segunda-feira, 17 de março de 2008

ABORTO PODE CAUSAR PROBLEMAS MENTAIS


Por
Rev. João d'Eça

CBNNews.com Mulheres podem estar correndo risco de ter problemas mentais em caso de aborto, informou neste domingo um jornal de REINO UNIDO.
Leia, acessando o LInk: http://www.cbn.com/cbnnews/340840.aspx
De acordo com o The Sunday Times, a Real Faculdade de Psiquiatria diz que não deveria ser permitido para as mulheres ter um aborto, até que fosse avaliado o possível risco para a saúde mental delas.

A recente declaração da faculdade inverte as balanças de décadas de convicção.

Antes acreditava-se que a mulher corria risco de ter problemas mentais se desse continuidade a uma gravidez indesejada. Dizia-se que que o risco era bem maior do que a mulher viver com o peso do aborto na consciência.
Acredita-se que os mais de 200 mil abortos por ano no Reino Unido, deve-se ao fato de que os médicos acreditavam que se fosse dada a continuidade na gravidez indesejada, a tensão mental na mulher era muito maior, está provado agora que não.

Mas com a notícia desta nova informação, pela Real Faculdade de Psiquiatria, o Parlamento de REINO UNIDO está pensando agora em reverter a situação.

Alguns legisladores também querem que as mulheres tenham uma parada nos abortos, além de reduzir o prazo para se poder abortar. Esse período permitiria para as mulheres serem alertadas sobre as possíveis conseqüências do aborto, inclusive o impacto na saúde mental delas, antes que elas pudessem prosseguir com o procedimento.
A controvérsia no REINO UNIDO se intensificou este ano, depois que uma mulher teve problemas ao abortar gêmeos.

A mulher deixou uma nota que diz: “enquanto eu viver a vida para mim será um inferno. Eu nunca deveria ter feito um aborto. Eu vejo agora que eu poderia ter sido uma boa mãe. Eu quero estar com meus bebês; eles precisam de mim." Escreveu a mulher, de acordo com o The Sunday Times.

A Real Faculdade de Psiquiatria recomenda atualizar os folhetos de informações sobre abortos, incluindo detalhes dos riscos de depressão e problemas mentais e conclui: "o consentimento não pode ser dado sem a devida, adequada e apropriada informação às mulheres."

A posição revisada da faculdade foi recebida com boas-vindas por líderes conservadoras como Nadine Dorries. Diz ela: “para médicos autorizarem o processo de pedido de aborto para uma mulher, sem lhe dar o devido apoio, informação e a ajuda que elas tanto precisam neste momento de crise é um verdadeiro abuso."

Dr. Peter Saunders, secretário geral do The Christian Medical Fellowship, também comemora a informação:

"Como pode agora um médico justificar um aborto (com riscos para a saúde mental) se os psiquiatras estão questionando se a interrupção da gravidez pode causar problemas de saúde mental", disse ele.
(Tradução Livre)
Fonte: The Sunday Times.

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