segunda-feira, 8 de abril de 2019

E A APOSTASIA, COMO VAI INDO?

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João d’Eça

Assim como os profetas do A.T. denunciavam a falta de uma vida com Deus sincera, espiritual e com conteúdo, do mesmo modo no tempo de Jesus, conforme nos diz o N.T., ele denunciava a falsidade da espiritualidade dos líderes religiosos de seu tempo. Muito do que tem sido chamado de “igreja” hoje em dia, ou está morto ou caminhando para a morte.

Como pode cristãos se unirem ao romanismo ou não conseguirem enxergar a igreja romana como falsa? Como pode pastores antes reformados, antes sérios, centrados na Bíblia, defendendo o Sola Scriptura, e agora se veem de mãos dadas com a falsa igreja, apostatando da fé, denegrindo o evangelho em suas relações ecumênicas com igrejas falsas, com ideias falsas e aplicando métodos falsos?

Como pode a heresia do livre-arbítrio ser pregada em púlpitos presbiterianos, quando a CFW e os Catecismos, condenam essa heresia? Estamos vendo diante de nós uma ignorância histórica sem precedentes. A História que sempre foi e ainda é a mãe de todas as ciências, tem sido desprezada em nome da pretensa intelectualidade do estudo da Teologia Sistemática, mas sem estudar a História da Teologia?

Essa ignorância histórica faz com muitos pensem que Lutero, Calvino e outros reformadores nunca disseram o que eles disseram. Lutero, por exemplo escreveu A Escravidão da Vontade. O que vemos são oficiais das nossas igrejas que quando ordenados alegam defender as confissões da igreja, mas que na verdade nem mesmo crêem nelas e sequer as leram.

Os falsos mestres sempre existiram na igreja, assim nos diz a Bíblia em II Pd. 2.1. Como pode muitas lideranças de hoje ignorarem a caminhada histórica de dois mil anos da igreja e os seus embates contra as heresias, e a morte de tantos cristãos, que preferiram perder a vida a compactuar com o erro? O que vemos crescer já a algum tempo, são os pretensos “apóstolos”, ministras, presbíteras e diaconisas. Esteja absolutamente certo de que Jesus Cristo não chamou as mulheres para exercerem esses ofícios I Tm. 2.12.

O que o protestantismo histórico nos ensina, é que as igrejas cristãs são conhecidas por algumas características, como por exemplo: Pregação expositiva, celebração dos dois sacramentos, disciplina aos que defendem falsas doutrinas ou vivem na prática do pecado, e, a prática de uma adoração com base unicamente nas Sagradas Escrituras.

Falta conteúdo bíblico-histórico. Os crentes de hoje frequentam as igrejas, ou porque moram perto, ou por tradição familiar, ou por causa da programação agradável, ou por outros motivos que não seja exclusivamente por causa da firmeza bíblica. Porém, o principal motivo deve ser por causa de Deus e nada mais. O ponto é, que o crente precisa buscar a glória de Deus numa igreja onde Cristo está presente na pregação bíblica, nos sacramentos, na disciplina e na adoração. O que passa disso é de procedência maligna.

Diante de todo esse quadro, concluímos que a igreja de hoje está caracterizada pela ignorância total e completa de quem seja Deus, o Deus revelado na Sagrada Escritura. O mundanismo invadiu os arraiais evangélicos. Há pastores que estão pregando seus sermões baseados em Imagine ou em Fernando Pessoa. Já ouvi de um pastor que pregou seu sermão com base na poesia de Vinicius de Morais. Como pode?

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