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João d’Eça
Introdução:
O
culto doméstico não é mais uma prática familiar observada com constância nos
dias de hoje. As famílias não estão mais reunidas em volta da mesa ou numa sala,
sob a liderança do pai, para a instrução dos seus filhos. Essas afirmações são
fruto de pesquisas de institutos evangélicos preocupados com a caminhada da
igreja com as novas gerações. Na geração passada essa prática era bem mais
comum, as pessoas, era bem mais fácil reunir os pais e seus filhos para orar e
buscar instrução na Sagrada Escritura para os enfrentamentos da vida, que
tentam solapar a fé e fazer o crente desistir.
O culto doméstico é uma ação
solene e tocante, um momento em que o pai de família, em hora determinada, reúne
sua casa aos pés do altíssimo. É uma hora bendita no recinto familiar. Para o
pai de família é consolador ter a certeza de que a sua família, protegidos pelo
lar, poder reunir com os seus entes queridos, na presença e sob a proteção do Deus
do universo!
Quando o pai de família, de
joelhos, ergue a sua voz em nome de todos, entra no trona da Majestade divina,
elevando ao céu as sua súplica, envoltas com sinceros louvores e cordiais
agradecimentos pelos benefícios já recebidos. São louvores que partem do fundo
da alma e são cheios de sinceridade, e que são ouvidos pelo altíssimo.
São muitas as bênçãos que estão
ligadas diretamente ao culto doméstico. As bênçãos que descem do Senhor são
abundantes, trazem consolo, e os louvores são reverberados ao Deus como forma
de gratidão da alma que é saciada. Nossa oração é que as famílias cristãs se
utilizem desse expediente, que na verdade é uma disciplina espiritual para
participar de um evento que lhes faz estar na presença de Deus.
Quando a família cristã despreza
o culto doméstico, está em outras palavras, privando-se de uma comunhão mais
íntima com o Senhor e renunciando a maior das bênçãos, a de viver em plena
comunhão com o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Assim como é com cada indivíduo,
deve ser também com a família, deve manter íntima comunhão entre si e com Deus
em primeiro lugar, através do culto doméstico. Cabe ao chefe da família cuidar
para que este dever santo não deixe de ser observado.
Ninguém ache que pode deixar de
ser observado no seio da família o culto doméstico. Num tempo em que o mundo ao
nosso redor está cada vez mais secularizado, onde o pecado está escancarado nas
praças, nas ruas nos outdoors, nos canais de televisão e nos smartphones, a
observância do culto doméstico se torna essencial.
Conclusão:
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