O maior doador de recursos ao Vaticano é a igreja católica americana.
Mas houve um tempo em que a Igreja católica romana estava de cofres vazios e
apelou para estratégias não muito “santas” para encher os seus cofres. A mais
famosa dessas estratégias foi a cobrança de indulgências (Venda de títulos de
propriedades do céu), quem os adquiria, pagando uma quantia volumosa, tinha os
seus pecados passados, presentes e futuros imediatamente perdoados. As
indulgências foram cobradas em toda a Europa por João Tetzel, que para
convencer o povo dizia: “ainda que tenhas
violado Maria a mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso”.
Também em outros momentos de sua história, a igreja católica romana
usando de blefes canalizava vultosas somas de dinheiro para os seus cofres,
negociando cargos eclesiásticos e venda de títulos de Cardeal, que valiam
grandes fortunas.
O papa Leão X (1518), o papa do tempo de Lutero e das 95 teses, usou
de um expediente nada ortodoxo para arrecadar visando a restauração da igreja
de São Pedro em Roma. Ele mandou colocar inscrições nos cofres de arrecadação
das indulgências, que tinham entre outras, inscrições que diziam: “No tilintar
da moeda no fundo do cofre, uma alma desprega do purgatório e voa para o
paraíso!”[1]
AS MISSAS
A igreja católica romana inventou o fogo do “purgatório” para
amedrontar os fiéis prometendo aliviar os sofrimentos das almas, cobrando pelas
missas em favor do defunto. A maioria das pessoas e fiéis católicos são pessoas
crédulas e desprovidas de conhecimento da Escritura Sagrada, tornando-se presas
fáceis para os expedientes matreiros do catolicismo romano.
Em busca de arrecadação de fundos, o papa João XXIII (1410 – Não confundir
com o papa mais recente com esse mesmo título), cobrava impostos dos
prostíbulos contabilizando no orçamento do Vaticano.
O PURGATÓRIO
O purgatório é o nervo exposto da igreja. Recentemente a igreja acabou
com um outro absurdo criado pelos papas, o “limbo”. O purgatório, segundo a
opinião do historiador Cesare Cantú é a “galinha dos ovos de ouro da igreja” e
o ex-padre Dr. Humberto Rhoden diz que esse expediente da Igreja católica
romana, arrecada em todo o mundo a quantia de 500 milhões de dólares!
Interessante é que nos primeiros séculos da igreja cristã, nenhuma alma
ia para o purgatório porque ele não existia; foi posteriormente criado por um
decreto papal. No protestantismo e nas outras religiões cristãs esse lugar não
existe, é somente para as almas católicas. Com esse engodo, a igreja católica
romana peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres:
primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome
dessa inverdade!

[1] TAYNE.
História da Literatura Inglesa, coroado pela Academia Francesa, vol. II p. 35,
de O papa e o Concílio.
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