Não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto
mais quanto vedes que o Dia se aproxima.
(Hb. 10.25)
Como
é triste ver que os crentes, lavados e remidos pelo precioso sangue de nosso
Senhor Jesus Cristo estão desprezando os cultos, sem motivos que os justifique.
Enquanto
muitos outros crentes correm felizes para os encontros semanais de adoração ao
Senhor, esses outros ficam em casa, preguiçosamente, dando mau testemunho de
sua fé, pecando e fazendo pecar a outros irmãos.
Enquanto
em muitos lugares do país, muitos crentes suspiram pela bendita comunhão dos
irmãos, os crentes frios se deixam ficar na indolência, esquecidos do crime que
estão cometendo diante do trono de Deus.
As
pessoas mundanas buscam com entusiasmo as suas reuniões, políticas, literárias,
científicas ou ainda, simples diversão ou suas festas, enquanto que alguns
crentes, herdeiros das ricas promessas de Deus, esquecem de seus deveres, não
cumprem com a sua obrigação assistindo aos cultos em que se louva o nome de
Deus.
A
carta aos hebreus 11.37, 38, nos diz:
Foram
apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram
peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos,
maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos,
pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.
Nós
pelo contrário, temos liberdade; podemos de portas abertas cultuar e orar ao
Nosso Pai do Céu; ninguém nos oprime. Muitos estão abusando da sua liberdade, negligenciando
os ricos dons de Deus, negligenciando os seus deveres sagrados.
Somos
crentes e temos a responsabilidade de mostrarmos ao mundo a nossa dedicação
pelas coisas santas. Devemos fazer a nossa luz brilhar diante dos homens, para
que eles glorifiquem o nome do nosso Pai, que está nos céus. Temos a responsabilidade
de dar ao mundo a razão da nossa fé: Sejamos afeitos aos nossos deveres,
dedicados, constantes, sinceros, anunciando o Nome que está sobre todo nome aos
nossos parentes e vizinhos descrentes que vivem nas trevas do pecado.
Jesus
Cristo disse em Mateus 10.32, 33:
Portanto,
todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante
do meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens,
também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
O
fato de cultuarmos a Deus com os irmãos, em comunhão, é um modo eloquente de
confessar o nome de Deus. O profeta do Apocalipse, João, diz em Ap. 4.10, 11:
Os
vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no
trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas
coroas diante do trono proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de
receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim,
por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.
Aquilo
que produz júbilo, entusiasmo, alegria imensa nos céus, não nos encherá de
gozo, não deverá ser o nosso maior contentamento?
Irmãos
meditem no que vocês estão fazendo. Vocês estão negando o nome de Cristo se não
cultuarem em comunhão com os irmãos, ao Senhor. Como podem negligenciar tamanho
privilégio? Como podem não se sentirem satisfeitos em cumprir com tão honroso
dever? Que exemplo vocês estão dando aos seus filhos?
Se
vocês prometeram educar os seus filhos no “amor e no temor do Senhor”, se vocês
prometeram livrá-los das más companhias, se prometeram orar com e por eles, se
prometeram ensiná-los as Sagradas Escrituras, como podem, diante do trono de
Deus, negligenciar as suas responsabilidades?
O autor é pastor presbiteriano, e mestre em Teologia Histórica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper.
Nenhum comentário:
Postar um comentário