terça-feira, 9 de julho de 2013

O CATOLICISMO ROMANO E SUAS ORIGENS (PARTE 4)

A CONFISSÃO AURICULAR E AS FARSAS ROMANISTAS

Os fiéis católicos aprendem que devem confessar seus pecados mortais pelo menos uma vez por ano a um sacerdote humano, pois isso é essencial para a obtenção do perdão de Deus. Examinamos a doutrina da Confissão Auricular à luz dos escritos do catolicismo romano e da Bíblia Sagrada.
O Catolicismo ensina que existem dois tipos de pecado: mortal e venial.
"Escolher deliberadamente, isto é, sabendo e querendo, uma coisa gravemente contrária à lei divina e ao fim último do homem é cometer pecado mortal. Este destrói em nós a caridade, sem a qual é impossível a bem-aventurança eterna. Caso não haja arrependimento, o pecado mortal acarreta a morte eterna. O pecado venial constituiu uma desordem moral reparável pela caridade, que ele deixa subsistir em nós. A repetição dos pecados, mesmo veniais, produz os vícios, entre os quais avultam os pecados capitais.[1]

Continuando a argumentação o catecismo diz:

"Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições ao mesmo tempo: 'É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente."[2]

O Catecismo explica como é que um pecado para ser venial, o que precisa. Basicamente precisa de duas coisas:
"Comete-se pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento."[3]

Quando o católico entra no confessionário, uma cabine escura com um lugar para se ajoelhar diante de uma janela fechada e contemplar seus pecados até que o sacerdote abra a janela e ouça o penitente relatar seus pecados secretos mais sujos, vis, profundos e tenebrosos da carne e do coração. O penitente é instruído a confessar todos os seus pecados, especialmente os pecados mortais, visto que, como diz o Catecismo no item 1874, "...o pecado mortal acarreta a morte eterna.".

O confessionário sempre serviu para “devassar os lares”. Na Espanha e em Portugal, os dois países mais católicos do mundo em termos proporcionais desde séculos, a igreja católica romana sempre usou com eficiência o confessionário, para descobrir e informar as autoridades o pensamento político dos generais, através da confissão de suas esposas.

A igreja católica romana também conseguiu ao longo dos séculos, doações de pessoas beatas, e viúvas que em busca de “absolvição”, eram levadas a entregar casas, terras, fazendas, propriedades e fortunas. Isso fez com que a igreja católica, principalmente no Brasil, viesse a ser uma grande proprietária de terras e patrimônio. Em reportagem do jornal O Estado de São Paulo, de 25 de fevereiro de 1980, diz: “a igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio imobiliário”.

Um dos doutores da Igreja, São Bernardo (Bernardo de Claraval) [1090 – 1153], exprime-se com muita amargura, quando diz: “o clero se diz pastores, mas são na verdade roubadores, não satisfeitos com a lã das ovelhas bebem o seu sangue!”[4]

Esse doutor da igreja, por discordar de muitas práticas anti-bíblicas, foi cortado da lista de doutores da igreja. Se você procura-lo nas lista da igreja católica romana, ele terá sido retirado.

Como a Igreja católica romana americana é a maior doadora de recursos para o Vaticano e este está cada vez mais nadando em dinheiro, sendo a corte mais suntuosa da Europa, hoje, os doadores americanos de Chicago, tem exigido ver os balancetes de relatórios financeiros das aplicações do dinheiro doado, conforme reportagem de O Estado de São Paulo.[5]

DECLÍNIO DO CATOLICISMO ROMANO

Até mesmo no Brasil, considerado o maior país católico romano do mundo em termos numéricos, o catolicismo tem diminuído a sua membresia a cada ano. Na década de 80 e 90 a saída de católicos romanos para outras formas de cristianismo e até para outras religiões estava no patamar de 600 mil por ano. A igreja católica romana brasileira, reagiu e começou a mudar a sua liturgia, fazendo-a como os cultos protestantes, apesar de não acabar com as missas, passaram também a apoiar os movimentos carismáticos, cujos cultos e músicas são extraídos da liturgia dos evangélicos, e sem nenhuma crise de consciência, passaram a fazer igual como os evangélicos, no intuito de reverter a debandada dos seus arraiais. Hoje até os padres estão se vestindo como se fora pastores evangélicos, sem a indumentária pesada que sempre caracterizou o clero católico romano.

PERDA POR DENTRO E POR FORA

A influência da Igreja católica romana no mundo de hoje tem sido questionada em todos os meios sociais e até mesmo dentro das hostes do romanismo. Padres, bispos, cardeais e até mesmo papas, tem questionado a forma da igreja trabalhar pelo poder temporal e desprezar a alma dos seus adeptos.

O ex-padre Dr. Aníbal Pereira Reis, convertido ao protestantismo depois de ler o livro de provérbios, denunciou vários dogmas da igreja romana e dentre muitos livrois que escreveu à partir dai, A farsa da Aparição de Fátima, é esclarecedor para mostrar como a igreja é capaz de inventar coisas terríveis (como foi a farsa da aparição), contribuindo para a morte de duas crianças, só para não perder os privilégios com o governo português. O padre Mário de Lixa também denunciou a farsa de Fátima, veja vídeo clicando http://youtu.be/715bepotJv8.

Assim caminha a Santa Sé. Recentemente o papa Benedicto XVI, renunciou ao seu mandato papal e agora a igreja tem um papa e um ex-papa convivendo no mesmo espaço. O livro do jornalista alemão Andreas Englisch O Homem que não queria ser papa, está disponível nas livrarias do país e é esclarecedor para mostrar os bastidores do “reino” do Vaticano.




[1] Catecismo da Igreja Católica, Edições Loyola, itens 1874-1876.
[2] Ibidem, item 1857.
[3] Ibidem, item 1862.
[4] ERNESTO. L. Oliveira. Roma, a igreja e o anticristo. Pg. 178
[5] O Estado de São Paulo, 26.06.1985

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