Por
Rev. João d'Eça
Ontem, dia 17 de Maio, foi comemorado pela comunidade gay do Brasil, o seu dia de luta. Nesse dia 17 de Maio, foi o dia em que a OMS resolveu tirar da relação de doenças, o homossexualismo, por isso, os GLBTs comemoram esse dia.
A Exmª Senadora da República, Fátima Cleide (PT - RO) - (foto), é a presidente do grupo de trabalho que foi criado para discutir com a sociedade sobre o PLC 122/2006, porém ela não é isenta e pende somente para o lado dos GLBTs, inclusive elogiando o discurso dos pró-homossexuais e tentando desfazer as palavras dos contrários à aprovação do PLC 122/2006. (REGISTRO DA REUNIÃO NO SENADO SOBRE O PLC 122/2006 no DIA 29/03/07)
No dia de ontem, em pronunciamento no Senado, a Exmª senadora ovacionou o projeto, elogiou os GLBTs, destacou a presença de um representante pró-GBLTs e criticou aquilo que eles chamam de "preconceito de gênero", aliás, essa ideologia de "gênero", foi cunhada por Frederick Engels, amigo íntimo de Karl Marx, idealizador da ideologia "marxista", que é base do objetivo do PT.
Em seu livro “A origem da família, da propriedade e do Estado” (1884), Engels dizia:
“O primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher, unidos em matrimônio monógamo, e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”
(ENGELS, Frederick , The Origin of the Family, Property and the State, International Publishers, New York , 1972, pp. 65-66).
Segundo a doutrina marxista, não há conciliação possível entre as classes. Operários e patrões são necessariamente inimigos. Os operários não devem buscar melhorias para sua classe. Devem fazer uma revolução, que terá por fim acabar com as classes. Marx pregava uma tomada do poder pelo proletariado. Depois de algum tempo, o Estado iria desaparecer, não haveria mais classes sociais e tudo seria comum. Seria instaurado o comunismo.
Seguindo a mesma linha, o feminismo atual, com bases no marxismo, não deseja simplesmente melhorias para as mulheres. Deseja eliminar as “classes sexuais”. Diz a feminista radical Shulamith Firestone, em seu livro “The Dialectic of Sex” (A dialética do sexo):
“... assegurar a eliminação das classes sexuais requer que a classe subjugada (as mulheres) faça uma revolução e se apodere do controle da reprodução, que se restaure à mulher a propriedade sobre seus próprios corpos, como também o controle feminino da fertilidade humana, incluindo tanto as novas tecnologias como todas as instituições sociais de nascimento e cuidado de crianças. E assim como a meta final da revolução socialista era não só acabar com o privilégio da classe econômica, mas com a própria distinção entre classes econômicas, a meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente — à diferença do primeiro movimento feminista — não simplesmente acabar com o privilégio masculino, mas com a própria distinção de sexos: as diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente”.
Hoje pela manhã, quando voltava do meu curso conversando com um colega chamado Marcelo, indo pra casa, passando em frente à Biblioteca Pública, fui abordado por um jovem que me entregou um folheto com o título que encima esse artigo.
Quando recebi o folheto, ele me dizia que estava divulgando o dia 17, por ser uma data histórica e ainda porque eles querem que a sociedade faça pressão para que o Senado aprove o PLC 122/2006, porque segundo ele, Homofobia é crime.
Ouvi-o atentamente e lhe disse que eu sou contra a aprovação do PLC 122/2006, por julga-lo inconstitucional e injusto. Imediatamente uma equipe de TV que estava na praça Deodoro fazendo reportagens sobre o assunto, aproximou-se de mim e perguntou-me o que eu achava. Disse-lhe as mesmas palavras que havia dito ao jovem panfleteiro. A repórter insistiu e fez-me várias perguntas relacionadas ao tema, e eu, respondi a todas.
Logo em seguida a repórter perguntou o meu nome, a minha profissão e eu lhe perguntei a que horas a reportagem seria apresentada. Ela me falou que não sabia, mas que dependeria da pauta.
Eu então lhe disse que duvidava se esse meu depoimento iria ser apresentado, que só seria se fosse favorável à agenda GBLT. Não deu outra, os telejornais locais da emissora apresentaram entrevistas com defensores do homossexualismo, ovacionando-os, mas o meu depoimento não foi apresentado.
Imagine se fosse feito um fórum para estimular o tabagismo ou para prestigiar os "direitos dos fumantes". Imagine se o objetivo fosse a incitação ao consumo de drogas. Imagine ainda que grupos organizados fossem para as praças homenagear o grupo das minorias dos maridos que traíram suas mulheres, fazendo apologia do "direito ao adultério".
Nada disso. Está acontecendo algo muito pior: o nosso país está prestando homenagem ao homossexualismo e isso até no Congresso Nacional. Nosso país está glorificando o homossexuailismo.
Ora, se assistir a um “travesti” desfilar quase nu, em nossas praças, ruas e avenidas não é ofensiva à Moral e aos bons costumes, que mais o será? A gravidade do homossexualismo ultrapassa a do adultério, pois o que faz o adultério ser imoral não é o ato em si (que é conforme a natureza) mas a circunstância "com quem". O ato sexual, em si é bom, torna-se mau quando praticado de modo irresponsável e inconsequente, fora do casamento ou contra a natureza, ou seja, homens com homens, mulher com mulher, adultos com crianças, seres humanos com animais, etc.
Os defensores do homossexualismo alegam que o Brasil é um Estado "laico", em que os argumentos religiosos seriam irrelevantes. É fácil provar a falsidade de tal afirmação. O Preâmbulo de nossa Constituição Federal invoca explicitamente a "proteção de Deus".
Segundo o constitucionalista Alexandre de Moraes, "o preâmbulo não é juridicamente irrelevante, uma vez que deve ser observado como elemento de interpretação e de integração dos diversos artigos que lhe seguem" (Direito Constitucional. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 49. Grifos do original). Assim sendo, a existência de Deus e o respeito a Ele devem nortear a interpretação de toda a ordem constitucional. Donde se conclui que a religião tem relevância em nosso direito e os argumentos religiosos não podem ser desprezados como impertinentes. O senso religioso da humanidade sempre repeliu o homossexualismo. Tal repulsa encontra-se desde a Lei Mosaica (Gn 18,20, Lv 18,22; 20,13), e foi reafirmada pelo Cristianismo (Rm 1,24-27, 1Cor 6,9-10). É natural ao homem repugnar o que é antinatural.
É, portanto, dever do Estado, coibir o vício do homossexualismo, assim como qualquer outro vício, por ser atentatório aos bons costumes, ao pudor, à religião e à própria família, que a Constituição Federal considera a "base da sociedade" (art. 226, "caput").
Sem dúvida, nenhum ser humano, nem sequer os homossexuais, estão excluídos da misericórdia divina. No entanto, para alcançar misericórdia, é preciso o reconhecimento da própria culpa e o propósito de emenda. Os homossexuais a serem homenageados no Brasil e na mídia, no entanto, não se mostram arrependidos. Pelo contrário, orgulham-se do próprio vício e querem que ele seja reconhecido por lei, dando-lhes direitos especiais que nenhum outro grupo tem minoritário ou não.
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