Sábado, 20 de janeiro de 1990, 18hs00, Igreja Batista, Celebrande: Rev. Silas Chaves, casavam-se, João d'Eça e Ilanajara.
São 22 anos de cumplicidade, 22 anos de felicidades, 22 de anos angústias nos momentos difíceis e de alegrias com longos sorrisos, 22 anos de gargalhadas e tristezas que nos fizeram crescer juntos, 22 anos de preocupação pelo filho que não vinha mesmo depois de três anos de casados e que depois se tranformaram em júbilo pelo nascimento daquele que veio pra ser o complemento da nossa felicidade, Caio.
Hoje comemoramos mais um aniversário de casamento, podemos dizer sem medo de errar: "Ebenezer, até aqui nos ajudou o Senhor" (I Sam. 7: 12).
Quando fiz 20 anos de casado, alguém me perguntou:
- Você esperava que durasse tanto o seu casamento?
Aquela pergunta me pegou de surpresa! Afinal eu nunca havia pensado nisso, simplesmente porque não casei pra separar, casei pra viver pra sempre com minha esposa, então respondí:
- Sabe que eu nunca pensei nisso. Nunca pensei que um dia fosse separar da minha esposa. Não cogito essa possibilidade!
- Isso porque ela é a mais linda das milheres? Não!
- Por que ela é a mais inteligente de todas? Não!
- Por que ela não tem defeitos? Não!
Simplesmente porque diante de Deus eu decidí ser homem e cumpri com os votos que fiz diante de Deus (na pessoa do seu ministro, o pastor), diante do magistrado, diante das testemunhas e diante da igreja. Eu decidí amar a minha esposa. Amar é decisão, é muito mais que sentimento. Eu também decidi cultivar o nosso amor com atitudes certas, apesar dos erros e tropeços. Nada melhor que saber reconhecer o seu erro, ou mesmo assumí-los quando não se tem culpa. O que custa? Em prol da harmonia é o certo a fazer. Ou se não, esquecer de fato os momentos maus.
Parabens a minha esposa por ter me amado nesses anos todos. Eu sei quem sou eu.
Eu a amarei até o fim, porque acima de tudo, eu amo a Deus.
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