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João d’Eça
Assim como os profetas do A.T. denunciavam a
falta de uma vida com Deus sincera, espiritual e com conteúdo, do mesmo modo no
tempo de Jesus, conforme nos diz o N.T., ele denunciava a falsidade da
espiritualidade dos líderes religiosos de seu tempo. Muito do que tem sido chamado
de “igreja” hoje em dia, ou está morto ou caminhando para a morte.
Como pode cristãos se unirem ao romanismo ou não
conseguirem enxergar a igreja romana como falsa? Como pode pastores antes
reformados, antes sérios, centrados na Bíblia, defendendo o Sola Scriptura, e agora se veem de mãos
dadas com a falsa igreja, apostatando da fé, denegrindo o evangelho em suas relações
ecumênicas com igrejas falsas, com ideias falsas e aplicando métodos falsos?
Como pode a heresia do livre-arbítrio ser
pregada em púlpitos presbiterianos, quando a CFW e os Catecismos, condenam essa
heresia? Estamos vendo diante de nós uma ignorância histórica sem precedentes.
A História que sempre foi e ainda é a mãe de todas as ciências, tem sido desprezada
em nome da pretensa intelectualidade do estudo da Teologia Sistemática, mas sem
estudar a História da Teologia?
Essa ignorância histórica faz com muitos pensem que
Lutero, Calvino e outros reformadores nunca disseram o que eles disseram.
Lutero, por exemplo escreveu A Escravidão
da Vontade. O que vemos são oficiais das nossas igrejas que quando ordenados
alegam defender as confissões da igreja, mas que na verdade nem mesmo crêem nelas
e sequer as leram.
Os falsos mestres sempre existiram na igreja,
assim nos diz a Bíblia em II Pd. 2.1. Como pode muitas lideranças de hoje
ignorarem a caminhada histórica de dois mil anos da igreja e os seus embates
contra as heresias, e a morte de tantos cristãos, que preferiram perder a vida
a compactuar com o erro? O que vemos crescer já a algum tempo, são os pretensos
“apóstolos”, ministras, presbíteras e diaconisas. Esteja absolutamente certo de
que Jesus Cristo não chamou as mulheres para exercerem esses ofícios I Tm.
2.12.
O que o protestantismo histórico nos ensina, é que
as igrejas cristãs são conhecidas por algumas características, como por
exemplo: Pregação expositiva, celebração dos dois sacramentos, disciplina aos
que defendem falsas doutrinas ou vivem na prática do pecado, e, a prática de
uma adoração com base unicamente nas Sagradas Escrituras.
Falta conteúdo bíblico-histórico. Os crentes de
hoje frequentam as igrejas, ou porque moram perto, ou por tradição familiar, ou
por causa da programação agradável, ou por outros motivos que não seja exclusivamente
por causa da firmeza bíblica. Porém, o principal motivo deve ser por causa de
Deus e nada mais. O ponto é, que o crente precisa buscar a glória de Deus numa
igreja onde Cristo está presente na pregação bíblica, nos sacramentos, na disciplina
e na adoração. O que passa disso é de procedência maligna.
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