sábado, 30 de março de 2019

O CULTO DOMÉSTICO - ESSE MOMENTO ESQUECIDO.

By
João d’Eça



Introdução:

            O culto doméstico não é mais uma prática familiar observada com constância nos dias de hoje. As famílias não estão mais reunidas em volta da mesa ou numa sala, sob a liderança do pai, para a instrução dos seus filhos. Essas afirmações são fruto de pesquisas de institutos evangélicos preocupados com a caminhada da igreja com as novas gerações. Na geração passada essa prática era bem mais comum, as pessoas, era bem mais fácil reunir os pais e seus filhos para orar e buscar instrução na Sagrada Escritura para os enfrentamentos da vida, que tentam solapar a fé e fazer o crente desistir.

O culto doméstico é uma ação solene e tocante, um momento em que o pai de família, em hora determinada, reúne sua casa aos pés do altíssimo. É uma hora bendita no recinto familiar. Para o pai de família é consolador ter a certeza de que a sua família, protegidos pelo lar, poder reunir com os seus entes queridos, na presença e sob a proteção do Deus do universo!

Quando o pai de família, de joelhos, ergue a sua voz em nome de todos, entra no trona da Majestade divina, elevando ao céu as sua súplica, envoltas com sinceros louvores e cordiais agradecimentos pelos benefícios já recebidos. São louvores que partem do fundo da alma e são cheios de sinceridade, e que são ouvidos pelo altíssimo.

São muitas as bênçãos que estão ligadas diretamente ao culto doméstico. As bênçãos que descem do Senhor são abundantes, trazem consolo, e os louvores são reverberados ao Deus como forma de gratidão da alma que é saciada. Nossa oração é que as famílias cristãs se utilizem desse expediente, que na verdade é uma disciplina espiritual para participar de um evento que lhes faz estar na presença de Deus.

Quando a família cristã despreza o culto doméstico, está em outras palavras, privando-se de uma comunhão mais íntima com o Senhor e renunciando a maior das bênçãos, a de viver em plena comunhão com o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Assim como é com cada indivíduo, deve ser também com a família, deve manter íntima comunhão entre si e com Deus em primeiro lugar, através do culto doméstico. Cabe ao chefe da família cuidar para que este dever santo não deixe de ser observado.

Ninguém ache que pode deixar de ser observado no seio da família o culto doméstico. Num tempo em que o mundo ao nosso redor está cada vez mais secularizado, onde o pecado está escancarado nas praças, nas ruas nos outdoors, nos canais de televisão e nos smartphones, a observância do culto doméstico se torna essencial.

Conclusão:

            É um privilégio sermos agraciados com a alegria do Senhor, o bondoso Deus que por misericórdia nos concede poder participar dessa alegria. Quando a experimentamos ao lado dos que nos são caros, seja o culto doméstico, o lugar onde essa alegria se consolida. Se porventura as nuvens negras da tribulação nos atingir ou se elas se acumularem sobre as nossas cabeças, anunciando a próxima tempestade, o culto doméstico será o refúgio da nossa família.

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