João d'Eça
“Eu,
porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça...”
(Lc.
22.32)
Introdução:
Uma oração semelhante a esta de nosso Senhor Jesus
Cristo, quatro séculos depois, foi feita por Mônica, mãe do jovem Agostinho de
Hipona, em prol do fortalecimento da sua fé e da sua salvação.
Uma mãe que orava
Inclinada sobre o berço de seu filho, tantas vezes a
jovem mãe pediu a Deus pelo seu filho, para que o Senhor o salvasse da perdição
eterna e lhe desse uma vida de santidade. Mônica sentia que se não orasse pelo
filho, clamando a Deus que o salvasse, não iria valer à pena continuar vivendo
para ver o seu filho no caminho da perdição. Sua oração era para que Agostinho
experimentasse o Novo Nascimento. E esse foi pensamento dominante em toda a sua
vida.
Durante quase quarenta anos Mônica erguia ao céu o seu
clamor a Deus, sempre com a mesma oração: “Oh! Senhor, salva o meu filho!” Nada
a demovia de sua oração, mas, quanto mais olhava para o céu e clamava a Deus,
parecia que o seu folho mais e mais se afastava de Deus e mais e mais se achegava
próximo da incredulidade, impiedade e a prática do mal.
Apesar das dificuldades, a mãe sempre
orava
Sem desistir, Mônica experimentava momentos em que
parecia que a sua oração havia sido atendida. Primeiro em um sonho, Mônica vê o
seu filho voltando para ela, depois uma palavra falada por um homem de Deus,
que lhe dizia: “Não perca as esperanças,
o filho de tantas orações e de tantas lágrimas não se perderá”. E isso
aconteceu, Agostinho voltou de uma vida desregrada, de envolvimento com o
mundanismo e com o pecado. Ele voltou, como fruto das orações e das lágrimas de
sua mãe.
As mães e os pais devem orar assim por seus filhos.
Pastores e líderes da igreja devem orar assim por seu rebanho. Devemos nós
orarmos assim uns pelos outros, e com fé. Olhando para as promessas de Jesus
Cristo e esquecendo os obstáculos que por aqui vemos.
Conclusão:
Oremos com perseverança, não cansemos
de orar. Oremos com simplicidade em nossos corações, oremos erguendo aos céus
mãos santas.
Oremos sem cessar, pois sabemos que a
Palavra de Deus promete que o Senhor ouvirá as nossas orações em prol dos
nossos queridos e os salvará.
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