terça-feira, 17 de abril de 2007

VERBA VOLANT; SCRIPTA MANENT.




Por
Rev. João d'Eça.





"As palavras voam, a escrita permanece".


Já tive vários debates com pessoas que atacavam a Escritura Sagrada (Bíblia), por causa de sua escrita humana. Dizem eles: - "A Bíblia foi escrita por homens, o homem é falho, logo a Bíblia é cheia de falhas, cheia de erros". Outros ainda dizem que seria melhor que acontecesse como ele aprendeu, de pai pra filho, pra neto, pra bisneto, etc...


Pra os primeiros a minha resposta é: - "E você queria que a Bíblia fosse escrita por quem? Por um macaco?" Se fosse assim os críticos diriam: -"Como vou crêr num livro escrito por um macaco?


Para o segundo grupo, a resposta é a que encima esse texto: "As palavras voam, a Escrita permanece".


Nenhuma Tradição oral permanece incorruptivel, aliás quando se tenta contar um fato ou uma história para um grupo de pessoas em sequência, quando chega no final, já é quase outra história, se corrompe no meio do caminho.


Aprouve à Deus que Sua Palavra fosse preservada escrita, para conhecimento das gerações futuras. É claro que a escrita se corrompe também, mas é muito mais fácil se corrigir o erro provando-se a corrupção da escrita do que da transmissão oral.


Há muitos críticos da Bíblia que fazem afirmações de natureza preconceituosa e na maioria das vezes, desprovida de conhecimento de causa. A obra "Odisséia" de Homero possui um pequeno número de cópias, sendo que a mais antiga data de 900 anos depois do autor, ou seja, a cópia mais antiga que se tem da "Odisséia" de Homero foi escrita 900 anos depois da sua morte, mas os críticos atestam que ela é autêntica.


A Bíblia por outro lado, possui cerca de 24 mil manuscritos, sendo que a cópia mais antiga data de 25 anos depois dos acontecimentos, ou seja, a cópia mais antiga da Bíblia, foi escrita, apenas 25 anos depois de terem acontecidos os fatos. A crítica diz que são falsos os relatos.


Com a descoberta dos manuscritos do Mar Morto em 1948, a Arqueologia deu um "tapa sem luva" nas pretensões dos críticos. A cópia mais antiga do Livro do Profeta Isaias, datava de 1.100 anos depois dele. Ai os críticos diziam que ele era falso, porque um escrito que data de 1.100 anos depois de seu autor não pode ser verdadeiro (Lembram da Odisséia?).


Acontece que no achado de Qunram, foram encontrados cópias do Livro do Profeta Isaias, datados da época do profeta e que eram idênticos aos de 1.100 depois, ou seja, a cópia que tínhamos como a mais antiga, era fiel a mais antiga encontrada nos Rolos do Mar Morto que datavam da época do profeta. Os críticos ficaram mudos.


"Verba Volant; Scripta Manent".

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