Salmos – 146 – Não confie no homem, pois ele não pode salvar.
1 Aleluia! Louva, ó minha
alma, ao SENHOR.
2 Louvarei ao SENHOR durante
a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver.
3 Não confieis em
príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.
4 Sai-lhes o espírito, e
eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.
5 Bem-aventurado aquele
que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu
Deus,
6 que fez os céus e a
terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade.
7 Que faz justiça aos
oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os encarcerados.
8 O SENHOR abre os olhos
aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos.
9 O SENHOR guarda o
peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.
10 O SENHOR reina para
sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!
Este salmo faz parte dos
últimos salmos escritos, que começam e terminam com um “Aleluia”, são
conhecidos como salmos de “Aleluia”. Há divergência sobre a autoria desse
salmo, alguns o atribuem ao profeta Zacarias, um profeta pós-exílico.
Aqui os crentes são
convidados a louvar o Senhor, não importa as circunstâncias da vida. O povo de
Judá foi levado cativo para a Babilônia e lá permaneceu nessa condição de
escravidão durante 70 anos. A escravidão deu-se em face de o povo desobedecer
aos mandatos de Deus, de se esquecerem dos seus grandes feitos em favor do
povo, já não celebravam mais as suas festas, desprezaram a sua companhia e renegaram
a sua fé.
Israel ao Norte, cuja
capital era Samaria, com suas dez tribos foram para o exílio para nunca mais
voltar, ai se perderam as dez tribos e ai começou a inimizade entre judeus e
samaritanos, porque os do Norte não mantiveram a sua fé, rejeitaram a sua
cultura e misturaram-se com os estrangeiros, assimilando a sua religião e a sua
cultura.
Não confie em príncipes, nem nos filhos dos homens,
em quem não há salvação (v, 3).
O povo brasileiro que
passou um período de tempo sendo governado por membros das Forças Armadas
brasileira, que impediram a ascenção do comunismo em nosso país, já que a
filosofia de Karl Marx (1818-1883), um burguês alemão, que vivia uma vida
nababesca, estava ameaçando a liberdade dos países latino-americanos e vários
ditadores de esquerda estavam preparando-se para implantar o nefasto
esquerdismo em nossa livre América Latina, os militares brasileiros fizeram a
sua parte e não permitiram que o Brasil viesse a se tornar um país dominado
pela chamada “ditadura do proletariado”, lógico, como vimos na história, o
trabalhador deixa de ser livre e passa a ser explorado pelos líderes
esquerdistas no comando do país.
Com a redemocratização do Brasil e a interrupção
dos governos militares, onde o último presidente, João Batista Figueiredo,
passou a faixa de presidente a um civil (Tancredo Neves, eleito por um colégio
eleitoral, mas morto antes de assumir por uma diverticulite), assume como
vice-presidente, José Sarney, que foi o responsável por fazer a abertura
política e montar um país para a democracia, com eleições livres e o povo
podendo escolher o seu destino. Muitos políticos “viciados” voltaram do exílio
para redemocratizar o país, partidos antes considerados clandestinos, como os
de linha esquerdistas, foram legalizados e o país parecia entrar numa rota de
desenvolvimento e prosperidade.
Após o mandato de José
Sarney, através de eleições livres, o povo brasileiro, ainda desacostumado a
ter liberdade nessa área, elegeu um presidente esquerdista, Fernando Henrique
Cardoso, que havia sido Ministro da Fazenda no governo Sarney, e por dois
mandatos, governou o país, dentre as suas maiores realizações e as que foram
mais úteis para o país, está a criação do Plano real, e a privatização de
empresas públicas, que só servem para fomentar a corrupção em uma nação.
Com essas medidas do
governo FHC, os esquerdistas passaram a acusar o governo esquerdista de FHC, de
“governo de direita”, pois a privatização foi um duro golpe nas pretensões da
outra ala das esquerdas de transformar o país numa ditadura esquerdista, tendo
como “carro-chefe” as empresas estatais para financiar o “seu caviar”.
O povo contaminado pelo
discurso populista das esquerdas, e tendo passado por um período de restrições
das liberdades, resolve conduzir ao poder, o partido criado por um metalúrgico
em 1980 e dá à Luis Inácio Lula da Silva, dois mandatos consecutivos como
presidente do Brasil. Ele que havia sido eleito combatendo os políticos
viciados, chegando a chamá-los de “300 picaretas”, logo que assumiu, procurou
se acercar daqueles que antes criticava, e se aliou ao que havia de pior na
política brasileira, pois na verdade, o que o PT e o seu presidente queria era
“mamar nas tetas da República” e enriquecer com o dinheiro público, mas com um
discurso populista.
Fernando Henrique Cardoso
já havia criado políticas populistas, como por exemplo, o “Fome Zero”, que mais
tarde foi transformado por Lula em um programa de renda mínima com o nome
“Bolsa”, que não passa do maior programa de “compra de votos” da história do
nosso povo, copiado pelos outros ditadores esquerdistas da região e que deu a
Lula um segundo mandato e proporcionou a eleição da sua sucessora, a
terrorista, Dilma Rousseff, que estando no poder, continuou usando as empresas
estatais da mesma maneira que o seu antecessor, desfalcando o país em bilhões e
bilhões de Reais e enriquecendo os “companheiros” do partido PT, e seus
aliados, que em 12 anos, dilapidaram a riqueza da nação, à semelhança dos
colonizadores portugueses e espanhóis que além de terem semeado a má semente no
Brasil, ainda roubaram as riquezas e a levaram para a Europa.
Jesus Cristo, à
semelhança do Salmo 146, também ensinou que não podemos confiar no homem, eles
não podem salvar. Nem nos religiosos hipócritas, os de hoje em dia são tão culpados
quanto aqueles. Em tudo neste salmo, Deus é aliado dos justos e está contra os
injustos. Este Salmo é atual, assim como inúmeros textos da Bíblia, parece ter
sido escrito ontem para ser publicado nos jornais de grande circulação de hoje.
Há projetos perversos, sejam
civis ou religiosos, de pessoas injustas, sem temor a Deus. Pessoas oprimidas,
famintas e prisioneiras. Essas pessoas não são inocentes, estão nessa situação
porque desprezaram a Deus, Deus os avisara que assim seria, eles não deram
ouvidos e já não celebravam as suas vitórias em Deus.
Este Salmo é uma pregação
profética. Era cantado pelo povo e vai se impondo como uma oração entre as mais
belas orações da humanidade esperançosa de transformações. Este Salmo fala à
alma dos homens movidos pela alegria e pela esperança, especialmente nos
centros das tempestades, das dores e dos conflitos humanos. O salmo lembra a
necessidade de um mundo sadio. A pregação do salmista ainda é atual.
Conclusão:
O Salmo 146 é um Salmo que celebra o retorno por obra
exclusiva de Deus. Em que pese o imperador Ciro, o grande, rei do império
Medo-Persa, nada ter a ver com Deus, o Senhor moveu o seu coração para fazer o
povo retornar a sua terra e reconstruir a sua religiosidade, o seu templo e a
sua cidade. Deus usa até mesmo pessoas descomprometidas com o Seu Reino, para
cumprir os seus propósitos. Depois de Ciro, veio Dario, que mesmo sem nenhuma
obrigação para fazê-lo, reafirmou o decreto do rei Ciro, seu antecessor.
Deus é quem nos salva, é nele em quem devemos confiar.
Não confie em homens ou noutra coisa qualquer, eles não podem salvar. Para não
termos de passar por privações como passou o povo de Deus, que preferiu a
rebeldia à obediência, sejamos obedientes à sua Palavra, e assim, as promessas
se cumprirão em nós e através de nós.
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