A Justificação gratuita do pecador está sempre sujeita a salvação a ser mal compreendida e abusada. Pessoas que não compreendem e ainda por cima são críticos, tendem a perguntar sem razão:
- Se a salvação é um presente de Deus, independente da Lei e das obras, e sendo um ato da graça soberana de Deus, neste caso - diz o impugnador - posso continuara pecando afim de que a graça se manifeste cada vez mais.
Essa justificativa é uma caricatura da verdade e contra esse pensamento equivocado Paulo se manifesta solenemente: "De modo nenhum". Em seguida ele dá a razão de sua negativa:
- "Nós que já morremos para o pecado, como pois viveremos nele?"
O pecador que crê no Senhor Jesus Cristo é de tal forma identificado pela fé com o Salvador, que a morte de Cristo é identificada como a morte do pecador também. Foi crucificado com Cristo, e, se morreu com ele, é justificado do pecado (v, 7).
Mais ainda, ressuscitou com Cristo e agora vive e anda "em novidade de vida" (v, 4). Reconhece o fato e decide agir em conformidade com ele, não permitindo que o pecado reine em seu corpo mortal (v, 12).
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