Por
Rev. João d'Eça
A minha amada cidade, São Luís, capital do Estado do Maranhão, terra de poesias, de poetas, de cultura, de riquezas naturais, já foi chamada de Atenas Brasileira por causa dessa riqueza cultural, da inteligência dos seus poetas e escritores e de seus filhos, naturais da terra, que buscavam aqui e em outras cidades, a excelência intelectual, para poder dar orgulho aos ludovicenses.
Por aqui vivem e viveram homens como Gonçalves Dias, Catulo da Paixão Cearense, Artur Azevedo, Padre Antônio Vieira, Josué Montelo, Alex Brasil, José Sarney, Bandeira Tribuzi, professor Nascimento de Moraes, etc, pensadores, escritores, políticos, intelectuais, homens e mulheres que buscavam zelar pelo bom nome da cidade e honrar o título: "Atenas Brasileira", numa referência direta à cidade de Atenas, na Grécia, berço da Filosofia, da Política, da Democracia, dos grandes escritores e pensadores como Platão, Sócrates, Homero e tantos outros, que deixaram seus nomes marcados na história da humanidade.
Hoje São Luís foi rebaixada para uma nova "alcunha", não um título, que envergonha os bons ludovicenses, "Jamaica Brasileira", isso não é um título, é uma declaração de "involução", de retrocesso, de introdução de um "folclore estrangeiro", pois isso não é cultura, pois cultura não tem nada a ver com esse "lixo" importado.
Nada contra quem gosta de frequentar os clubes e barzinhos da periferia da cidade em busca de se enturmar com os do "movimento", o que não se pode aceitar, é o fato de que as festas são um incômodo semanal para uma população sofrida e trabalhadora, que passa a semana toda trabalhando e não tem o direito ao descanso merecido, porque próximo à sua casa ou no bairro onde mora tem uma "radiola" que toca na altura que bem entende, quem a controla. E ainda mais, o cidadão de bem, fica refém dentro de sua própria casa pois não tem a quem recorrer, no sentido de coibir o barulho ensurdecedor.
Se liga pra polícia, ninguém resolve, e ainda dizem que os promotores das festas tem o direito de tocar até as 02:00 Hs da manhã, pois a Delegacia de Costumes e Diversões Públicas, emitiu a liberação de funcionamento. Quando essa liberação existe - na maioria das vezes, não existe -, a população não foi ouvida pra saber se concorda com o barulho até de madrugada, mas os promotores da festa levam um documento (conseguido sabe-se lá como?), com assinaturas dos moradores (coisa que não é verdade!), então o barulho ensurdecedor é liberado.
Falta fiscalização e trabalho sério das promotorias que cuidam de crianças e idosos, pois esses estão à mercê daqueles que não tem preocupação com o bem-estar dos outros. Não tendo a quem recorrer, idosos e crianças sofrem ouvindo o que não querem porque há uma Lei injusta que protege o promotor da festa em detrimento ao cidadão de bem.
E a Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso, quem cumpre? Quem procura fazer cumprir? Cadê o promotor de justiça? Cadê a polícia? Cadê as autoridades para coibir esse descaso?
Enquanto ninguém é "homem" o bastante para ir de encontro a esse crime contra uma população ordeira e trabalhadora dos bairros periféricos de nossa cidade, os promotores de festas, apadrinhados por políticos interesseiros, que só querem os votos dos chamados "regueiros" e que não são incomodados pois moram nos bairros "chiques" da cidade, longe do barulho ensurdecedor das radiolas, dormem tranquilos em seus quartos isolados e climatizados, enquanto a população sofrida, tem de suportar até a madrugada a "imundície" de uma música melancólica e alienadora, a narração de um "debilóide" que pensa que todo mundo gosta dessa porcaria de música, que produz "Zumbís" que em nada contribuem para o desenvolvimento da Nação, do Estado e da Cidade.
Porque não colocar essas festas em um só lugar, por exemplo, a Prefeitura poderia fabricar vários barracões no Aterro do Bacanga, com isolamento acústico, e promover as festas lá, longe da população trabalhadora. Quem quiser, sabe onde deve ir. Então o cidadão de bem estaria protegido e poderia dormir em paz.
3 comentários:
João d'Eça; Mt me entristece esse seu comentário, ao chamar o reggae d "lixo extrangeiro", pois percebe-se q vc ñ passa de um preconceituoso (provavelmente um racista) q busca através de blogs denegrir a cultura negra ! ! ! Essa terra realmente eh d um povo sofrido, trabalhador, predominantemente negro, q labuta a semana inteira, e q qndo chega o final d semana quer se divertir, e encontrou nos clubes de reggae uma forma barata d relaxar (já q aqui td é caro). O reggae ñ eh uma música fútil, um "lixo" como vc diz! ! ! Reggae eh uma música d protesto, q em suas letras ñ narra sacanagem, mas sim a vida difícil e sofrida do povo negro! ! ! Vc disse q reggae ñ eh cultura, mas, ele eh a expreção d um povo, de uma raça q foi fundamental para aconstrução desse país! ! ! João d'Eça vc pelo menos sabe o q eh cultura? Gostaria tbm d saber se vc terá coragem d postar o meu comentário q eh uma crítica construtiva da sua postagem! ! !
Qro tbm explique o motivo do seu comentário! ! ! Meu e-mail eh vct.renato@gmail.com! ! !
Nem precisei ler tudo pra perceber q um "Lixo" é esse texto
Quanta falta de estudos a respeito de identidade e cultura.Esse pensamento remente ao século XVII E XIX QUANDO AS PRECONCEITUOSAS ELITES DO MARANHÃO TENTARAM DE TODAS AS FORMAS ACABAREM COM O BUMBA MEU BOI.MAS A CULTURA É MAIS FORTE E SEMPRE SOBREVIVERÁ A SEUS ALGOZES .
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