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João d’Eça
O dízimo faz parte do projeto de
Deus para sustento de sua Igreja e para o bem do homem.
Introdução:
A
Igreja Cristã, iniciada por Jesus Cristo, tem uma missão a cumprir no mundo –
evangelizar. Mas mesmo que a evangelização seja próximo, e não distante como a
atuação de muitas igrejas através de missionários, para cumprir a missão de
evangelizar a igreja precisa de dinheiro. Dinheiro não cai do céu, portanto,
compete aos homens e mulheres sustentarem a Igreja visível na parte financeira.
O dízimo é uma ordenança bíblica,
é uma ordem de Deus que não pode ser discutida e é como toda ordenança do
Senhor, é para o bem do homem. O plano de contribuição deve levar o crente a
reconhecer a soberania de Deus sobre todas as coisas.
Objeções ao dízimo
Geralmente
quem se opõe à prática do dízimo nessa dispensação, são os avarentos que não
contribuem e estão roubando o Senhor (Ml. 3.8). As objeções que se levantam
sempre vão pelo mesmo caminho argumentativo:
- O dízimo é da lei e
não est6amos mais debaixo da lei de Moisés!
Resposta: Ocorre que a prática do dízimo faz parte de uma lei moral, porque reconhece que tudo vem de Deus;
Resposta: Ocorre que a prática do dízimo faz parte de uma lei moral, porque reconhece que tudo vem de Deus;
- Jesus não deixou um
mandamento sobre o dízimo!
Resposta:
O nosso Senhor falou sobre o dízimo em duas oportunidades (Mt. 23.23, 24). No
v, 23 Jesus Cristo apoia integralmente a
prática do dízimo conforme está na Lei;
- Paulo não faz
referência ao dízimo!
Resposta:
Em I Co. 16.2 há um esquema de contribuição, da seguinte forma:
1
– “No primeiro dia da semana” – Oferta sistemática;
2
– “Cada um de vós” – Oferta Pessoal;3 – “Ponha de parte, em casa” – Oferta preparada;
4 – “Conforme a sua prosperidade, e vá juntando” – Oferta proporcional;
5 – “Para que se não façam coletas” – Ofertas preventivas. Isso mostra que as ofertas de Paulo era total.
-
A igreja primitiva não era dizimista!
Resposta: Quem usa
esse argumento, deve então contribuir como contribuía a igreja primitiva:
Atos 2.44,45: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. VENDIAM AS
SUAS PROPRIEDADES E BENS, distribuindo o produto entre todos, à medida que
alguém tinha necessidade.” (Grifo meu!).
Atos 4.34-37: “Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras
ou casas, VENDENDO-AS, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés
dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha
necessidade. José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer
dizer filho da exortação, levita, natural de Chipre, como tivesse um campo,
vendendo-o trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.”
- Eu sou pobre, meu dízimo é muito pouco!
Resposta: Deus não
dividiu a humanidade entre pobres e ricos. O pobre pode entregar a parte de
Deus proporcionalmente, como Deus pede e andar com a cabeça erguida, tranquilo em
paz com a sua consciência.
- Eu ganho pouco e nada sobra!
Resposta: Deus não
quer de nós as sobras, os restos, ele exige de nós o que nos pede, a fidelidade.
O dízimo não é pesado para o pobre e leve para o rico, isso é uma falácia. O
dízimo é proporcional a cada um. Ninguém pode estabelecer a proporção para
menos, a não ser para mais. O dízimo não pode ser retido, sob pena de roubo. A
pessoa pode contribuir com mais de 10%, mas nunca com menos do que esse
percentual estabelecido por Deus.
Como entregar o dízimo biblicamente.
O
dízimo deve ser administrado pela igreja e nunca por quem o entrega. Há pessoas
que querem administrar o dízimo do jeito que querem. Trazem notas de gastos
para serem contabilizados na hora de entregar o seu dízimo no altar, como se
fossem eles que administrassem os recursos da casa do Senhor e não a liderança
estabelecida por Deus. Fazer isso é motivo de atrair problemas para si. Gaste o
que é seu e não o que é do Senhor.
O dízimo é anterior a Lei de
Moisés (Gn. 14.18-20; Gn. 28.20-22). Há uma taxa mínima. Paulo recomenda
contribuir conforme propôs no coração, mas nunca abaixo do estabelecido. Se uma
pessoa quer contribuir com um dízimo de 15% dos seus rendimentos, pode, mas se
quiser contribuir com 8% ai não pode, deixa de ser dízimo e passa a ser oferta.
A fidelidade deve ser completa, dentro do que Deus estabeleceu em sua palavra.
Tentar administrar os dízimos ao seu bel-prazer, atrai, como diz a Escritura,
maldição (Ml. 3.8,9 e Ageu 1.5,6).
Ageu 1.5,6 – “Ora, pois, assim diz o Senhor dos exércitos: Considerai o vosso
passado. Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para
fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vesti-vos, mas ninguém se
aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado.”
Ser dizimista fiel garante
receber as bênçãos divinas (Ml. 3.10). Os períodos de declínio espiritual eram
marcados pelo abandono do dízimo, assim é também nos nossos dias (Neemias 13.10-14).
Em contrapartida, a prática do dízimo trouxe bênçãos (II Cr. 31.5-10). E para
as igrejas que estão atravessando crises na área financeira, a solução para
resolver o problema na igreja de Deus, é os dizimistas se manterem fieis.
Conclusão:
O dízimo não é
voluntário, é uma obrigação de honra de cada crente. O dízimo é do Senhor e por
isso deve ser entregue à igreja. Nenhum crente jamais viverá em paz com Deus e
jamais terá paz na família, se falhar nessa área.
Reconheça que Deus é o dono de
tudo, que não precisa de nada seu, mas você sim, precisa de Deus em tudo. Ele
te pede fidelidade. Portanto, separe a décima parte de seus vencimentos para
entregar ao Senhor, no culto, como prova de adoração e do reconhecimento do
domínio do Senhor sobre a tua vida e sobre tudo o mais.
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