quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A VOLTA DA RELIGIOSODADE DA IDADE MÉDIA
A Idade Média foi caracterizada pela superstição exacerbada. A ignorância dominava a massa populacional das cidades e vilas. Até nos grandes centros urbanos da época, conhecimento era algo raro, somente os poderosos podiam dar-se ao luxo de estudar e adquirir conhecimento. O grosso da população ficava a "ver navios", não tinha acesso às escolas (que eram escassas) e não sabiam de nada.
A Igreja Romana mantinha o povo assim, completamente ignorante. Havia medo de tudo. Foi nessa época da história da humanidade que surgiram as maiores superstições até hoje existente e que enriqueceu a Igreja Romana e os seus líderes.
Parece que agora, em pleno Sec. XXI, a Idade Média voltou!!!! Só que desta vez não é a Igreja Romana a protagonista das mazelas, mas a igreja dita evangélica. Sim, a igreja evangélica[1] brasileira, adepta do pragmatismo e agora, das superstições que atraem as "massas" desprovidas de qualquer senso crítico e que são presas fáceis para "pilantras" travestidos de pastores ou ainda para "débeis mentais" que fazem cursos por correspondência, ditos de "teologia", oferecido por "espertalhões" em busca de dinheiro fácil, e depois esses "vigaristas" saem pelo país dizendo-se "pastores", inventando e dizendo as "doidices" mais mirabolantes, atraindo outros "malucos" em busca de uma "benção" como se Deus fosse um "curandeiro", nada mais que isso.
Agora a "universal" está vendendo "Indulgências"! Seria hilário se não fosse trágico! E pasmem! Com a assinatura de Jesus! Pasmem mais ainda! Tem gente comprando!
Há "doido" pra tudo. "Doido" pra dizer "doidices" e pra acreditar nelas!!!!
Tem uma rádio aqui na cidade, onde um dito "missionário" tem um programa de 1 hora por dia. A única proposta do programa é uma oração no final do mesmo. Ele passa 1 hora dizendo "coisa com coisa", enchendo "linguiça". As vezes põe uma música. A maior parte do tempo ele passa dizendo nome de doênça. Vê se pode? O sujeito ao invés de ensinar a Palavra de Deus, de indicar aos ouvintes versículos da Bíblia com conteúdo de esperança e de fé, passa o tempo dizendo nome de doênças, numa lista interminável que vai de uma dor de cabeça ao câncer, de uma unha encravada a AIDS.
Ele podia passar o tempo dele indicando às pessoas nomes de livros bons para serem lidos ou colocando músicas de qualidade até chegar a hora da oração, mas não! Ele passa o tempo dizendo nome de doênças ou pedindo que alguém o procure para ser um "associado" (plágio de RR Soares) para ajudá-lo a pagar o "programa" dele.
Ainda outro dia o apresentador (que parece ter síndrome de RR Soares), disse que iria fazer a "oração", mas que antes, os ouvintes deveriam pegar uma folha de papel em branco, riscar o contorno da mão, no meio do desenho deveriam escrever o pedido de oração, dobrar o papel e colocá-lo dentro da Bíblia no salmo 51. Não parece uma receita de "pai-de-santo"? O sujeito ainda teve o disparate de dizer que era uma ordenança bíblica baseada no livro de Deuteronômio. Pode?
É, abençoados leitores, nós voltamos à pior fase da Idade Média.
[1] Uso o termo "evangélica" para diferenciar das igrejas de linha Reformada, que mantêm-se firme na defesa das doutrinas da Graça.
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