“Lembra-te do teu
Criador nos dias da tua mocidade,
antes que venham os
maus dias, e cheguem os anos
dos quais dirás: Não
tenho neles prazer.”
(Ec.
12.1)
Introdução:
O mal procedimento dos jovens
crentes tem acusado os seus pais de negligência na sua criação e na sua
orientação espiritual. É claro que os pais não induzem os seus filhos aos malfeitos
e nem se sentem felizes quando sabem do comportamento inadequado dos seus
filhos, porém, muitos pais são a causa dos maus procedimentos desses jovens.
Os jovens, entretanto, estão em
busca de um viver desregrado e por causa dos seus próprios pecados eles deixam
os seus pais livres de culpa pelas suas iniquidades.
Meu testemunho
A minha
criação foi de sujeição e obediência aos meus pais. Foram as orientações do meu
pai e da minha mãe que me mantiveram longe das más companhias e dos vícios. Quando
estava longe de casa e por qualquer motivo eu brigava ou entrava em uma briga,
fosse qual fosse o resultado, ao chegar em casa eu era corrigido por meus pais.
Percebi logo cedo, na adolescência
e na juventude, que os companheiros da minha mesma idade não me convidavam para
praticar nenhum benefício, fosse para nós mesmos ou para os outros, a tônica
era somente para a prática do mal. Quando olho pra trás, me arrepia a
constatação de que eu poderia não mais estar aqui contando essa história, por
causa das enrascadas que os meus amigos me levaram a praticar.
Meus pais não me ensinaram o
Evangelho, pois eles não sabiam do que se tratava, mas ainda assim eles temiam
a Deus e me passaram esse temor, me dizendo para não esquecer disso.
A benção dos meus pais
Agradeço aos
meus pais, que mesmo pobres, me deram o necessário para não padecer fome e
frio. Eles não tinham muito, mas sabiam economizar e dividir com os filhos,
afim de que não faltasse a subsistência a nós.
Passamos por privações e
dissabores, e isso me ajudou a valorizar a vida, o trabalho, os estudos e o
relacionamento com Deus, o qual conheci ainda bem jovem, aos 12 para 13 anos de
idade. Por isso reforço o que diz a Escritura Sagrada: “Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade...” (Ec. 12.1).
Meu conselho aos jovens
Eu escrevo a
vocês jovens, que nem sequer me conhecem, para como a um amigo, lhes dizer que
vocês precisam dar ouvidos à palavra do rei Salomão, descritas acima no texto
bíblico que serve de base para esse texto: Lembra-te de Deus, não o esqueças,
isso será luz para o teu caminho. Sinceramente eu desejo a todos vocês a paz e
o descanso das vossas almas.
Ame a vida, cuidem das vossas
almas, lembrem-se que vocês ficarão velhos e se não cuidarem disso que eu estou
lhes falando, vocês poderão chorar sem ter alento, quando chegarem os “maus dias” de que fala o escritor
sagrado.
Conclusão:
Lembrem-se
também, de que ainda na juventude Deus pode ceifar a sua vida, e nesse caso, se
vocês estiverem esquecidos de Deus, quem lhes dará consôlo? Que será de sua
alma além-túmulo?
Se no entanto, vocês se lembrarem
de Deus, do seu Criador, nos dias de sua mocidade, vocês serão bem-aventurados,
esperançosos na velhice e felizes para toda a eternidade.
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