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Rev. João d'Eça
Quando
Jesus Cristo, nosso Senhor diz em sua Palavra: “pelos seus frutos os
conhecereis” (Mt. 7.20), esta afirmação encerra em si um princípio pelo qual
Ele nos ensina a julgar homens e instituições, pelos frutos que produzem.
Este princípio pode ser aplicado de
modo geral na vida cotidiana dos povos e pessoas, ele pode ser aplicado a todas
as atividades da vida humana.
Vida Social
Na vida social, pouco a pouco se vai
abandonando os costumes e práticas que “pelos seus frutos” ou resultados
práticos mostram a sua inconveniência. Num mundo pragmático, depressa são
abandonados os empreendimentos que não dão resultados imediatos. Na política
exige-se a troca de governo que não atende aos anseios da sociedade, que tende
para o mal estar dos governados, como é o caso do atual governo do PT, que tem
insistido em promulgar leis que prejudicam a família, os cristãos e os pobres.
Pelos resultados se julga a eficácia do medicamento. “É pelo fruto que se
conhece a árvore!!”
Religião
Assim como esse princípio tem aplicação
geral em termos de sociedade, comércio e à política, não é de admirar que ele
se aplique mui especificamente aos assuntos da religião.
Os fariseus foram severamente
repreendidos por se apegarem à letra da lei, se dizerem cumpridores dos
preceitos legais, mas que esqueciam o que estava por trás do que estava escrito
e que eles ainda ampliavam para se safarem.
Se hoje em dia nós examinarmos bem os
que se dizem cristãos e olharmos bem para os frutos que essas pessoas produzem,
é certo que elas merecem as mesmas repreensões que os fariseus receberam.
Muitas dessas pessoas são petulantes em se denominar crentes, porque os frutos
produzidos em suas vidas dizem o contrário, “porque uma árvore boa não pode
produzir frutos maus.” (Mt. 7.18).
Apesar de que no nosso tempo as pessoas
se posicionem contrariamente ao julgamento de qualquer natureza, esse princípio
julgador de nosso Senhor Jesus, deve ser aplicado a qualquer pessoa, seja ela
crente ou não. Se aquele que se diz crente, ainda que seja um ministro da
palavra, não produzir em sua vida frutos dignos da vida eterna, pode ser
considerado mundano.
O mesmo princípio aplicado aos
indivíduos pode ser aplicado às instituições e corporações.
Se um governo se diz governado por
cristãos, mas promulga leis que vão de encontro à vida moral, ética e religiosa
de seus cidadãos, se usa de subterfúgios legais (como fez o Supremo Tribunal
Federal), esse governo pode ser considerado um governo mau e corrupto, porque
os seus frutos são maus.
Se uma igreja aceita entre os seus
membros, ou entre o seu corpo de ministros, homens que são devassos,
desonestos, bígamos, corruptos, não podendo, portanto, dar ao mundo o
testemunho de uma igreja cristã autêntica, fica provado de que se afastou do
caminho da verdade. “Pelo fruto se conhece a árvore!”
O papa Francisco tem declarado a sua
posição contrária a que a sua igreja vem defendendo por pelo menos 1500 anos.
Agora ele vem e começa destruir a base doutrinária da sua igreja, provando que
os seus frutos não são frutos dignos da Verdade. Os seus frutos estão mostrando
a má qualidade da árvore.
Todo cristão deve se portar de tal modo
que nenhum inimigo da fé cristã possa levantar acusação contra ele, mesmo
sabendo que as mentiras são postas, mas a verdade sempre prevalece. Todo crente
deve se comportar de tal modo a não agradar homem algum, mas deve estar em paz
com a sua consciência esclarecida pela Palavra de Deus.
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