RAIO X DO FINANCIAMENTO
INTERNACIONAL DO ABORTO
Em 2002 Frances Kissling, presidente das Católicas pelo Direito de Decidir nos Estados Unidos, concedeu uma entrevista de mais de sete horas de duração narrando a história da organização que ela coordena até hoje. A entrevista original encontra-se no endereço
http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/kissling-trans.html
e mais adiante, nesta mensagem, o leitor encontrará a tradução de um condensado da mesma.
Frances Kissling preside a Catholics for Free Choice, ou Católicas pelo Direito de Decidir, uma organização internacional sediada em Washington que trabalha atualmente com a promoção do aborto nos Estados Unidos, em todos os países da América Latina e na União Européia. No momento já está iniciando sua expansão para os países da África.
De Católicas elas possuem apenas o nome, propositalmente escolhido para confundir. Seu verdadeiro objetivo é a implantação definitiva e irreversível da prática do aborto em todo o mundo. Para isto são financiadas, juntamente com uma numerosíssima rede de outras ONGs que atuam em um só conjunto em todo o globo para este mesmo fim, por uma outra impressionante quantidade de fundações que definem as estratégias, financiam o trabalho e não costumam aparecer para o público.
A entrevista é grande e o texto abaixo, embora bem menor, é ainda um pequeno resumo. Mesmo assim, os leitores desta mensagem são exortados a imprimirem o conteúdo para poder lê-lo com calma, ainda que este trabalho possa demandar algum tempo. Esta entrevista é importante não por causa do enredo da história principal, centrado na carreira de Kissling e na fundação das Catholics for Free Choice, mas pela extraordinária riqueza de detalhes paralelos que vão sendo mencionados ao longo da narrativa.
Estes detalhes, numerosíssimos em toda a narrativa, evidenciam a onipresença das fundações que financiam internacionalmente o aborto, e que o fazem movidos por uma ideologia totalmente diferente daquela que anima os próprios agentes que aparecem para o público como sendo os promotores do aborto. São estas fundações internacionais que já há décadas traçam as estratégias e financiam os trabalhos que serão realizados pelas organizações locais, as únicas que terão alguma visibilidade apenas para um reduzido público. Para a grande maioria do povo nem mesmo estas organizações aparecem, apesar de serem contadas em várias centenas no Brasil e em muitos milhares no estrangeiro, espalhadas por todo o globo em uma rede estrategicamente coesa e coordenada pelo financiamento das grandes Fundações. Para o grande público, no qual estão incluídos a maioria dos políticos e responsáveis pelo destino das nações, a explosão da pressão pela legalização do aborto parece ser um fenômeno natural, conseqüência inevitável do desenrolar da história, da expansão das comunicações ou do desenvolvimento político, contra o qual nada pode ser feito porque nada haveria para ser feito.
Poucos conhecem o gigantesco trabalho que esta máquina descomunal desenvolve no Brasil para promover o aborto e o quanto ela penetrou em todas as instâncias estratégicas da política governamental, mesmo contra a opinião da maioria do povo brasileiro, que é esmagadoramente contra não somente a prática como também contra a legalização do aborto. Muito menor é o número dos que conhecem as fundações que elaboraram toda esta estratégia, que promovem todo este trabalho e que estão todas sediadas no estrangeiro, decidindo desde lá o que deverá ser implantado no Brasil. E até mesmo para a própria Frances Kissling, que está no coração deste trabalho, como se depreende claramente de suas palavras, as verdadeiras intenções destas fundações das quais ela recebe o dinheiro para desenvolver suas atividades, estão envoltas em muitas dúvidas.
Para incentivar a leitura deste condensado, é interessante chamar a atenção do leitor para a importância de alguns dos numerosos detalhes que aparecem ao longo desta história e que revelam justamente aquilo que está para além da história que está sendo narrada. Espero poder incentivar o leitor a um estudo sério deste documento e também mais adiante deste mesmo assunto.
A. Financiamento internacional do aborto ilegal na Itália.
Após ter sido diretora de clínicas de aborto nos Estados Unidos, Kissling foi chamada pelas Fundações que financiam o aborto no mundo para dirigir-se à Itália e convencer as feministas italianas e o Partido Radical, já responsável na época pela aprovação do divórcio e naquele momento tentando obter a legalização do aborto na Itália, a aceitar dinheiro americano para o estabelecimento de uma rede de clínicas clandestinas de aborto no país. Kissling afirma que as feministas, em conjunto com o Partido Radical, já administravam algumas das clínicas clandestinas italianas, mas as Fundações americanas estavam dispostas a financiar muito mais.
B. Financiamento do aborto nos Estados Unidos.
A IPPF (International Planned Parenthood Federation), é uma organização multinacional fundada por movimentos feministas em Londres na década de 50 para promover o aborto em todo o mundo. Hoje a filial americana da IPPF é proprietária de uma rede que abarca 20% de todas as clínicas de aborto nos Estados Unidos e é a maior provedora de abortos americana. Mas até a total legalização do aborto nos Estados Unidos ocorrida em 1973, quando a decisão Roe x Wade da Suprema Corte legalizou o aborto até os nove meses em todo o território americano, a IPPF apenas trabalhava na propaganda pela legalização da prática e não queria entrar diretamente no negócio das clínicas "para não ser estigmatizada". Kissling afirma que foram as fundações que obrigaram a IPPF a entrarem diretamente no negócio da fundação e gerenciamento do própria prática do aborto, tornando-se hoje a maior provedora de abortos na América e do mundo.
C. Financiamento do aborto ilegal no Terceiro Mundo.
Atualmente o IPAS, com a conivência das autoridades brasileiras da saúde, ministra cursos de técnicas de aborto a mais de mil novos médicos por ano no Brasil. A desculpa é que os cursos são para capacitar os médicos a realizarem abortos em casos de estupro, mas a verdade é que a instituição quer formar no Brasil quadros imensos para prover abortos em quaisquer circunstâncias. Em janeiro de 2007 o IPAS ministrou um curso de técnicas de abortos em Manaus, na Maternidade Ana Braga. Em fevereiro de 2007 no Rio de Janeiro, no Hospital Fernando de Magalhães no bairro de São Cristóvão, novamente Manaus na Maternidade Moura Tapajós, na Santa Casa de Sobral no Ceará, na cidade de Palmas capital do Estado de Tocantins, ma cidade de São Paulo, no Hospital da UNIC em Cuiabá, e outros dois em Goiânia, um deles na Santa Casa de Goiânia. Em Março de 2007 foi dado um curso de técnicas de aborto no Hospital Universitário de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Em abril de 2007 estão previstos mais dois cursos no Instituto de Perinatologia da Bahia em Salvador. E em Maio de 2007 está previsto outro na própria Secretaria Estadual da Saúde em Boa Vista, Roraima. Todos estes cursos são anunciados publicamente e com antecedência há mais de dez anos, desde o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, e ninguém jamais tomou nenhuma providência a respeito, nem na classe médica nem fora dela.
http://www.ipas.org.br/agenda.html
Mas nos anos 70 o IPAS era apenas um instituto norte americano de aconselhamento para a gravidez e, embora já promovesse a prática do aborto, tal como fazia a IPPF, também o IPAS não queria entrar no negócio da fundação e gerenciamento de clínicas.
Segundo Kissling, as mesmas fundações que obrigaram a IPPF a fundarem e gerenciarem a maior rede de clínicas de aborto nos Estados Unidos obrigaram naquela época também o IPAS a fazer o mesmo, mas nos países subdesenvolvidos, onde o aborto é ilegal. Como Kissling ela própria tinha experiência anterior no gerenciamento de clínicas de aborto e já havia feito um trabalho na Itália junto ao Partido Radical como representante das fundações que se dedicam ao financiamento do aborto, acabou por ser a escolhida para implantar as primeiras clínicas de aborto do IPAS fora dos Estados Unidos. Com o financiamento das Fundações, mas trabalhando para o IPAS, Kissling conta como venceu a resistência dos médicos austríacos e abriu a primeira clínica de abortos na Áustria, onde o aborto já estava legalizado mas nenhum médico ousava abrir a primeira clínica. Em seguida ela conta igualmente como dirigiu-se para a América Latina onde conseguiu abrir para o IPAS uma clínica de aborto ilegal na capital do México.
D. Como as Fundações decidem as políticas a serem seguidas pelos promovedores de aborto.
O papel decisivo das Fundações que não aparecem ostensivamente fica evidenciado mais adiante quando Kissling se viu envolvida no centro de uma disputa entre alguns sindicatos de provedores de aborto que haviam se formado nos Estados Unidos, cada um defendendo uma política diferente sobre o modo como deveria ser conduzido o negócio do aborto no país. É significativo que a decisão final não veio do consenso entre os próprios envolvidos no assunto, mas do fato que, em um determinado momento, as Fundações, em particular John Rockefeller III, decidiram financiar pesadamente apenas um dos lados envolvidos, o qual acabou vencendo em poucos meses aos demais e contratando a própria Kissling para compor o quadro de seus dirigentes.
E. O verdadeiro objetivo das Fundações
Mais intrigante ainda são as inúmeras vezes em que, em suas mais de sete horas de depoimento, Kissling afirma desconfiar das verdadeiras intenções das entidades que apóiam e financiam o seu trabalho. Feminista e defensora convicta do aborto, Kissling gostaria que as mulheres tivessem o direito de abortar porque deveriam ser elas quem decidissem sobre se devem ou não ter um filho. Mas Kissling estranha constantemente ao longo de todo o texto da entrevista o fato de que, embora as Fundações não a contradigam e a apóiem, elas parecem mais interessadas no objetivo de diminuir a população mundial do que em promover os direitos das mulheres e em particular o direito ao aborto. Kissling afirma que tudo isto é "muito complicado" e que ela própria não consegue entender claramente o que realmente se passa nos bastidores do movimento.
Kissling narra que na Conferência sobre População promovida pela ONU no Cairo em 1994 houve uma mudança mundial de paradigma, quando ficou decidido que a ênfase das questões populacionais passaria do próprio problema do controle populacional para a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Mas ela própria, que participou da Conferência, passou a perguntar nos bastidores do evento aos seus principais participantes e organizadores:
"Se fosse provado que a promoção dos direitos reprodutivos tivesse como resultado um maior número de bebês, nós ainda continuaremos lutando por estes direitos?"
E é a própria Kissling que afirma em seguida:
"[Naquela Conferência] eu perguntei isto para um mundo de pessoas, e a maioria não queria responder a estas perguntas quando eu as fiz".
Segundo Kissling hoje um dos dilemas de algumas feministas consiste em que elas não sabem se podem acreditar se realmente foi "adotado um novo paradigma", ou se o trabalho delas não está sendo usado apenas como mais uma estratégia disponível entre muitas para promover a redução populacional. Conforme as suas palavras, se, então, na verdade,
"isso tudo não seria parte de um discurso e parte de uma estratégia para reduzir a população".
Kissling conclui uma destas digressões com uma expressão que, sem dizer nada, não poderia explicar melhor como ela vê, ou não consegue ver claramente, a questão:
"É tudo muito complicado".
F. O verdadeiro interesse das Fundações em financiarem o trabalho das CDDs.
Nos final dos anos 70 e no início dos anos Kissling tornou-se presidente das Católicas pelo Direito de Decidir, uma organização que até aquele momento existia quase que apenas nominalmente. Aqui outra vez pode-se percebe a onipresença das Fundações que se dedicam ao financiamento do aborto.
Nas palavras de Kissling, as Católicas pelo Direito de Decidir eram a menor entre as organizações então existentes destinadas à promoção do aborto, mas já contava com um orçamento de um quarto de milhão de dólares por ano, obtido inicialmente junto às mesmas Fundações que haviam financiado alguns anos antes a entrada da IPPF e do IPAS no mundo da rede das clínicas de aborto, com as quais Kissling já havia trabalhado. Mas foi quando as Católicas receberam uma doação simbólica de 20 mil dólares da Fundação Ford que a organização decolou. A doação era insignificante, mas, no dizer de Kissling,
"isto representou um ponto de virada, isto é, o fato de ter recebido uma doação da Fundação Ford. Isto significava que tínhamos sido finalmente admitidas naquele [outro] mundo".
Segundo uma reportagem publicada pelo New York Times em 27 de fevereiro de 2007,
"hoje o orçamento [anual] das Católicas pelo Direito de Decidir, [apenas da seção norte americana], é de três milhões de dólares, amplamente financiado por Fundações bem conhecidas, entre as quais a Fundação Ford".
[Backing Abortion Rights while Keeping the Faith: http://www.nytimes.com/2007/02/27/us/27choice.html?pagewanted=2&_r=1] .
A filial mexicana das Católicas pelo Direito de Decidir conta com um orçamento de um milhão de dólares anuais, e a filial brasileira, a maior depois da mexicana, fundada nos anos 90 graças à intervenção da Fundação MacArthur, está situada bastante próxima disto.
Por que tanto interesse em promover esta organização? Kissling em sua entrevista não conta o que aconteceu depois do ponto de virada em que entraram para o outro mundo cuja porta de entrada foi a doação da Fundação Ford. Mas sabe-se que entre os empreendimentos das Católicas nos anos seguintes estiveram a organização iniciada em 1999 de uma campanha mundial chamada "See Change" ("Sé Mude") para destruir a influência da Santa Sé no debate relacionado com o aborto dentro da ONU, exigindo que as Nações Unidas deixassem de reconhecer o Vaticano como um estado independente e o rebaixasse ao status de uma simples organização não governamental como as próprias CDDs. A campanha contou com o apoio de milhões de dólares provenientes da Ford Foundation, da Hewlett Foundation, da Packard Foundation, da Buffet Foundation e outras mais. Terminou dois anos depois quando, apesar de todo o dinheiro envolvido, a Assembléia Geral da ONU confirmou por unanimidade o status da Santa Sé.
http://www.seechange.org/
http://www.c-fam.org/index.php?option=com_content&task=view&id=549&Itemid=102
Atualmente as Católicas pelo Direito Decidir estão desenvolvendo, em parceria com o Centro de Defesa dos Direitos Reprodutivos de Nova York e a Rede da União Européia de Peritos em Direitos Fundamentais, um trabalho de pressão sobre a União Européia para que sejam revogadas várias concordatas entre os países membros e a Santa Sé e possa ser extinto na Europa o direito à objeção de consciência por parte dos médicos que alegam motivos éticos para se recusarem a realizarem abortos. O Centro de Defesa de Direitos Humanos de Nova York, que trabalha em parceria com as CDDs, é uma das muitas outras organizações que tem o apoio financeiro das mesmas Fundações que sustentam o trabalho de Kissling. Segundo as denúncias feitas recentemente por Alberto Monteiro, foi o Centro de Defesa de Direitos Humanos de Nova York a organização que orquestrou cinco anos atrás a legalização do aborto no Nepal, conforme pode ser lido à página 28 do seguinte relatório:
http://www.reproductiverights.org/pdf/pdf_CRRannual2002.pdf
O Centro foi também quem orquestrou, no ano passado, a legalização do aborto na Colômbia:
http://www.hazteoir.org/documentos/InformeAbortoIberoamericaDiciembre2006.pdf
e agora está treinando uma equipe de 15 advogados, em parceria com a Federação Polonesa de Mulheres e a Universidade de Varsóvia, para derrubar a posição a favor da vida do governo polonês junto à Corte Européia de Direitos Humanos:
http://www.crlp.org/ww_eu_poland.html
Mas se Kissling não revela a história do que aconteceu depois de sua entrada no outro mundo pós reconhecimento da Fundação Ford, o interesse que está por trás do apoio milionário a este tipo de iniciativa está claramente delineado na sua entrevista. O problema não é diretamente a Igreja Católica. O problema é a questão da implantação do aborto em todo o mundo de uma forma irreversível.
Segundo Kissling, a grande idéia por trás de seu trabalho, que granjeou o apoio de tantas fundações, consiste no reconhecimento de que enquanto os movimentos se limitarem apenas a legalizarem o aborto, nenhuma conquista poderá ser definitiva. O direito ao aborto somente será definitiva e irreversivelmente estabelecido entre as mulheres quando, mais do que a legislação, puder ser derrubada a própria moralidade do aborto, e nisto a Igreja Católica não passa apenas de um alvo instrumental.
"A moral católica é a mais desenvolvida",
diz Kissling.
"Se você puder derrubá-la, derrubará por conseqüência todas as outras".
Nas palavras de Kissling:
"As pessoas neste país questionaram a legalidade do aborto, mas de tal maneira que não questionaram o tema da moralidade. A incapacidade de tratar esta questão no nível moral é uma grave ameaça para o sucesso a longo prazo do movimento a favor do aborto. Você nunca realmente irá vencer definitivamente se a questão da moralidade for levantada [tal como ela é apresentada hoje]. Se nós, como movimento, tivermos que tratar de moralidade na questão do aborto, nós perderemos, porque o discurso moral é controlado pelos homens e pela religião, e é construído contra as mulheres. O argumento dos bispos diz que o aborto é um assassinato, que abortar é matar e que a vida começa na concepção. Mas esta perspectiva católica é o lugar certo onde começar o trabalho, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente têm declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando a vida começa, fetos e etc. Assim, se você derrubar a posição católica, você ganha".
A proposta de Kissling caíu como uma luva para as Fundações que financiam o aborto no mundo. Muitos anos antes, as organizações Rockefeller já haviam passado inúmeras mensagens mais do que contundentes de que o problema populacional jamais seria resolvido sem entrar fundo nas questões éticas. Em fevereiro de 1969, cerca de dez anos antes do ingresso de Kissling na presidência das Católicas pelo Direito de Decidir, Bernard Berelson, naquela época presidente do Conselho Populacional, a entidade que ocupa o lugar de cérebro entre as organizações Rockefeller que se dedicam à questão populacional, havia publicado um estudo muito grande na revista de maior circulação do Conselho, então conhecida como "Studies In Family Planning". O estudo, que ocupava a revista inteira, vinha apresentado pelo título sugestivo de "Além do Planejamento Familiar" ("Beyond Family Planning"). No final do estudo, o autor, falando como presidente da principal das organizações Rockefeller dedicadas ao tema do controle populacional, concluía com as seguintes palavras, que na época fizeram história:
"Em alguns países as pessoas que estão tentando fornecer contraceptivos temporários como meio de controle populacional estão também relutantes em estender a prática à esterilização e firmemente opostas ao aborto, embora novamente a roda da história pareça estar movendo o mundo naquela direção sob a pressão do crescimento populacional.
Quanto em valores éticos estaria uma sociedade disposta a renunciar em favor da solução de um grande problema social?
Estas não são perguntas simples, nem fáceis de se responder".
segunda-feira, 7 de maio de 2007
O QUE ESTÁ POR TRAZ DA LEI DO ABORTO DO GOVERNO LULA - PARTE I.
Por Rev. João d'Eça.
ESTE ARTIGO POR SER MUITO GRANDE FOI DIVIDIDO EM TRÊS PARTES. PARA QUE SE APROVEITE BEM, É NECESSÁRIO LER OS TRÊS.
ESTE É UM DOCUMENTO MUITO IMPORTANTE. FAÇA ALGUMA COISA A RESPEITO.
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