sexta-feira, 8 de maio de 2015

A ORAÇÃO DE UMA MÃE.


Há alguns anos, o filho único de uma viúva, atingiu a maioridade, tomou posse de sua pequena herança e aproveitava a sua independência, misturando-se com amigos e gastando com eles em farras e desordens.

No entanto, o olho vigilante da mãe descobriu o imenso perigo, e a pobre mulher esforçava-se de todos os modos para arrancar seu filho da ruina temporal e eterna; em vão, porém, foram todos os seus esforços.

Contudo, uma ocasião, sabendo que seu filho ia unir-se a seus companheiros para uma noite de farras, resolveu a mãe tentar, mais uma vez, todos os meios para demovê-lo da ideia.

Entretanto o que você pode dizer ou fazer? - Perguntou o moço às suplicas de sua mãe. Farei, contudo o que bem quiser e irei para onde resolver ir.

- Pois bem, João, já que você segue tão cegamente o impulso de tuas más amizades, eu já sei o que farei. Respondeu a piedosa mulher. - Vou fechar-me no meu quarto, vou prostrar-me diante do meu Deus, e, ai, não cessarei de orar por ti até que de novo veja a tua face.

O filho então vai unir-se a seus companheiros de farra, não encontra, porém, o prazer que esperava: um mal interior o persegue; por mais que se distraia, tem sempre diante dos olhos a imagem de sua mãe, de joelhos, orando por ele, esperando sua volta.

Afinal, não se contem mais: abandona seus amigos, apressa seu passo, chega no quarto de sua mãe e encontra a pobre mulher ainda prostrada perante Deus. Ele ajoelha-se ao pé dela; implora seu perdão como um humilde pecador, e, atirando-se nos braços de sua mãe, agradece-lhe por seu perseverante amor e por seu exemplo de dedicação a Deus.


Desde esse momento voltou o seu coração para Deus; encheu-se de júbilo com a sua mãe. A sua mãe tornou a sua vida mais doce, seu filho seguindo com ela, em um mesmo espírito, o caminho do Evangelho.

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