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Rev. João d’Eça
Introdução
Quando paramos para observar e refletir sobre o nosso tempo,
ficamos tristes porque somos crentes, mas também nos entristecemos pelo fato de
sermos brasileiros. As notícias de jornais e revistas, os programas de
televisão e de rádio que nos trazem notícias do estado de degradação em que se
encontra o Brasil.
Uma realidade nefasta
São 150 assassinatos por dia, números de países em guerra,
mas além dos assassinatos, a moral da nação está no lixo. Atentados contra o
pudor invadindo as salas das nossas casas, corrupção na política, assaltos,
roubos, traições, separação entre casais e destruição da família. O que antes
era considerado errado, agora considera-se certo.
Todo esse cenário tem uma causa e para toda causa há uma
solução. As causas são muitas e variadas, precisamos buscar a origem e
diagnosticar a doença para que possamos aplicar o remédio eficaz.
As causas desse estado de coisas está no desejo do homem de
ser independente, não compreende esse homem que nessa conjuntura independência
é morte. Há também uma elevada ignorância dos princípios e valores religiosos e
o homem vai caminhando alimentando com o mundanismo os seus instintos mais
primitivos.
A disseminação do mal
Para disseminar escândalos temos parte da imprensa, que além
disso, faz apologia aos vícios e exalta a desonra, sem deixar de pregar teorias
materialistas. As artes estão vendidas ao mal; atores e atrizes em nome do
dinheiro semeiam imoralidades nas suas atuações e são maus exemplos de vida em
família a televisão é uma escola de indignidades.
A nossa sociedade jaz solapada em suas bases pelos vícios,
pela superstição, pela vaidade, pela avareza e pela incredulidade. Qual a causa
disso tudo? Na minha avaliação esse estado de coisas tem por culpado o
romanismo, que por muitas dezenas de anos manteve o povo livre de uma educação
religiosa séria e com base nos princípios do Evangelho. Dava festas pagãs para
o povo e recebia em troca viciados, prostitutas, criminosos, adúlteros e a
liberdade da jogatina.
O lado podre da nossa
religiosidade
Do lado protestante, ao longo do tempo a igreja evangélica
caminhava em busca de uma vida mais santa, vivia na contramão da sociedade,
zelava por uma caminhada dentro dos valores e padrões das Sagradas Escrituras e
eram respeitados por sua conduta.... mas, os tempos são outros. Desde o advento
do neo-pentecostalismo com as suas práticas anti-bíblicas, com a entronização
do ser humano no lugar devido a Cristo, com as negociatas entre os supostos
pastores desse movimento e a política suja, parte da igreja evangélica
brasileira foi contaminada de corrupção e de desmandos, os mais vergonhosos
possíveis.
Essas são as causas, precisamos agora aplicar o remédio.
O remédio
O remédio para essa doença é o Evangelho de Cristo, não o
falso evangelho pregado em mais de 90% das igrejas hoje, mas o verdadeiro
Evangelho, que trará para o Brasil os mais valiosos princípios e proporcionará
para todos os cidadãos o crescimento no mais alto nível de moralidade e honradez.
Ainda há analfabetos no Brasil e isso é inadmissível,
ensinemos a eles com a Palavra de Deus. Trabalhemos crentes verdadeiros para
aniquilar a superstição e a idolatria, começando já de dentro da igreja
evangélica. Trabalhemos pelo bem social e não por nosso próprio egoísmo,
reformemos a nossa sociedade a tal ponto que o delinquente sinta vergonha de
cometer os seus atos vergonhosos e aviltantes. Não esqueçamos de ser
testemunhas de Jesus Cristo e verdadeiros cidadãos da nossa pátria querida.
O Evangelho de Jesus Cristo é o remédio para as enfermidades
morais, espirituais e sociais para qualquer sociedade. As doutrinas de Cristo
regeneram o homem e a mulher, torna-os pessoas úteis. O Evangelho sem as superstições
religiosas tanto de romanistas quanto de evangélicos proporciona prosperidade social.
Sem os dias de festas que tornam o homem preguiçoso, sem a intercessão dos
santos que torna o homem ignorante e sem as manifestações neo-pentecostais que
o torna supersticioso, o Evangelho é a solução para o mal social.
Conclusão
Não deixe de viver o Evangelho, mas também não deixe de comunica-lo.
A comunicação sem vida é hipocrisia, a vida sem a comunicação é comodismo. O
Evangelho é para ser propagado e vivido de uma tal forma, que o mundo se
renderá aos seus princípios e valores.
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