O CATOLICISMO E SUAS ORIGENS
(PARTE 2)
Introdução:
Depois que o cristianismo se corrompeu com o papado, os papas
começaram a aparecer como reis, ostentando ornamentos e situações que lhes
fizessem parecer como soberanos.
O primeiro papa a usar a corôa foi Nicolau I (858 d.C. – 867 d.C.). Ele
se serviu de documentos espúrios que apareceram em 857 d.C. conhecidos como “PSEUDAS
DECRETAIS” de Isidoro. Essas falsas decretais, alegavam que era de bispos do II
e III séculos que “exaltavam o poder dos papas”. Depois da morte de Nicolau I
descobriram que esses documentos eram invenções corruptas dele, Nicolau mentiu
dizendo que esses documentos estavam na igreja já havia séculos.
As PSEUDAS DECRETAIS colocaram
a “cereja no bolo” das mentiras papais
na Idade Média, elas conseguiram fazer com que o papado, recentemente criado,
se tornasse antigo. Foi o maior embuste da história. Esses falsos documentos
vieram a fortalecer o papado, antecipando em 5 séculos o poder temporal dos
papas e serviu de base para a promulgação das leis canônicas da igreja católica
romana.[1]
A CRIAÇÃO DO ESTADO DO VATICANO
O Estado do vaticano desenvolveu-se com o papa estevão II (741 d. C –
752 d. C.), que instigou Pepino, o Breve e seu exercito a conquistar
trerritórios na Itália e doá-los à igreja. Essas doações foram confirmadas no
ano 774 d. C., elevando o catolicismo à posição de poder mundial, surgindo
assim o SACRO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do “papa-rei” que durou 1100
anos.
Quem confirmou a doação foi
Carlos Magno, que próximo à sua morte, arrependido por ter doado os
territórios, na hora da sua agonia de morte, em terríveis dores lastimava-se
dizendo:
Como me
justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os
papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e
monstruosas que me apavoram, devo merecer de Deus um severo castigo![2]
O papado esteve confinado em Avinhão na França por 70 anos, voltou a
ocupar o vaticano em 1377 d. C., trazido por Gregório XI. Derramaram muito
sangue em guerras políticas e religiosas até o ano de 1806, quando Napoleão
Bonaparte aprisionou o papa Pio VII (1740-1823). Mais tarde tentaram reagir,
mas Vítor Emanuelli no ano de 1870 derrotou as tropas do papa, tornando-se o
primeiro rei da Itália, pondo fim ao SACRO IMPÉRIO ROMANO, que de santo nada
tinha, esse episódio data de 20 de setembro de 1870.
Os papas ficaram confinados no Vaticano até o ano de 1929 quando
Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão legalizaram o Estado do Vaticano,
estado religioso que atualmente é controlado pela Cúria Romana e governada por
Cardeais que “controlam a carreira dos bispos. O papa fica fora dessa pirâmide”.[3]
No Brasil os católicos são orientados por bispos, mais conhecidos pela posição
política do que pela religiosidade. Eles estão divididos entre “Conservadores”,
“Progressistas” e “Não alinhados”.[4]
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