantismo Brasileiro - Estudo de Eclesiologia e História Social. Juerp/ASTE. 1963.

TEMUDO LESSA, Vicente. Anais Históricos da 1ª Igreja Presbiteriana de São Paulo. São Paulo, 1938.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

NOTAS DIÁRIAS - CRISTO, O FIM DA LEI PARA JUSTIÇA - Rom. 10: 1-11

O interesse de Paulo pelo seu povo residia no fato de esperarem na justiça da lei, ao passo que Moisés, em quem confiavam, disse claramente que somente os praticantes da lei podiam viver por ela.

Paulo havia mostrado antes que ninguém guardaria a lei e por conseguinte a vida eterna não podia ser alcançada por esse meio. A lei é para ser observada ponto por ponto: transgredir um mandamento é transgredir a todos (Tg. 2:10). A maldição pairava sobre quantos não permanecessem em tudo quanto estava escrito no livro da lei (Gal. 3:10). O judeu, entretanto, sendo zeloso de Deus, procurava estabelecer sua própria justiça pela guarda da lei. Mas a lei apontava para Cristo. 

O alvo e propósito da lei era justamente dar conhecimento do pecado e, como pedagogo, levar até Cristo. Assim, Cristo era o fim da lei (o ponto visado por ela) para justificar o crente. 

Que todos O confessem como Senhor e no coração creiam que ele ressurgiu dos mortos. Assim serão salvos, porquanto a Pessoa (reconhecida como o Senhor) salva, e, o Verbo (palavra) dá a certeza disso.

terça-feira, 3 de julho de 2012

NOTAS DIÁRIAS DA BÍBLIA - O PROPÓSITO DE DEUS NA ELEIÇÃO - ROMANOS 9: 19-33

Deus é Soberano, a Escritura assim o declara, essa é uma doutrina basilar de Gênesis a Apocalipse. Deus reclama para si o direito soberano de usar de misericórdia para com quem quer e não para quem não quer. Quem ousará contestar-lhe esse direito? Quem poderia tomar decisão tão sábia e soberana? O nosso papel é somente aceitar a eleição e reconhecer que Deus é Deus.

Deus usa a sua Soberania, que é um dos seus atributos, desde a eternidade. Deus exerceu a sua soberania quando decretou que o mais velho servisse ao mais novo, no caso de Esaú (o "profano", Heb. 12: 16) e Jacó ( a quem nomeou "Israel" - principe).

Outra vez vemos Deus exercendo a sua soberania quando escolheu a Faraó provocador e de coração endurecido para servir de lição objetiva de Sua ira.

Fez igualmente ao chamar os gentios que crêem para serem Seu povo, os quais antes não eram povo Seu.

Fez também ainda, quando restaurou o remanescente fiel de Israel aos privilégios e bençãos.

Além do mais, Ele tem declarado ser Sua vontade que todos quantos chamados à justiça da fé, encontrem-na. Ninguém fale em fatalismo - "Quem quiser tome de graça da água da vida" (Apoc. 22: 17).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

NOTAS DIÁRIAS D BÍBLIA - TRIUNFO EM CRISTO - ROM. 8:28-39

O capítulo 8 de Romanos é um hino grandioso da certeza do triunfo de Cristo, é uma ode triunfal dessa certeza. A segurança eterna do crente é incontestável pelas seguintes razões:

1 - Ele é eleito e predestinado (vv, 29, 33) na graça soberana de Deus. Nada pode mudar a sua situação. Deus soberanamente decidiu salvá-lo. Ele decretou e predestinou a sua salvação, foi chamado, justificado e glorificado;

2 - Foi comprado por grande preço, a própria morte do filho de Deus. Adquirido por um preço tão grande, não será desprezado. Ninguém compraria uma pérola de valor tão alto dando por ela tudo quando tivesse, para depois jogá-la fora;

3 - Ninguém o condena. Deus não o condena, porque já o justificou. Nem Cristo, porque morreu pelo pecador e está à mão direita de Deus e intercede por ele.

4 - Nada pode separá-lo do amor de Deus, como manifesto em Cristo - nada nesta vida, nada depois da morte (v, 38).

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