sexta-feira, 1 de maio de 2015

O VALOR DA VERDADEIRA RELIGIÃO

Vou já dizendo que não vou entrar em conceituação de religião ou discutir os males que homens maus, fazendo mau uso da religião tem causado pelo mundo afora, inclusive muitos que se auto-denominam “crentes” ou “cristãos”, mas que são na verdade, aquilo que Jesus disse que seriam: “sepulcros caiados” (Mt. 23.27).

Minha proposta neste artigo é tratar de religião da forma como deve ser vista de acordo com os valores do Evangelho. Quando falo de religião, não me refiro ao sistema religioso, mas ao homem religioso que procura viver segundo os ditames do Evangelho.

A verdadeira religião do Evangelho faz a grandeza do homem, a verdadeira religião do Evangelho é como uma coroa de honra e enche de nobreza o que a pratica. Quando me refiro a religião, excluo o que não é religião, mantendo firme a certeza de que somente o cristianismo do Evangelho é a verdadeira religião.

Um homem que não tem religião é como um corpo sem cabeça, é um pobre miserável que não sabe como explicar o enigma da vida e que caminha para a morte em completo desespero sem saber o que lhe aguarda. O homem sem religião não sabe de onde vem e nem para onde vai e não tem nenhuma ideia acerca da sua existência nesse mundo.

Um homem sem religião ignora a bondade do Deus Todo-Poderoso, ele não reflete sobre as perfeições do Altíssimo e quando em meio ao sofrimento, o homem sem religião não tem nenhum alento, nenhuma esperança.

O homem sem religião ignora completamente que nos seus dias de tristeza, há um Deus misericordioso que estará ao lado do fiel que sofre, para sustentar os seus passos e animar o seu espírito abatido. O homem sem religião é um homem sem Deus e caminha sozinho pelo deserto que é este mundo.

O homem sem religião ao abrir as páginas do Evangelho de Cristo, não atenta para a epopeia do amor Deus e nada ali desperta no seu coração algum entusiasmo, ele não é despertado por causa da sua incredulidade, nenhuma emoção lhe alcança diante da figura do herói nas páginas imortais da história.

Um homem sem religião passa diante da Cruz do Calvário com seu drama augusto, mas nada sacode a sua frieza, ele não dá nenhuma atenção para as operosidades milagrosas do Senhor do Calvário e em vão, diante do espetáculo da redenção, não sente nenhuma emoção, assim é o homem sem religião.

O homem sem religião nada entende, permanece frio e indiferente diante das cenas comoventes. Continua apático e entorpecido. O homem sem religião caminha para a morte como o boi caminha para o matadouro, mal sabendo a sorte que o aguarda. O homem sem religião não compreende o sentido nem da vida nem da morte, está rodeado de densas trevas é "um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”. (Ap. 3.17).

Verdadeiramente o homem sem religião está morto, ainda que esteja vivo.... é um infeliz. Qual será o seu despertar, quando diante do Supremo Tribunal, tiver de dar conta da sua vida, a qual negligenciou e recusou os convites de salvação e rejeitou o perdão e a misericórdia.

Que Deus nos livre desse terrível despertar, "não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Ef. 2.12).

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