quinta-feira, 28 de maio de 2009
PLC 122: O que o Bispo Marcelo Crivella da IURD está negociando com Fátima Cleide?
quarta-feira, 27 de maio de 2009
MATERIA DO JORNAL NACIONAL APRESENTA MISSÃO CAIUÁ.
terça-feira, 26 de maio de 2009
"FAZ UM MILAGRE EM MIM" E A CRISE DA IGREJA BRASILEIRA
fonte: http://paulocesarvalle.blogspot.com/2009/04/007-faz-um-milagre-em-mim-e-crise-da.html
Não são poucos os brasileiros que estão encantados com o sucesso da música gospel “faz um milagre em mim”, de Regis Danese. Lançada em outubro de 2008 em seu álbum “Compromisso”, já havia ultrapassado a casa de mais de um milhão de cópias vendidas em fevereiro de 2009, conforme dados disponíveis no site da gravadora Line Records e da Comunidade Nova Aliança.
Seu sucesso é tão grande que a canção ganhou pelo menos duas novas versões: uma em pagode e outra em funk. A primeira, através do grupo “Pique Novo” no álbum “Maravilhoso Louvor”. A segunda, através do DJ Mc Festa de Reis em seu álbum “Festa de Reis”. Rádios de pressupostos não evangélicos têm tocado uma ou outra versão para a música, como, por exemplo, a Rádio Cidade do Aço FM (103,3 FM), parte do Sistema Sul Fluminense de Comunicação, onde a canção ocupou o primeiro lugar do hit parade durante algumas semanas. Até os clubes de Reggae de São Luís já fizerem uma versão em ritmo de Reggae da música, que é tocada em todos os finais de semana (grifo João d'Eça).
O deslumbre entre os evangélicos é geral, principalmente pelo sucesso entre os não evangélicos. “Quem sabe não seria um excelente meio para a evangelização”, dizem alguns. Entretanto, o que a grande maioria não percebe é que esse deslumbre demonstra a crise por que passa a igreja evangélica brasileira. Este texto tem a intenção de demonstrá-la sob a ótica da teologia reformada.
Um dos pressupostos da teologia reformada é a crença no princípio de Sola Scriptura (suficiência das Escrituras). Isto pode ser testificado por obras que afirmam categoricamente que “sendo a palavra escrita o meio escolhido por Deus para revelar a sua vontade ao homem, ela não pode ser dispensada, igualada, acrescentada nem suplantada” (ANGLADA: 1998, p. 31). Assim, por Scriptura, os reformadores queriam dizer os 66 livros canônicos, inspirados e inerrantes da Bíblia Sagrada. Por Sola, sua suficiência em matéria de fé (tudo o que devemos crer para sermos salvos) e prática (como devemos viver para agradar a Deus). O princípio, portanto, de Sola Scriptura, uma vez crido e praticado, seria capaz de libertar “o povo de Deus de doutrinas e práticas impostas às suas consciências por autoridade meramente humana” (SPEAR: 1996, p. 9), uma vez que ela é a palavra de Deus revelada aos homens e autoridade final em matéria de fé prática.
Sabemos, contudo, que embora esta teoria, a saber, da Bíblia como única regra de fé e prática, permaneça, grosso modo, no evangelicalismo brasileiro, há muito não se evidencia. Basta-nos identificar o que muitos alegam ser verdade em certos arraiais e logo perceberemos a ausência de princípios bíblicos que norteiem e emoldurem essa mesma verdade, bem como a sua prática.A letra da canção “Faz um milagre em mim” é um bom exemplo dessa crise a que me refiro. De certo modo, ela está fundamentada numa falácia de leitura, como pretendo demonstrar, revelando concomitantemente, o sistema de pensamento predominante na igreja evangélica brasileira. A letra da canção diz:
Como Zaqueu, eu quero subir
O mais alto que eu puder,
Só pra te ver, olhar para ti E chamar sua atenção para mim.
Eu preciso de ti, Senhor
Eu preciso de ti, ó Pai
Sou pequeno demais, me dá tua paz
Largo tudo pra te seguir.
Entra na minha casa, entra na minha vida,
Mexe com minha estrutura, sara todas as feridas,
Me ensina a ter santidade, quero amar somente a ti,
Porque o Senhor é o meu bem maior, faz um milagre em mim.
Desejo destacar dois problemas perceptíveis aos meus olhos na letra dessa canção e dignos, devido a sua gravidade, de consideração: (1) a inadequada leitura do texto-base para a canção, a saber, Lucas 19.1-10; e (2) a identificação do sistema de pensamento predominante do evangelicalismo moderno. Comecemos pela inadequada leitura do texto-base para a canção: Lucas 19.1-10, de acordo com a Nova Versão Internacional.
"Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade. Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: 'Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje'. Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. Todo o povo viu isso e começou a se queixar: 'Ele se hospedou na casa de um pecador'. Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: 'Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais'. Jesus lhe disse: 'Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido'” (Lucas 19.1-10 - NVI).
De acordo com a letra da canção, Zaqueu nos é apresentado, através de uma linguagem metafórica, como uma espécie de modelo a ser seguido. “Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali”.É difícil a pressuposição do autor da letra de que, realmente, Zaqueu quisesse “chamar sua atenção”. Muito possivelmente, isso não teria passado por sua cabeça, homem acostumado que era em ser desprezado pelos seus compatriotas. Zaqueu era um cobrador de impostos e, aos olhos de seus irmãos, judeus, ele era considerado traidor, pois estava a serviço de Roma. Lucas deixa isso bastante evidente, ao afirmar que houve uma queixa do povo quando Jesus disse que ficaria em sua casa naquela dia.
Entretanto, o ponto que realmente chama a atenção é o fato de que se tomarmos Zaqueu como parâmetro a ser seguido – e me parece que é exatamente isso que o autor da letra faz –, na canção, é Zaqueu quem convida a Jesus para ir até a sua casa. A letra diz: “Entra na minha casa”. O modo verbal é o imperativo. Um convite! A implicação é que, de acordo com a música, parte de Zaqueu o convite para que Jesus entrasse em sua casa. Mas quando nos voltamos ao texto-base, logo percebemos que é o Senhor Jesus quem o convida a descer da figueira brava para se hospedar em sua casa. Não é Zaqueu quem convida a Jesus, mas Jesus, a Zaqueu. Portanto, a frase “entra na minha casa” não precisa aquilo que o autor inspirado recebeu e relatou. Isso nos leva a uma reflexão daquilo que pode estar por detrás desse pensamento: a predominância de um sistema que esvazia o evangelho, uma vez que concede ao homem o lugar que somente a Deus pertence.
Tem sido assim, ultimamente. Cada vez mais, nos arraiais da igreja, o homem, e não Deus, tem estado no centro da obra redentora (não esqueçamos que este é o contexto do convite de Jesus a Zaqueu). Predominantemente, o evangelho anunciado desvia o foco de Jesus e coloca sobre o homem. É o homem quem decide. É o homem quem escolhe. Estes pressupostos, estão presentes, por exemplo, em telenovelas de redes de televisão. Cada dia mais, elas se encarregam de fazer certa apologia ao livre arbítrio. E a igreja, sem qualquer critério bíblico – voltamos à questão de Sola Scriptura – mastiga e engole sem quaisquer dificuldades.
Paulo Cezar, autor de inúmeras canções e vocalista do Grupo Logos, em seu álbum “Conteúdo”, incluiu uma canção de sua autoria que descreve muito bem toda essa situação. Em parte da letra dessa canção, ele relembra, e muito bem, a realidade do evangelho, criticando o que se passa em nossos dias:
É por isso que não posso me esquecer: Sendo seu servo, não lhe digo o que fazer; Determinando ou marcando hora para acontecer, O que sua vontade mostrará.
Absorvida pelo sistema mundano de pensamento, o que a igreja, normalmente, faz? Ela determina, ordena e Deus, que é Senhor, é tratado como servo. Entretanto, um evangelho onde Deus não é Senhor absoluto (isto me soa redundante, mas...) não é o evangelho (cf. Marcos 10.17-31).
Se não estou equivocado em minhas percepções – gostaria muito de ser advertido caso esteja –, a ausência de dificuldades para que as multidões entoem tal canção denuncia a crise que demonstro existir. Dessa maneira, concluo, e talvez de forma bombástica, afirmando que a canção “faz um milagre em mim” não deveria ser cantada entre os evangélicos, uma vez que as entrelinhas fazem apologia a um sistema de pensamento que se opõe ao sistema de pensamento das Escrituras, portanto, do próprio Deus, e frágil teologicamente.
Sua fragilidade teológica é tão notória que não há qualquer hesitação ou dúvida de consciência, quando presenciamos a Igreja Católica Romana utilizando a canção em suas missas, conforme a exibida pela Rede Vida, no dia 14 de março de 2009, à tarde, sob a voz do padre Marcelo Rossi, o que demonstra, de certo modo, a proximidade doutrinária entre evangélicos e católicos atualmente, o que seria completo absurdo há 15 ou 20 anos atrás. O que me consola, contudo, é que eles jamais poderão cantar “escolhido fui, escolhido sou, desde o princípio por Deus Criador”; consola-me o fato de que jamais poderão cantar "... a santa e eleita Igreja fundamentada está somente em Jesus Cristo, outro não seguirá". Doutrinas como as da graça não são por eles toleradas. Se não são toleradas, não são cantadas.
Fica aqui a advertência, principalmente aos pastores – que devem ser capazes de, no mínimo, ler e interpretar, para o bem do povo de Deus, as Escrituras Sagradas – para que sejamos mais criteriosos acerca do que ensinamos, pregamos, oramos e cantamos. Como disse o apóstolo Pedro: “O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração” (1 Pe 4.7 – NVI). Mas é verdade também: “‘...eu não os enviei nem os autorizei; e eles não trazem benefício algum a este povo’, declara o Senhor”, como disse o profeta Jeremias (23.32 – NVI), acerca daqueles que falavam em nome Deus, sem que tivessem sido enviados.
Seja Deus gracioso para conosco!
A Deus toda a glória!
BIBLIOGRAFIA
ANGLADA, Paulo. Sola Scriptura: a Doutrina Reformada das Escrituras. São Paulo: Os Puritanos, 1998.SPEAR, Wayne. The Westminster Confession of Faith and Holy Scripture. Glasgow: Free Presbyterian Publications, 1994.
fonte: http://paulocesarvalle.blogspot.com/2009/04/007-faz-um-milagre-em-mim-e-crise-da.html
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
COMO POSSO LEVAR A MINHA IGREJA A UMA MUDANÇA POSITIVA?
sábado, 9 de maio de 2009
EM 16 ANOS, FIM DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL COMO A CONHECEMOS HOJE.
terça-feira, 5 de maio de 2009
A JORNADA
O filme "A Jornada", distribuido pela COMEV Vídeos, é um excelente filme cristão que conta a estória de Russell Carlisle, um personagem que é professor em um seminário bíblico na segunda metade do século XIX e que faz uma jornada para o futuro, pelos menos 100 anos depois de sua época.
Apesar de sabermos científicamente de que é impossível uma jornada como essa, o filme nos cativa por nos fazer imaginar como seria interessante fazer uma biagem assim.
A Jornada é motivada por um livro escrito pelo professor Carlisle, que precisa da aprovação unânime do Conselho do seminário para ser publicado. Um dos professores questiona um texto do livro onde o autor (prof. Carlisle), ensina a moral sem mencionar o Senhor Jesus como aquele que exige de nós um padrão moral elevado.
O companheiro de cátedra de Carlisle, diz que, se nós não ensinarmos que é o Senhor Jesus quem exige de nós obediência aos princípios e valores da sua Palavra, as pessoas acharão que é a sua própria moral que importa.
Por causa do impasse, o professor que faz a crítica (que já havia feito uma viagem ao futuro), convence o professor Carlisle a fazer a viagem inacreditável, e ele vai.
Chegando ao futuro ele se depara com situações insólitas e verifica que o mundo de 100 anos depois está depravado tanto quanto os dias de Noé e de Sodoma e Gomorra, porque a sociedade desconhece quem é o Senhor Jesus, vive a moral cristã, mas sem conhecer o autor dos princípios cristãos.
O que o professor Carlisle encontra é uma sociedade que proibe o ensino sobre Deus e a religião nas escolas públicas, onde uma professora que ensina valores cristãos aos seus alunos pode perder o emprego. A nação que ele encontra agora (Os EUA do final dos anos 2000), não é mais construida sobre os princípios bíblicos estabelecidos por seus ancestrais. Não se pode mais estudar a Bíblia nas escolas públicas, não se pode sequer orar nessas escolas desde a decisão da Suprema Corte em 1962, porque a sociedade em sua maioria vive sem Cristo e sem a sua Palavra. As pessoas confiam em sua própria bondade para obter a Salvação.
A Industria da diversão e do entretenimento está a serviço do seu mentor, Satanáz, que descensibiliza as pessoas através da exibição de crimes, violência e sexo, sendo que tudo isso faz com que a sociedade aceite essas coisas como se fora normal, porque ao ouvir o tempo todo, nada disso causa "choque" nas pessoas.
A industria cinematográfica começou nos anos 30 e havia na época um conselho de censura que exigia moral, mas dissociada do nome de Jesus. Por um tempo as pessoas viveram nessa moral, mas depois, com o passar do tempo, começaram a estabelecer a sua própria moral, pois não tinham uma autoridade a quem respeitassem, já que haviam titado Jesus de Cena.
O professor viajante no futuro fica chocado com tudo o que vê e se penitencia por tudo que ensinou no passado e que tem enorme influência no presente em que ele se encontra agora.
Em uma bela cena o professor Carlisle, fala em uma igreja e usa o texto base de I Timóteo 3: 1-5, onde Paulo avisa a Igreja sobre os últimos dias. Ele diz que falhou junto ao Senhor e sente-se culpado por ter achado que poderia ensinar a sociedade através dos ensinamentos do Senhor, sem o Senhor dos ensinamentos.
Deus que é o Senhor de todas as coisas tem sido eliminado da sociedade, das escolas, das academias, do governo, das instituições. Tem sido atacado nas artes, nas ciências, nas diversões e nos entretenimentos. Através das maravilhosas invenções e da tecnologia, que deveria ser usada para a disseminação dos princípios divinos e a exaltação do Senhor como o Deus soberano, o Diabo tem ditado o comportamento das pessoas e influênciado pensamentos e idéias pecaminosas em suas mentes. De modo que Jesus cristo, seus ensinos, o que ele foi, o que ele fez e o que ele é, se perdeu.
Satanáz não se opõe à boa moral, ele se opõe ao Senhor Jesus Cristo. Um homem pode ter uma boa moral a vida toda, morrer, e ir para o inferno.
Infelizmente o nosso mundo está repleto de pecados, o Senhor não é temido, a moral substituiu Cristo, os ensinamentos são liberais, as famílias estão se desfazendo, não há autoridade nem respeito. O mundo vive sem Jesus, enquanto a igreja parece estar cheia de crentes que não seguem o Senhor em quem dizem acreditar.
Se houvesse possibilidades de fazermos uma viagem para o futuro, seria bom pra vermos que tipo de influência deixamos para os nossos descendentes, que tipo de sociedade ajudamos a formatar, que tipo de cidadãos as pessoas se tornaram por nossa causa e que tipo de cristãos foram formados por nossa culpa.
QUE DEUS NOS PERDÕE!!!!
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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