quinta-feira, 12 de abril de 2007

FINITUM NON CAPAX INFINUTUM.


Por
Rev. João d'Eça
"O finito não pode conter o infinito". Essa frase era dita na idade média, para identificar Jesus Cristo, ser infinito num corpo finito, dando idéia de que Ele não poderia ser, na sua essência, contido no seu corpo finito, no qual Ele Encarnou.
Quando Jesus realizou o seu ministério, as pessoas viram nele a glória do Pai, parece que o poder infinito queria sair daquele invólucro finito que era o seu corpo. Por esta razão Jesus Cristo realizava os milagres e prodígios de modo que jamais foi visto em outra pessoa na história, antes ou depois dele. A glória de Deus estava em Cristo.
Como a Escritura diz que Jesus Cristo: "Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Col. 1:15), assim nós cremos e afirmamos com a nossa experiência de vida cristã: "Cristo em vós, esperança da glória." (Col. 1: 27).
Por mais que os críticos queiram e tentem dissecar a Deus, assimilá-lo, compreendê-lo ou experimentá-lo em laboratório, não é possível, porque Deus não pode ser captado na sua essência pela finitude humana. Deus só pode ser revelado e crido. Ele já se revelou nas Sagradas Escrituras, a qual afirma: "Sem fé é impossível, agradar à Deus". (Heb. 11:6).
Os estudiosos da inteligência humana dizem que o ser humano só utiliza 10% do seu potencial de inteligência, que Albert Einstein usou de 13 a 15%, ou seja, somente 3% acima da média, e que o homem mais inteligente que já viveu no mundo, Leonardo Da Vinci, usou 22% do seu potencial de inteligência, ouseja, só 12% acima da média. Mas se Da Vinci pudesse usar os 100% do seu potencial de inteligência, mesmo assim, jamais assimilaria Deus por completo.
A Revelação foi um ato Soberano de Deus. Nenhum homem, por mais inteligente que fosse, poderia captar essa revelação, se Deus não tomasse a iniciativa de se Revelar ao Homem finito. O Infinito busca o finito. O Infinito se faz conhecer pelo finito limitado.
Isto nos mostra o desespero humano, que tenta compreender o infinito por meios finitos. Como bem disse Francis Schaffer: "O Homem entra em desespero existencial, quando tenta entender Deus pela razão".

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