O ministro pode dizer como João Wesley: “O mundo é
minha paróquia.” Então a magnitude de seu campo servirá para estimulá-lo.
Pode admitir a modificação deste lema proposto por Dean
Stanley: “Minha paróquia é meu mundo.” Então sentirá que todos os seus
interesses intelectuais e espirituais se concentram sobre ela.
Pode finalmente reunir as duas máximas e procurar,
com o tempo, abarcar o mundo em sua paróquia, estendendo pouco a pouco a esfera
de sua atividade.
Entendendo que a sua paróquia é composta daqueles
que assistem aos cultos e o escutam juntamente com os enfermos que não podem ir
ao templo, interessa em alto grau o maior auditório que puder.
Sendo tantos os assuntos, se o indivíduo tem algo
que dizer digno de ouvir-se, reunirá necessariamente seu próprio auditório. Que
apresente a matéria de que se ocupa de uma forma exata e atrativa, e se
aumentará insensivelmente o número daqueles que procuram ouví-lo.
Na pregação do Evangelho não se encontra nenhuma
exceção a esta regra. Os exemplos de pregadores que estão inseridos nos locais
onde pessoas humildes residem, conseguem reunir grandes congregações.
Quando Whitsfield visitou Londres, nenhum ministro
o convidou para pregar em sua igreja. Ele então foi para o campo e milhares de
pessoas o seguiram desejosos de ouvir a sua pregação, e entre eles homens como
David Hume e Chesterfield.
O Evangelho, mais do que outro tema atrai
multidões, quando apresentado de forma fiel e interessante. Não há outro
assunto igual a palavra do Evangelho que seja capaz de atrair pessoas. Se os
pastores estão tendo os seus auditórios diminuídos, a causa do mau êxito está
no modo de expor o Evangelho. Muitas são as causas de auditórios diminutos, mas
a razão determinante é a maneira pouco atraente em que o pregador apresenta o Evangelho.
Uma pregação monótona, a falta de uma resolução firme para despertar o interesse
de seus ouvintes, tem esvaziado os auditórios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário