segunda-feira, 11 de setembro de 2006

ORDENAÇÃO FEMININA

Por Pr. João d’Eça Temos visto nos últimos tempos uma enxurrada de ordenações de mulheres ao Ministério, e, creio eu estão com isso descumprindo o preceito bíblico. Aliás é o que mais se está fazendo hoje, vemos o descalabro, o descompromisso de líderes de igrejas que estão abrindo mão da verdade em nome do pós-modernismo, de uma teologia inventada para se parecer atuais e cumpridores da regra que diz que os direitos são iguais. Os defensores da ordenação feminina advogam que os tempos são outros, que o contexto cultural é diferente, que a hermenêutica evoluiu e que precisamos rever as nossas interpretações. É preciso que abramos os nossos olhos para a influência que nós estamos sujeitos a sofrer, principalmente de movimentos de minorias organizadas e que estão mais e mais tendo espaço na mídia para expor as suas idéias e valores e para constranger as pessoas a serem politicamente corretas, no que tange a se aceitar as manifestações de grupos GLS, movimento feminista e outros. Vemos com isso que a forma com que muitos grupos estão interpretando a Bíblia tem sofrido forte influência desses grupos minoritários, por isso, hoje já se ouve falar em uma teologia Gay e já se publica a Bíblia da Mulher, voltada especialmente ao público feminino. Se dissermos algo que soe como crítica, somos logo taxados de “machistas”. Hoje a força das mulheres na sociedade é indiscutível e elas estão reivindicando direitos que lhes foram negados ao longo da história, com isso muitas igrejas se vêem forçadas a repensar a forma de interpretar a Escritura nesse ponto em particular. As mulheres estão reivindicando o direito de serem pastoras, de liderarem comunidades onde os homens estão permitindo, que assim aconteça, em completo desrespeito aos princípios bíblicos. Os defensores da Ordenação feminina costumam dizer que as mulheres tiveram um tratamento diferente no Novo Testamento em comparação com o que tinham no Antigo. Mencionam ainda mulheres destacadas no NT como Lídia, Priscila e Júnias (não se sabe se é um nome de homem ou de mulher), para justificarem a idéia de que não nenhuma restrição à ordenação feminina. É preciso no entanto, que se diga que a Escritura define muito bem as posições de homem e de mulher. Na bíblia o homem é sempre o cabeça, exerce função de líder na família e na igreja e isso não tem nada a ver com preconceito ou condição cultural, mas com a função dada por Deus já na criação, de que a mulher deveria ser ajudadora e não a cabeça do homem ou sua igual em função. A Bíblia estabelece as funções de forma bem definida, não dando margem para outras interpretações. Ao homem cabe o governo na igreja, a pregação e o ensino. Em nenhuma outra passagem da Escritura estes ofícios são conferidos a mulheres. Se observarmos bem, o apóstolo Paulo estabelece, que o problema não se dá por questões preconceituosas ou culturais, mas é uma ordenança de Deus baseada na Criação, onde homem e mulher, depois da queda, recebem cada um as suas funções bem definidas e Paulo diz que foi de acordo com o que Deus fez, primeiro criou o homem e deste à mulher. Além do mais, a mulher foi enganada pela serpente, e não o homem. Mais ainda, Deus primeiro criou o homem e depois, a partir deste, a mulher. Os que reivindicam a ordenação feminina ao Sagrado Ministério da Palavra, não estão andando de conformidade com o que diz a Sagrada Escritura, estão sim, seguindo o curso do sistema mundano, estão olhando a questão não com as lentes divinas, mas sim, com as lentes do moderno movimento feminista, segundo o curso deste mundo.

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