terça-feira, 16 de junho de 2015

FREQUENCIA AOS CULTOS: DEVER DE TODO CRENTE

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.
(Hb. 10.25)

Como é triste ver que os crentes, lavados e remidos pelo precioso sangue de nosso Senhor Jesus Cristo estão desprezando os cultos, sem motivos que os justifique.

Enquanto muitos outros crentes correm felizes para os encontros semanais de adoração ao Senhor, esses outros ficam em casa, preguiçosamente, dando mau testemunho de sua fé, pecando e fazendo pecar a outros irmãos.

Enquanto em muitos lugares do país, muitos crentes suspiram pela bendita comunhão dos irmãos, os crentes frios se deixam ficar na indolência, esquecidos do crime que estão cometendo diante do trono de Deus.

As pessoas mundanas buscam com entusiasmo as suas reuniões, políticas, literárias, científicas ou ainda, simples diversão ou suas festas, enquanto que alguns crentes, herdeiros das ricas promessas de Deus, esquecem de seus deveres, não cumprem com a sua obrigação assistindo aos cultos em que se louva o nome de Deus.

A carta aos hebreus 11.37, 38, nos diz:

Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.

Nós pelo contrário, temos liberdade; podemos de portas abertas cultuar e orar ao Nosso Pai do Céu; ninguém nos oprime. Muitos estão abusando da sua liberdade, negligenciando os ricos dons de Deus, negligenciando os seus deveres sagrados.

Somos crentes e temos a responsabilidade de mostrarmos ao mundo a nossa dedicação pelas coisas santas. Devemos fazer a nossa luz brilhar diante dos homens, para que eles glorifiquem o nome do nosso Pai, que está nos céus. Temos a responsabilidade de dar ao mundo a razão da nossa fé: Sejamos afeitos aos nossos deveres, dedicados, constantes, sinceros, anunciando o Nome que está sobre todo nome aos nossos parentes e vizinhos descrentes que vivem nas trevas do pecado.

Jesus Cristo disse em Mateus 10.32, 33:

Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante do meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.

O fato de cultuarmos a Deus com os irmãos, em comunhão, é um modo eloquente de confessar o nome de Deus. O profeta do Apocalipse, João, diz em Ap. 4.10, 11:

Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.

Aquilo que produz júbilo, entusiasmo, alegria imensa nos céus, não nos encherá de gozo, não deverá ser o nosso maior contentamento?

Irmãos meditem no que vocês estão fazendo. Vocês estão negando o nome de Cristo se não cultuarem em comunhão com os irmãos, ao Senhor. Como podem negligenciar tamanho privilégio? Como podem não se sentirem satisfeitos em cumprir com tão honroso dever? Que exemplo vocês estão dando aos seus filhos?


Se vocês prometeram educar os seus filhos no “amor e no temor do Senhor”, se vocês prometeram livrá-los das más companhias, se prometeram orar com e por eles, se prometeram ensiná-los as Sagradas Escrituras, como podem, diante do trono de Deus, negligenciar as suas responsabilidades?



O autor é pastor presbiteriano, e mestre em Teologia Histórica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper.

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