sábado, 22 de dezembro de 2018

DEIXE O PASSADO NO PASSADO!!


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João d'Eça


(Filipenses 3.13-14)

Sempre quando nos aproximamos de um novo ano em nosso calendário, novas expectativas surgem de que o ano vindouro seja melhor que o ano que se finda. Infelizmente muitos perderam muitas coisas valiosas para a vida e alma e isso lhes afetou deveras.

No entanto, não deixe que o teu passado estrague o teu futuro. Não deixe o velho ano estragar o ano novo que virá cheio de expectativas. Não importa quais tenham sido os teus erros ou perdas, ainda que o infortúnio tenha te tirado tudo o que tinhas no mundo, não importa, começa novamente.

O êxito não depende da distância que percorremos, mas na maneira como caminhamos. Se a perspectiva é desanimadora, fixe o teu olhar no alvo, não o tire do teu foco de visão. Um coração cheio de vigor, uma vontade indomável e uma fé sem vacilar no poder e direção de Deus, alcançarão a vitória mesmo diante de condições adversas.


sábado, 8 de dezembro de 2018

SOBRE VASOS E XÍCARAS RACHADAS

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João d'Eça




Os vasos e as xicaras são utensílios para uso, que devem estar em perfeito estado de conservação, pois se estiverem rachados perdem a sua utilidade, não servirão mais para o fim para o qual foram criados. Um vaso rachado é como uma cisterna rota cujos vazamentos não retém as águas de bênçãos. As xicaras rachadas também não servem mais para o fim original proposto. Tente tomar chá ou café em uma xícara rachada. Não é possível. A rachadura tira a beleza, produz vazamento e dar um aspecto de desleixo e falta de confiança na segurança do utensilio.
           
            No livro de Jó 31.1 o texto diz: “Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” Jó em sua defesa contra os seus acusadores diz aqui que manteve a sua pureza ética e moral, não se deixando seduzir pelos encantos de uma jovem, porque os seus olhos estavam fixados no seu Redentor. Jó diz que se afastou da impureza, e não permitia que seus olhos se desviassem para o que poderia lhe conduzir à queda, pois preferia manter-se puro desde o seu olhar e não trazer opróbrio ao seu SENHOR.

Um ministro do evangelho que cai em pecados sexuais traz sobre si o opróbrio, a desconfiança, a indignidade e se torna repreensível, quando a Escritura diz que o ministro deve ser irrepreensível. São como vasos e xicaras rachadas, não servem para o uso.

A lista de fatores que desqualificam os ministros do evangelho é muito grande, e inclui incredulidade, um estilo de vida carnal, problemas morais, registros criminais, uma história de violência, etc. Em I Tm. 3.2-7, Paulo lista as qualificações necessárias para o exercício do ministério pastoral. O primeiro requisito é que o ministro seja “irrepreensível” (v, 2), e o último (v, 7), que tenha “bom testemunho dos de fora”. Consequentemente os requisitos para o exercício do ministério, exige que o candidato esteja acima de qualquer repreensão. A não observância de quaisquer desses requisitos, o desqualifica para a função.

A conduta matrimonial do ministro deve ser sem nenhuma mácula, isso é o que Paulo diz a Timóteo quando diz que ele deve ser “irrepreensível”. Sendo o ministro alvo de reprovação da sociedade e da comunidade cristã em sua vida conjugal, estará ele, consequentemente, desqualificado para o exercício do ministério.

A infidelidade conjugal sempre foi uma conduta condenada na Sagrada Escritura, tanto é que os judeus a consideravam desprezível e esse mesmo princípio passou para o cristianismo. Veja os textos (Êx 20.14; Mt 5.27,28). No Novo Testamento, o novo casamento após o divórcio e a infidelidade conjugal, desqualifica um homem para o ministério pastoral, quando esse é praticado no decorrer da vida cristã, esse é o meu entendimento da instrução bíblica. Entendo que a construção Paulina, “homem de uma só mulher”, se enquandra o que estou dizendo. Portanto, os que se enquadram nesses casos, estão desqualificados para o exercício do ministério pastoral.

Cremos no perdão de Deus após a confissão de pecados e nossa oração é para que Deus perdõe os envolvidos nessa situação. Mas uma coisa é o perdão, outra coisa diferente é a qualificação para o exrcício do sagrado Ministério. Acredito, como diz a Bíblia, que “Deus não leva em conta o tempo da ignorância” (At 17.30), se o pecado praticado foi antes da conversão. Porém, se o adultério ocorreu após a conversão, o pecador arrependido recebe perdão, mas o ministro se torna desqualificado para o minsitério.

Os provérbios dizem que o o que adultera traz para si infâmia e apróbrio. Leiamos o que diz o texto: “O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é aque pratica tal coisa. Achará açoites e infâmia, e o seu opróbrio nunca se aparagará”. (Pv. 6.32, 33).

Estou persuadido pela Bíblia que esta interpretação é a correta, os que quiserem contraditar, fiquem à vontade, mas se assim o fizerem, usem a Escritura. Minha convicção é a de que o divórcio e a infidelidade conjugal tornam o homem desqualificado para o ministério pastoral, presbiterato e diaconato.

Assim como vasos e xícaras rachados são impróprios para o uso, assim também um homem manchado pelo pecado da infidelidade conjugal ou divórcio trivial, também estão inabilitados para o exercício do sagrado ministério.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

QUEM SOU EU?

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João d'Eça


Vivemos  um tempo de apostasia, onde principalmente os jovens estão se contaminando com as filosofias do mundo, especialmente na Academia, onde os que entram para fazer um curso de nível superior, logo nos primeiros meses são envolvidos pelo espírito da apostasia.

O ambiente ao qual nossos alunos de EBD são expostos quando entram na Universidade, é um ambiente recheado de conceitos e valores anti-Deus, nossas Universidades estão aparelhadas com o pensamento ateista e ideologia esquerdista, que no frigir dos ovos, é a mesma coisa.

Não quero tratar aqui de política, mas da fraqueza de muitos crentes que ao entrarem nos cursos de nível superior, se enchem de empáfia, esquecem do que aprenderam ou do que viveram em sua vida na igreja, acham que sabem mais dos que os seus "bitolados" irmãos de igreja, e acabam se envolvendo na apostasia, experimentam o que o mundo tem de pior a lhes apresentar, tanto em termos de conhecimento, quanto em termos de experiências inadequadas.

Paulo disse para nós "julgarmos todas as coisas e reter o que é bom" (I Ts. 5.21). Isso implica, que podemos e devemos aprender sobre tudo, estudar as ciências, adquirir conhecimento, etc, mas ficar com aquilo que é bom, que nos edifica, que nos transforma, e nesse caso, jogar fora o que nos prejudica.

Não é essa porém, a prática de tantos que vemos entrar na Academia e que acabam sucumbindo ao que lhe é apresentado de ruim, lá.

Nós somos expostos a essas coisas no nosso dia-a-dia, e isso não é desculpa para apostatarmos da nossa fé. Os que sucumbem aos apelos do mundo são os que não tem identidade, que não sabem quem são na verdade. Aqueles que sabem quem são, quem se conhece, nunca jamais cairá nessas armadilhas pseudo-intelectuais.

Quando alguém perde a sua identidade, quando alguém desconhece quem é, quando alguém não tem noção do seu papel, facilmente apostatará da sua fé e abandonará a Deus e a igreja. O meio lhe envolverá e mudará a sua cabeça, pelo simples fato de que ele não sabe quem é.

Crentes que trocam Deus por seus namorados, que trocam Deus por suas carreiras, que trocam Deus por seus empregos, que trocam Deus por dinheiro,etc. O fato incontestável, é que esses crentes nunca souberam quem são de fato, nunca tiveram identidade, viveram a vida no meio do povo de Deus, mas seus corações estavam focados em outras coisas, por isso, apostataram da fé.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

JESUS A ALEGRIA DO MUNDO


“JESUS A ALEGRIA DO MUNDO”[1]
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João d’Eça


O evangelista Lucas é o mais detalhista dos evangelistas. Talvez pelo fato de ele ter sido um historiador, ele apresenta a história de Jesus Cristo vindo ao mundo com riquezas de detalhes.

O evangelho escrito por ele é também a mais detalhada descrição de alegria, assim como disseram os anjos aos pastores: “Eis que vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo...”. (Lc. 2.10). O anuncio de alegria por causa do nascimento de um rebento, foi também dado a Zacarias e Isabel, quando do nascimento de João, o batista. O anjo disse a Zacarias: “... Isabel, tuia mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João. Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento...” (Lc. 1.13-17).

O nascimento de uma criança é sempre acompanhado de prazer e alegria. A mensagem angelical do Senhor para os pais de João, foi uma promessa de que as pessoas se regozijariam com o nascimento dele, porque João viria a ser o precursor dos caminhos do Senhor Jesus Cristo. O povo iria se alegrar com o anuncio olhando nos olhos do mensageiro que foi destinado a anunciar a vi9nda o Messias e Rei de Israel.

Boas Novas de grande alegria

Quando Jesus Cristo nasceu, naquele dia especial, no momento estabelecido por Deus na eternidade, o Messias prometido veio do céu através do poder do Espírito Santo, nascendo de uma virgem. Os anjos anunciaram ser essa boa notícia, uma novidade esperada, que causaria grande alegria para todo povo de Israel (Lc. 2.10).
Os humildes pastores no campo, que levavam o rebanho para pastar, ouviram aquela mensagem diretamente do coro celestial que dizia: Alegrem-se todas as pessoas do mundo, o Senhor chegou! Deixe a terra receber seu rei; Deixe todo coração preparar seu quarto. Alegrem-se! O Rei chegou, e com esta criança a plenitude da alegria nasceu no coração de todos os que crêem.

Alegrem-se

A alegria veio ao mundo na pessoa daquela criança ungida de Deus, o Salvador como uma criança para crescer como homem e morrer a morte substitutiva para a redenção do pecador. Diante das circunstâncias de perseguição e sofrimento que sofreram os discipulos na caminhada cristã, a mensagem de Jesus permaneceu a mesma: “Alegrem-se”!! A Sagrada Escritura diz, que os crentes iriam sofrer perseguições, injúrias e injustiças por causa do nome de Jesus Cristo, mas mesmo assim a mensagem é: Alegrem-se! (Lc. 6.22-23).

A mensagem de alegria que a Escritura passa para nós, é que apesar dos sofrimentos, dores e tristezas que os crentes passam nesta vida por causa de Jesus Cristo, nada disso se compara com as glórias que nós já temos no céu. Quando sofremos por causa de Cristo, é a prova de que de fato, somos propriedade dele.

Passaremos pouco tempo neste mundo, apenas um curto espaço de tempo. Nenhum sofrimento poderá nos separar das glórias celestes que nos aguardam, preparadas com amor por nosso Senhor Jesus Cristo (João 14.1-3).  Não podemos permitir que as tristezas nos derrotem, que os sofrimentos nos abatam. Já estamos com Cristo no céu, nossa salvação está firmada nele, por isso alegremo-nos e nos regozijemos.

O texto de Romanos 8. 33-39 nos garante que nada neste mundo nem no porvir pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Nada, absolutamente nada! E vamos viver, cantar e desfrutar de Deus com os salvos para sempre.




[1]Jesus Alegrias dos Homens” é uma obra musical do compositor Johann Sebastian Bach, aqui usamos o termo Jesus Alegria do Mundo.

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