sábado, 16 de março de 2019

A GRAÇA DE DEUS NÃO É UMA LICENÇA PARA O PECADO (Rm. 6.3-11) - Parte I

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João d’Eça



Introdução:

         O tema que encima esse artigo não é novo e nem é ideia minha. Esse tema está num sermão pregado pelo reformador Martinho Lutero. Ele usou o texto de Romanos 6.3-11 na pregação do seu sermão há 500 anos atrás.

Como o sermão do reformador é denso em sua escrita, vou fazer uma síntese dos principais pontos defendidos por Lutero quando pregou o sermão.


Introdução:

         O tema que encima esse artigo não é novo e nem é ideia minha. Esse tema está num sermão pregado pelo reformador Martinho Lutero. Ele usou o texto de Romanos 6.3-11 na pregação do seu sermão há 500 anos atrás.

Como o sermão do reformador é denso em sua escrita, vou fazer uma síntese dos principais pontos defendidos por Lutero quando pregou o sermão.

Uma exortação à vida cristã

No texto, Paulo instrui aos cristãos a viverem a vida cristã enquanto na terra, com a esperança de futuro no céu. Após a conversão e depois que o crente se submete ao batismo como testemunho da sua nova vida, que deve ser refletida no crente à partir de então.

O fato de Lutero mencionar esse ensino doutrinário, tem a ver com um erro que sempre prevalece. O pensamento do reformador é de que quando pregamos que sobre nós é concedida a graça e o perdão dos pecados, sem qualquer mérito de nossa parte, as pessoas entendem que agora estão livres para deixar de fazer certas coisas, que muitas vezes são a sua obrigação, como por exemplo a prática de boas obras.

O apóstolo Paulo diz que a sua experiência de conversão fez com que ele tivesse um maior desejo de agradar a Cristo, como ele explica em Romanos 5.20: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Isto implica que onde o pecado é ou foi grande, a graça de Deus é mais abundante. Lutero em seu comentário diz que muitas pessoas quando aprendem isso, acham que  se é assim, então justificaria uma vida entregue ao pecado para que a graça de Deus fosse mais e mais abundante.

A Graça de Deus não é uma licença para cometer pecado.

O argumento paulino vai de encontro aos que diziam que para a graça de Deus ser mais abundante, eles deveriam pecar muito mais. Na verdade Paulo ensina o exato oposto - como podemos escapar do pecado e da terrível ira de Deus sobre os pecadores inveterados? (continua em artigo com o mesmo título...)

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