segunda-feira, 8 de julho de 2013

O CATOLICISMO E SUAS ORIGENS (Parte 3)

OS RECURSOS DO VATICANO E O PURGATÓRIO


O maior doador de recursos ao Vaticano é a igreja católica americana. Mas houve um tempo em que a Igreja católica romana estava de cofres vazios e apelou para estratégias não muito “santas” para encher os seus cofres. A mais famosa dessas estratégias foi a cobrança de indulgências (Venda de títulos de propriedades do céu), quem os adquiria, pagando uma quantia volumosa, tinha os seus pecados passados, presentes e futuros imediatamente perdoados. As indulgências foram cobradas em toda a Europa por João Tetzel, que para convencer o povo dizia: “ainda que tenhas violado Maria a mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso”.

Também em outros momentos de sua história, a igreja católica romana usando de blefes canalizava vultosas somas de dinheiro para os seus cofres, negociando cargos eclesiásticos e venda de títulos de Cardeal, que valiam grandes fortunas.

O papa Leão X (1518), o papa do tempo de Lutero e das 95 teses, usou de um expediente nada ortodoxo para arrecadar visando a restauração da igreja de São Pedro em Roma. Ele mandou colocar inscrições nos cofres de arrecadação das indulgências, que tinham entre outras, inscrições que diziam: “No tilintar da moeda no fundo do cofre, uma alma desprega do purgatório e voa para o paraíso!”[1]

AS MISSAS

A igreja católica romana inventou o fogo do “purgatório” para amedrontar os fiéis prometendo aliviar os sofrimentos das almas, cobrando pelas missas em favor do defunto. A maioria das pessoas e fiéis católicos são pessoas crédulas e desprovidas de conhecimento da Escritura Sagrada, tornando-se presas fáceis para os expedientes matreiros do catolicismo romano.

Em busca de arrecadação de fundos, o papa João XXIII (1410 – Não confundir com o papa mais recente com esse mesmo título), cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando no orçamento do Vaticano.

O PURGATÓRIO

O purgatório é o nervo exposto da igreja. Recentemente a igreja acabou com um outro absurdo criado pelos papas, o “limbo”. O purgatório, segundo a opinião do historiador Cesare Cantú é a “galinha dos ovos de ouro da igreja” e o ex-padre Dr. Humberto Rhoden diz que esse expediente da Igreja católica romana, arrecada em todo o mundo a quantia de 500 milhões de dólares!

Interessante é que nos primeiros séculos da igreja cristã, nenhuma alma ia para o purgatório porque ele não existia; foi posteriormente criado por um decreto papal. No protestantismo e nas outras religiões cristãs esse lugar não existe, é somente para as almas católicas. Com esse engodo, a igreja católica romana peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres: primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade!

O purgatório tornou-se “comercio espiritual” a partir de 1476 com o papa Sixto IV, a igreja católica é a única instituição no mundo que “negocia com as almas dos homens”. (Apoc. 18:13). Nesse sentido a igreja nunca informa quando as almas deixam o tormento do purgatório, celebram missa por uma pessoa falecida sempre que haja alguém para pagar! Não existem textos bíblicos de apoio a esse dogma, não tem respaldo na Escritura Sagrada.




[1] TAYNE. História da Literatura Inglesa, coroado pela Academia Francesa, vol. II p. 35, de O papa e o Concílio.


Nenhum comentário:

Minhas postagens anteriores