As palavras de Jesus, “pelos seus frutos vos conhecereis” (Mt. 7.16), encerram em si um
princípio pelo qual Ele nos ensina a julgar os homens e as instituições pelos
seus frutos. São a pedra de toque.
Na vida ordinária dos povos, este é um princípio de
aplicação geral. Aplica-se em todos os ramos da atividade humana.
Na vida social, pouco a pouco estão abandonando os
costumes e práticas que “pelos seus frutos” ou resultados práticos mostram suas
inconveniências, no comércio, depressa, bem depressa se abandona a empresa
cujos resultados não são bons; em assuntos políticos, o bem senso do povo exige
que se abandone o sistema de governo que em seus resultados tende para o mal
estar dos governados; e bem assim em todas as esferas da vida.
Pelos resultados se julga a eficácia do
medicamento, do acerto em favor da população e das reformas sociais se julga as
medidas governistas, porque tudo isso corrobora com o que diz as Escrituras
Sagradas: “Pelo fruto se conhece a
árvore”.
Se esse princípio tem aplicação em matéria de
assuntos comerciais, sociais e políticos, muito mais terá, quando se trata de
assuntos relacionado ao que a Escritura se refere, o relacionamento com Deus.
Os fariseus foram severamente repreendidos por sua hipocrisia.
Hoje em dia, as nossas igrejas estão cheias de gente hipócrita, que não se
converteram mas mantem-se ligadas à igreja, falseando a sua fé. Os frutos
dessas pessoas não se apresentam dignos de Cristo. Eles poderiam ser tão ou
mais repreendidos do que foram os fariseus.
Esses não produzem frutos de arrependimento, seu
viver cristão não é nada parecido com aquele estilo de vida que o Evangelho
preconiza, são petulantes quando se identificam como seguidores de Cristo,
porque uma boa árvore não pode dar maus frutos.
Jesus estabelece os critérios que devem ser
aplicados a todos sem exceção. Se o que se diz cristão, ainda que seja um
ministro da palavra, não produzir uma vida frutífera digna da vida eterna, é um
mentiroso e um mau homem.
Assim como esses princípios se aplicam às pessoas
individuais, do mesmo modo se aplicam às instituições em geral. Por exemplo, se
uma igreja, que se diz evangélica, mas mantém no seu seio a corrupção, o
desmando, a tirania de líderes inescrupulosos, a clara adoração a Mamon e com
isso não pode dar um testemunho digno de uma igreja cristã, está mais do que
provado que já há muito se afastou do reto caminho da verdade bíblica.
Conclusão:
Todo crente deve se comportar de tal modo que os
inimigos da verdade se envergonhem de levantar uma falsa acusação contra ele.
Esse tipo de testemunho não deve ter como objetivo principal agradar a homens,
mas estar em paz com a sua consciência esclarecida pela Palavra de Deus.
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