sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CONSELHO AOS JOVENS


“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade,
antes que venham os maus dias, e cheguem os anos
dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”
 (Ec. 12.1)
 

 
 
Introdução:

          Decidi escrever aos jovens, especialmente aos jovens crentes, que em meio a um mundo secularizado, materialista e perdido, lutam contra as tentações da idade em busca de afirmação e reconhecimento, muitas vezes sem pensar que esse caminho fatalmente acabará em dor, sofrimento e morte.

O mal procedimento dos jovens crentes tem acusado os seus pais de negligência na sua criação e na sua orientação espiritual. É claro que os pais não induzem os seus filhos aos malfeitos e nem se sentem felizes quando sabem do comportamento inadequado dos seus filhos, porém, muitos pais são a causa dos maus procedimentos desses jovens.

Os jovens, entretanto, estão em busca de um viver desregrado e por causa dos seus próprios pecados eles deixam os seus pais livres de culpa pelas suas iniquidades.

Meu testemunho

A minha criação foi de sujeição e obediência aos meus pais. Foram as orientações do meu pai e da minha mãe que me mantiveram longe das más companhias e dos vícios. Quando estava longe de casa e por qualquer motivo eu brigava ou entrava em uma briga, fosse qual fosse o resultado, ao chegar em casa eu era corrigido por meus pais.

Percebi logo cedo, na adolescência e na juventude, que os companheiros da minha mesma idade não me convidavam para praticar nenhum benefício, fosse para nós mesmos ou para os outros, a tônica era somente para a prática do mal. Quando olho pra trás, me arrepia a constatação de que eu poderia não mais estar aqui contando essa história, por causa das enrascadas que os meus amigos me levaram a praticar.

Meus pais não me ensinaram o Evangelho, pois eles não sabiam do que se tratava, mas ainda assim eles temiam a Deus e me passaram esse temor, me dizendo para não esquecer disso.

A benção dos meus pais

Agradeço aos meus pais, que mesmo pobres, me deram o necessário para não padecer fome e frio. Eles não tinham muito, mas sabiam economizar e dividir com os filhos, afim de que não faltasse a subsistência a nós.

Passamos por privações e dissabores, e isso me ajudou a valorizar a vida, o trabalho, os estudos e o relacionamento com Deus, o qual conheci ainda bem jovem, aos 12 para 13 anos de idade. Por isso reforço o que diz a Escritura Sagrada: “Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade...” (Ec. 12.1).

Meu conselho aos jovens

Eu escrevo a vocês jovens, que nem sequer me conhecem, para como a um amigo, lhes dizer que vocês precisam dar ouvidos à palavra do rei Salomão, descritas acima no texto bíblico que serve de base para esse texto: Lembra-te de Deus, não o esqueças, isso será luz para o teu caminho. Sinceramente eu desejo a todos vocês a paz e o descanso das vossas almas.

Ame a vida, cuidem das vossas almas, lembrem-se que vocês ficarão velhos e se não cuidarem disso que eu estou lhes falando, vocês poderão chorar sem ter alento, quando chegarem os “maus dias” de que fala o escritor sagrado.


Conclusão:

Lembrem-se também, de que ainda na juventude Deus pode ceifar a sua vida, e nesse caso, se vocês estiverem esquecidos de Deus, quem lhes dará consôlo? Que será de sua alma além-túmulo?

Se no entanto, vocês se lembrarem de Deus, do seu Criador, nos dias de sua mocidade, vocês serão bem-aventurados, esperançosos na velhice e felizes para toda a eternidade.

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