O local contava com doze fontes de água e setenta palmeiras, o que explica o nome que recebeu. Era um pequeno e aprazível oásis.
Embora o povo de Deus estivesse se encaminhando para algo muito melhor, quiseram ficar em Elim, mas, ali não era o lugar que Deus queria que eles ficassem. Havia uma Terra Prometida a ser conquistada com fé, esforço e determinação. Só os corajosos, fiéis, determinados conseguiriam entrar sem se deixar encantar com os prazeres transitórios do mundo perdido.
No evangelho de Mateus, capítulo 4, está a narrativa da tentação de Jesus Cristo. O diabo lhe faz três propostas: primeira: “Manda que estas pedras se transformem em pães” (3); segunda: “se és Filho de Deus, atira-te abaixo...” (5); terceira: Depois de lhe mostrar todos os reinos e tesouros da Terra, disse: “Tudo isto te darei se, prostrado me adorares.”(9).
Nas duas primeiras propostas, nenhum homem poderia fazer o que o diabo pedia, mas, na terceira, parece que quando Jesus expulsou o diabo da sua presença, o homem o procurou e fechou negócio com Satanás.
- “É só isso, adorar e ganhar os reinos do mundo? Não tem problema, eu faço.” Disse o homem.
Para muitos, não precisa tanto, uma “Bolsa Família” já é o suficiente para vender a alma.
Infelizmente, muitos homens que se dizem convertidos a Deus estão fazendo esse tipo de acordo com o diabo. Não se importam com o que tenham de fazer, não se importam com quem tenham de apoiar, o que vale para a grande maioria deles é garantir os seus canais de TV, as concessões de rádio, os seus Mega-Templos, etc. Não que essas coisas sejam ruins em si, o problema está na forma como tudo isso é conseguido, estão vendendo a “alma pro diabo” pra conseguir usufruir dos “prazeres transitórios do pecado (mundo)” (Hb. 11: 25).
Frente à tentação, o seguidor de Jesus está pronto para imita-lo com recusas e “nãos”. Mas o que temos visto e ouvido quando o assunto são favores e agrados, a tentação fala mais alto no coração do “evangélico brasileiro”, não convertido. Lula no poder está aí como prova. Nas eleições americanas, os brasileiros residentes com direito a voto, estão prontos a votar no candidato que mais se parecer com Lula.
“Estamos nos últimos dias, num período profético de grandes guerras espirituais, mas o evangélico brasileiro prefere sombra é água fresca — com direito à Bolsa Família”.
O que estamos vendo no Brasil é que cada vez mais, ser evangélico brasileiro está ficando distante de ser discipulo e seguidor de Jesus. Quem é discipulo e seguidor de Jesus Cristo, entra na guerra, faz sacrifícios, cada dia toma a sua cruz. O problema maior nisso tudo, é que o evangélico brasileiro não gosta de sacrifícios, não gosta do embate bíblico-profético. Ele prefere as esmolas, a vida fácil, os favores. Ele prefere ser carregado no colo a ter que carregar a cruz.
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