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João
d’Eça
Introdução:
O tema que encima esse artigo não é
novo e nem é ideia minha. Esse tema está num sermão pregado pelo reformador
Martinho Lutero. Ele usou o texto de Romanos 6.3-11 na pregação do seu sermão
há 500 anos atrás.
Como
o sermão do reformador é denso em sua escrita, vou fazer uma síntese dos
principais pontos defendidos por Lutero quando pregou o sermão.
Introdução:
O tema que encima esse artigo não é
novo e nem é ideia minha. Esse tema está num sermão pregado pelo reformador
Martinho Lutero. Ele usou o texto de Romanos 6.3-11 na pregação do seu sermão
há 500 anos atrás.
Como o sermão do
reformador é denso em sua escrita, vou fazer uma síntese dos principais pontos
defendidos por Lutero quando pregou o sermão.
Uma exortação à vida
cristã
No texto, Paulo instrui
aos cristãos a viverem a vida cristã enquanto na terra, com a esperança de
futuro no céu. Após a conversão e depois que o crente se submete ao batismo
como testemunho da sua nova vida, que deve ser refletida no crente à partir de
então.
O fato de Lutero
mencionar esse ensino doutrinário, tem a ver com um erro que sempre prevalece.
O pensamento do reformador é de que quando pregamos que sobre nós é concedida a
graça e o perdão dos pecados, sem qualquer mérito de nossa parte, as pessoas entendem
que agora estão livres para deixar de fazer certas coisas, que muitas vezes são
a sua obrigação, como por exemplo a prática de boas obras.
O apóstolo Paulo diz
que a sua experiência de conversão fez com que ele tivesse um maior desejo de
agradar a Cristo, como ele explica em Romanos 5.20: “Onde abundou o pecado,
superabundou a graça”. Isto implica que onde o pecado é ou foi grande, a graça
de Deus é mais abundante. Lutero em seu comentário diz que muitas pessoas
quando aprendem isso, acham que se é
assim, então justificaria uma vida entregue ao pecado para que a graça de Deus
fosse mais e mais abundante.
A Graça de Deus não é
uma licença para cometer pecado.
O argumento paulino
vai de encontro aos que diziam que para a graça de Deus ser mais abundante,
eles deveriam pecar muito mais. Na verdade Paulo ensina o exato oposto - como
podemos escapar do pecado e da terrível ira de Deus sobre os pecadores
inveterados? (continua em artigo com o mesmo título...)
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